terça-feira, 8 de julho de 2014

Termômetro da ABRAMAT aponta para vendas regulares da indústria com melhora em julho

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT) divulga o termômetro mensal, referente ao desempenho de vendas em curto prazo no mercado interno.


O termômetro revela que a indústria de materiais de construção considera como regulares as vendas no mês de junho. Os índices apontam vendas regulares para 52% das empresas, enquanto que para 15%, as vendas foram boas.



O último termômetro do primeiro semestre mantém na média números similares, em comparação a maio, que apresentou vendas regulares para 35% das empresas, boas para 32% e muito boas para 2%.

A expectativa para julho mostra que para 55% das empresas, as vendas continuarão regulares. Porém, para 20%, o mês pode ser de bons negócios. A margem de pessimismo mantém vendas ruins para 20%, enquanto 5% esperam vendas muito ruins.

Walter Cover, presidente da ABRAMAT explica que os números refletem um cenário de exagerado pessimismo, uma vez que as variáveis: inflação, renda e emprego continuam positivas, embora com alguma desaceleração. O setor espera uma melhoria na confiança no segundo semestre

Pretensão de investimento e confiança nas ações do Governo

A pesquisa informa que em junho, 60% das indústrias de materiais pretendem investir nos próximos 12 meses. Em comparação a junho de 2013, houve queda de 12p.p.

Sobre a ABRAMAT

Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção e a responsabilidade socioambiental dos agentes do setor.