terça-feira, 31 de março de 2009

Entrevistas: Arnaldo Rabelo - Marketing Infantil.

Ola a todos.

Marketing Infantil:
Como abordar e conquistar o consumidor infantil ?
Para falar sobre esse assunto, o FALANDO DE VAREJO, trouxe um dos maiores especialistas sobre esse assunto no Brasil, o consultor e professor Arnaldo Rabelo.

FALANDO DE VAREJO (FV): Quando se fala em marketing infantil, quais as principais estratégias adotadas pelas empresas e marcas para conquistar esse tipo de consumidor?

Arnaldo Rabelo:
Estratégias são direcionamentos de longo prazo que dependem de uma análise da conjuntura, dos concorrentes, dos clientes e da própria empresa para serem definidas. Por isso, devem ser diferentes para cada empresa. Mas a compreensão do processo de compra e do comportamento da criança e da mãe são peças chave para essa definição. As ações de marketing fazem parte da parte tática e operacional, que são muito importantes também.

FV: Essa estratégia varia entre a mensagem de televisão e a ação dentro do ponto-de-venda?

Arnaldo Rabelo:
Há diferentes áreas onde as empresas podem definir estratégias de marketing: produto/serviço, preço, distribuição, comunicação/relacionamento/vendas pessoais, atributos físicos, pessoas e processos internos. Cada área demandará estratégias específicas, mas que se relacionam de forma harmônica. O que liga tudo isso de forma coerente e homogênea é a identidade da empresa, especialmente o posicionamento da marca. Todas as ações, que colocam as estratégias em prática, devem expressar a essência da marca. Para definir se as ações de uma empresa darão maior ênfase em publicidade na televisão ou no ponto-de-venda, precisamos analisar principalmente o que tende a proporcionar maior retorno sobre os investimentos, tendo em vista os hábitos de mídia do público. Como o público infantil não é homogêneo, essa análise é feita por segmentos.

FV: Em alguns mercados e situações, a criança atua como decisora da compra, mas em outros, vemos que os pais são os grandes tomadores de decisão. Qual a estratégia para atingir os pais? O que eles buscam em produtos ou marcas?

Arnaldo Rabelo:
A partir dos 4 anos de idade a criança começa a participar do processo de compra como influenciadora. Depois dos 8 anos, influencia tanto na decisão de consumo de seus produtos que é considerada praticamente decisora de compra. No entanto, a função de decisor é dividida com a mãe, que sempre deverá ser considerada. Os pais costumam dar autonomia para que os filhos escolham seus produtos, pois isso garante que os usarão. Os pais não querem comprar um produto que os filhos não usarão depois. O que os pais valorizam varia de acordo com a categoria de produtos. Conforto, segurança e durabilidade são alguns deles. O preço normalmente não é o primeiro item considerado e sempre será comparado com os benefícios oferecidos. A imagem que os pais fazem da infância também influencia os atributos subjetivos que são valorizados.

FV: Durante algum tempo, diversos segmentos do varejo tentaram "encaixar" o consumidor infantil com táticas diversas que vão de mini-carrinhos de compra à revisão de exposição e alturas de alguns produtos, tornando-os de fácil acesso à criança. De outro modo, algumas lojas têm perseguido a idéia de criar departamentos de recreação infantil, separando os pais de seus filhos no ponto-de-venda, de modo a ampliar o tempo de compra dos pais, e por consequência, as vendas. Em sua opinião, o que seria mais correto? Isolar ou integrar o consumidor infantil no ponto-de-venda ?

Arnaldo Rabelo:
As táticas citadas acima são bastante utilizadas e têm dado bons resultados, falando genericamente. Quanto à área de recreação, devemos considerar que entreter a criança – tirando-a do processo de compra – é recomendável apenas para as que têm menos de 5 anos de idade. A partir daí, o entretenimento continua sendo bem-vindo, mas integrando-o ao processo de compra. Ao invés de pensar em um playground na loja, deve-se pensar em uma loja lúdica, onde a experiência seja marcante e prazerosa para a criança. A experimentação dos produtos também favorece bastante a compra.

FV: Tivemos aqui no blog uma pergunta sobre a relação entre o consumidor infantil e os shopping centers. A abordagem é diferente? Quais as estratégias e conceitos utilizados para se atrair as crianças, principalmente em épocas chave, como Férias, Natal, Páscoa, etc ?

Arnaldo Rabelo:
Tanto o shopping center quanto as lojas devem utilizar um calendário promocional, para que utilizem temas de apelo ao seu público. No entanto, o shopping pode utilizar campanhas promocionais, eventos ou espaços de entretenimento como técnicas para atrair o público para o shopping center. Já as lojas procuram atrair o público da área de circulação para dentro do seu espaço. Para isso, utilizam vitrines vistosas, coloridas, bem decoradas e com temas atraentes. Deve-se evitar o excesso de elementos na vitrine. Ao invés de procurar uma ambientação unissex, é melhor ter alguns ambientes para os meninos e outros para as meninas. Agrupar os produtos por personagem também é um recurso poderoso, pois é um ponto de interesse da criança. Os atendentes devem ter habilidade em lidar com as crianças e com as mães. As mulheres costumam avaliar várias opções antes de tomarem a decisão de compra. Ajudá-las a entender as opções disponíveis e as vantagens de cada uma contribuirá para a venda.

FV: Sua empresa costuma a realizar uma pesquisa interessante sobre a influência dos personagens na comunicação com o publico infantil. Em um mundo onde a informação é cada vez maior e mais rápida, como o conceito de personagens tem evoluído? Ainda é possível se adotar as mesmas estratégias do passado, com apenas "bichinhos bonitinhos", ou é necessário buscar outras características para esse consumidor?

Arnaldo Rabelo:
Este é um ponto ainda mal trabalhado por muitas empresas. Não basta aos personagens serem conhecidos para que tenham apelo ao seu público. É importante que sejam relevantes também. Para isso, devem expressar valores com os quais o público se identifique. Assim, o personagem precisa ser muito mais do que apenas um desenho. Ele precisa ter “vida”: ter uma personalidade, um ambiente onde vivencia suas histórias, outros personagens para contracenar (cada um com personalidade própria) e características físicas que reforcem sua construção conceitual. O personagem precisa ter uma ligação emocional com seu público. É importante também que haja relacionamento deles com o público, o que normalmente acontece por meio de histórias que entretêm.

FV: Como escolher o licenciamento ou o personagem certo para meu produto ou mercado? O que deve ser levado em consideração?

Arnaldo Rabelo: Todo personagem simboliza determinados conceitos e valores, os quais devem ser compatíveis com o produto e com os valores da marca da empresa. Assim, devemos escolher personagens que tenham apelo ao público específico da empresa e que sejam compatíveis com aquela categoria de produtos. Por exemplo, o Pica-pau é compatível com produtos alimentícios (pois é um item que o personagem valoriza) e tem apelo a meninos e meninas, especialmente entre b5 e 8 anos de idade. Já o filme High School Musical pode ser usado em produtos escolares e acessórios de moda de meninas com mais de 8 anos, mas tem pouco apelo aos meninos, especialmente em idade pequena.

FV: Gostaria muito de agradecer a entrevista, e para quem deseja obter maiores informações sobre sua empresa, e seus trabalhos, qual a forma de contato ?

Arnaldo Rabelo:
Eu é que agradeço o espaço que foi aberto a este assunto. Quem quiser entrar em contato pode acessar o meu site http://www.arnaldorabelo.com.br/ ou pelo tel. (11) 9500-9914.

Sobre Arnaldo Rabelo: Consultor e professor de pós-graduação, com MBA em marketing pela Fundação Getúlio Vargas, graduado em desenho industrial (FATEB) e arquitetura (USP). Realizou estágio de visitas técnicas nos Estados Unidos e tem extensões pela USP, FGV e Istituto Europeo di Design. Atuou em cargos executivos de comunicação e marketing em empresas como Klin Produtos Infantis, Contém 1g e Instituto Ayrton Senna, tendo participado do lançamento do personagem Senninha.

Estudo da Abras aponta marcas mais vendidas

Pelo 10º ano consecutivo, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulga a Pesquisa Líderes de Vendas, que aponta quais foram as marcas mais vendidas nos supermercados brasileiros. O Líderes de Vendas é realizado pela Abras em parceria com a Nielsen e traça um panorama completo do comportamento de vendas das principais cestas de produtos comercializadas no autosserviço brasileiro. O estudo englobou sete grandes regiões (Nordeste, Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, interior de São Paulo, Minas Gerais, interior do Rio de Janeiro e Espírito Santos, Sul e Centro-Oeste), em um total de sete mil marcas.

“Nossa pesquisa acaba de completar a primeira década de existência. Isso traz ainda mais importância ao Líderes de Vendas, porque fornece um histórico respeitável do desempenho de vendas dos produtos. Essa informação pode contribuir de forma considerável para a inteligência de venda e de marketing das empresas”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.

