segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Prezunic reforça diversidade étnico-racial para otimizar clima e ampliar resultados

Zekisola Afonso Guimarães Bala tem 42 anos e trabalha como fiscal de prevenção de perdas fiscal de prevenção há 10 anos. Helder Gomes Antônio tem 26 anos e trabalha há cerca de um ano e meio como repositor de mercadorias. José Francisco Paulo Xavier tem 28 anos e trabalha como atendente de caixa de supermercado há pouco mais de três meses. A história de cada um desses homens é bastante diferente. No entanto, ela se cruza pelo desejo em alcançar melhores condições de vida e oportunidades de trabalho. Todos são angolanos e deixaram seu país de origem para viver no Brasil. Chegaram ao Rio de Janeiro em momentos diferentes e se conheceram no local de trabalho: são colaboradores da rede carioca de supermercados Prezunic.

Bala: Oportunidade
Os colegas de trabalho chamam Zekisola de 'Bala'. Ele chegou ao Brasil há 15 anos e trabalha há 13 na empresa. Passou por diversos setores e há 10 anos atua como fiscal de prevenção de perdas de loja. "Precisei trabalhar informalmente quando cheguei ao Brasil e o Prezunic foi o primeiro emprego que consegui com todos os direito assegurados. Fui acolhido e sou muito respeitado. Nunca vi discriminação por ser imigrante e negro, por exemplo, o que ainda acontece muito em outras empresas. Aqui, as oportunidades são iguais para todos e eu venho crescendo profissionalmente desde que comecei"- relata Bala.

Helder conseguiu a vaga na rede varejista por meio da indicação de um amigo também angolano e que trabalha no Prezunic. "Fiz o processo de seleção e passei. Uma das coisas que mais gosto aqui é me sentir igual aos demais. Meus colegas de trabalho nunca me viram como alguém que poderia tirar a chance deles de emprego. Existe uma cultura de inclusão muito forte aqui no Prezunic e todos os colaboradores têm esses valores. Quero muito crescer e já até me candidatei para uma vaga interna em outro setor. A empresa estimula isso na gente"- diz.

Apesar do pouco tempo de casa, José Francisco Paulo Xavier já incorporou o clima organizacional do Prezunic à sua rotina profissional. "Cheguei há cerca de três meses e estou completamente adaptado. Faço um curso uma vez por semana e consegui negociar com meus gerentes para marcar minhas folgas justamente nos dias de assistir as aulas. Outra empresa não me daria essa chance. Aqui, eles entendem que a capacitação pode ajudar a melhorar minha performance na empresa. E eu praticamente acabei de chegar"- se orgulha.

Levantamento - Dados do Comitê nacional para os Refugiados (Conare) do Ministério da Justiça apontam que foram registrados 33.866 pedidos de refúgio de imigrantes em 2017. No caso específico de angolanos, segundo levantamento da Polícia Federal, foram registrados 2036 pedidos de refúgio só no ano passado. Refugiado é a pessoa que sofre perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opinião política em seu país de origem e busca refúgio em outros países.

De acordo com a gerente de Recursos Humanos do Prezunic, Ana Behrens, a rede emprega, atualmente, 29 imigrantes estrangeiros (Angola: 16; Argentina: 04; Haiti: 03; República Democrática do Congo: 02; Rússia: 01; China: 01; Venezuela: 01; Portugal: 01). "Todas as pessoas são bem–vindas no Prezunic independente da raça, idade, religião, orientação sexual, gênero, etnia ou qualquer outra característica. Buscamos por profissionais éticos e com foco em resultados melhores a cada dia" - explica a gerente de RH.

Ana Behrens conta que a rede Prezunic tem investido fortemente nas práticas de diversidade e inclusão, seguindo as diretrizes da Cencosud, um dos maiores grupos varejistas da América Latina, com mais de 50 anos de expertise no setor. Segundo ela, a empresa prepara os colaboradores para receber e respeitar novos profissionais com treinamento, vídeos de capacitação sobre o tema e uma Política da Diversidade e Inclusão declarada a todos.

"Nenhum comportamento discriminatório é permitido. Temos um Código de Ética interno que reforça as normas de procedimento do grupo. Entre elas, há um termo que impede a discriminação em qualquer circunstância e valoriza a diversidade. Existe ainda uma campanha anual sobre o tema que corrobora os princípios éticos da companhia. Além de proporcionar a inclusão, também trazemos a diversidade para o próprio time, a troca de ideias, de experiências, o que refletem positivamente nas atividades, no relacionamento com colegas e no atendimento ao cliente"- conta.

A gerente de RH enfatiza que as práticas de diversidade étnico-racial contribuem, inclusive, para que a empresa consiga atender cada vez mais aos diferentes anseios dos clientes da rede. "Os colaboradores estrangeiros têm histórias de vida muito enriquecedoras. Suas experiências nos ajudam a ter empatia pelo próximo e isso reflete diretamente na forma como atendemos nosso público consumidor. Trabalhar no varejo é trabalhar para gente. E as pessoas são diferentes. Acreditamos que estamos ampliando cada vez mais nossas chances de alcançar novos clientes a partir do momento que nosso público interno conhece, pratica e dissemina essa cultura de diversidade e inclusão" - aposta.

Sobre o Grupo Cencosud

Líder em vendas na América Latina e quarto maior supermercadista do Brasil, o Grupo Cencosud opera no país com mais de 200 lojas e cerca de 26 mil colaboradores presente em oitos estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Sergipe) por meio das bandeiras GBarbosa, Bretas, Prezunic, Perini e Mercantil Rodrigues. Possui ainda um escritório administrativo na cidade de São Paulo. No país desde 2007, o Grupo Cencosud atua com vários modelos de varejo: super e hipermercados, atacado, farmácias e lojas de eletroeletrônicos. Fundado em 1963, possui ações na bolsa de Santiago, além de atuar em cinco países – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru – e manter escritório comercial na China. A companhia emprega diretamente mais de 130 mil colaboradores em mais de 900 estabelecimentos comerciais.