segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A hora e a vez do Neoconsumidor

GS&MD – Gouvêa de Souza lança obra inédita acompanhada de estudo sobre o consumidor multicanal global

Consumidores cada vez mais bem educados e informados e com instrumentos cada vez mais poderosos de atualização, comparação e avaliação, trocando informações e percepções entre si, precipitam o desenho de uma nova realidade. Estamos falando do Neoconsumidor.

O conceito de Neoconsumidor vem sendo delineado nos últimos dez anos, por conta das mudanças nos hábitos de consumo e das formas de relacionamento entre o varejo e os consumidores. Mudanças que foram fortemente motivadas pela adoção de tecnologias digitais, como internet e celular.

No livro recém-lançado pela GS&MD - Gouvêa de Souza, “Neoconsumidor digital, multicanal & global”, o autor Marcos Gouvêa de Souza e seus convidados Alberto Serrentino, Daniela Siaulys, João Rios, John Strand, Luiz Goes, Pedro Guasti e Renato Müller falam sobre as múltiplas possibilidades de acesso e escolha oferecidas ao consumidor global, que transformam o mercado de uma maneira estrutural e irreversível, ao colocar a preferência pessoal acima de qualquer outra contingência.

Somado a essa transformação, é apresentado um cenário de maturidade da convergência de mídias e canais que o celular acrescenta ao conjunto de alternativas existentes. Graças aos avanços da tecnologia da comunicação, logística e informação, as limitações se tornaram mínimas.
“O que assistimos no momento é o início de um ciclo de experimentação e aprendizagem para o consumidor e um ciclo de vida de um novo canal de vendas e relacionamento para produtos, serviços e marcas, com um potencial transformador muito maior que aquele gerado pela internet”, explica Marcos Gouvêa de Souza.

O poder revolucionário de mudança que o celular, integrado com outros canais de distribuição, promoção e vendas, desencadeará em todo mundo irá desenhar uma nova estrutura e uma nova lógica nas relações entre marcas, produtos e serviços em todo o mundo. E estamos apenas vivendo o momento inicial de todo esse processo.

No livro está a síntese inicial de tudo que permeia a importância estratégica do consumidor digital, multicanal e global. “O tema Neoconsumidor se tornará ainda mais relevante e o monitoramento do comportamento desse consumidor será vital para o mundo dos negócios”, explica Gouvêa.

Os Neoconsumidores estão tornando-se crescentemente multicanais e digitais e ditarão a velocidade e forma com a qual os varejistas deverão integrar canais. Para os consumidores, o acesso à internet banda larga, a mobilidade em alta velocidade e as redes sociais os tornam multicanais, que podem comprar realmente onde, quando e como quiserem. É fato: no cenário global 52% dos Neoconsumidores já consultam a internet antes de irem às lojas, e no Brasil, esse número chega a 73%. E, mais rápido do que se possa imaginar, todos esses instrumentos de comparação e avaliação poderão ser usados dentro das lojas, a partir dos celulares usados pelos consumidores.

Imaginar que possam ser mantidas as mesmas práticas, processos, design, atendimento, serviços, localização, layout, relacionamento, preços, condições e informações nos pontos de vendas para atender o Neoconsumidor será uma miopia incorrigível que, se não percebida a tempo, poderá contaminar todo o negócio. Uma simples questão de ótica e tempo.

Entre os subtemas tratados com riqueza de detalhes, apresentação de cases de sucesso e linguagem acessível estão: a evolução rumo ao Neoconsumidor; Multicanal; E-commerce; Varejo Multicanal 2.0; T-commerce: a televisão como canal de vendas; M-commerce: convergência, fronteiras, perspectivas e oportunidades; Neovarejo: a evolução genética do Multivarejo; e Visão do futuro: as possibilidades do varejo no mercado MVNO (Mobile Virtual Network Operator, que consiste em operações de telefonia celular desenvolvidas com a marca dos varejistas, em parceria com as empresas de telecomunicações). Outro destaque vai para o Estudo mundial sobre o Neoconsumidor, realizado em 11 países em parceria com o Grupo Ebeltoft (aliança internacional de empresas de consultorias em varejo), que traz, de forma completa, o universo do consumidor digital e seus multicanais de compra.

Pré-venda até 30/11 (versão especial e exclusiva em capa dura): (11) 3405-6666 ou publicacoes@gsmd.com.br


Abras vai premiar melhor exposição no ponto de venda

A 1ª Campanha de Merchandising da Associação Brasileira de Supermercados dará um carro 0 km para a melhor ilha de exposição em lojas de todo o país

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) acaba de lançar a 1ª Campanha de Merchandising voltada para supermercadistas. Com o patrocínio da Sara Lee, gigante do setor de café, a Abras irá premiar a melhor ilha de exposição montada com produtos do Café Pilão em todos os supermercados do país. Trata-se da primeira campanha de merchandising da entidade.

“Essa nossa parceria com a Sara Lee tem o objetivo de incentivar e premiar a criatividade dos supermercadistas. É uma forma de reconhecer o bom trabalho na exposição dos produtos, o que certamente resulta em benefício aos supermercadistas, que poderão vender mais, e também aos consumidores, que têm a oportunidade de conhecer melhor os produtos”, explica o presidente da Abras, Sussumu Honda.

A participação está aberta a todos os supermercados do país. Basta efetuar cadastro no Portal da Abras (www.abras.com.br), montar a ilha de exposição com, no mínimo, 1m² e enviar uma foto com boa definição para a entidade. A ilha deverá ser montada somente com os produtos Café Pilão Tradicional e/ou Café Pilão Sabor de Verão – ou deverá conter 70% desses produtos e o restante poderá ser complementado com os demais produtos da linha Pilão – e deverá permanecer exposta por pelo menos dez dias. O concurso vai até 15 de março de 2010.

A Abras premiará a exposição vencedora com um carro 0 km para o proprietário da loja, uma viagem técnica internacional para o FMI 2010 para o gerente da loja e um Netbook Mini 10 para o promotor. Os prêmios serão entregues durante o jantar de divulgação do Ranking Abras, que acontecerá em 27 de abril de 2010.

Lojas temporárias são a aposta de marcas para atender demanda da alta temporada

Atenta à tendência de utilizar lojas temporárias para atender a demanda da alta temporada, a estilista Bel Raad abre nesta terça-feira (01/12) uma unidade no Batel que ficará em funcionamento até o dia 24/12.

A ideia das lojas temporárias surgiu em 2004, quando a designer Rei Kawakubo abriu uma unidade da Comme des Garçons em Berlim. A moda pegou, prova disso foi a abertura da temporária Louis Vuitton em Tókio neste inverno e da Hermés em Nova York. “O conceito permite tanto testar demandas de novos mercados quando aproveitar movimentos de altas temporadas”, explica Bel Raad.

Aberta durante a semana das 10h às 20h, aos sábados das 10h às 19h e aos domingos das 10h às 18h, a loja oferecerá produtos próprios (como a coleção verão 2010 intitulada Safári Urbano), peças das marcas Cia Marítima e Havaianas e acessórios Beluska e Wishes.

A matriz da Beluska, instalada no Juvevê, segue com a comercialização de multimarcas para o varejo (ação que integra o novo plano de negócios da marca, implementado em setembro) e venda de coleção própria no local. Loja temporária Beluska: Rua Carneiro Lobo, 340, esquina com Silva Jardim. Estacionamento no local. Informações: (41) 3042-1801 – http://www.beluska.com.br/

Fonte: Paranashop

Setor moveleiro espera estancar queda sistemática nas vendas com isenção de IPI

Empresários apostam na recuperação das vendas do setor a partir de sexta-feira (27), quando foi publicado decreto autorizando a isenção de IPI até março 2010

Foi publicado, no Diário Oficial da União, na sexta-feira (27), o decreto que autoriza a isenção de IPI para a linha de produtos da indústria moveleira até março de 2010. Há oito meses, empresários da cadeia produtiva de móveis pleiteavam, junto ao governo federal, a isenção do imposto, assim como fora concedida aos produtos de linha branca (geladeiras, lavadouras de roupa, etc.).

Motivo da solicitação: a queda sistemática nas vendas para o mercado interno e nas exportações nos últimos anos. A concorrência dos bons preços e condições de pagamento dos produtos de linha branca, que ganharam a preferência do consumidor no varejo, estavam contribuindo para as dificuldades enfrentadas pelo setor moveleiro. Nos últimos dois anos, a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) tenta convencer o governo sobre a necessidade de reduzir os impostos dos produtos da cadeia produtiva de móveis.

“A situação estava começando a gerar desemprego em alguns pólos produtores de móveis”, revela o presidente da Abimóvel, José Luiz Diaz Fernandez. “O objetivo é estancar a queda, que vinha ocorrendo de forma mais acentuada, em torno de 10% ao mês, desde maio passado, e voltar a crescer ao ritmo de 5 a 7% até março”, acrescenta. As exportações caíram em torno de 33% nos últimos anos, apesar dos esforços do programa Brazilian Forniture, realizado pela Apex-Brasil e Abimóvel. A expectativa do setor é reverter o déficit e aumentar 15% das vendas em seis meses.

O reflexo da isenção do IPI nas fábricas e indústrias só será sentido a partir de janeiro próximo, quando ocorre a tradicional reposição de estoques nas lojas. Porém, no varejo, o presidente da Abimóvel considera que poderá começar a se repercutir hoje. “Temos certeza de que o varejo vai reforçar nosso objetivo e até mesmo deverá aumentar as margens de descontos e facilidades para o consumidor”, afirma convicto. Os resultados das vendas no varejo em dezembro, em decorrência do movimento do Natal, será a principal referência para a recuperação dos negócios do setor.

“Essa indústria é a nona em geração de empregos do país”, informa Fernandez. Dezessete mil empresas integram o setor moveleiro nacional - a grande maioria de micro e pequeno porte. Essas empresas são responsáveis por 237 mil empregos diretos e cerca de 150 mil indiretos.

De acordo com Fernandez, a reivindicação do setor moveleiro foi resultado da articulação entre a Abimóvel, Abipa (Associação Brasileira das Indústrias de Painéis) e IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo). “Nós nos juntamos porque o setor de painéis é nosso fornecedor. Fomos todos beneficiados”, esclarece.