Algumas marcas são tão fortes junto ao consumidor, que permaneceram como as mais vendidas nos supermercados nos últimos dez anos. Entre elas:

Nescau, Nestlé (Achocolatado em pó)
51 Pirassununga, Cia. Muller (Aguardente)
Três Corações, Santa Clara (Capuccino)
Skol, Ambev (Cerveja)
Veja, Reckitt Benckiser (Concentrado de Limpeza)
Melitta, Melitta (Filtro de papel)
Qualy, Sadia (Margarina)
Sadia, Sadia (Presunto)
Tang, Kraft Foods (Suco em pó)
Sazon, Ajinomoto (Tempero Industrializado)

Outro destaque da pesquisa são as marcas que alcançaram a liderança:

Chocolate Bombom – Depois de quatro anos sem alteração, a lista da categoria tem Especialidades/ Nestlé como nova líder
Massa Refrigerada – Categoria tradicionalmente estável, tem mudança nas três primeiras posições. Massa Leve é nova líder
Salgadinho Congelado – Categoria tem nova líder: Perdigão sai da segunda para a primeira colocação
Creme para o corpo – Nívea, após dois na segunda colocação, recupera a liderança
Fralda descartável – Pacote econômico Turma da Mônica, da Kimberly Clark, alcança a liderança e Johnson’s Baby reconquista o terceiro lugar
Lenço de papel – Scottys, da Kimberly Clark, ressurge entre as cinco primeiras; Kiss reassume a vice-liderança
Rejuvenescedor – Biocolor, da Hypermarcas, que não estava entre as cinco no ano passado, destaca-se em primeiro lugar
Desinfetante – Pinho-Sol, da Colgate, é o novo líder de vendas da categoria
Pano de limpeza – Perfex salta da terceira para a primeira posição; Flanex reassume o quinto lugar, alcançado em 2006
Envoltório/ Alumínio – Wyda salta para a primeira posição

A pesquisa completa sairá na revista SuperHiper, a publicação oficial da Abras.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
www.falandodevarejo.blogspot.com

Notícias: Marketing promocional movimenta R$ 22 bilhões

Publicado por DCI

Acontece hoje, em Campinas (SP), a versão itinerante do Brasil Promotion, a maior feira de marketing promocional do País, que acontece há seis anos em São Paulo. O setor de marketing promocional no País movimentou no ano passado R$ 22 bilhões. Na região de Campinas foram R$ 729 milhões. A área promocional tem crescido no Brasil em média 10% ao ano. O Brasil Promotion Road Show chega a sua terceira edição na cidade com cerca de 30 expositores e deve ser visitada por cerca de 800 a 1.000 pessoas.

A feira se dará no Royal Palm Plaza Hotel Resort, das 10h às 21h.Além de Campinas, o Brasil Promotion Road Show percorrerá o Rio de Janeiro (16/04) e a capital mineira, Belo Horizonte (28/05). O diretor da Forma Editora, que promove e organiza o Brazil Promotion Road Show, Auli De Vitto, diz que Campinas tem grande potencial, com duas áreas industriais de oito milhões de metros quadrados, onde se localizam as 50 maiores empresas do mundo e onde é possível encontrar mais de 4.500 indústrias.

O evento contará com duas palestras. O norte-americano William E. Barton, CEO da XSInc., traz o tema "Uma visão dos EUA sobre Dados Transacionais" e falará sobre os dados transacionais, cruzamento de pesquisa e informação com inteligência, as principais tendências do mercado promocional. A outra palestra será realizada por Fernando Steler, diretor executivo de Comunicações Personalizadas da AlphaGraphics/agDirect Marketing, sobre relacionar dados de clientes versus pontos-de-vendas.

Notícias: "Velho" varejo de volta à ativa

Publicado por Gazeta Mercantil/ Por Cintia Esteves

Uma segunda onda de aquisições no setor supermercadista começa a ser prevista por especialistas de varejo. As redes líderes, que no passado saíram às compras das médias, podem repetir este movimento muito em breve. Com a diferença que, desta vez, elas têm grandes chances de voltar a negociar com os mesmos empresários cujas redes foram vendidas no passado.
A nova empreitada de José Carrillo Canhadas, antigo dono da rede de Supermercados Rossi Monza, de São Paulo, ilustra bem esta tendência. Em 2007, o empresário vendeu sua rede de lojas, com faturamento anual de R$ 140 milhões para o grupo Pão de Açúcar. Capitalizado e com tempo livre, o empresário percebeu que não poderia
viver longe das gôndolas de supermercados. Em abril ele inaugurará a primeira loja da rede Rossi New, em Ferraz de Vasconcelos (SP).
Duas outras unidades devem ser inauguradas em agosto. Uma delas, no bairro Guaianazes, zona leste da capital paulista, trata-se de uma loja do Supermercado Carolina. "Compramos esta loja no ano passado, mas não vamos aproveitar a antiga construção. Estamos fazendo um novo prédio", conta Péricles Müller, gerente geral da rede Rossi New. Na mesma região, a varejista já tem mais uma unidade prevista. "Estamos negociando um ponto. Devemos ter um parceiro nesta nova loja", diz Müller, sem dar mais detalhes. Para 2010, a ideia é abrir mais duas lojas. "Podemos ver uma segunda onda de aquisições neste setor. Em breve estas redes devem se tornar redes médias novamente e passar a enfrentar problemas de escala. As médias são alvos de aquisições. Isto porque hoje existe mercado para as redes pequenas, pois elas são ágeis e conseguem se diferenciar e, claro, também existe lugar para as grandes, que têm escala", afirma Eduardo Terra, coordenador institucional do Programa de Administração de Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA).
A rede Shibata Supermercados, tornou-se uma promissora varejista pela segunda vez. João Shibata vendeu a rede para o grupo Pão de Açúcar em 1999. Em 2004, a família abriu um hipermercado em Mogi da Cruzes (SP), uma churrascaria e três restaurantes.
Em dezembro de 2008, a rede comprou do Pão de Açúcar a loja CompreBem, de Mogi das Cruzes, que já havia pertencido à rede Shibata. Atualmente, seis lojas compõem a cadeia de supermercados.
"É comum que as redes grandes encontrem algumas dificuldades em operar redes menores. Quando isso acontece, o caminho natural é "devolver" a loja para o antigo dono, já que na maioria dos casos o
imóvel continua pertencendo ao antigo proprietário. O supermercadista apenas aluga o espaço", explica Terra.
Outro exemplo foi o que aconteceu com a rede Rainha Dallas Continente. Em 2000, o Carrefour concluiu a compra da supermercadista carioca, então com 38 lojas e faturamento de US$ 381 milhões. As lojas ganharam uma nova bandeira: Champion. Com dificuldades de fazer o negócio decolar, o Carrefour fechou todas as lojas e "devolveu" os pontos à família Cunha. Hoje ela é dona do Prezunic Supermercados, rede que ocupa a sétima posição no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), com faturamento de R$ 1,7 bilhão.


Supermercados Nagumo


Em 2000, Kaoru Nagumo vendeu sua rede para grupo Pão de Açúcar. Na sequência, o empresário começou formar uma nova rede de supermercados. Atualmente, a varejista conta com 24 lojas com a bandeira Nagumo. "O supermercado está indo muito bem", comenta Martinho Paiva Moreira, vice-presidente de comunicação da Associação Paulista de Supermercados (Apas). Abrir uma nova rede de supermercados com o antigo nome, como fez o Nagumo vai depender da negociação realizada com o comprador. Canhadas, por exemplo, fez uma pequena mudança na razão social do Supermercado Rossi. Eles acrescentou o "New", mas manterá o nome fantasia Supermercado Rossi nas fachadas da lojas.
Este cuidado foi tomado porque o Pão de Açúcar detém a licença de uso de marcas do Rossi Monza até julho de 2012. "Podemos usar o nome Rossi desde que não seja na mesma região de um antigo Supermercado Rossi Monza", explica Péricles Müller do Rossi New. Mudar completamente o nome também é uma saída. João Carlos de Oliveira, ex-presidente da Abras, vendeu o Supermercado Real para o Sonae, nos anos 1990. Em 1998, abriu o Supermercados Bird, que acabou sendo vendida em 2007 para Antônio Ortiz, da rede Assun.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Livro Sugerido: A Nova Era do Consumo de Baixa Renda - Sérgio Nardi

A Nova Era do Consumo de Baixa Renda
Sergio Nardi.

Ola a todos.

Hoje vou recomendar um novo livro para quem deseja se aprofundar no universo do varejo de baixa renda.

A descrição e a sugestão de leitura vem do meu amigo Edu Buys, do BLOG DO VAREJO (http://www.varejototal.zip.net/), um apaixonado por varejo, assim como eu e você !

Descrição:

"Na medida em que há uma melhora de distribição de renda no Brasil, somada as ações dos planos assistencialistas como o Bolsa Família, forma-se uma imensa legião de novos consumidores, ampliando a base da pirâmede do consumo.

O livro de Sérgio Nardi, que conta com a participação de Cristóvam Buarque, além de profissionais e empresários do mercado, como varejo, alimentício, calçadista, farmacêutico, entre outros,traça uma análise do consumidor de baixa renda, e aprofunda o estudo deste importante fenômeno social e mercadológico.

Neste momento, com a crise mundial se alastrando por todos os cantos, e já invadindo o Brasil, é importante para os varejistas aproveitar este nicho de mercado, ainda tão carente de soluções e atendimento especializado. E a oportunidade sempre é maior para quem primeiro chega."

(Esse livro ainda nao está disponível no site do submarino. Assim que estiver, crio o link)

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://www.falandodevarejo.blogspot.com/

Feira Fotografar 2009/ 6o. Congresso Paulista da Foto




Olá a todos.

Entre os dias 14 e 16 de Abril , ocorre a Fotografar 2009, uma das maiores feiras do mundo fotográfico brasileiro, juntamente com o 6º Congresso Paulista da Foto - O maior e melhor evento educacional do ramo do Brasil.

Eu gostaria primeiramente de agradecer ao convite dos organizadores. Eu estarei presente em dois eventos da feira/congresso. Eu estarei apresentando a palestra "O layout da loja com terminais", no dia 16/04 às 11h15, onde estarei falando sobre as novidades e as transformações do ponto-de-venda dentro do universo do varejo fotográfico.

