segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Caos no atendimento II

Em um artigo passado, falei sobre o que penso sobre o futuro do atendimento, onde imagino uma situação de caos, onde cada vez mais encontraremos situações de mal atendimento, em função da falta de boa mão-de-obra, além da falta de capacidade das empresas de adequadamente treinar seus funcionários.

Agora, uma situação que fica a se pensar:

Se estamos buscando mão-de-obra em castas cada vez mais baixas, e com acesso muitas vezes restrito à educação e à cultura, o que faremos quando chegarem ao mercado todos esses novos trabalhadores que nossas escolas estão formando neste momento ?

Temos um sistema de ensino básico que não reprova, e sequer bem avalia o aluno. Temos um sistema de universidades que trata o aluno como gado, onde o que importa é o numero de cabeças e não a qualidade do ensino, onde alunos saem preparados para a profissão, mas não para o mercado de trabalho.

Temos pessoas cada vez menos comprometidas, cada vez mais restritas. O mercado é dinâmico, a velocidade da informação transforma e devora empresas e mercados inteiros à uma velocidade impressionante.

Como criar pessoas aptas a esta nova realidade? Que tipo de pessoas teremos em nossas bases? O que fazer ?