Com a isenção do IPI, além da manutenção dos postos de trabalho, os produtores de móveis esperam diminuir, nos próximos seis meses, a informalidade muito alta no setor. "E quem sabe até voltar a crescer 5% ao mês", almeja Fernandez.

Fonte: PEGN

'Black Friday': opção por produtos baratos

NOVA YORK - As vendas do varejo na chamada "Black Friday" - a sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, nos Estados Unidos, que marca o início da temporada de compras de fim de ano - teve uma ligeira alta, de 0,5%, este ano, segundo a consultoria ShopperTrak. Em 2008, no auge da crise, a alta foi de 3%. Mas a Federação Nacional do Varejo (NRF, na sigla em inglês) informou que os gastos individuais caíram 8%, para US$ 343, no fim de semana após o feriado. Os consumidores buscaram produtos em oferta, especialmente eletrônicos.

Já as vendas on-line comemoraram um salto de 11%, para US$ 913 milhões, de acordo com a empresa de pesquisa na internet ComScore. A alta foi significativa, mas, em volume, ainda está bem abaixo das lojas físicas, que registraram US$ 10,66 bilhões em vendas, segundo dados preliminares da ShopperTrak.

A NRF decidiu manter suas projeções de queda de 1% nas vendas de fim de ano, em relação ao ano passado. A entidade informou que o movimento em lojas e sites passou de 172 milhões em 2008 para 195 milhões, mas os gastos foram concentrados em itens baratos, como brinquedos de US$ 10 e livros de US$ 9.

A questão agora é como os consumidores - preocupados com o desemprego, acima de 10% - vão se comportar até dezembro. Em 2008, os resultados da "Black Friday" foram bons. Depois, no entanto, as vendas sofreram a maior queda em 40 anos.

A "Black Friday" ganhou este nome por ficar conhecida como o dia em que o varejo saía do vermelho. Os dados positivos eram registrados no balanço com tinta preta.

Fonte: O Globo

Rock Baby abre no Via Parque Shopping

A coleção Carioquinhas, da grife infantil Rock Baby, promete fazer sucesso entre a molecada de 0 a 8 anos. As peças, inspiradas nos símbolos cariocas, ganharam estampas com a marca de biscoitos Globo, as palavras do Profeta Gentileza, do Raul Seixas, do compositor e cantor Bezerra da Silva, entre outros.

A marca, que já conta com uma loja em Ipanema, inaugura, em novembro, a sua primeira loja em shopping, no Via Parque. Destacando-se no segmento infantil, a marca criou uma maneira divertida de interagir com seu público. Nas vitrines, colocou uma piscina de bolas para as crianças deitarem e rolarem, enquanto suas mães pagam no caixa.

Segundo a proprietária Fernanda Zenóbio, o shopping foi escolhido por ter a maior área de recreação infantil em centros comerciais do Rio e, com isso, atrair uma grande movimentação de crianças.

Associação Comercial de SP realiza Encontro Setorial sobre área automobilística

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) promove, na quinta-feira (03/12), em sua sede na Rua Boa Vista, 51, 9º andar, mais um Encontro Setorial. Desta vez, o debate de especialistas será sobre o setor automobilístico. O evento é destinado ao micro, pequeno e médio empresário da área, da indústria, comércio e varejo.

Na ocasião, especialistas abordarão as tendências nacionais e internacionais da área automobilística, o comportamento dos consumidores da baixa renda e as etapas de compartilhamento de informações e ciclo do crédito na gestão dos negócios.

Os Encontros Setoriais da ACSP têm o objetivo de reunir competências dos principais setores da economia para a discussão de temas relevantes que propiciem traçar o cenário de cada grupo e entender suas principais necessidades. As análises geradas em cada evento serão utilizadas para apoiar as implementações que impulsionem os negócios nas empresas. A ACSP, com esse projeto, pretende apoiar todos os segmentos da economia, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil.

Confira abaixo a programação:

8h30 Credenciamento e welcome coffee

9h00 Abertura – Dr. Marcio Aranha – Superintendente Geral da ACSP

9h15 Panorama geral do setor Sandra Turchi – Superintendente de Marketing da ACSP
Ulisses Gamboa – Instituto de Economia - ACSP

9h35 Comportamento do consumidor das classes C e D Renato Meirelles – Sócio-Diretor do Data Popular

10h30 Coffee Break

10h45 Compartilhamento de Informações para o Setor Automobilístico Maria José Barros – Gerente Geral Unidade de Negócios PJ

11h00 Ciclo de Crédito para o Setor Automobilístico Paulo Capoletti – Gerente Comercial SCPC – Pessoa Física

11h15 Painel - Como a ACSP pode contribuir para o setor Automobilístico Vanessa Valezi Arantes – Gerente de Marketing de Relacionamento ACSP

11h30 Tendências Nacionais e Internacionais do mercado Automobilístico Sergio Reze – Presidente da Fenabrave 12h30 Encerramento – Dr. Marcel Solimeo – Superintendente de Economia ACSP

Para mais informações, visite o site www.acsp.com.br ou ligue para (11) 3244-3030.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Abras realiza fórum sobre sacolas plásticas

Evento vai debater o uso e as principais tecnologias existentes para diminuir o impacto do descarte de sacolinhas no meio ambiente

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras), com o apoio do Centro de Excelência em Varejo (GVcev) da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), realizará, em 30 de novembro, segunda-feira, das 9h às 13h30, um fórum aberto para debater o uso das sacolas plásticas e as principais tecnologias existentes para reduzir o impacto do descarte do produto na natureza. O fórum Sacolas Plásticas: você está realmente informado a respeito? acontecerá na sede da Abras (Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2872).

O evento tem o objetivo de promover uma discussão transparente e objetiva sobre o assunto. Estarão presentes na mesa de debates o presidente da Abras, Sussumu Honda; a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo; o deputado federal Leandro Sampaio, autor do Projeto de Lei que versa sobre sacolas plásticas biodegradáveis; o presidente da Plastivida, Francisco de Assis Esmeraldo; o diretor da RES Brasil, Eduardo Van Roost; o deputado estadual Orlando Morando; e o coordenador do Programa de Responsabilidade Social no Varejo e vice-diretor da FGV-EAESP, Jacques Gelman.

Serviço:
Fórum Sacolas Plásticas
Data: 30/11/09 (segunda-feira)
Horário: das 9h às 13h30
Local: Auditório Don Charles Bird da AbrasEndereço: Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2872 - Alto da Lapa - São Paulo - SP

Fnac está à venda

Segundo WSJ, grupo controlador quer focar no segmento de artigos de luxo

O grupo fancês Pinault-Printemps-Redoute (PPR) anunciou que está prestes a vender uma de suas cadeias de lojas de varejo mais populares: a Fnac. Segundo reportagem publicada pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ) nesta quarta-feira (25/11), o PPR decidiu concentrar seus negócios apenas no segmento de artigos luxo.

Segundo o WSJ, o presidente da PPR François-Henri Pinault afirmou, com relação à venda, que “quanto mais cedo (for consumada), melhor. Temos uma grande fraqueza, que é o varejo. É um negócio que não pode ser desenvolver rapidamente no exterior porque leva muito tempo para que os consumidores deem retorno a uma marca desconhecida”.

Em entrevista ao periódico americano, Pinault declarou que já há uma lista de cerca de 20 potenciais compradores para a Fnac e as outras duas marcas de varejo que deverão ser vendidas – a Conforama e a Redcats, ambas do setor mobiliário. Segundo o WSJ, analistas estimam que a venda dos negócios de varejo devem render ao grupo PPR entre 2,5 e 4 bilhões de euros.

A intenção de Pinault é reinvestir o valor obtido com a venda na compra de outras empresas de acessórios de luxo que complementem as marcas que a PPR já possui, como a Gucci.


Fonte: Portal Exame


Varejo eleva projeção para vendas de Natal

Supermercados como Cooperativa de Consumo (Coop), rede Savegnago e Comper estão otimistas para o Natal e começam a rever suas projeções para cima. Na Coop, o cálculo de Emerson Poppi, gerente de compras da rede, é passar de 15% para 18% a perspectiva de aumento nas vendas no período natalino.

O otimismo deve-se à procura maior por artigos eletroeletrônicos e de bazar nesta época do ano. No caso de produtos da linha branca e móveis, as vendas serão ainda maiores por causa da redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Outra aposta das redes para vender no Natal são os importados, que terão preços atrativos, por causa da baixa do dólar, que beneficiou os supermercados na hora das compras junto aos fornecedores.

A Comper, que possui 31 lojas em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, também está confiante nos resultados deste Natal e prevê crescer além dos 8% projetados para as vendas deste período, com relação ao ano passado, de acordo com Carlos Paes, gerente regional da empresa. As vendas do último mês mostram que dezembro pode ser ainda melhor e chegar a 10%. "Pode crescer, sim, porque as pessoas estão mais dispostas a gastar com as compras de Natal, principalmente com os incentivos que o governo tem dado para melhorar o comércio".

O gerente aposta também no começo das promoções de vendas para alavancar ainda mais o impulso de compras no consumidor. "Negociamos com os fornecedores para termos preços competitivos", afirma.

De acordo com o professor Cláudio Felizoni, do Programa de Administração do Varejo (Provar), a conjuntura atual do setor varejista é de franco crescimento. "Por isso não me surpreende ver as redes de supermercados reverem as metas para cima."

Investimentos

No grupo Savegnago, os investimentos recentes na construção de um novo centro de distribuição (CD), e na reforma e inauguração de lojas devem surtir efeito ainda neste Natal. Segundo o superintendente da empresa, Sebastião Edson Savegnago, a rede pretende aumentar ainda mais o poder de competição, para lucrar neste fim de ano. "Os investimentos são uma forma de melhorar o nosso poder de competição, de mídia e de negociação junto aos fornecedores", afirmou ele.

Indicador

Um termômetro importante para o varejo é o de outubro. As vendas nos super- e hipermercados subiram 8,02% em comparação com as do mês anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação a igual período de 2008, as vendas subiram 7,27%. O valor foi deflacionado pelo Índice de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE). No levantamento Abras Mercado, a cesta de 35 produtos de alto consumo cresceu 0,87% em relação a setembro. Em comparação a outubro de 2008, o crescimento foi de 1,42%, passando a R$ 261,57.

Para segurar o ritmo das vendas neste fim de ano, os supermercados estimam contratar 11,5 mil pessoas para trabalhar até janeiro. "Para vender 25% mais você precisa ter mais gente trabalhando", diz Sussumu Honda, presidente da Abras.