Ao mesmo tempo, estarei no evento paralelo ao congresso chamado Consulting Team nos dias 15 (dia todo) e 16 (somente a tarde), onde darei dicas sobre como organizar o ponto-de-venda. Veja outros consultores que estarão lá:
JOSÉ MAURO BATISTA consultor de marketing para estúdios
FERNANDA TUENZE especialista em álbuns
VINÍCIUS TELES sites e blogs
RICARDO PASSOS consultor de franquias
CLAUDIO MARGINI consultor de RH/BNDES
FERNÃO DE SOUZA VALE operação do Cartão BNDES/SEBRAE
SANDRA FIORENTINI Supersimples e Nota Fiscal Paulista
FELIPE CAMARNEIRO fine art/impressão e montagem
A feira é altamente recomendada para Fotógrafos sociais, estúdios, eventos, laboratórios profissionais, fotografia escolar, formatura, lojistas (com ou sem estúdio) e operadores de lab.
Para obter mais informações, acesse o site:
Onde: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 569 - São Paulo
Cerqueira César - São Paulo
Próximo à estação Metrô Consolação
Quando: de 14 a 16 de abril de 2009
Horário: das 11h às 18h
Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO

Notícias: Carro popular vai segurar as vendas do setor automotivo

Publicado por UAI
por Marinella Castro

Os carros populares, que contam com a isenção integral do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), devem garantir ritmo às vendas do setor em abril. Desta segunda-feira até quarta-feira, o governo vai anunciar oficialmente a prorrogação da redução do imposto, e a expectativa das concessionárias é de que a produção, inferior à demanda dos modelos 1.0, funcione como a grande âncora do segmento nos próximos 30 dias. A venda de veículos no primeiro trimestre do ano deve fechar com alta de até 3% em relação ao mesmo período do ano passado, mas o próprio setor calcula que os números serão mais modestos no segundo trimestre. Isso porque o maior impacto da isenção do IPI teria ficado concentrado nos primeiros meses do ano. “A demanda represada pelos populares vai evitar uma grande retração de vendas em abril”, diz Mauro Pinto de Moraes Filho, presidente do Sincodiv-MG, sindicato que reúne as concessionárias e distribuidores de veículos em Minas Gerais.

Impulsionados pela isenção do imposto, que corresponde a aproximadamente R$ 2 mil a menos no valor total do bem, os carros populares se tornaram a grande vedete das revendas neste início de ano. Durante o fim de semana, todas as concessionárias ouvidas pelo Estado de Minas trabalhavam com fila de espera para seus modelos 1.0. Os estoques das revendas caíram de 305 mil unidades em dezembro para 185 mil no mês passado. A montadora Fiat, por exemplo, saiu do patamar de 45 mil carros/mês, no final do ano passado, para fechar março com uma média de produção superior a 60 mil veículos.

Mesmo com o salto da produção industrial, ainda há déficit. Modelos como o Uno Mille, Palio Fire, Celta, Ford Ka ou o novo Gol estão em falta para pronta entrega e a podem demorar 30 dias. “Esperamos que a partir de abril aconteça uma regularização dos estoques. Com isso, as vendas devem seguir um patamar mais de equilíbrio do que de grande crescimento”, analisa o gerente-geral da BH For, Aloísio Campos Moreira. Segundo ele, a concessionária trabalhou nos três primeiros meses do ano com um déficit de 150 veículos que deve ser resolvido a partir de abril. “Vamos receber 450 carros para uma demanda de 400”, calcula. “Acreditamos que o grande efeito do IPI tenha acontecido no primeiro trimestre. Mas sua manutenção é importante para evitar que as vendas despenquem”, analisa Filho.

Para não correr riscos de perder o desconto, já que a prorrogação da isenção do imposto ainda não foi anunciada oficialmente pelo governo federal, a funcionária pública Sueli Ferreira comprou o carro zero no fim de semana. O Siena 1.0 teve uma redução de aproximadamente R$ 2,5 mil. “A economia é muito significativa e ajuda na decisão de compra do carro novo”, avaliou Sueli, que foi à concessionária acompanhada da família. Na primeira quinzena de março, a venda de veículos leves avançou 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os financiamentos a longo prazo, em até 72 prestações, também voltaram a fazer parte das opções de compra do consumidor, sendo apontados por Rafael Sartori, gerente comercial da Tecar, como fator que vai contribuir para o resultado positivo do ano. “A taxa de juros também caiu. Consumidores que pagam uma parte do carro à vista já contam com taxas de 0,49% ao mês.” A dentista Lívia Mattar tentava comprar o carro novo no fim de semana. “O IPI ajuda muito. No modelo que quero, o desconto é superior a R$ 2 mil.” De acordo com a consumidora, a dificuldade da decisão estava no prazo de entrega. “Nem todas as concessionárias têm o carro em estoque, e eu tenho pressa.”

Notícias: Coop investe R$ 4 milhões em loja compacta

Publicado pelo DCI

A Cooperativa de Consumo (Coop) investe R$ 4 milhões na terceira unidade da Zapt Coop, loja que será inaugurada na próxima quarta-feira, dia 1° de abril. Com formato compacto, específico para vilas e bairros, a Zapt Coop atua como loja de proximidade e deve atender à população da região da Vila Metalúrgica, em Santo André.Construída em uma área de 3.107 metros quadrados, a unidade contará com caixas eletrônicos e espaço para lojas de conveniência, além da venda de cerca de 10 mil itens no autosserviço e mais de 7 mil na drogaria.As duas outras unidades da Zapt Coop também estão localizadas em Santo André, e até o final do ano a cidade deve ganhar a sua quarta loja, no mesmo formato. Está prevista a inauguração de mais duas unidades, no modo tradicional: uma em Mauá e uma em São José dos Campos.

Notícias: Redes varejistas mudam o foco para manter o lucro

Publicado por UAI
por Zulmira Furbino

Serviços financeiros como seguros de todo tipo, além de empréstimos pessoais, transformaram-se na galinha dos ovos de ouro das grandes redes varejistas de móveis e eletrodomésticos do país. Eles já garantem aproximadamente entre 70% e 80% do lucro do negócio e, em alguns casos, chegam a 100%. A maior parte das redes evita falar do assunto e quem topa dar entrevista não quer nem saber de revelar quanto está faturando com a intermediação financeira.Um especialista em varejo consultado pelo Estado de Minas, que preferiu não se identificar, afirma que o fenômeno, iniciado há cerca de quatro anos, está cada vez mais forte.

Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) mostram que as vendas de seguros prestamistas no Brasil saltaram de R$ 511 milhões em 2004 para R$ 2,3 bilhões em 2008, um avanço de 450%. Os principais pilares da fonte de receita que vem sustentando o resultado positivo das redes de magazines de móveis e eletrodomésticos no Brasil são o crescimento da demanda por proteção – seguro prestamista garante o pagamento de parcelas dos bens comprados a prazo em caso de desemprego – e o estímulo ao consumo, por meio da oferta garantida de crédito. “O seguro está se tornando uma fonte de receita para os varejistas e uma segurança para o cliente. De outubro para cá, as vendas do serviço cresceram entre 30% e 40%”, calcula José Eduardo Fadul, sócio-diretor da FFC Serviços Financeiros.

Na Ricardo Eletro, esses serviços já respondem por 8% do faturamento e o percentual sobre o lucro “é significativo”, diz Samuel Belo, diretor de serviços da rede mineira. Em junho de 2008, a Ricardo Eletro apostou na ampliação e na diversificação do segmento. “Com a entrada de dois seguros, o prestamista e o por morte e invalidez, aplicados às vendas em carnês e no cartão de crédito, aliada à cobertura contra acidentes pessoais e à de perda de renda, voltada para consumidores que atuam como trabalhadores informais, as vendas cresceram 12%”, informa Belo. Segundo ele, o campeão é mesmo o seguro prestamista, que já acompanha 70% do volume de vendas financiadas da Ricardo Eletro. No caso da garantia estendida, as vendas estão 25% superiores às previsões feitas em 2008. O serviço tem forte apelo para consumidores que estão adquirindo equipamentos de alta tecnologia como TVs de LCD e de plasma. “O cliente tem medo de ficar desprotegido”, observa o diretor.

Para Élcio Gomes, superintendente de negócios do Pontocred, joint venture formada entre o Ponto Frio e o Unibanco para oferta de financiamento, o seguro prestamista foi identificado pela rede como uma “oportunidade” no final do ano passado. Em dezembro, a empresa passou a oferecer o serviço como alternativa para proteger os consumidores que fazem compras com o cartão de crédito, que hoje representam 25% de todas as operações a prazo da rede. Lançado sem qualquer divulgação, no primeiro mês 8% das vendas financiadas já eram acompanhadas dele. “Se o cliente está indeciso, o vendedor oferece o seguro”, explica. A divulgação começou em janeiro e, no mês seguinte, o número saltou para 40% das vendas a prazo. “Adquirindo o seguro, as pessoas se resguardam da compra financiada. Os clientes não estão dispostos a se endividar. Se não têm o dinheiro para comprar à vista, adiam ou procuram uma proteção que dê garantia de pagamento”, analisa.

“A onda de serviços financeiros oferecidos pelo varejo é uma realidade e tende a crescer, sem sombra de dúvidas”, sustenta Ubirajara Pasquoto, presidente da Cybelar, rede que tem 65 revendedoras de móveis e eletrodomésticos no interior de São Paulo. Segundo ele, a cada duas vendas parceladas realizadas na Cybelar, uma é acompanhada da aquisição de um seguro prestamista.

“Os serviços financeiros alavancam o resultado dos grandes varejistas porque funcionam como um agregador de receita. Quando um cliente compra um seguro desse tipo, não há risco de se tornar inadimplente. Só o fato de evitar perdas já é uma fonte de lucro”, explica Pasquoto,que começou a oferecer o seguro prestamista há um ano e meio e desde 1999 trabalha com o seguro complementar, que prolonga a garantia dos produtos.

domingo, 29 de março de 2009

Dúvidas de leitores: Montando uma padaria.

