Por Luísa Brito
Com o calor intenso na cidade de São Paulo desde o início do mês de março, os supermercados estão instalando as estruturas de venda de ovos de Páscoa ao lado das seções de frios e laticínios. A meta é garantir uma boa temperatura para o produto.
No dia 1° deste mês, a cidade registrou 34,1ºC, a temperatura mais alta de março desde 1943, quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) começou a fazer medições na cidade.
No dia 1° deste mês, a cidade registrou 34,1ºC, a temperatura mais alta de março desde 1943, quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) começou a fazer medições na cidade.
“Quando eles estavam na prateleira, aqui na frente, estavam quase virando milk shake”, comenta Simone Souza, encarregada do supermercado Dia da Alameda Barão de Limeira, em Campos Elíseos, região central da cidade.
Segundo ela, logo que chegaram ao estabelecimento, os ovos foram colocados para exposição numa prateleira perto da saída da loja e derreteram por causa do calor. Nesta semana, com a chegada da parreira (estrutura de metal onde os produtos ficam pendurados), eles foram colocados ao lado da seção de frios e laticínios. De acordo com Simone, o supermercado não recebeu reclamação dos clientes porque, nesta época, a procura pelos ovos ainda é bem pequena.
Nas dez lojas da rede de supermercados Hirota na cidade de São Paulo, as parreiras de ovos de Páscoa também foram montadas ao lado da seção de frios para garantir um ambiente com uma temperatura mais baixa de forma a evitar que o chocolate derreta. “É a área mais refrigerada da loja”, justifica o gestor de compras da rede, Carlos Hideki. De acordo com ele, a rede geralmente pede aos fornecedores que utilizem caminhões refrigerados para fazer a entrega dos produtos e impedir que os ovos já cheguem derretidos nas lojas.
Segundo ela, logo que chegaram ao estabelecimento, os ovos foram colocados para exposição numa prateleira perto da saída da loja e derreteram por causa do calor. Nesta semana, com a chegada da parreira (estrutura de metal onde os produtos ficam pendurados), eles foram colocados ao lado da seção de frios e laticínios. De acordo com Simone, o supermercado não recebeu reclamação dos clientes porque, nesta época, a procura pelos ovos ainda é bem pequena.
Nas dez lojas da rede de supermercados Hirota na cidade de São Paulo, as parreiras de ovos de Páscoa também foram montadas ao lado da seção de frios para garantir um ambiente com uma temperatura mais baixa de forma a evitar que o chocolate derreta. “É a área mais refrigerada da loja”, justifica o gestor de compras da rede, Carlos Hideki. De acordo com ele, a rede geralmente pede aos fornecedores que utilizem caminhões refrigerados para fazer a entrega dos produtos e impedir que os ovos já cheguem derretidos nas lojas.
No supermercado Econ da Alameda Barros, na região central da cidade, a parreira já foi encomendada na medida certa para ficar em frente às prateleiras refrigeradas que abrigam os frios. “Quando a loja só tem geladeiras fechadas colocamos a parreira perto da entrada para pegar o ar fresco que vem de fora”, explica o gerente da unidade Adilson Ferreira e Silva. “Como a nossa [parte de frios] é aberta, vai favorecer ainda mais os ovos”, acrescenta ele. A loja deve montar a parreira e começar a vender o produto na próxima semana.
Já nas unidades da empresa de chocolate Cacau Show o bem estar dos produtos é garantido por um sistema de ar condicionado que mantém a temperatura entre 22ºC e 23ºC. Na semana passada, com a intensificação do calor, a temperatura foi reduzida a 19ºC e o ar-condicionado ficou ligado também durante a madrugada para evitar que os chocolates e ovos de Páscoa derretessem. “Foi uma orientação passada pelo dono de quatro lojas que temos na cidade”, conta a gerente da unidade da Rua das Palmeiras, na região central, Aline Martins.
Segundo ela, a temperatura agradável dentro do local também funciona como um atrativo para os clientes. “O povo está com calor na rua, entra aqui e comenta que é bom o fato de estar fresquinho”, diz ela.