Supermercados como Coop, Savegnago e Comper começam a rever para cima as estimativas de vendas do Natal. Na Coop, o cálculo é passar de 15% para 18% a mais nas vendas.

Fonte: DCI

64% das empresas não têm internet como canal de vendas

O comércio eletrônico (e-commerce) ainda possui enorme espaço para crescer no País, sendo que 34% das empresas estão fora do universo digital e não têm site próprio, além de 64% ainda não utilizarem o e-commerce como canal de vendas. É o que aponta pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que realizou 1.201 entrevistas para mapear o uso da internet pelos empresários.

O comércio varejista ainda aparece como o setor que menos investe em sites próprios: apenas 60% das empresas do segmento têm endereço eletrônico, frente a 80% dentro do setor de indústria, no qual mais empresas têm site. No comércio atacadista, 70% das empresas têm site, e na área de construção civil, 65%.

Segundo Sandra Turchi, superintendente de Marketing da ACSP, muitos ainda não têm interesse em usar a internet como ferramenta por desconhecer suas vantagens ou por ter receio. "Uma das principais dificuldades da pequena e da microempresa é a falta de estrutura: eles acreditam que terão uma sobrecarga de trabalho", diz. A pesquisa também mostra, porém, que nas 435 empresas que usam a rede para comprar e vender há aumento das vendas, e que em 38% delas as vendas pelo e-commerce já representam 10% do volume de vendas.

Fonte: DCI

Redução do IPI para móveis estimula ainda mais a atividade econômica após a crise, afirma Fecomercio

Federação apóia a decisão anunciada ontem pelo governo de reduzir o imposto para móveis e painéis de madeira, além de prorrogar o benefício para material de construção

São Paulo, 26 de novembro de 2009 - A Fecomercio encara com otimismo a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para móveis e painéis de madeiras, além da prorrogação do benefício para material de construção. A medida vem logo após o anúncio do governo de prorrogar o prazo da redução do IPI para veículos e eletrodomésticos, o que mostrou resultado bastante positivo ao longo do ano.

“O governo parece acompanhar de perto as pesquisas de varejo, desonerando impostos aos setores que tiveram problemas com crédito. Desde o final de 2008 e ao longo de 2009 foi ajustando sua política de estímulo ao consumo de forma bastante lógica, no tocante ao IPI”, afirma Antonio Carlos Borges, diretor executivo da Fecomercio.

A desoneração ocorreu primeiro para automóveis, um dos setores que mais sentiu os efeitos da crise econômica. Depois para a Linha Branca, que estava tendo dificuldades na venda. Na sequência, Materiais de Construção e agora Móveis. “Esse estímulo não é de efeito imediato, vai funcionar ao longo de meses, a exemplo dos outros segmentos. Mas acreditamos que vai estimular ainda mais a atividade econômica após a crise”, explica o economista.

O Índice de Preços no Varejo (IPV), calculado pela Fecomercio, indica a ocorrência de uma queda real de preços nos produtos beneficiados pela desoneração, inclusive abaixo do comportamento do índice geral, demonstrando o peso que os impostos exercem sobre o poder de compra da população.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sagemcom apresenta home screen

Tela oferece acesso à internet via wi-fi; Comercialização mundial tem sido feita pelas operadoras

A Sagemcom, multinacional francesa especializada em soluções de comunicação de banda larga e convergência, apresenta mais um produto ao mercado brasileiro: a home screen, uma tela touch screen de 7 polegadas, muito leve e compacta - tem 1,8 cm de espessura e 600g. É plug and play, funciona via Wi-Fi, tem porta USB 2.0, leitor SDHC, telefone, caixa de som stereo e design slim.

Destinada tanto ao mercado residencial, quanto ao corporativo, sua principal finalidade é oferecer acesso à internet em qualquer lugar e a qualquer hora. Ela permite ao usuário a navegação em sites, download de arquivos e filmes, acesso a contas de e-mail etc.

O produto já é sucesso na França. A prova disso é o case com a empresa Orange, a mais importante empresa da France Telecom, que passou a oferecer a home screen a seus clientes. Além da França, até o final deste ano, o produto será oferecido aos usuários da Telstra, empresa líder em telecomunicações e serviços de informação da Austrália.

No Brasil, a home screen já está sendo homologada pela Anatel e avaliada pelas principais operadoras locais. A expectativa da Sagemcom é vender o produto por meio dessas empresas e também das redes de varejo. A fabricação nacional ainda não está prevista e dependerá da demanda. "Nossa meta é fechar 2010 com, no mínimo, 10 mil unidades vendidas no Brasil", diz Marcel Briant, diretor para o Mercosul da Sagemcom.

Vendas dos supermercados crescem 7,27%

Alta ocorreu em outubro, em comparação ao mesmo período do ano anterior; acumulado nos primeiros dez meses do ano alcança 5,57%

Quinta-feira, 26 de novembro - As vendas do setor supermercadista em outubro de 2009 cresceram 7,27%, em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação a setembro de 2009, houve alta de 8,02%. No acumulado dos primeiros dez meses de 2009, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o resultado chega a 5,57%. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.

Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 11,74%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, e alta de 8,33% sobre o mês anterior. No acumulado dos dez primeiros meses, a alta nominal chega a 10,86%.

"Os bons resultados apresentados pelos supermercados aconteceram, em grande parte, devido ao aumento de renda das classes D e E. A inclusão dessa enorme parcela da população no mercado consumidor é sinal de maior progresso econômico e social", avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.

AbrasMercado

Em outubro, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou crescimento de 0,87%, em relação ao mês anterior. Já na comparação com outubro de 2008, o AbrasMercado apresentou alta de 1,42%, passando de R$ 257,90 para R$ 261,57.
Os produtos com as maiores altas foram: cebola, com 31,50%; tomate, com 8,07%; e açúcar, com 7,54%. Já os produtos com as maiores quedas foram: leite longa vida, com -11,32%; queijo mussarela, com -7,09%; e creme dental, com -4,06%.

Índice de Volume

De acordo com o Índice Nacional de Volume, pesquisado pela Nielsen para a Abras, o autosserviço brasileiro apresentou crescimento de 2,4% nas vendas em volume, no acumulado dos dez primeiros meses de 2009, em comparação ao mesmo período de 2008 (quando o crescimento foi de 0,5%).

Das cestas pesquisadas, aquela que apresentou a maior alta nas vendas foi a de bebidas alcoólicas, com 6,8%. As cestas de perecíveis, com 6,1%; bebidas não alcoólicas, com 4,4%; limpeza caseira, com 3,2%; higiene e beleza, com 1,3%; mercearia doce, com 0,6%; e mercearia salgada, com 0,3%, também registraram alta. A cesta outros, que contém principalmente produtos de bazar, foi a única a ter queda no volume vendido, com -3,7%.

O formato padrão de supermercados, que tem entre 20 e 49 check-outs, manteve crescimento, com 9,9% de aumento de vendas em volume. O autosserviço com até 4 check-outs, -0,7%, e aqueles que têm acima de 50 check-outs, -5,9%, continuam registrando quedas.

Nas regiões do país, todas as áreas pesquisadas, com exceção de interior e litoral de São Paulo, com queda de -0,5%, e Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal), com -1,6%, registraram aumento no volume vendido. O maior crescimento aconteceu na região do Nordeste, com 5,7%.

Os produtos que apresentaram os maiores crescimentos em volume vendido foram bebida energética, 70,8%, molho de tomate refogado, 12,9%, e leite em pó, com 11,8%. As maiores quedas aconteceram nos seguintes produtos: inseticida, com -9,6%, uísque, com -9,4%, e farinha de trigo, com -7,1%.

Pesquisa de Natal

Realizada anualmente pela Abras, a Pesquisa de Natal Abras 2009 revelou que 65% das empresas entrevistadas aumentaram os pedidos junto à indústria, 33% mantiveram as encomendas no mesmo patamar e apenas 3% reduziram as compras. Em relação ao desempenho das vendas no período de final de ano, as expectativas são otimistas: os supermercados brasileiros esperam vender 7,9% a mais, em faturamento, do que no Natal de 2008.
"Estamos otimistas para o período de final de ano. Acredito que teremos um desempenho acima das vendas do ano passado", explica o presidente da Abras, Sussumu Honda.

A Pesquisa também mostrou que 56% das empresas respondentes vão contratar mão-de-obra temporária, enquanto que 44% não irão contratar. O setor estima que, no total, serão contratadas 11,5 mil pessoas especialmente para o período de final de ano. Desse total, 13% devem ser efetivadas.

Os supermercadistas brasileiros aumentaram as compras de todos os produtos de Natal. Frutas típicas, com 14,2%, refrigerante, com 14%, e cerveja, com 13,8%, foram os produtos com maior percentual de aumento de encomendas. Já tender, com 6,1%, peixes frescos, com 6,4%, e peru, com 7,2%, tiveram os menores crescimentos percentuais. Destaque também para os produtos importados. Os supermercadistas brasileiros encomendaram 13,5% a mais de frutas especiais importadas, 9,7% a mais de vinhos importados e 9% a mais de importados em geral (azeites, azeitona, queijos, etc.).

Outro dado importante é que 65% das empresas ouvidas pretendem realizar campanhas promocionais após o período de festas. O levantamento foi realizado entre 19 de outubro e 13 de novembro.

Entrevista: Thaís Frota - Acessibilidade no varejo

Ola a todos.
O tema Acessibilidade ainda gera grande discussões dentro do mundo do varejo. Visto por uns como uma questão de respeito e por outros como uma questão de obrigação, o Falando de Varejo convidou a arquiteta Thaís Frota, autora do blog Arquitetura Acessível para um bate-papo.
Segundo,a arquiteta: "Se o lugar não está pronto para receber TODAS as pessoas, então o lugar é deficiente".

Veja abaixo a entrevista realizada com a arquiteta

Falando de Varejo (FV) : Durante muito tempo, quando se tratava de cegos, cadeirantes, entre outros, a sociedade tratou este tipo de cliente utilizando a terminologia "Deficiente físico". Atualmente vêm sendo empregada a palavra "Portador de necessidades especiais (PNE)". Qual o correto tratamento com este tipo de cliente? De que forma ele gosta de ser tratado, ou seja, como este deve ser abordado no ponto-de-venda?