Pergunta enviada por Marcos Leipnitz, de Lajeado-RS

Boa tarde Caio!

Estou fazendo uma cadeira de Metodologia e técnicas de pesquisa na faculdade, e meu tema é exatamente sobre ponto de venda. Fiz uma pesquisa na internet e acabei achando seu blog. Gostei muito e gostaria de um auxílio no que se refere a livros que abordem a importância da iluminação, aspectos fisicos de um ponto de venda, no caso tratando-se especificamente de uma Padaria e Confeitaria.

Muito obrigado
Marcos Lepnitz

Olá Marcos.

Um trabalho muito interessante, com certeza: Padarias e confeitarias.

De um modo geral, o que posso lhe passar como orientação, pelo menos aqui em São Paulo, é que as padarias tem se tornado cada vez menos o "local onde se compra pãozinho", para se tornar um verdadeiro ponto de encontro, contando com espaços amplos para refeições (e não apenas o balcão de atendimento), e com produtos diversificados, vendendo até mesmo frutas, verduras, vinhos, e especiarias, se assemelhando à um grande empório.

Algumas padarias que têm seguido essa linha para você pode pesquisar um pouco melhor sobre esse assunto:

Galeria dos Pães: http://www.galeriadospaes.com.br/
Casa Santa Marta: http://www.casasantamarta.com.br/
Bella Paulista: http://www.bellapaulista.com.br/

Até onde sei, o formato de empório, tem sido uma saída interessante para combater o avanço dos supermercados e hipermercados, hoje frenquentado até mesmo diariamente por alguns consumidores. Indo mais vezes ao supermercado, comprar os pães, no momento que se faz as compras de abastecimento para a casa, torna-se uma questão de conveniência. Por isso, além de apenas "vender pãezinhos", as padarias e confeitarias estão criando espaços diversificados e interessantes, de modo a atrair um novo consumidor, que busca além do prazer gastronomico, atraído por produtos e alimentos de qualidade e sabor diferenciados, locais de conforto e tranquilidade para uma refeição num final de semana ou um cafezinho no fim de tarde. Fazem sucesso inclusive alguns buffets de sopas no inverno e cafés fartos servidos nos finais de semana.

Quanto aos livros de sugestão, acredito que com a literatura básica sobre o assunto "merchandising", já dê para avançar bastante em suas teorias (Merchandising no Ponto-de-venda - Regina Blessa, é um bom inicio - veja na seção Livros Sugeridos aqui do blog). O principal é se atentar aos conceitos de produtos de impulso e destino, para criar um fluxo de vendas interessante no seu ponto-de-venda.

Em relação à iluminação, não tenho conhecimento próprio de nenhum livro específico sobre a abordagem "mercadológica" da iluminação, conhecendo apenas alguns livros técnicos, que acredito que nao estejam de acordo com sua solicitação. Eentretanto, vale ressaltar os conceitos:

Iluminação de cor quente: Realça produtos, traz conforto e relaxamento e acaba por trazer valor agregado e uma visão sofisticada do estabelecimento.
Iluminação de cor fria: Cria um ambiente de aspecto limpo e higiênico, entretanto homogeiniza o estabelecimento e acaba por passar uma imagem de menor valia e de produtos em relação à preços baixos, de características populares.

Mesmo buscando uma iluminação mais homogênea, ou de cor mais fria, é possível se equilibrar um pouco o ambiente de venda, com mobiliários de atendimento e consumo diferenciados, utilizando tonalidades e acabamentos nobres, como madeiras ou texturas exclusivas.

Me lembro que a Philips possui um programa gratuito de orientação e projeto, com profissionais especializados que talvez possam lhe atender melhor nesse requisito. Confesso que já busquei esse serviço uma vez, e o atendimento ficou aquém do esperado, demorando mais tempo do que o previsto. Entretanto, pode ser uma solução, e não custa tentar, uma vez que se trata de um serviço gratuito.

Espero ter lhe ajudado.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://www.falandodevarejo.blogspot.com/

Notícias: Rede de lojas Ponto Frio volta a se colocar à venda

Publicado por Folha Online - Dinheiro
por Guilherme Barros

A Ponto Frio informou a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre a intenção de venda da rede de lojas. Lily Safra, viúva do bilionário banqueiro Edmond Safra e acionista majoritária da rede, já tentou negociar as lojas há cerca de dois anos.
A iniciativa foi retomada, agora, diante das dificuldades de sucessão do negócio. O banco Goldman Sachs foi contratado para efetuar a venda.
No comunicado ao mercado, a Globex Utilidades (companhia que opera a marca Ponto Frio) informou que, "segundo informação dos acionistas controladores, até a presente data não foi recebida qualquer proposta firme e vinculante para a aquisição do controle".
Em dezembro de 2007, a Ponto Frio também anunciou plano de venda, mas desistiu com o preço das ações em queda. Pouco antes, a empresa efetuou uma reestruturação organizacional, para reduzir diretorias e 250 funcionários da administração. A medida, segundo a empresa, teve por objetivo simplificar e acelerar os processos decisórios e a gestão da rede.
O objetivo, conforme orientação do Goldman Sachs, é fazer a venda do controle da empresa e não uma OPA (oferta pública de ações) --mesma recomendação feita pela instituição financeira na tentativa anterior de venda da rede de varejo.
Na ocasião, o dólar transitava na casa dos R$ 1,80 e a ação da empresa era avaliada em R$ 20. Agora, a divisa norte-americana está cotada em torno de R$ 2,30, e a ação do Ponto Frio, em R$ 5

Notícias: Setor de cartões ignora a crise e já cresce 14%

Publicado por GSMD
por DCI

Apesar da expectativa de retração da economia e de estabilidade do Produto Interno Bruto em relação a 2008, como consequências da crise financeira, o setor de cartões de crédito acredita que será pouco afetado e continuará em crescimento durante 2009. Para o presidente da MasterCard no Brasil, Gilberto Caldart, no plano macroeconômico, com a crise as pessoas consomem menos, mas esse é um efeito difícil de dimensionar. Uma das variáveis que movem a indústria de meios de pagamento é a substituição de dinheiro e cheque pelo cartão, e esse fator continua presente, independentemente da questão econômica. Ainda segundo Caldart, as condições para a entrada de novos participantes no mercado de crédito continuam a existir. O executivo espera um crescimento ainda na casa de dois dígitos para 2009. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), 2009 já está sendo melhor que o ano passado. De acordo com números consolidados de janeiro, neste ano houve um incremento de 14% nos cartões em circulação, em relação à 2008, a um total de 519 milhões. Em volume de transações, o primeiro mês deste ano cresceu 20%, de R$ 27,5 bilhões para R$ 32,9 bilhões. Só em cartões de crédito, o aumento no volume de transações, em janeiro de 2009, foi de 18%, de R$ 15,7 bilhões para R$ 18,5 bilhões. No débito, o crescimento foi superior, 24%, a R$ 10 bilhões, ante o mesmo mês de 2008. No total, 2008 encerrou com um volume transacionado de R$ 375,4 bilhões, ante R$ 301,6 bilhões em 2007, um crescimento de 24%, enquanto o total de cartões em circulação chegou a 514 milhões, 14% mais que no ano anterior.

Notícias: Liquidação parece não ter fim

Publicado por Estadão.com.br
Por Márcia De Chiara

OFERTAS ARRASADORAS INDICAM ESTOQUE ALTO E VENDA FRACA.

As liquidações no varejo parecem não acabar. Desde novembro do ano passado, o brasileiro se depara com ofertas arrasadoras a cada semana. De móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, roupas e acessórios a pacotes turísticos, os descontos chegam a 70% e com facilidades de parcelamento.

A Fotoptica, por exemplo, inicia no dia 1º de abril um bota-fora de 8 mil itens, com descontos de até 70%. "Queremos desocupar o estoque que está maior neste ano porque incluímos novas grifes", diz a diretora de marketing da rede com 70 lojas, Paula Freire. Hoje a empresa tem uma promoção de vender o segundo óculos por R$ 1. Paula conta que tem uma campanha agressiva de preços planejada para começar após o bota-fora.

As liquidações quase permanentes podem ser um indício de estoque alto e venda fraca. "Tem mais promoção porque está difícil de vender", afirma o diretor administrativo e financeiro das Casas Bahia, Michael Klein. Ele observa também que houve uma certa migração para o varejo dos estoques excessivos acumulados pela indústria no último trimestre do ano passado. "A indústria deu condições para o varejo ir comprando", revela.

A Casas Bahia encerrou fevereiro com 70 dias de estoques, muito acima do normal, que é ter produtos para 45 dias. A perspectiva, diz Klein, é encerrar março com um volume para 60 dias e retornar para níveis normais só no fim de maio, depois do Dia das Mães. "Continuamos comprando sempre, mas em menores quantidades.

"Nas Lojas Cem, os estoques hoje são para 50 dias. O supervisor da rede, Valdemir Colleone, diz que o normal no varejo é 40 dias. "Mas 50 dias para nós está ajustado", pondera.

Foram exatamente as liquidações desencadeadas por estoques elevados e dificuldades nas vendas que garantiram o surpreendente crescimento de 6% no comércio registrado pelo IBGE em janeiro ante o mesmo mês do ano passado, excluindo veículos e materiais de construção. "Se não tivesse tido tanta liquidação, o desempenho não teria sido atingido", diz o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Emílio Alfieri. Dados da entidade mostram que o primeiro trimestre está perdido, com queda de 7% nas vendas a prazo e 3% nos negócios à vista ante 2008.

