domingo, 8 de fevereiro de 2009

Notícia: Varejo deve prestar atenção ao básico para enfrentar a crise, dizem especialistas

Notícia publicada no Portal Exame.

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Varejo deve prestar atenção ao básico para enfrentar a crise, dizem especialistas


Melhorar o relacionamento com clientes e reposicionar marcas foram algumas das iniciativas apresentadas em evento sobre tendências do setor

Por Julia Leite

Portal EXAME O Grupo Cherto reuniu em torno de 60 empresários nesta sexta-feira (6/2) em São Paulo para discutir o cenário mundial do varejo, a partir de pontos apresentados na 98ª Convenção da National Retail Federation, a federação nacional do varejo americano. A convenção, que é o maior evento do setor, aconteceu em Nova York em janeiro deste ano, e reuniu 18.000 pessoas – entre eles, aproximadamente 500 brasileiros, que representavam 25% do público estrangeiro.


A mensagem do evento foi bastante clara: é hora de voltar ao básico. Frente a expectativas de queda de vendas no varejo em 2009, as grandes empresas presentes no evento, como Wal-Mart e Best Buy, começam a se reposicionar no mercado, investindo na regionalização da marca e na melhora do relacionamento com os clientes; entre os exemplos citados por Adir Ribeiro, sócio-diretor do Grupo Cherto, estão o caso o Mc Donald’s do Canadá, que adicionou um dos símbolos nacionais do país, a folha de plátano, ao seu famoso logo, e a criação de campanhas de marketing regionais em gigantes do varejo norte-americano, como a Home Depot.


Ricardo Pastore, sócio-diretor do Grupo Cherto, explica que uma das metas das empresas é criar uma experiência de compra – as lojas deixam de ser pontos de venda e passam a ser pontos de relacionamento – numa tentativa de fidelização dos clientes. “Eles criam uma conexão emocional com a marca e deixam de procurar somente as melhores ofertas”. A capacitação da força de trabalho – especialmente em relação a conceitos de marketing – também foi discutida no evento, para possibilitar a regionalização das estratégias de propaganda. “Muitas coisas se aprende somente indo a campo – são coisas óbvias, mas quem está no ar-condicionado do escritório não vê”, finalizou Ribeiro.