Thaís Frota: O termo "portador" não está mais sendo adotado pela ABNT e pela ONU. Ninguém "porta" uma deficiência, e sim "tem" uma deficiência. Portanto é correto falar "pessoa com deficiência". O termo "pessoa com deficiência" engloba todo tipo de deficiência.

FV: Da mesma maneira, na hora do atendimento, como este tipo de cliente não gosta de ser tratado?

Thaís Frota: Aja sempre com naturalidade! O deficiente quer ser visto como qualquer outra pessoa. Os vendedores devem agir sempre com naturalidade.

FV: Quando pensamos em adaptações para este cliente, pensamos rapidamente em rampas de acesso ou banheiros adaptados, adaptações tradicionalmente obrigatórias para aprovação do edifício. Que tipo de adaptações podem ser feitas para criar um ambiente de venda mais propício para este cliente? Em sua opinião, qual a maior dificuldade que um portador de necessidades especiais ainda enfrenta na hora de ir às compras?

Thaís Frota: Depende muito do tipo de compra. Em um supermercado os produtos são dispostos na horizontal. Se fosse na vertical atenderia pessoas de diversas alturas.Em lojas de roupas e shoppings, é muito difícil encontrar um provador de roupas adaptado (1,80m x 1,80m). Também é quase impossível encontrar etiquetas com preços e informações em Braille.Deve sempre ter um intérprete de LIBRAS disponível.
Quanto aos acessos e sanitários, podemos dizer que são os itens em que as pessoas estão se preocupando mais. Essas são as principais adaptações.

FV: Que ações tomadas nos dias de hoje você destacaria como interessante?

Thaís Frota: Qualquer intenção é interessante. Nada é descartado. Se pelo menos UMA pessoa se beneficiou dessas atitudes, a idéia já está valendo. Como as edificações não foram projetadas levando em conta o "desenho universal" (espaços usados por qualquer pessoa), temos muitas ADAPTAÇÕES. E muitas vezes as adaptações acabam excluindo as pessoas. O certo seria se todas as pessoas usassem os mesmos espaços, balcões, gôndolas, etc...

FV: Falando um pouco sobre contratação de profissionais, muitos ainda vêem ainda o portador de necessidades especiais apenas como um "funcionário obrigatório" à empresa. Quais são os aspectos positivos que este tipo de contratação gera ao empresário/empreendedor e à empresa ?

Thaís Frota: Muitas vezes as empresas acabam contratando pessoas com deficiência auditiva, para não tem que adaptar a empresa, e poder falar que ali trabalha um deficiênte.O mercado de trabalho para essas pessoas ainda é visto com preconceito. As vagas disponíveis quase sempre são de atendentes de telemarketing ou algo parecido. Já vi um deficiente visual gerente de banco! Mas é quase impossível ver outro. Ainda é muto difícil ver uma pessoa em cadeira de rodas em papel de destaque na empresa.

FV: Para terminar, gostaria que comentasse um pouco sobre seu trabalho, e também que deixe seu contato para quem deseja mais informações.

Thaís Frota: Amo o que faço!Não me vejo fazendo outra coisa, e mesmo sem ter deficiência estou na luta por uma cidade acessível. Mais detalhes sobre meu trabalho está no meu blog, na parte "Atividades Profissionais". http://blog.thaisfrota.com/

Thaís Frota: A arquiteta especializada em acessibilidade se dedica à essa questão desde 2005, quando apresentou o trabalho de conclusão de curso “Parque Sensorial”, indicado ao prêmio Ópera-prima pela FAU/Unisantos.
Desde então já realizou cerca de quatro mil vistorias técnicas e laudos, sempre ligados ao assunto. Como a própria arquiteta costuma dizer: “Todos os dias da minha vida profissional foram dedicados à questão da acessibilidade”.
Sua grande meta é popularizar o assunto – que contribuirá para uma maior conscientização das pessoas em relação à questão da acessibilidade.

Mídia indoor influencia decisão de compra

Em setembro e outubro, a Ipsos Marplan realizou uma pesquisa para a avaliar a eficiência da mídia digital no ponto de venda em lojas das redes de hipermercados Extra e Carrefour em São Paulo e Recife (PE). Segundo o levantamento, as vendas das categorias anunciadas nas Tvs in-store aumentaram 18% em relação ao que o consumidor havia planejado adquirir antes de chegar à loja. A média de gasto foi de R$ 180, sendo que 75% dos entrevistados frequentam o hipermercado no mínimo duas vezes ao mês.

Fonte: Mercado & Consumo

Pesquisa feita pelo Simerj em parceria com a Fecomércio revela intenção de compras dos consumidores em outubro

A combinação entre a queda nos preços e a chegada do Natal, associada ao aumento da massa salarial e da melhora do crédito, bem como a manutenção da desoneração do IPI dos produtos de linha branca, estimularam a confiança do consumidor na compra de eletroeletrônicos em outubro. Pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico, Eletrônicos e Eletrodomésticos do Município do Rio de Janeiro (Simerj), em parceria com a Fecomércio-RJ, aponta que 35,5% dos clientes em potencial no Rio têm a intenção de comprar novos equipamentos ainda este ano.

Tal qual em setembro, o levantamento apurou que 26,27% das intenções de compra para 2009 se concentram em dezembro. Segundo o levantamento, alguns fatores, como a presença do Natal e o acréscimo de renda resultante do 13º salário, justificam a disparidade entre dezembro e os demais meses do ano.

Os dados obtidos em outubro destacam o ventilador com a maior pretensão de compra entre os consumidores em potencial nesse terceiro quarto trimestre, com 48,57% do total. Período que concentra aproximadamente 70% das vendas anuais do setor de ventiladores e ar condicionados, o dado reflete o aquecimento deste mercado com a proximidade do verão. Na segunda colocação veio o telefone celular, com 43,27% – mesma posição registrada em setembro. A seguir, fogão e aparelho de DVD, com 42,67% e 34,64%, respectivamente.

O computador, a geladeira e a máquina de lavar foram os produtos menos lembrados pelos consumidores, com 31,33%, 30,18% e 27,86% da intenção de compra até o final do ano, respectivamente. Ressalta-se, no entanto, que a pesquisa foi realizada antes do anúncio da prorrogação da desoneração do IPI, programada anteriormente para 31 de outubro, o que explica o resultado desfavorável destes equipamentos, em especial dos dois últimos.

Parar em shopping pode sair de graça, dependendo da compra

É preciso gastar 10 vezes o valor da tarifa e não ultrapassar 6 horas

Os clientes de shoppings do Estado de São Paulo que gastarem dez vezes o valor da taxa de estacionamento em lojas dos centros de compras não precisam pagar pelo serviço de garagem. A determinação passou a valer na segunda-feira, com base na publicação da Lei 13.819 no Diário Oficial do Estado. Para garantir o não pagamento, os clientes precisam apresentar, no momento de saída do shopping, notas fiscais datadas comprovando as compras. A nova lei vale só para quem ficar menos de 6 horas dentro do estabelecimento - após esse horário, será cobrado o valor de tabela dos estacionamentos.

A regra, aprovada e considerada justa por frequentadores dos centros, é criticada por associações de lojistas. A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) entrará com uma medida na Justiça, procurando anular a decisão. Segundo a associações, os shoppings, individualmente, também estão entrando com liminares para continuar a cobrança.

De acordo com o advogado tributarista Alexandre Nishioka, a lei é também uma maneira de o Estado arrecadar mais. "A lei vai incentivar o consumo, o que aumenta a arrecadação de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)."

Apesar de já estar em vigor, outros advogados também notam brechas na legislação, que darão margem a futuras contestações. Para o também tributarista Bruno Zanim, falta determinar, por exemplo, regras para a apresentação de nota fiscal. "A lei não especifica se é preciso apresentar notas fiscais com CPF, comprovando a identidade do cliente. Dessa forma, quem receber a nota fiscal de outra pessoa poderá usar o benefício."

Outro problema no texto, segundo Zanim, é a falta de punição aos shoppings que descumprirem a lei. "Não há informação sobre multas. Os shoppings podem simplesmente se recusar a cumprir a lei." Essa não é, porém, a orientação das associações de shoppings. Até que uma liminar seja aprovada, elas recomendam a seus associados que respeitem a nova norma.

Fonte: Estadão

Nota do Caio: Apesar das "brechas" na lei, acredito que esta lei possa aumentar o ticket médio das lojas e até mesmo incentivar a comprar quem só estava aproveitando para passear ou para tomar um lanche nas praças de alimentação. Minha dica - lojas podem aproveitar para criar promoções com produtos com os valores "10 x acima do estacionamento" nas vitrines ou na entrada da loja, incentivando o consumo.

Eu só penso que este não deveria ser o primeiro momento para isto, visto que estamos no meio do processo das compras de Natal, o que aumenta naturalmente o ticket médio das lojas. Já em janeiro, na época de descontos, será uma excelente ferramenta para aumentar as vendas....

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo

FALANDO DE VAREJO
www.falandodevarejo.com.br

Manutenção do IPI leva euforia a varejo de móveis e de construção

Depois de as revendas de veículos comemorarem a isenção nas alíquotas do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) até 2010, anunciada pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, que liberou o tributo aos carros flex, comerciantes de móveis, como as redes Marabraz, Cybelar, Lojas Cem, além da Casas Bahia e de supermercados como Walmart, Carrefour e Extra - que comercializam esse tipo de produto -, estão eufóricos com a medida do governo de manter a isenção nas alíquotas do IPI até 31 de março.

De acordo com representantes do setor, a medida deve reduzir os preços em 20%, o que poderá contribuir para o setor com uma recuperação de 25% nas vendas. Para Ubirajara Pasquoto, diretor da Cybelar, a medida é positiva porque dá forças ao segmento, que teve uma recuperação mais lenta no período de pós-crise.

"O governo entendeu o as necessidades do varejo e da indústria pela redução dos impostos. Assim é mais fácil para a economia crescer."

Construção

Também beneficiados pela onda de reduções e isenções de impostos a venda de material de construção terá a alíquota do IPI reduzida até junho do próximo ano. Desta forma, lojas como Leroy Merlin, Casa e Construção (C&C) e Dicico e Telhanorte comemoram a decisão do governo.