Notícias: Novo shopping de outlet em SP promete descontos entre 40% e 80% todos os dias

Publicado por G1


Paulistanos e turistas que costumam bater perna atrás das pontas de estoque de grifes badaladas e de descontos o ano inteiro terão mais um endereço na lista de compras. Está previsto para ser inaugurado no final do primeiro semestre deste ano, em Itupeva, a 73 km de São Paulo, um shopping com 80 lojas só de outlets, onde os descontos devem variar entre 40% a 80%. O Outlet Premium São Paulo, construído no km 72 da Rodovia dos Bandeirantes, próximo aos parques Hopi Hari e Wet'n Wild, segue um modelo de shopping bastante conhecido em cidades como Las Vegas e Buenos Aires e por turistas que viajam atrás de boas compras. As grifes instaladas no local mantêm permanentemente uma loja onde o estoque é composto por peças de coleções passadas e, por isso, os preços se tornam convidativos. Essas grifes são selecionadas com rigor e, algumas delas, são classificadas como de luxo.

O fato de ser longe dos centros urbanos também é uma característica desse tipo de shopping. No caso do empreendimento em Itupeva, o custo de ocupação chega a ser 70% menor do que se fosse na capital, segundo Alexandre Dias, diretor de marketing e relações com varejo da General Shopping Brasil, uma das empresas à frente do Outlet Premium.

“Algumas marcas já têm o seu outlet individual ou na própria fábrica. O nosso diferencial é trazer grandes marcas para um único lugar”, diz Dias. De acordo com ele, metade das lojas serão ocupadas por marcas internacionais, a outra metade fica com as marcas brasileiras. A data exata da inauguração ainda não foi definida, mas as obras estão em estágio avançado, diz Dias.

Ellus, Isabela Capeto, 2nd Floor, Nike, Diesel, Armani e Ermenegildo Zegna são algumas das grifes que já estão confirmadas no shopping. O tamanho médio das lojas vai ficar em torno dos 200 m² e cada uma será responsável pela climatização do estabelecimento, pois o Outlet Premium segue o conceito “open mall”, com espaços abertos e investimento em paisagismo.

Transporte

Quem for de carro ao shopping contará com estacionamento gratuito com 1.200 vagas, podendo estacionar bem próximo à loja desejada. O esquema de transporte do shopping para as cidades mais próximas, como São Paulo e Campinas, que fica a 93 km da capital paulista e a 37 km de Itupeva, ainda não foi definido, segundo Dias, mas está em fase de planejamento.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Matérias: Como usar cremalheiras no ponto-de-venda de forma criativa




Artigo publicado na newsletter da Gôndola.
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Cremalheiras

Nessa edição, vamos falar sobre cremalheiras.

Durante muito tempo, as cremalheiras foram consideradas equipamentos inferiores à expositores tradicionais como gôndolas e displays.

Para quem não sabe o que é uma cremalheira, é um tipo de equipamento composto por um perfil metálico perfurado, de modo a possibilitar a colocação de acessórios como bandejas e porta-gancheiras, entre outros.

A grande diferença entre outros equipamentos é que uma cremalheira sempre necessita de uma superfície, como uma parede ou uma coluna, para fixação e sustentação.

Por utilizarem uma menor quantidade de ferro do que as gôndolas em si, as cremalheiras se tornaram uma opção barata de exposição, muito usada em pequenos varejos, principalmente de bairro, ou regionalizados.

O grande problema é que se de um lado estava se fazendo economia, por outro lado, ao se utilizar este tipo de equipamento para exposição, as paredes ou superfícies onde eram fixadas ficavam completamente expostas, em alguns casos, até mesmo desvalorizando os produtos em exposição.
Nos últimos tempos, estamos assistindo a uma reinvenção do uso deste equipamento. As cremalheiras vem sendo trabalhadas incorporadas à painéis de materiais inusitados, como madeira e metal, ganhando valia e status no ponto de venda, e em alguns casos, são até mesmo trabalhadas com painéis fotográficos, compondo grandes murais.

A grande valia é a grande praticidade que este equipamento oferece, quando associado à esse tipo de painéis. Em alguns casos, já é possível inclusive encontrar o equipamento já composto por cremalheira e painel, cabendo ao cliente a criação e aplicação de sua arte personalizada.

Quando não utilizadas, as cremalheiras ficam praticamente imperceptíveis no ponto de venda, ao contrário de gôndolas ou displays, que quando subutilizados criam uma sensação de poucos produtos, ou falta de agressividade, passando uma imagem negativa ao consumidor.

Quando compostos por painéis fotográficos, mesmo quando vazios este equipamento cria um excelente impacto e visualização ao consumidor, associando uma imagem positiva ao ponto de venda.

Dada a praticidade, é possível uma infinidade de possibilidades diferentes, com combinações que vão de simples prateleiras, tal qual a exposição de gôndolas, à exposições diferenciadas e criativas, intercalando e até mesmo criando, novos meios de exposição.

Com certeza, é possível criar um ambiente de loja além de versátil, alegre e de bastante destaque.


Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com/

Dúvidas de leitores: Como otimizar os processos em uma franquia, sem fugir dos padrões?

Pergunta enviada por Paulo Conegero.

Caio,

Primeiramente gostaria de lhe parabenizar pelo blog.

Eu "apenas' o conheci há dois dias atrás e já devorei boa parte do seu conteúdo.

Além de objetividade (o que o profissional do varejo precisa sempre), as dicas de literatura são muito pertinentes, bem como os temas tratados e as dúvidas dos leitores que englobam de uma forma dúvidas gerais.

Bom, estou começando um novo desafio profissional como consultor de uma rede de calçados, atuarei no DF, GO e RO. Não tenho experiência nesta função, mas tenho bons conhecimentos de varejo dado a experiência que tive anteriormente em alguns varejos.

As minhas dúvidas são as seguintes:

1.) Quais as dicas para ser consultor de uma rede de franquias, onde não se detem TOTAL poder sobre o franquiado mas mesmo assim a UNIDADE da empresa e seus padrões devem ser respeitados?


2.) Nas vitrines de calçados (excluindo-se um pouco as lojas de alto padrão) vê-se uma grande quantidade de cores e modelos, gerando uma poluição visual muito grande. Quais seriam as dicas de expor esses produtos de uam forma mais clean e agradável para o cliente?

Gostaria de agradecer desde já a atenção e mais uma vez parabéns pelo seu trabalho.

Att.: Paulo Conegero.


Olá Paulo.

Bemvindo ao blog e fico grato pelos elogios.

Bom, a começar pela questão da consultoria, além de buscar corrigir, adaptar e melhorar os processos, acredito que sua principal função seja realmente esta, a de ser um protetor dos valores e conceitos da marca para quem você presta serviços. Eu acredito que em seu caso, sua função é a de procurar otimizar ao máximo as vendas e processos, buscando sempre manter a orientação e padronização dos conceitos. De uma mesma maneira, voce pode aproveitar as boas idéias utilizadas em uma unidade e torná-las padrão para todas as outras unidades. Muitas vezes, mais do que um consultor, você se torna um agregador.

De uma maneira geral, acredito que caso algum problema que você tenha detectado confronte com alguma aplicação ou identidade previstas para a rede, o aconselhável é reportar nao so o erro, mas sua provável solução aos departamentos e encarregados da franquia. Desde que nao fuja dos valores ou identidade buscada pela empresa (porque nem sempre vender mais significa vender bem, ou vender adequadamente...), você pode criar ou até mesmo direcionar a empresa para um novo conceito ou oportunidade de mercado.

Quanto às vitrines, concordo com você certos pontos, porém acredito que mesmo a poluição visual tenha sua utilidade.
Num primeiro conceito, a poluição visual é negativa e pouco atrativa. Conforme eu costumo a dizer, muita oferta, torna-se oferta nenhuma. Para uma marca, estar nesse verdadeiro "mar" de calçados e modelos expostos em uma vitrina chega a ser uma verdadeira guerra. Todos querendo espaços maiores e melhores vistos, contando com todo o arsenal bélico a disposição, como displays, splashes e até mesmo cartazes e banners.

Para um consumidor, eu acredito que essa maximização de exposição, traz o conceito de fartura e variedade, o que remete imediatamente á uma loja de varejo popular. A maximização em contrapartida tira a valia de qualquer marca e a guerra da vitrine começa a ser travada entre os produtos e marcas principalmente em função de preço. Confinadas atrás de um vidro, o consumidor nao tem outra referencia de escolha, que nao seja o preço (isso somente varia o consumidor quando chega com uma marca específica em mente, ou tem preferencia por determinadas marcas).

No seu caso, acredito que o melhor conceito seja o de buscar algum destaque de produtos, principalmente no caso de produtos da estação (primavera-verão/outono-inverno), ou ofertas em ocasiões especiais. O destaque irá agregar valor à marca e esse pode ser feito até mesmo da maneira mais simples, com iluminação de destaque direcionada e uma menor exposição de produtos na vitrina. Vitrina são iscas, nao precisam expor todos os produtos à venda na loja. Exponha o que você acredita que irá atrair seu consumidor.

Criar fundos, com imagens e ilustrações pode agregar valor. Imagens humanizadas, com modelos que refletem o espírito da marca ajudam a vender bem. Caso seja possível, procure agregar acessórios e produtos que possam ser vendidos correlatamente aos produtos da vitrine, como bolsas e cintos que combinam com os sapatos, carteiras, etc...

