- Observamos que os consumidores estão buscando economizar mais, preocupados com a atual situação financeira do país e com seus orçamentos domésticos. E isso acaba influenciando nas compras em geral. Apesar de acreditarmos que esse cenário deve se modificar, mesmo que lentamente, nos próximos meses, entendemos que os lojistas devem rever suas estratégias de vendas. Eles devem adequar suas lojas a esse novo modelo de consumo o mais rápido possível, especialmente no que diz respeito a venda a prazo, a concessão de crédito e a administração de pagamento dos clientes - aponta Koch.
A queda de 28,16% nas vendas de veículos foi o fator de maior força da negatividade do varejo gaúcho em abril, seguido por eletrodomésticos (-11,24%), vestuário (-10,38%) e móveis (-8,96%). Desta forma, o maior impacto na atual retração do consumo ocorre nos segmentos que tradicionalmente dependem com mais força, de operações de crédito.
Os setores que apresentaram crescimento em suas vendas na comparação com março, foram artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos, com +4,52%; equipamentos e materiais para escritório, com +2,10%; e combustíveis e lubrificantes, com +2,02%.
Para tentar contrapor esse processo, a FCDL-RS entende que os lojistas devem buscar atrair os clientes com criatividade em campanhas e promoções. Uma dica é aproveitar o Dia dos Pais, em agosto, e associar a data com novidades nos produtos masculinos. Além disso, é interessante focar o mix de produtos à venda na maximização da relação custo-benefício, destacando as vantagens de cada artigo e a força da marca.