Com a chegada da primeira parcela do 13º, a rede Dicico, por exemplo, arregaça as mangas e lança a ação "Só se for agora", que dará descontos em algumas áreas, como o setor de iluminação, que deve ter uma baixa de preços de até 40%.

Depois de revendas de veículos comemorarem a isenção das alíquotas do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) até 2010, nos carros flex, comerciantes do varejo de construção e do setor de móveis, como Marabraz, Cybelar, Lojas Cem, Casas Bahia e supermercados como Walmart, Carrefour e Extra, que comercializam esse tipo de produto, estão eufóricos com a medida do governo de manter a isenção das alíquotas do IPI até 31 de março.

"O governo entendeu as necessidades do varejo e da indústria de redução dos impostos", diz Ubirajara Pasquoto, diretor da rede Cybelar, com 71 lojas. A medida deve reduzir os preços em 20% e recuperar em 25% das vendas.Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimovel), José Luiz Diaz Fernandez, a desoneração significará um crescimento de vendas de 5% ao mês no setor, até março. "Lutávamos por isso havia oito meses", afirmou.

Fonte: DCI

Rede Beleza Natural lança hotsite para divulgar book de cortes inédito no Brasil

Microsite foi desenvolvido pela Microwave, com fotos de Odervan Santiago, sobre 30 looks para cabelos crespos, cacheados ou ondulados

A rede Beleza Natural, pioneira e líder no desenvolvimento de soluções para cabelos crespos, cacheados e ondulados, acaba de lançar um hotsite exclusivamente para divulgar o primeiro catálogo especializado em cortes para este tipo de fio no Brasil. No endereço www.belezanatural.com.br/catalogo-de-cortes a cliente poderá explorar 30 looks totalmente elaborados para quem tem cabelos crespos, cacheados ou ondulados.

As imagens trazem oito ângulos de cada um destes cortes e suas versões com cachos e com escova. As fotos são de Odervan Santiago e a página foi desenvolvida pela agência Microwave. Todas as modelos são colaboradoras ou clientes da empresa, que atende em média 70 mil pessoas por mês, na maioria mulheres. O hotsite conta também com uma área de Dicas, onde cabeleireiras da rede ensinam alguns truques para valorizar ainda mais o corte e o visual cacheado.

A ideia de criar o Book de Cortes Beleza Natural surgiu a partir de uma oportunidade de mercado, identificada pela rede. “Há anos frequentamos feiras internacionais do setor e nunca encontramos uma coleção de cortes voltada para os cabelos cacheados. Mesmo no mercado brasileiro, todas as referências de cortes vinham dos cabelos lisos ou dos penteados americanos e europeus, inadequados para a realidade da brasileira, com sua feminilidade e seus cachos”, ressalta a gerente de Marketing Promocional Patrícia Cotton.

Segundo ela, o book de cortes pretende se tornar um incentivo para quem tem cabelo cacheado e deseja um corte moderno, diferente e que valorize seu tipo de fio. “A beleza do resultado será um grande estímulo a tentar diferentes ‘looks’ a cada novo corte. Inicialmente contemplamos 30 cortes, porém pretendemos lançar outras coleções com cortes infantis, para homens e outros especiais”, explica a gerente de Marketing.

Perfil – Com 10 salões – nove no Rio de Janeiro e um em Vitória (ES) – a rede Beleza Natural possui cerca de 1 mil colaboradores e atende mais de 70 mil clientes por mês, na maioria mulheres em busca de soluções para cabelos crespos, cacheados e ondulados. Em dezembro, o Instituto Beleza Natural abre as portas também em Salvador, no bairro da Liberdade. O carro-chefe da rede é o Super-Relaxante, um serviço desenvolvido exclusivamente para tratar este tipo de fio. O tratamento consiste em tirar o volume dos fios sem alisá-los. A rede também oferece uma linha exclusiva de produtos para hidratação e manutenção diária dos cabelos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Rede Etna, de decoração, prepara entrada no varejo de eletroeletrônicos

Numa primeira etapa, produtos de áudio e vídeo, além da linha branca, serão vendidos pela internet

O empresário Nelson Kaufman – dono, entre outros negócios, da joalheria Vivara – prepara seu desembarque no varejo de eletroeletrônicos. A investida se dará por meio da Etna, uma das maiores redes de artigos de decoração e utensílios domésticos do país.


A ideia de Kaufman é transformar a empresa em uma espécie de shopping do lar, aproveitando a enorme sinergia comercial entre seu atual portfólio e artigos das linhas branca e marrom. O mais provável é que, em uma primeira etapa, a venda de equipamentos de áudio e vídeo e de geladeiras, fogões e outros eletrodomésticos seja feita exclusivamente pela internet.

Parafraseando Chacrinha, assim na TV, como no varejo, nada se cria, tudo se copia. No início deste ano, a Tok&Stok começou a comercializar eletrodomésticos por meio de seu site.


Em um segundo momento, a Etna pretende oferecer os novos produtos em sua rede de lojas.

A entrada no varejo de eletrodomésticos deverá exigir a expansão da rede da Etna, não obstante a empresa ser uma das líderes em seu segmento. Hoje, ela tem apenas cinco lojas, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O comércio de eletroeletrônicos costuma exigir escalas maiores.

Além disso, a Etna estuda aumentar sua operação de crédito e lançar um cartão próprio. O candidato natural à gestão do private label é a Cetelem, leia-se BNP, que já é parceira da rede varejista.


Fonte: Cidade Biz

Pão de Açúcar aposta em 'boom' imobiliário e eleições

Líder do setor supermercadista, o Grupo Pão de Açúcar aposta no aumento das vagas temporárias geradas no período das eleições presidenciais ano que vem, o aumento da renda do brasileiro e os programas habitacionais do Governo Federal para lucrar no próximo ano, com a venda de alimentos e eletrônicos. A afirmação é de Hugo Bethlem, vice-presidente da cadeia de suprimentos e TI da rede. "Vamos aproveitar o impacto da Copa do Mundo e até do plano "Minha Casa, Minha Vida". Se as construtoras estão investindo e vão construir casas; elas [casas] terão que ser recheadas [com móveis]. E também teremos eleições no segundo semestre. Isso sempre aumenta a renda da população, e até a oferta de empregos temporários".

Há quatro meses a empresa incorporou o Ponto Frio, rede especializada em móveis e eletroeletrônicos, que deverá ser reposicionada já no início do próximo ano para atender à demanda de produtos da linha branca, para as famílias que precisarão mobiliar a casa nova. Além disso, o vice-presidente acredita que as vendas seguirão em alta por causa do bom momento da empresa nos últimos semestres do ano, e pelas previsões do Governo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). "As expectativas para o crescimento da economia são boas; alguns falam que o PIB pode aumentar até 5%. Se vai crescer, então vamos aproveitar esse embalo", disse o executivo.

Investimentos

Embora o executivo não quisesse divulgar com exatidão os investimentos para 2010, o vice-presidente revelou que a rede pretende investir R$ 1,3 bilhão no na abertura e reformas de novas lojas, além de uma "plástica" no Ponto Frio. "Podemos dizer que a nossa expansão continuará focada no Assai. Extrafácil e algumas reformas, como uma maquiagem bem feita no Ponto Frio, uma espécie de plástica visual e investimentos em tecnologia e logística para completar a integração do ponto frio, até meados de fevereiro".

De acordo com Bethlem, a prioridade da empresa é investir na abertura de lojas de bairro, menores e mais próximas do consumidor. "O Extrafácil é um modelo, onde as pessoas vão a pé, e tem a ver com o envelhecimento da população; falta de tempo. Já com essa questão da distribuição tributária, os pequenos mercadinhos que faziam esse papel na informalidade passam a ter mais dificuldade. Então tem espaço para a gente cumprir com esse papel de forma estruturada", ressalta Hugo Bethlem.

Outra bandeira que o Grupo pretende expandir é o Assai, que oferece produtos para o público transformador, como padarias, pizzarias e restaurantes."

O Assai porque esse modelo de 'atacarejo' é um espaço que está crescendo cada vez mais e o Grupo Pão de Açúcar acredita que deve ocupar esse espaço. É um mercado que a gente precisa ter muitas lojas para dar volume de vendas. Esses são os modelos que dão retorno mais rápido para os investimentos".

Na sexta-feira, a empresa inaugura uma nova loja Assai e até o final do ano outras cinco lojas serão abertas com a bandeira que responde por 8% do faturamento do grupo, que recentemente anunciou lucro líquido de R$ 171 milhões no terceiro trimestre.

Promoção

Quem comprar nas lojas do Assai até o dia 31 de dezembro, poderá ganhar um utilitário Ford Transit. Foram investidos R$ 2 milhões com a divulgação da promoção em comerciais em rádio, televisão e materiais de divulgação interna nos pontos-de-venda. "Natal Assai, comece 2010 de carrão, com sua Ford Transit na mão" que sorteará quatro carros para os clientes da bandeira de atacarejo do Grupo Pão de Açúcar."

É a primeira vez que uma rede de atacado realiza um sorteio com um prêmio como este, voltado às necessidades de nossos clientes, e em parceria com uma das maiores montadoras do País", afirma Maurício Cerrutti, diretor do Assai. A promoção é fruto de uma parceria entre o grupo e a Ford Caminhões, que divulga no Brasil o utilitário Ford Transit.

Prêmio

O Grupo Pão de Açúcar levou a melhor e venceu a disputa da 7ª edição do Prêmio Empresas Mais Admiradas pelos leitores do DCI, na categoria Supermercados. Para a honraria foram ouvidos pelo jornal 4.448 empresários, executivos e economistas, ao logo do ano. Eles escolheram as 30 empresas mais admiradas - uma de cada setor. A cerimônia de entrega da premiação está programada para 31 de novembro, no Novo Hotel Jaraguá, em São Paulo.

Líder do setor supermercadista no País e com planos de aplicar R$ 1,3 bilhão ano que vem em sua rede, o Grupo Pão de Açúcar pretende lucrar em 2010 com vendas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, principalmente os da linha branca e móveis, - como os vendidos no Ponto Frio, adquirido há quatro meses -, e com a proposta de decorar as casas vendidas com incentivo do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal.

Hugo Bethlem, vice-presidente de Cadeia de Suprimentos e TI da rede, acredita que é hora de aproveitar o impacto da Copa do Mundo e o plano [habitacional do governo]. "Se as construtoras vão construir casas, elas terão de ser recheadas [com móveis]. E também teremos eleições no segundo semestre. Isso sempre aumenta a renda da população", disse.