Na hora de montar a comunicação, tome cuidado com splashes ou valores grandes. Eles denotam um conceito popular, e acabam por desvalorizar a marca em si. Dê destaque, em caso de liquidação, para a porcentagem de desconto (SALE 50% OFF) Termos em inglês acabam muitas vezes por valorizar, mas cabe ver se este recurso é adequado à sua marca (nao caberia bem para uma marca que bate no jargão de ser 100% nacional, por exemplo).

Espero ter lhe ajudado.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://www.falandodevarejo.blogspot.com/

Livros Sugeridos: Vitrinas - Sylvia Demetresco

Ola a todos.
Para quem gostou da entrevista, seguem abaixo os links para os livros de Sylvia Demetresco

Vitrinas Entre_vistas: Merchandising Visual

Descrição:
O consumidor olha a vtrina em média não mais que por dez segundos e mesmo assim ela é responsável por 70% das vendas na loja. Portanto, fazer uma vitrina não pode ser atividade de meros curiosos ou hábeis improvisadores. Até os que têm dom inato de fazê-la bem precisam de um preparo para isso, de "uma forma séria e comprometida", observa-se nesse livro. Cabe ao vitrinista "dar um papel ao produto, celebrar sua essência, misturar natural e artificial, ziguezaguear do simples e frívolo ao mais complexo e interessante". Porque o produto da vitrina deve catalisar olhares, superando com atração tudo o que o rodeia.

Para saber mais e adquirir este livro, clique aqui.




Vitrina: Construção de Encenações

Descrição:
O que leva um passante a não ignorar a vitrina - e sim a deter-se, encantar-se e envolver-se com o produto que ela expõe? A relação vitrinista-comprador, em suas múltiplas e complexas implicações, é analisada aqui por Sylvia Demetresco - responsável por centenas de vitrinas no Brasil e em outros países - com sensibilidade e domínio conceitual. Excelente livro de referência na especialidade.

Para saber mais e adquirir este livro, clique aqui


Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://www.falandodevarejo.blogspot.com/

Entrevista: Sylvia Demetresco - Vitrinas

Ola a todos.

Recebo ocasionalmente algumas perguntas sobre vitrinas e como a melhor forma de trabalhar com estas.

De forma a resolucionar algumas dúvidas dos leitores, o FALANDO DE VAREJO convidou a Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e especialista em Visual Merchandising Sylvia Demetresco, uma das maiores autoridades sobre o assunto do país.

Falando de Varejo: Ola Sylvia. Primeiramente, uma dúvida comum: O que é correto dizer? Vitrine ou vitrina?

Sylvia Demetresco:
O termo correto é vitrina, pois esta é a denominação correta na língua portuguesa. Vitrine é uma palavra francesa assim como lingerie, abat-jour etc.
FV: Quais são os principais conceitos utilizados na montagem de uma vitrina eficaz? Resumidamente, o que é importante considerar em iluminação, manequins, comunicação visual, etc?

Sylvia: Eu acredito que o mais importante é sempre atrair o consumidor para o interior da loja e para isso não é só a loja, a marca ou o produto que contam. O posicionamento da marca já se inicia desde a fachada, logotipia, as embalagens, a produção da vitrina, o serviço e o atendimento, e até mesmo nos mínimos detalhes como a sacola ou a etiqueta de preço do produto. Tudo isso é importante.
Os manequins devem estar de acordo com o produto e o posicionamento da marca e hoje se encontram à disposição uma variedade imensa de modelos
A luz é o elemento mais importante e deve ser sempre bem projetada, de acordo com o produto exposto.

FV: Vitrinas servem somente a varejos de alto padrão? Qual a diferença de conceitos entre uma vitrina de loja popular e de uma loja de alto padrão? Como diferir a informação passada ao consumidor?

Sylvia: Basta mostrar o produto e qualquer consumidor já sabe a diferença entre o luxo e o popular, mas tanto varejos de luxo, quanto varejos populares merecem e precisam de vitrinas bem feitas. Joãozinho Trinta já dizia em sua célebre frase (citando a frase: “Quem gosta de pobreza é intelectual, pobre gosta é de luxo”) o quanto o consumidor popular aprecia o luxo ! Então que seja montada a vitrina! A diferença na montagem se faz pelos materiais, pela iluminação e pelo tema, isto é: tudo mais sofisticado no luxo. No popular o tema será mais simples e compreensivo, os materiais mais simples e a iluminação mais forte e focada.

FV: Vitrinas servem para todo tipo de varejo? Em sua expertise, existe algum tipo de formato no qual a vitrina em si não funciona?

Sylvia: Acredito que a vitrina funciona sempre, pois até o momento não conheci nenhum tipo de varejo a qual uma boa vitrine não funcionasse. Já realizei trabalhos até mesmo expondo instrumentos hospitalares e cadeiras de rodas!

FV: Em sua opinião, quais as tendências para montagem de vitrinas no futuro? Haverá um grande impacto, por conta de novas tecnologias, como telas touch-screen ou monitores de LCD?

Sylvia: Já montamos vitrinas com essas técnicas com meus alunos da Suíça, e estas acabam funcionando tão bem quanto as outras. Há um momento de hiper visualização e depois as pessoas se cansam e buscam outra coisa, e isso vale tanto para consumidores quanto lojistas. No último Natal, realizamos um trabalho com as lojas da Nespresso na Suíça, onde o resultado foi um sucesso, mas agora já voltamos a montar coisas mais simples, sem tecnologias sofisticadas...com os mesmos resultados.
Isso funcionou também para a “5 à Sec”, conhecida rede de lavanderias. Veja que mesmo em um serviço que possa ser considerado simples ou popular, e possível se criar vitrinas e utilizar equipamentos e tecnologias de ponta. Finalmente, deve-se buscar qualquer coisa que seduza o cliente para a montagem das vitrinas, buscando sempre se adequar ao perfil deste.

Sylvia Demetresco é doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, com pós-doutorado em Semiótica no Instituto Universitário da França, em Paris. Professora de Visual Merchandising do universo do luxo na Ecole Supérieure de Visual Merchandising, em Vevey, na Suíça; professora da Universidade Anhembi Morumbi e do IBModa, em São Paulo; editora da revista internacional INSPIRATION, especializada em visual merchandising, na Suíça; professora na escola do luxo ISTEC, em Paris e, autora de vários livros sobre vitrinas, entre outros: "VITRINAS ENTRE_VISTAS : MERCHANDISING VISUAL" e "VITRINAS:CONSTRUÇÃO DE ENCENAÇÕES", pela editora Senac e "VITRINAS EM DIÁLOGOS URBANOS", pela editora Anhembi. Atualmente, vive em Paris, na França, e mantém o site VITRINA (www.vitrina.com.br).

Notícias: Ranking Abras aponta os 20 maiores supermercados do país

Divulgado pela ABRAS

O Carrefour mantém a liderança, seguido de perto pelo Pão de Açúcar e Wal-Mart

O 32º Ranking Abras 2009, elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), aponta uma elevação de 11,46% no faturamento das 20 maiores redes supermercadistas do Brasil. O estudo mostra ainda que a disputa pela liderança do setor se mantém acirrada. No conjunto, o faturamento das 20 maiores passou de R$ 71,7 bilhões, em 2007, para R$ 82,1 bilhões, em 2008.

Os quatro primeiros colocados no Ranking Abras, em 2008, mantiveram as posições do ano anterior. São eles: Carrefour (faturamento de R$ 22,47 bilhões), Pão de Açúcar (R$ 20,86 bilhões),Wal-Mart (R$ 16,95 bilhões) e GBarbosa (R$ 2,35 bilhões) – esta última foi adquirida em 2007 pela rede chilena Cencosud. A partir da quinta colocação, o Ranking Abras 2009 registra intensa movimentação, com trocas de posições significativas.

A mineira Bretas Supermercados foi de 7ª para 5ª colocada, enquanto a gaúcha Zaffari ocupa a 6° posição. Outros que alteraram de posições foram o Prezunic Supermercados (RJ), agora em 7° lugar; o Super Muffato (PR), atualmente na 9ª posição; e o Sonda (SP), o 15° colocado. A rede Condor (PR) passou a ser o 12° da lista dos maiores.

A pesquisa completa do Ranking Abras 2009, com os dados das 500 maiores do país, será divulgada em abril.

Notícias: Vendas dos supermercados crescem 4,16%

Divulgação ABRAS

As vendas reais do setor supermercadista em fevereiro de 2009 cresceram 4,16%, em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação a janeiro de 2009, houve queda de -5,37%. No acumulado do primeiro bimestre, em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve uma alta de 5,37%. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.

Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 10,30% em relação ao mesmo mês do ano anterior e queda de -4,85% sobre o mês anterior. Já o acumulado nominal do bimestre, em comparação ao mesmo período do ano anterior, ficou em 11,55%.

“Como o mês de fevereiro tem menos dias, é natural que haja uma queda em relação a janeiro. Mas, se compararmos com fevereiro do ano passado, o setor supermercadista ainda apresenta um resultado expressivo, mesmo com a crise financeira internacional. Isso corrobora a tese de que o varejo de alimentos é um dos últimos a sentir os efeitos de crises econômicas. No entanto, o resultado acumulado mostra que a tendência de crescimento não é tão forte como em 2008”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.

AbrasMercado


Em fevereiro, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou queda de -1,60%, em relação ao mês anterior. Já na comparação com fevereiro de 2008, o AbrasMercado apresentou alta de 12,15%, passando de R$ 231,78 para R$ 259,94.

Os produtos com as maiores altas foram: açúcar, com 13,76%; batata, com 9,42%; e ovos, com 7,08%. Já os produtos com as maiores quedas foram: tomate, com -12,64%; feijão, com -7,20%; e carne dianteiro, com -7,06%.

Pesquisa de Páscoa


A Pesquisa de Páscoa da Abras aponta, todos os anos, quais são as expectativas do setor supermercadista para as vendas nesse período, que é o segundo melhor do ano para os supermercados.

