quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Notícia: Varejo de alimentos mantém boas vendas

Notícia publicada pelo JORNAL CORREIO DE NOTÍCIAS
Para acessar a matéria no site, clique aqui

Estado - Mesmo em tempos de crise as pessoas não deixam de consumir alimentos. É o que sinalizam os primeiros movimentos do ano no Estado para o comércio varejista do setor, que possui, no período, vendas bastante similares àquelas obtidas no verão de 2008. Os empresários que atuam no comércio deste segmento poderão até mesmo comemorar resultados melhores, uma vez que as parcelas investidas em compras de bens duráveis – primeiras a diminuírem em função da crise do crédito – poderão intensificar e qualificar o consumo de alimentos.

Uma avaliação do presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do RS (Sindigêneros-RS), João Francisco Micelli Vieira, é de que as vendas estão muito parecidas com outros períodos, o que muda agora é a crescente no volume de vendas do litoral, movimento regular para o período de férias no Estado. “As pessoas não deixam de consumir alimentos por conta de uma crise. O que pode acontecer é uma substituição de produtos, como forma de evitar despesas maiores. Sai o arroz parboilizado e entra o arroz tipo dois”, exemplifica Micelli.

O dirigente apenas alerta que os empresários do setor não podem fechar os olhos para a crise, já que em caso de um grande número de demissões os efeitos certamente serão sentidos. Ele indica aos comerciantes manter um foco no negócio e fazer planejamento como saídas para evitar resultados inesperados. A mesma opinião possui o economista da Fecomércio-RS Eduardo Merlin, que explica que este setor é menos sensível à variação da renda, por isso até mesmo a queda nas vendas dos produtos ligados ao crédito – como eletrodomésticos, veículos e eletrônicos – pode gerar qualificação do consumo dos gêneros alimentícios.


“As parcelas antes separadas para compras de bens de maior valor não chegam a ser significativas para poupança, mas auxiliam a compra de produtos de baixo valor. Ou seja, o que percebemos é que as pessoas trocam o orçamento que visa a produtos com pagamento a longo prazo para gastar naqueles com possibilidade de venda à vista”, conta Merlin.



Esse é um risco que pode vir a nos afetar (varejo).
Mesmo a matéria sendo sobre a região SUL, a máxima vale para todo o país.
Essa demissão em massa da indústria, se continuar dessa maneira, levada pelos resultados externos das multinacionais, poderá influenciar num futuro próximo no resultado do varejo.
Na verdade esse é o único risco que corremos, e infelizmente, será resultado de um efeito em cascata e não pelo comportamento de nossos consumidores.

Um grande abraço e boas vendas.

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com