O vice-presidente do Grupo afirmou ainda que está entre os planos da companhia para o ano que vem a ideia de expandir em número de lojas principalmente as bandeiras Assai e Extrafácil, além de reformular também as lojas que levam a marca Ponto Frio."As expectativas de crescimento da economia são boas. Alguns falam que o Produto Interno Bruto [PIB] pode aumentar até 5%. Se vai crescer, então vamos aproveitar esse embalo", disse o executivo.

Fonte: DCI

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Grupo Pão de Açúcar abre 90 vagas em São Paulo

Vagas são para lojas da rede Extra Fácil localizadas em todas as regiões.O processo seletivo ocorre na quarta (25) e quinta-feira (26).

O Grupo Pão de Açúcar abriu 90 vagas para lojas da rede Extra Fácil localizadas em todas as regiões da cidade de São Paulo.

O processo seletivo ocorre na quarta-feira (25) e quinta-feira (26), às 8h, no Centro de Apoio ao Trabalho (CAT) da Lapa, localizado na Rua Monteiro de Melo, 342. Os interessados devem comparecer com carteira profissional, RG e currículo.

As vagas são para o cargo de atendente de loja, sendo imprescindível que o candidato tenha interesse em atuar com atendimento a clientes, reposição de mercadorias, operação de caixa e organização da loja.

Também é indispensável que os candidatos sejam maiores de 18 anos e tenham experiência mínima de 6 meses no segmento de varejo. Ensino médio completo e disponibilidade de horário também são desejados.

Fonte: G1

Consumidores utilizam redes sociais para planejar compras de Natal

Os usuários de internet farão muita pesquisa online em suas compras de Natal neste ano. Um aspecto adicional importante é que boa parte do público buscará redes sociais para encontrar descontos, ofertas especiais e promoções. Uma pesquisa realizada pela Yesmail e Opinion Research Corporation mostra que 27% dos consumidores online que pretendem pesquisar e comprar produtos online nesta temporada de fim de ano acessará redes sociais em busca de ideias a respeito do que amigos e familiares querem ganhar. Quase 45% dos consumidores usarão redes sociais para pesquisar produtos, comparar preços e encontrar ofertas.

Fonte: eMarketer

Lojas ignoram lei da entrega com hora certa em SP

Uma lei recém-aprovada no Estado de São Paulo obriga lojas a entregar produtos com data e hora marcada. Só que o consumidor ainda enfrenta, em muitos casos, um dia inteiro (ou mais) à espera de seu produto. O Jornal da Tarde visitou oito lojas em São Paulo e constatou que, em metade, não conseguiria receber o produto com hora marcada, conforme a Lei Estadual 13.747/09, em vigor desde 7 de outubro. O texto prevê que estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços ofereçam ao consumidor a possibilidade de agendar a data e o turno da entrega. O não cumprimento da lei pode resultar em multas que variam de R$ 212,81 a R$ 3,192 milhões. A reportagem ouviu variados motivos para o descumprimento da legislação: desde o trânsito de São Paulo até o desconhecimento de que havia uma legislação nova. Houve vendedores que prometeram a entrega no dia escolhido - caso das Casas Bahia, Extra Eletro e da Marabraz -, mas não no período escolhido. Nesses casos, a logística foi a "culpada". "Não agendamos", afirmou vendedor do Extra Eletro, explicando que a entrega pode ocorrer "em qualquer momento, no horário comercial". A quantidade de "dificuldades" é a principal reclamação dos comerciantes quanto à lei. Segundo Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), há uma dificuldade natural à adaptação. "Quem fez a lei não consultou o varejo. Não levou em conta dificuldades de trânsito ou o tamanho da frota para entrega." O assistente da direção de fiscalização do Procon-SP, Renan Ferraciolli, lembra que o texto legal não obriga a agendar horário, e sim o turno. "Cabe a cada gestor se adaptar e estabelecer procedimentos que permitam o cumprimento da lei. O Procon fiscaliza o cumprimento por meio de reclamações e com operações esporádicas. Poucos estão cumprindo."

Fonte: Jornal da Tarde

Rede Construir comemora 12 anos com mega evento.

Evento reuniu mais de 2500 funcionários e familiares, na maior festa já realizada por uma empresa do setor.

No último domingo (22), a Rede Construir, maior rede de varejo de materiais de construção da América Latina, celebrou seus 12 anos de aniversário em um mega evento realizado na cidade de Jundiaí, a cerca de 60km de São Paulo.
Realizado dentro do complexo de lazer “Chácara dos Sonhos”, durante todo o dia, os convidados puderam se confraternizar numa grande churrascada, ao som de 2bandas e com uma completa infraestrutura de lazer à disposição, como piscinas e quadras de esportes, tendo sido realizado, inclusive, um pequeno torneio de futebol entre as lojas, do qual participaram 24 equipes.

Durante o evento foram distribuídos, ainda, cerca de 1300 prêmios, entre eles: uma moto, bicicletas, aparelhos de DVDs, entre outros.

Para Sergio Gomes, presidente da Rede Construir (SP), “mais do que uma oportunidade de confraternização, enxergamos nesse evento uma forma de nos aproximar ainda mais dos nossos funcionários. Esta foi a maneira que encontramos para mostrar aos nossos colaboradores que eles são nosso maior patrimônio”.

Ainda segundo Gomes, “o momento é ideal para motivarmos nossos funcionários, visto que temos grandes expectativas de crescimento para o próximo ano. Queremos que nossos colaboradores saibam que eles fazem parte de nossa história e serão peças fundamentais para o futuro e crescimento desta grande empresa que é a Rede Construir”.




A Rede Construir conta hoje com mais de 230 lojas em todo Brasil, sendo 52 lojas localizadas no Estado de São Paulo. Mais informações no site: http://www.redeconstruirsp.com.br/

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

NewStyle cria ações diferenciadas para ‘Mini Bis’ no PDV

Lançado há mais de 60 anos pela Lacta, o chocolate Bis agora pode ser saboreado em qualquer hora e lugar

Para fortalecer o lançamento da versão mini do tradicional Bis, disponível em copo plástico de 150 gramas ou sachês de 30 gramas, o consumidor será surpreendido no ponto de venda pelo bom humor e mistério que envolvem a nova campanha promocional da Lacta, criada e operacionalizada pela NewStyle.

A partir do conceito “Desconfie de Todos”, a agência desenvolveu ações nada convencionais para apresentar o novo Mini Bis ao consumidor, sugerindo que ele proteja bem o seu chocolate, pois já que a nova embalagem é fácil de carregar, ficou mais difícil protegê-la.

Para promover uma degustação volante do produto com grande visibilidade no ponto de venda, a NewStyle desenvolveu um “copo-carrinho”, com prateleiras giratórias para a exposição das embalagens.

Já nos shopping centers, acontece uma promoção que alerta sobre a possibilidade do “desaparecimento” do Mini Bis. Uma promotora convida o consumidor para degustar a novidade e, na compra de uma embalagem do produto, propõe que ele se disfarce para participar da ação num espaço bastante lúdico, criado pela agência.

A “cabine”, em formato de um grande copo de Mini Bis, possui uma faixa sinalizando para “Manter a Distância”, um espelho e várias opções de disfarces (perucas, chapéus, bigodes etc.). O consumidor é fotografado com o seu disfarce e a embalagem de Mini Bis e ainda leva seu retrato numa moldura na hora.

Ainda nos shopping centers, um display com a comunicação de Mini Bis convida o consumidor a ligar o bluetooth do seu celular. Durante suas compras, ele poderá receber uma mensagem que lhe dará direito a um wall paper especial da marca.

O objetivo da nova campanha é proporcionar experiência com a marca e reforçar o conceito, o sabor do produto e as vantagens da embalagem de Mini Bis, que pode ser saboreado em qualquer hora e lugar.

ACSP prepara pesquisa inédita sobre comportamento das PMEs no e-commerce

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) divulga, no dia 26 de novembro de 2009, no evento Ciclo de Seminários - Comércio Eletrônico para Micro e Pequena Empresa, pequisa estadual inédita sobre comportamento das empresas em relação ao e-commerce. O evento será no Teatro Gazeta (Av. Paulista, 900).

Os dados serão apresentados pela coordenadora do projeto de inclusão digital da ACSP, Sandra Turchi. Inscrições gratuitas no http://www.ciclo-mpe.net/inscricao.aspx ou pelo telefone: 3244-3030.

Confira abaixo a programação:


9h - Abertura
9h30 às 10h15 Painel: O impacto do comércio eletrônico nas organizações - realidade brasileira.Terra Networks, Universo Online - UOL, Redecard / Mastercard Brasil, Google;
10h15 - 10h35 - Coffee break;
10h35 às 12h30 - Painel I - Infraestrutura do e-commerce.Registro de domínio (VERISGN), hospedagem (LOCAWEB e UOL HOST), vitrine virtual (TERRA) e lojas virtuais (CORREIOS e UOL HOST);
12h30 às 13h30 - Almoço (não incluso);
13h30 às 15h00 - Painel II - Meios de pagamento e gestão de risco. Cartão de crédito (REDECARD), pagamento on-line (UOL PAGSEGURO) e gestão de risco (SCPC e CLEARSALE);
15h00 Palestra sobre Logística.Entrega dos produtos (CORREIOS);
15h30 às 18h00Painel III - Webmarketing.Links patrocinados (GOOGLE e UOL Links), comparação de preços (SHOPPING UOL), cruzador de negócios (SEBRAE), shopping on-line e publicidade on-line (TERRA);
18h00 às 18h30 Painel IV - Exportação e linhas de financiamento. Portal de exportação e financiamento (BANCO DO BRASIL) e entrega internacional (CORREIOS).

Marca própria cresce e conquista 49,3% do País

Pesquisa da Nielsen aponta crescimento de 22% no número de itens disponíveis no varejo

As chamadas marcas próprias foram criadas por emrpesaas do varejo na década de 1970 e de lá para cá não param de crescer. Se antes o foco era apenas o preço — em média, até 30% menores que os das marcas líderes —, agora as empresas começam a querer atingir outros nichos de mercado, como por exemplo, os consumidores das classes mais altas, como a A e B. Hoje o consumidor encontra 55.752 itens de marcas próprias, desde produtos alimentícios a eletroeletrônicos.