Para a comemoração deste ano, os supermercadistas estão otimistas. De acordo com o estudo da Abras, 82% efetuaram compras junto à indústria em patamares superiores ao de 2008. Apenas 18% responderam que compraram no mesmo patamar de encomendas realizadas no ano passado.

Na média, a perspectiva dos supermercadistas é de crescimento nas vendas de 10,3% na Páscoa de 2009, em comparação com 2008. À exceção de vinhos importados (queda de -2,2%), todas as cestas pesquisadas apresentaram aumento nas compras dos supermercadistas junto aos fornecedores. São eles: peixes em geral (13%), ovos de Páscoa (8,2%), Colomba Pascal (6,8%), bacalhau (6,3%), bombons e chocolates (5,7%), azeites (3,2%) e vinhos nacionais (2,2%).
Em relação a preços, a Pesquisa de Páscoa da Abras aponta que houve um aumento, em média, de 6,8% nos preços dos produtos de Páscoa, em relação ao ano passado. Já o aumento nos preços pagos pelos supermercadistas junto aos fornecedores foi de 10,6%. Os produtos que mais sofreram aumentos de preço foram os importados, devido ao aumento na cotação do dólar. O preço pago pelos supermercados pelo bacalhau subiu 23,1%. Já os preços praticados pelos supermercadistas aumentaram 9,8%. Em vinho importado, o preço praticado subiu 13,7% e o preço pago, 20,2%. Azeites, o percentual ficou em 11,2% (preço pago) e 5,9% (preço praticado); vinhos nacionais, em 5,3% (para ambos os preços); peixes em geral, em 6,6% (preço praticado) e 6,2% (preço p ago); ovos de Páscoa, em 4,6% (preço praticado) e 7,6% (preço pago); Colomba Pascal, em 4,4% (preço pago) e 2,8% (preço praticado); e bombons e chocolates, em 6,6% (pre ços pagos) e 5,7% (preços praticados).

quinta-feira, 26 de março de 2009

Notícia: Crise não afeta venda de carros de luxo no País

Publicada por Estadão

SÃO PAULO - O mercado brasileiro de carros de luxo, com preços acima de R$ 120 mil, não está sentindo a crise. No primeiro bimestre deste ano, as vendas das quatro marcas mais representativas do segmento - Audi, BMW, Mercedes-Benz e Volvo - cresceram 31% ante os dois primeiros meses de 2008, de 1.115 para 1.461 unidades. Em igual período, os negócios com automóveis em geral caíram 4,5%, para 313,5 mil unidades. A retração foi liderada pelo segmento de populares, que caiu 6,3%, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Há modelos com fila de espera, como o Audi R8, que custa R$ 555 mil. Pelo menos 10 unidades encomendados nos últimos meses ainda não foram entregues. Desde junho de 2008, quando o modelo fabricado na Alemanha foi lançado no País, foram entregues 20 unidades. A previsão das empresas que atuam no segmento de luxo é de vender 10 mil carros este ano, repetindo o volume de 2008. Já o mercado total de veículos pode cair até 15%, segundo preveem algumas fábricas.

"O Brasil é um dos poucos mercados mundiais que neste momento aparece com resultados azuis no relatório da companhia", diz Paulo Sérgio Kakinoff, novo presidente da Audi do Brasil. Para ele, "os novos milionários" e a melhora da renda na economia como um todo têm sustentado o mercado de luxo, não só no segmento de automóveis, mas de vestuário e acessórios, entre outros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Notícias: Menores mais fortes no varejo eletrônico

Publicada no Baguete
por Maurício Renner

As pequenas estão ganhando espaço no comércio eletrônico brasileiro, que só em 2008 movimentou R$ 8,2 bilhões, uma alta de 30% frente ao ano anterior.
De acordo com levantamento da e-bit, os dez maiores varejistas do mercado nacional perderam 3,2 pontos percentuais de participação no mercado, mesmo que continuem registrando forte crescimento em seus resultados individuais.
Se considerado somente a participação do líder de mercado, a perda chega à 5,3 pontos percentuais de market share.
Ao mesmo tempo em que os primeiros perdem terreno, os pequenos e médios varejistas registraram um crescimento de 6% na participação no mercado se comparado os resultados do quarto trimestre de 2007 e 2008.
“É possível encontrar dispositivos para segurança, crédito, propaganda online, logística e pós-venda com custos acessíveis, o que garante uma presença mais democrática das lojas”, explica Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit.
Segundo Guasti, também é importante a maior maturidade do consumidor, já que ele deixou de se guiar somente por grifes e lojas de marca reconhecida.

Offline também

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Supermercados, no mundo real as 50 maiores empresas varejistas são responsáveis por mais de 58% do faturamento.

Notícias: Confiança do consumidor é a menor desde setembro de 2005

Publicada pelo O GLOBO

A confiança do consumidor, medida pelo Índice de Confiança do Consumidor da Fundação Getulio Vargas, caiu 0,7% em março, frente a fevereiro, para 94,2 pontos, atingindo o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005, considerando os dados com ajuste sazonal.
Segundo a Fundação Getulio Vargas, as avaliações sobre o momento atual continuam continuaram piorando, mas as previsões em relação ao futuro próximo permaneceram estáveis, mas no menor nível da série.


O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,1%, para 98,3 pontos, o menor desde março de 2007, quando havia atingido 97,8 pontos. Entre os quesitos relacionados à situação atual, o indicador da situação econômica local manteve a trajetória descendente iniciada em outubro passado, logo após o agravamento da crise financeira mundial, em setembro. Entre fevereiro e março, a parcela dos que avaliam a situação atual como boa reduziu-se de 8,4% para 7,4% do total, enquanto a dos que a julgam ruim elevou-se de 51,2% para 52,5%.
Já o Índice de Expectativas (IE) manteve-se estável em 92,6 pontos, o menor
nível da série. Houve recuo do pessimismo em relação à situação econômica local e da família nos próximos seis meses.

Livro Sugerido: Público-alvo: Crianças, de Nicolas Montigneaux

Público-alvo: Crianças
Nicolas Montigneaux

Esse livro, como o proprio nome já diz, é voltado para o trabalho com o público infantil.

Descrição:

As sociedades ocidentais dedicam hoje uma importância cada vez maior à criança. Com efeito, todos podem conferir diariamente a que ponto a criança atrai as atenções, provoca regalias e estimula interesses. As empresas já entenderam há muito tempo o valor de desenvolver uma oferta de produtos e serviços adaptados para as crianças. E isso não significa para muitas das empresas que consigam se comunicar facilmente com elas.
Esta obra mostra a melhor maneira de estabelecer, do ponto de vista da marca, um relacionamento satisfatório e durável com seus jovens consumidores.

Para saber mais ou comprar este livro, clique (aqui)

Para quem quiser saber mais sobre o trabalho com crianças, existe no site www.marketinginfantil.com.br, uma versão do livro de mesmo nome, disponível até então, para consulta gratuita.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
www.falandodevarejo.blogspot.com

Livros Sugeridos: A Quinta onda dos serviços no varejo - Marcos Gouvêa de Souza

A Quinta Onda dos Serviços no Varejo
Marcos Gouvêa de Souza

Esse é um dos livros que indico como sugestão para quem está buscando se diferenciar através da criação de serviços, uma das melhores maneiras de se conquistar e cativar clientes.

Descrição:

Como conquistar uma vantagem competitiva sustentável? Em um mundo no qual os produtores têm preços cada vez mais baixos, qualidade cada vez maior, crescentemente se tornam indiferenciados e podem ser copiados ou substituídos, existe muito pouco espaço para que um empresa alcance uma real vantagem competitiva apoiando-se apenas em produtos.

Quando o produto em si não consegue essa diferenciação, as marcas e a estratégia de distribuição têm um papel fundamental na busca da criação de diferenças que possam ser realmente percebidas e valorizadas pelos consumidores. E os serviços se apresentam como uma alternativa na busca da diferenciação lucrativa, em especial para o varejo, em todos os seus formatos e segmentos. Os serviços vêm se tornando fundamentais para incremento das receitas e, principalmente, dos resultados, permitindo captar uma parcela maior da renda dos consumidores, ampliar a oferta das lojas e entregar soluções em vez de, simplesmente, produtos.


Para comprar este livro, clique (aqui)


Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
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quarta-feira, 25 de março de 2009

Dúvidas de leitores: Bons livros sobre serviços no varejo

Mensagem enviada por Luiz Henrique Luchanchuc Ribeiro

Caio, bom dia!

Em primeiro lugar, gostaria de lhe parabenizar pelo blog Falando de Varejo. Acabei conhecendo à pouco tempo e tenho acessado com certa frequência.

Tenho um trabalho da faculdade para fazer sobre Varejo e Serviços. Gostaria de saber se você tem alguma indicação de livro e ou artigos que possam contribuir para a minha pesquisa bibliográfica na elaboração desse trabalho.

Desde já agradeço à atenção.

Obrigado,
Luiz H. L. Ribeiro



Olá Luiz Henrique.

Tenho sim uma boa indicação para você.
O tema de seu trabalho é bastante interessante. Realmente hoje nao da para pensar em varejo sem serviços. Os serviços são os grandes responsáveis pela criação de valia para a marca, o que em consequência fideliza os clientes.
Existe dois bons livros sobre varejo x serviços. Ambos da Gouvêa de Souza.
Se me permite, abaixo estou apenas listando estes como tópicos para sua resposta, mas vou aproveitar e recomendar estes na seção "Livros Sugeridos" aqui do blog.

Assim, a recomendação que vai para você, também servira à mais pessoas.

