sexta-feira, 14 de setembro de 2018

"Bora" ser mais objetivo no pitch?

Olá amigos!


Certo dia desses, uma startup que buscava alavancar no mercado, tentou me contatar para um pitch (uma apresentação). Segue a conversa:

 - Olá, tudo bem?

Passaram-se algumas horas com essa mensagem lá parada, pois não respondo um telefone não identificado, de uma pessoa que não conheço e não sei porque me contata. Algumas horas depois, outra mensagem:

 - Caio?

Sim, sou eu! Tem minha foto lá, mas continuo com as mesmas questões acima! Ainda não sei quem você é, ou o que você quer!

Mas resolvi morder a isca pra ver no que dava:

- Opa, tudo bem?

Uma pequena apresentação, veio um pedido para bater um papo comigo sobre "negócios".

Putz, negócios?

Esse cara tem uma startup, ou será que vai querer me vender Jequiti? Será que é algo "multi-nível"? Xiii…

Tento definir mais a conversa, e dou a deixa para ele explicar o negócio:

 - Desculpe, que tipo de negócios?

Bola preparada, goleiro de um lado, batedor do outro, tá na mão do empreendedor fazer esse gol.

Partiu, correu, chutou, e veio a resposta:



- Estamos iniciando um projeto, plataforma de negócios para o mercado varejista, com várias reuniões b2b.

- Fazemos a conexão direta entre consumidores, indústrias, prestadores de serviços

- Temos um conceito forte e disruptivo.



Pra foooooooora!

Disruptivo! Quem me conhece, sabe o quanto odeio essa palavra, ainda mais quando colocada de forma gratuita.

Não sei nem o que é, quanto mais acreditar no poder disruptivo da solução.

É incrível como os empreendedores de hoje perdem a oportunidade de serem claros e de fato venderem suas oportunidades. Falta objetividade.

Pedi que me enviasse uma apresentação via e-mail para avaliar, mas é óbvio que não despertou interesse. Mas sobretudo a pergunta que fica é:

Alguém aí entendeu o que ele queria me vender?



O relógio tá correndo...

Grande abraço e boas vendas

Caio Camargo | falandodevarejo.com
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