O estudo da Nielsen (www.br.nielsen.com) mostra ainda que grande parte da população no Brasil consome produtos de marca própria e que eles estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros. Em 2009, as marcas próprias conquistaram cerca de 18,2 milhões de consumidores, o que representa 49,3% da população brasileira.

“Eu sempre olho o fabricante”, conta o microempresário Marco Antonio Domingues. “Por exemplo, eu compro sempre o óleo que uso para a fritura dos salgados em minha fábrica do Mercadorama ou do Big, que são fabricados pela Bungue, a mesma empresa que faz o Liza”, diz.

Domingues relata ainda que, na casa dele, usa mais produtos ainda de marca própria, como material de limpeza, sorvetes, etc. “O custo benefício é sempre mais interessante”, conta. O microempresário, no entanto, não dispensa a pesquisa de preços. “As vezes, nas promoções vale a pena comprar os produtos de marcas conhecidas”, resume.

Um estudo da Nielsen revelou que em 2009, houve um crescimento de 7% no faturamento em relação a 2008 o autosserviço. Só no setor supermercadista o faturamento chegou a R$ 158,5 bilhões no ano passado.

As categorias de marca própria com maior faturamento, de acordo com o estudo da Nielsen, foram: leite asséptico, óleo vegetal e azeite, papel higiênico, arroz, açúcar, bolachas e biscoitos, feijão, pães e bolos, iogurtes e panetones. Juntas elas somaram R$ 786,9 milhões em vendas no autosserviço.

“Esses dados mostram que, entre junho de 2008 e julho de 2009, no auge da crise, o segmento de marcas próprias cresceu”, afirma Neide Montesano, presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro) — (http://www.abmapro.org.br/).

O grupo Pão de Açúcar foi um dos primeiros a lançar itens de marca própria no Brasil em 1970. Em 2006, foi lançada a Taeq, a única marca de bem-estar do varejo brasileiro. Até o final do ano, a linha receberá investimentos de R$ 10 milhões para desenvolvimento de novos produtos.

A Taeq tem um universo amplo que envolve cinco pilares de atuação: Nutrição, Orgânico, Casa, Esporte e Beleza. O portfólio inclui mais de 1400 itens. No ano passado, o faturamento de Taeq registrou crescimento de mais de 50% em relação a 2007 e a previsão é que este número seja ainda melhor em 2009. Em maio de 2008, lançou Qualitá, uma solução básica para o dia a dia que pode ser encontrada nos supermercados do Grupo. Ao longo desse ano deverão ser introduzidos mais de 300 produtos.

Setor investe também em eletrônicos

No Walmart, em todo o Brasil, há hoje mais de 12.000 itens de marca própria, entre a área de alimentos e não-alimentos, incluindo a linha de eletroeletrônicos e têxteis (moda feminina, masculina, infantil e cama, mesa e banho). Os preços são, em média, 25% mais baixos que os das marcas líderes.

O mix envolve desde alimentos, como feijão e açúcar, a artigos de higiene e limpeza, como papel higiênico e amaciante, além de roupas e eletroeletrônicos. “Estamos sempre analisando o mercado e procurando ampliar cada vez mais o mix dos produtos de marca própria”, explica Julia Pettini, diretora de Marcas Próprias do Walmart Brasil.

O Walmart Brasil possui até o momento 25 marcas próprias, sendo que a última linha, de produtos saudáveis e nutritivos, foi lançada em julho deste ano. Segundo Julia, “são os esforços voltados a oferecer qualidade e preço acessível aos consumidores que garantem a credibilidade e fidelidade dos clientes, na compra dos itens de marca própria”. Carrefour — A rede francesa Carrefour dispõe de produtos marca própria em diversos segmentos: alimentar, eletrônico, automotivo, vestuário, cama, mesa e banho, utilidade doméstica, decoração, pet, bebidas, entre outros. Ao todo são 1.400 itens segmentados.

A Linha Viver é uma marca de produtos saudáveis composta por mais de 290 produtos, distribuídos em seis categorias – light, diet, orgânicos, funcionais, à base de soja e zero. Eles têm a chancela da reconhecida qualidade Carrefour, preços entre 15% e 30% mais baixos dos que os líderes de mercado.

A Garantia de Origem é um programa desenvolvido mundialmente pelo Grupo Carrefour que estabelece um padrão de exigência e entrega de nossos produtos em níveis além daqueles definidos pela legislação brasileira. O G.O. faz parte do posicionamento da empresa de investir em produtos de qualidade diferenciada aos seus clientes, como: frutas, legumes, peixes, frutos do mar, carnes, aves, grãos, cereais, leite, queijo e ovos;

Já em Bazar há duas linhas:

A Casa & Deco é a marca própria do Carrefour para presentes, móveis, aparelhos de jantar, jogos de panelas, inclusive de inox, faqueiros, utensílios de cozinha e cutelaria. Com design diferenciado, os produtos se caracterizam pela alta qualidade e preço baixo. Em média, são 10% mais baratos do que os das marcas líderes

A Jardim & Deco é uma linha completa de móveis para jardim, varanda e piscina, com 80 referências em móveis, entre sofás, mesas, cadeiras, carrinho-bar, ombrelone suspenso, banco e banqueta. Há móveis em quatro opções de materiais: madeira, bambu, ratan sintético e alumínio.

A Top Life é uma marca voltada para produtos de esporte e lazer, como: linha de futebol (bolas, luva de goleiros, bomba de encher pneu), acessórios para musculação, linha de tênis de mesa (raquete, bolinha de ping pong), entre outros.

A Top Bike é uma linha de bicicletas (masculino, feminina e infantil) e acessórios para a prática deste esporte, como capacete, luva, bomba, buzina, acessórios de freio, entre outros.

No setor têxtil a Tex é uma marca voltada para a categoria Têxtil, com produtos voltadas para vestuário, moda intíma e cama, mesa e banho.E no segmento de eletro, a First Line é uma linha de produtos focado em tecnologia com excelente custo x benefício. Produtos de informática que possuem o objetivo de ter sempre o melhor preço.

Foram lançadas mais de 400 produtos de diversas categorias Alimentar, Higiene, Limpeza, Perfumaria, Seca (Mercearia), Liquida, PAS (Refrigerados e Congelados) e Perecíveis (Açougue, Peixaria, Frutas Verduras e Legumes, Salsicharia e Padaria). Para 2010 a expectativa é aumentar ainda mais o número de itens.

Fonte: AE

Começam os preparativos para a Super Casas Bahia em SP

A Super Casas Bahia, maior loja sazonal do País, abrirá as portas no próximo dia 4 e a montagem dos estandes começou neste último sábado, no Anhembi. A empresa prepara sua sexta edição em São Paulo e pretende superar o número de visitações, que no ano passado chegou a 1,2 milhão de pessoas e a previsão é de a megaloja funcionar até 9 de janeiro, segundo a empresa.

Ano passado a Casas Bahia faturou mais de R$ 13,9 bilhões em eletrodomésticos, eletrônicos e móveis, nas 500 lojas espalhadas pelo País. Neste fim de ano o grupo pretende crescer com a oferta de crédito e a venda de produtos da linha branca que estão mais baratos por causa da queda no o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).

Em 2008, a rede gerou aproximadamente R$ 133 milhões em cerca de 40 dias com as megalojas. "Vamos fazer de novo no Rio de Janeiro este ano", diz Michael Klein, diretor executivo da Casas Bahia, em entrevista recente ao DCI. A montagem da loja começou no último sábado e deve durar duas semanas, segundo a assessoria da rede. Como nos anos anteriores, a Super Casas terá 151 mil m² e será montada por mais de 400 profissionais da Banco de Eventos, entre produtores, monitores, seguranças e outros funcionários.

A Super Casas Bahia, considerada a maior loja sazonal do País, abrirá as portas no próximo dia 4; a montagem dos estandes começou no sábado, no Anhembi, em São Paulo.

Fonte: DCI

Varejo planeja acompanhar o crescimento do PIB de 5%

O setor varejista começa a se preparar para acompanhar o ritmo de crescimento previsto para o PIB (Produto Interno Bruto) do País em 2010, que deve ficar próximo a 5%. Entre as ações previstas pelas empresas para o ano que vem estão a ampliação dos investimentos, a recuperação das margens e o aumento da concessão de crédito. Essas estratégias divergem das adotadas pelas companhias neste ano, quando optaram por uma maior agressividade nos preços, visando conquistar fatia de mercado e não perder os clientes durante o período mais agudo da crise.

"Este ano as empresas ficaram focadas em não perder participação de mercado. Com a retomada do crescimento em 2010, as companhias deverão aumentar preços para recompor as margens perdidas este ano", afirmou o analista da Socopa Corretora Marcelo Varejão.

Para Alan Cardoso, analista da Àgora, o crescimento da receita em 2010 vai ser acompanhado pela diluição das despesas com vendas e pelo aumento do fluxo de comercialização de produtos.
"As empresas fizeram o dever de casa em 2009 para capturar maior rentabilidade no próximo ano", afirmou Cardoso.

Entre os varejistas que adotaram política agressiva de preços está o Pão de Açúcar. Apesar de afetar as margens da companhia, o vice-presidente da empresa, Enéas Pestana, ressaltou que o varejista conquistou este ano aumento no fluxo de clientes com a iniciativa. "Não só aumentamos vendas, como ganhamos participação de mercado", afirmou. De julho a setembro, a empresa teve queda de 0,3 ponto percentual da margem bruta, pela "intensificação de ações promocionais no período" e o crescimento da participação de eletroeletrônicos com a aquisição do Ponto Frio.
Para 2010, a companhia trabalha com a meta de superar os investimentos previstos de R$ 750 milhões deste ano.

Fonte: Agencia Estado

sábado, 21 de novembro de 2009

Obrigado Sedex !

Ola a todos.


Ontem recebi pelo Correio, essa "homenagem" por assim dizer, do pessoal da Sedex.


Uma das coisas que se discute muito nos dias de hoje está em como conversar com os novos canais de informação, como os blogs e redes sociais.


Posto essa idéia pela criatividade que tiveram.


Em uma caixa, havia esse impresso com uma página do blog "FALANDO DE VAREJO", e onde deveria estar postado algum comentário, estava a frase:


"Para entender melhor o mundo do varejo, esse blog é uma excelente fonte de informação. Quando o assunto é ganhar tempo e entrega rápida, SEDEX 10."

