quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Notícia: Campinas desenvolve projeto para estimular setor de varejo

SÃO PAULO - Incentivar e melhorar o comércio varejista formal em diversas regiões de Campinas. Com esse objetivo, a prefeitura, por meio da Secretaria de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo, inicia parcerias com o Sindi Varejista de Campinas e Região; o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para a implantação do programa Comércio Varejista.

O programa será iniciado em abril em cinco regiões da cidade: Dics, Campo Grande, Barão Geraldo, Centro e Cambuí. A princípio, o Comércio Varejista terá uma palestra de sensibilização e com informações técnicas para o empreendedor conhecer e aderir ao programa.Serão quatro meses de palestras gratuitas que abordarão um olhar mais técnico sobre os negócios e temas como o visual do estabelecimento comercial, merchandising, marketing, além de dicas sobre 20 itens que vão desde a vitrine até a iluminação. O programa também terá um consultor que visitará os estabelecimentos e fará todo acompanhamento necessário.

O secretário de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo, Sinval Dorigon, afirmou que o papel da Administração é estimular o crescimento e o desenvolvimento econômico de Campinas por meio de parcerias.

"Somos um facilitador e apoiar programas como este faz parte do desenvolvimento econômico da cidade. É por meio de alianças com forças vivas, como Sindi Varejista, Senac e Sebrae, que realizamos esse crescimento", explicou.

"O programa atua com o comércio varejista formal e ajuda no processo natural do combate à crise financeira. É uma oportunidade para o crescimento da economia", afirmou o gerente do Sebrae/SP, Vlamir Sartoni.

Regiões

Conforme Silval Dorigon, Barão Geraldo, Dics, Campo Grande, Centro e Cambuí foram escolhidas por serem regiões de grande consumo e que necessitam da criação de centros locais. "Queremos incentivar a centralidade nessas localidades. Os moradores não tem a necessidade de se deslocar até o Centro da cidade para efetuarem suas compras", disse. "São regiões diversificadas e com necessidades diferentes", complementou Irecê Piazentin Nabuco de Araújo, gerente do Senac.

Para Sanae Murayama Saito, presidente do Sindi Varejista de Campinas e Região, as regiões devem ser tratadas como pequenas cidades, onde a mão-de-obra e as estruturas locais devem ser usadas, o que resulta em desenvolvimento econômico, redução de custos e mais qualidade de vida. "A comunidade deve se conscientizar de que depende dela fazer sua região crescer", avaliou.

Metas

Um dos objetivos do Comércio Varejista é incentivar a formação de comércios formais, segundo explicou Irecê Araújo. "Dando apoio técnico para comerciantes formais, também pretendemos aumentar o número de pontos varejistas desse tipo", afirmou. Atualmente, Campinas possui cerca de 54 mil empresas formais. O programa Comércio Varejista prevê o atendimento de 30 empresas nos mais diferentes setores em cada uma das cinco regiões onde as palestras serão oferecidas. No Estado de São Paulo, a meta é atingir 9 mil empresas. O principal diferencial é o de não existir segmentação: podem participar comerciantes das mais variadas áreas

Fonte: DCI