sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Coop implanta sistemas para reduzir consumo energético e hídrico

Como forma de contribuir para a redução do consumo energético e hídrico em toda sua rede, a Coop está investindo pesado em modificações na área de refrigeração no autosserviço.

De acordo com o gerente de Engenharia da Coop Fábio Dugaich, o sistema de refrigeração, que abrange os balcões da área de perecíveis, congelados e câmaras frias de armazenamento, passaram a utilizar fluido à base de CO2, que além de ser totalmente ecológico e não impactar o meio ambiente, possui capacidade frigorífica sete vezes maior que os demais sistemas.

Loja Coop localizada em São Bernardo do Campo, SP.
A loja piloto que está recebendo esse novo sistema é a Joaquim Nabuco, localizada em São Bernardo do Campo. A unidade Coronel Seabra, a ser inaugurada até o final deste ano na cidade de Tatuí, também será contemplada, além de outras duas em Santo André, Perimetral e Queirós.

“Não podemos nos esquecer de outra grande vantagem na utilização do fluido CO2 no sistema de refrigeração: sua instalação é muito compacta, requer tubulações de diâmetros menores e menor espaço físico, fazendo com que economizemos também grande quantidade de material. Vale ressaltar ainda que este sistema, por possuir condensação a ar, permitiu evitar um gasto de 3 mil litros de água por dia utilizadas no resfriamento e perdidas por evaporação no meio ambiente”, acrescenta.

Outra medida que a Coop adotou foi a substituição das luminárias fluorescentes comuns pela tecnologia do led, que reduz em 90% o consumo de energia elétrica e sua durabilidade é três vezes maior que as convencionais. “Até o momento, conseguimos abranger apenas 30% da rede e o centro administrativo, mas estamos com dificuldades para comprar as luminárias de led em razão da grande demanda do mercado. No próximo mês chegarão mais 12 mil luminárias, o que permitirá uma substituição em quatro outras unidades. Ao adquirirmos novos equipamentos, tanto para as áreas administrativas como autosserviço, estamos priorizando os motores eletrônicos, que por serem inteligentes trabalham com menor sobrecarga de energia elétrica e apresentam menor manutenção”, acrescenta Dugaich.