Seguem abaixo:

A quinta onda dos serviços no varejo
Marcos Gouvêa de Souza

Inovação no varejo: O que faz o lojista criativo
Jose Predebon

Loja Viva: A revolução no pequeno varejo brasileiro
Edmour Saiani


(Clicando em um dos links, voce pode comprar os mesmos pelo site do Submarino e ainda, contribui com o blog FALANDO DE VAREJO)

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
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Dúvida de leitores: Marketing Infantil

Pergunta enviada pela leitora Andreia Araujo

Olá.
Meu nome é Andreia Araujo, sou estudante de MBA, focado em marketing e vendas e estou realizando uma monografia baseada no trabalho do shopping center em relação a criança, onde pretendo abordar a promoções de vendas, ações de marketing voltada a elas, o que os shopping promovem hoje para atraí-los. Seria possivel você passar informações, dicas ou ideias para me ajudar?

Eu estive em seu blog e verifiquei varios assuntos, mas nenhum que abordasse o tema, e preciso de um pouco mais.

Grata,
Andreia



Ola Andreia.

Tema muito interessante.
Sinceramente falando, tenho pouco conhecimento sobre a área (uma vez que é em função de shoppings e nao pontos-de-venda em si) e pretendo abordar este de duas maneiras:

1.) Lhe indicando um excelente referencial para este assunto:

Recomendo que visite o site de Arnaldo Rabelo, o melhor, senão um dos melhors especialistas em marketing infantil no Brasil, que inclusive tem um livro disponível quase que em sua totalidade para leitura e consulta sobre o tema.
Sinceramente nao sei se este livro responderá suas dúvidas (confesso que ainda nao o li), mas acredito que seja a melhor base à disposição do assunto hoje. Ainda nao vi nada parecido à disposição no Brasil. Vale a pena a consulta ao site e ao material, ainda mais sendo gratuito.

O site: http://www.marketinginfantil.com.br/

2.) Assim que recebi sua pergunta, encaminhei um pedido de entrevista ao mesmo Arnaldo. Caso o mesmo esteja disposto a ser entrevistado pelo blog, faço questão de trazer à luz suas perguntas, assim como perguntas cujas respostas seriam úteis à outros tipos de varejo.

Obs: Se desejam que seja feita alguma pergunta específica à ele nessa entrevista, nao deixem de postar como um comentario aqui no blog, ou me enviar via e-mail. Estarei aguardando outras perguntas até o final dessa quinta-feira (26/03), ok ?

Espero ter ajudado

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
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Dúvida de leitores: Lista de produtos para minimercado

Dúvida enviada pela leitora Josiane dos Santos Ribeiro, de Orlândia, SP.

Olá!!! Estou montando um mini mercado na cidade onde moro e estou com uma dúvida a respeito de quais produtos e marcas devo escolher para iniciar o meu empreendimento, tendo em vista que há uma grande variedade de produtos e marcas e não tenho condições de comprar todos.
Gostaria de dicas nesse sentido: quais os produtos/marcas que devo comprar para começar o empreendimento?...ou melhor é possível que você me envie uma lista com os principais produtos das principais marcas em todas as seções, como por exemplo, higiene e perfumaria, frios e laticínios etc...para montar de início o mini mercado?

Aguardo ansiosamente a resposta!

Muito obrigada!!!
Josiane dos Santos Ribeiro



Olá Josiane.

Uma notícia boa e outra ruim:

Ruim: Não, não poderia em hipótese nenhuma lhe enviar uma listagem. Isso nao se trata de restrição de informação, mas uma proteção ao seu próprio negócio. Já foi respondida uma pergunta similar aqui no blog, e você pode visualizar essa clicando (aqui). ou então essa (aqui)
Boa: Algumas dicas que eu posso lhe passar sem receio nenhum, e que com certeza, lhe ajudarão:

1.) Acredite, nao é você quem deve "escolher" que produtos vender. Pesquise intensamente a necessidade local, para saber quais produtos seus clientes "gostariam" que você vendesse. Ou seja, nao é você quem deve determinar, e sim seu cliente. A palavra de ordem do varejo de hoje é "customer centricity", que do inglês significa focar toda sua atividade nas necessidades de seu cliente.

2.) Alheio a isso, é obvio que as marcas lideres do mercado sempre vao ter espaço na prateleira de qualquer loja. Alguns clientes, principalmente os de baixa renda, não abdicam de marcas em certos casos (sim, voces nao leram de maneira errada, os clientes de baixa renda são mais fiéis do que qualquer outro em relação às marcas).

3.) Busque sempre ser um bom ponto de referência (leia o livro do Edmour Saiani), em pelo menos uma categoria, ou em algum tipo de produto (pode ser a melhor loja de bebidas da região, ou a melhor em produtos de limpeza, ou em qualquer outra ou mais categorias que desejar).

4.) Nas que você nao conseguir extender o mix ou a variedade, aconselho como foco o seguinte trabalho:

Para cada produto, sempre possua na prateleira: (A) a marca líder, (B) uma marca que se compre apenas por questão de preço, e (C) uma que seja de excelente custo x benefício. Nessa relação, dependendo do tipo de publico que voce atenda, irá perceber que os produtos de custo x benefício terão uma boa saída, principalmente se o valor nao for tão distante do produto de marca lider.



Espero ter lhe ajudado.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
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Dúvida de leitores: Casal empreendedor - cores para loja de tecidos e para academia !

Pergunta enviada pela leitora Vanessa Jacobsen

Olá!

Caio,
Gostaria de saber quais as cores de tintas certas para abrir um comercio de tecidos, pois estou em dúvida .
Ah! meu namorado é dono de uma academia e gostaria de pintar de pintá-la e aproveitando o tema, saber quais cores ideais, pois a academia atende a clientes de todas as idades.

Ficaremos muito agradecidos por sua ajuda.

Atenciosamente,
Vanessa Jacobsen




Ola Vanessa.

Um casal de empreendedores, que bacana ! Primeiramente sucesso à voces em seus negócios próprios.Adoro ver que nao importa o que aconteça, nao importa as notícias, até mesmo pessimistas que vemos por aí, o Brasil está repleto de pessoas dispostas sempre a seguir em frente e lutar pelo o que acreditam. Continuem assim. A perseverança é um dos caminhos para o sucesso.

Vamos lá.

Bom, começando por você Vanessa.

Uma loja de tecidos ? O ideal é que você tivesse determinado o foco de seu cliente, se você pretende vender para um consumidor mais popular, ou se você pretende vender algo mais sofisticado, para um consumidor da mesma maneira. Isso mudaria algumas características essencias como a forma de atendimento, mas acredito que na questão de cores, tenho uma boa dica para você.

Pense comigo: Tecidos são coloridos, alegres, cheios de estampas e desenhos, certo ?
Nesse caso, nao podemos criar nada na parede que entre "em competição" com seu produto. Nós vamos vender tecidos, não paredes.
Nesse caso, recomendo à voce buscar tons neutros, principalmente os tons pastéis, preferencialmente os beges ou cremes, ou até mesmo um cinza bem claro, de modo a criar um ar de sofisticação em seus produtos, e por consequência, uma maior valia.

Lembre-se: Valia nao significa valor, entretanto, quanto maior a valia que seu cliente visualizar em sua loja ou produto, menor a importância que ele dará ao valor pago, ou seja, quanto maior a valia, mais você se afastará da concorrencia de preços.

Mas falando de tons pastéis ou de neutralidade: vale pintar de branco? A cor branca cria uma amplitude maior em sua loja e pode até criar um status sofisticado, como mencionei acima, entretanto, deve-se tomar cuidado, pois se o pé-direito da loja for muito alto, com paredes brancas expostas em excesso criaria um ambiente frio, chato para o consumidor.(lembre-se: voce vende produto, nao parede, entao, tente maximizar a exposição com prateleiras ou gondolas altas, ou até mesmo com painéis exibindo os tecidos). Varejo bom é aquele que hoje tambem funciona como um entretenimento para o consumidor, ou seja, é gostoso "passear" para a loja. Crie um clima agradável.

Ok ?

E falando da academia do seu namorado agora....
Atende à publico de todas a idades ? A academia mais do que um centro de atividades físicas, para muitos, também é um centro de convívio e atividades sociais. Quanto maior o atrativo, o conforto e o bem-estar de seus clientes, mais estes passam em sua academia, e por consequencia, por mais tempo decidem permanecer filiados à esta. Criar um vinculo social é uma maneira de assegurar seus clientes além do que somente para as atividades físicas.

E como criar esse vinculo ? Primeiramente com bons espaços, como uma lanchonete legal, ou ainda espaços para "nao se fazer nada", como bancos espalhados entre os equipamentos. E como as cores vão lhe ajudar nisso ? Em locais onde sejam exclusivamente utilizados para atividades, vale a dica de se utilizar cores fortes como verdes claros, laranjas e vermelhos e amarelos. Esses tons estão "cheios de energia", e proporcionam uma vitalidade extra aos seus frequentadores/utilizadores. Agora, nessas zonas de convivio, como um hall de entrada, ou um "lounge", ou qualquer outro espaço deste tipo, vale a pena a utilização de tons mais sóbrios e calmos, de modo a relaxar e fazer com que seu frequentador permaneça mais tempo no local. Tons como azuis, verdes e até mesmo vermelhos em tons mais escuros, lilás e outros, trarão paz e tranquilidade.

Um jogo legal é misturar pedras, revestimentos e outras texturas de tonalidades naturais, com essas cores, criando um clima agradável e autêntico.
Aproveitando que a luz também faz o clima: Luz branca e clara nas áreas de maior atividade. Luzes amareladas e de menor intensidade nessas zonas de convivio.



Espero ter ajudado.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
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