Junto com o impresso, recebi um pen drive, com a ultima campanha do pessoal do Sedex.


É ou não é uma forma criativa de se abordar esse nicho de comunicação ?

E muito obrigado pela mensagem. Receber esse tipo de comentário de uma empresa como os Correios é gratificante.


Um grande abraço e boas vendas


Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://www.falandodevarejo.com.br/

Reclamações de consumidores x blogs e redes sociais

Ola a todos.

Hoje venho falar de uma situação que vem atormentando boa parte dos administradores e responsáveis pelos departamentos de marketing das empresas. Vamos falar do famoso Buzz Negativo.


É fato que as redes sociais se propagam de maneira mais rápida do que qualquer tipo de controle que se possa ter. Ao mesmo tempo que se propagam as redes, aumentam a probabilidade de usuários postarem notícias positivas ou até mesmo negativas, sejam elas verídicas ou não, sobre as empresas.


O Falando de Varejo tem por hábito informar principalmente o lojista ou profissional do varejo sobre o caminho do mercado, as ações que o mercado vem tomando, e por consequência o que é tendência hoje e que virá a ser utilizado com frequencia no futuro próximo.


Entretanto, venho observando um interessante movimento: Já ocorreu algumas vezes e aconteceu ontem novamente de consumidores postarem suas queixas sobre entregas ou problemas gerados não somente pelas compras virtuais, mas até mesmo pelas compras físicas nas próprias lojas.


Acabo sempre recebendo algum comentário ou mesmo e-mail sobre esses fatos. Por questão de abordagem e foco, acabo recusando a publicação de qualquer comentário desta natureza, não importa a veracidade da informação.


Entretanto, o que quero colocar aqui no blog é que em muitos desses casos, o Buzz Negativo começa principalmente pela falha de comunicação do consumidor com a loja, nos canais que a própria loja dispõe: seja um telefone, um e-mail ou até mesmo o próprio gerente da loja.


Em minha opinião, o consumidor hoje tem verdadeiras armas de propagação de informações, que vão de blogs a redes sociais como Orkut, Facebook e Twitter, e as vezes, até mesmo passando pela criação de sites ou associações contra as empresas em questão.





Atrás de belas mesas de escritório, alguns executivos divagam e tentam gerenciar o problema que essas redes sociais estão criando, quando o problema as vezes, está enraizado no proprio sistema de comunicação: um SAC mal organizado, ou até mesmo um gerente mal treinado.


Em minha opinião, todo o consumidor é bom em caráter, e o primeiro recurso é sempre buscar a loja em questão. Quando a loja não o atende ou o decepciona, é aí que ele busca utilizar de outros recursos para tentar chamar a atenção e pasmem, apenas para ter seu problema resolvido.


Pelo que vejo pelos e-mails recebidos, ninguem quer nada mais do que o produto que foi comprado seja entregue, ou completamente decepcionado, que seu dinheiro seja devolvido.


Cabe à lojas, e principalmente às grandes redes, que antes de se preocupar com a reação do mundo sobre alguma notícia ruim, investindo milhares de reais em campanhas de melhorar a imagem, busque ajustar e resolver os problemas internos, investindo, treinando e capacitando a qualidade de serviços e atendimento.


O resto é paliativo.


Um grande abraço e boas vendas


Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://www.falandodevarejo.com.br/

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dúvidas de leitores: Ponto comercial

Pergunta enviada pela leitora Luciana Gomez

Boa noite,

Achei importante as informações prestadas referente a montar loja perto de outras do mesmo segmento (em outro post).
Estou fazendo uma pesquisa de mercado referente a abertura de uma loja de cosméticos. Nessa pesquisa, identifiquei que as lojas que são instaladas em locais isolados, , quase sempre não sobrevivem.
Você acredita que seja vantagem pagar por um ponto mais caro e ficar perto de ruas comerciais e/ou perto dos concorrentes potenciais?

Agradeço a atenção.
Luciana Gomez



Olá Luciana,

Muito boa sua pergunta !

Eu acredito que tudo vai depender do produto em questão.

Há produtos que precisam de movimento, principalmente pelo fator de venda por impulso (que eu acredito que seja seu caso), e que obtem melhores resultados quando em vias comerciais ou de grande movimento de pedestres.Entretanto, para ficar claro a todos leitores, há produtos que não necessariamente precisam de pontos comerciais em locais de grande tráfego, como uma loja de ferramentas profissionais ou uma distribuidora. As pessoas vão atrás desses estabelecimentos por contatos ou por listas, não se fazendo necessário uma localização deste tipo (embora aparecer em vias de grande tráfego seja sempre uma maneira de se divulgar).

Acredito que seja por isso que você tenha detectado que essas lojas não sobrevivem por muito tempo. Muitas pessoas tomam como partido, abrir o comércio próximo de sua residência, quando não até mesmo dentro da própria residência, apenas por comodidade. Sem fluxo e sem um grande diferencial, não conseguem atrair compradores e são obrigadas a encerrar as atividades.
Para lojas que se encontram em situação parecida, com baixo fluxo e vendas, recomendo buscar qualquer tipo de divulgação: de panfletos a acordos com outras lojas (ex: faça um acordo com uma loja de vestuário ou acessórios – crie parcerias – comprando uma roupa, você ganha desconto na loja de cosmético e vice-versa).

Para lojas que estão buscando novos pontos, conforme já dito aqui no blog, a concorrência é salutar. Ajuda a criar um maior fluxo de consumidores no local. Pense nisso, mas não se esqueça de criar um diferencial, apostando principalmente em serviços como entrega ou até mesmo demonstrações de produtos.

Espero ter lhe ajudado.

Um grande abraço,

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://www.falandodevarejo.com.br/

Dúvidas de leitores: Combinação de cores para uma loja de materiais para construção

Pergunta enviada pela leitora Edilene Bandeira

Boa Tarde Caio!

Estou adorando seu blog, parabéns!
Meu marido tem uma loja de esquina com toda estrutura para uma casa de materiais de construção.
Estou pretendendo abrir a loja e gostaria de sugestões de cores para a parte externa e interna da mesma.

Desde já agradeço!
Edilene



Olá Edilene, conforme já foi respondido outras vezes aqui no blog, tudo vai depender do tamanho da loja, e até mesmo do entorno do edifício.

De modo geral, para a parte interna, cores claras para ambientes pequenos, cores pasteis, ou até mesmo alguma parede em tom forte para ambientes médios e grandes, ou com o pé direito muito alto.

Para a fachada, recomendo apenas que faça um “rodapé” na mesma com uma cor escura, principalmente se optar pelo branco.

Dentre as combinações mais utilizadas para as lojas de materiais para a construção estão o amarelo e o azul escuro; o vermelho e branco; o laranja, branco e azul; e até mesmo o laranja e verde.

São combinações que funcionam muito bem quando aplicadas.

Espero ter lhe ajudado.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
www.falandodevarejo.com.br

Cerca de 530 adolescentes irão receber atendimento oftalmológico gratuito em Belo Horizonte

O Projeto “Ver é bom demais”, promovido pela Fundação CDL Pró-Criança, realiza a sua 8ª edição no dia 21 de novembro

A Fundação CDL Pró-Criança realiza nesse sábado, dia 21 de novembro, de 8 às 14 horas, no Centro Universitário UNA, Campus Aimorés (Rua Aimorés, 1451 – Funcionários), mais uma edição do Projeto “Ver é Bom Demais”. O mutirão visa prestar assistência oftalmológica gratuita a aproximadamente 530 adolescentes que são atendidos pelo Programa Educação & Trabalho.

Idealizado em 2002, o projeto “Ver é bom demais” atua em três etapas. Na primeira são feitos os testes de acuidade visual e na segunda são realizadas as consultas oftalmológicas aos que apresentaram baixa acuidade. Em média, 20% dos exames realizados são encaminhados para consulta. A entrega dos óculos às crianças e adolescentes faz parte da última etapa e, normalmente, cerca de 50% dos casos encaminhados às consultas recebem óculos. Aos casos mais graves, são oferecidas orientações e encaminhamentos para os tratamentos. Desde a sua criação, o projeto já realizou mais de 2 mil testes.

O projeto é uma iniciativa do CDL-Jovem e da Fundação CDL-BH Pró-Criança, com o apoio da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e conta com parceiros e voluntários para aplicação de testes, doação de consultas e óculos e realização de oficinas.

Incentivo ao voluntariado:

O voluntariado é uma das formas de atuação da Fundação CDL Pró-Criança, estimulando a participação de pessoas com apoio, capacitação, reconhecimento e valorização, ampliando o alcance de projetos e ações sociais que visam à transformação e a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes.

Atualmente participam do projeto “Ver é bom demais” a Óptica Artesanal, Optical Express, Centro Visão, Optiminas Comércio Óptico, BH Trans e Prefeitura de Belo Horizonte.

Varejo redobra atenção para evitar perdas de R$12,3 bilhões

Redes varejistas querem minimizar o prejuízo de perdas com furtos, roubos e quebra de produtos que podem aumentar durante as vendas de Natal, pois ao ano o comércio amarga cerca de R$ 12,3 bilhões nessa área.

Nos meses de novembro e dezembro, quando o movimento no comércio chega a ser o dobro do do terceiro trimestre do ano, o risco de perdas com furtos, por exemplo, costuma aumentar, segundo estima Fábio Oliveira, gerente de contas da Kaizen Institute do Brasil. Para reduzir esses prejuízos, uma tendência que ganha cada vez mais adeptos no setor é a de buscar melhorias nos programas de administração e prevenção de perdas de produtos, o que tem chamado a atenção de redes como Lojas Berlanda, Cooperativa de Consumo (Coop) e Arezzo, entre outras.

Conta da Accenture Consultoria aponta que, no Brasil, apenas no varejo de eletrônicos perde-se cerca de R$ 1 bilhão por ano com avaliação, reparo, reembalagem, reposição de estoque e revenda de mercadorias devolvidas pelos consumidores, devido à falta de políticas de prevenção de prejuízos. "Mesmo o pequeno varejista pode implantar um programa de gerenciamento de perdas em sua empresa. Claro que nem todos têm condições de contratar uma assessoria para isso, mas é preciso manter um controle da operação, porque muitas vezes a empresa não está pronta para atender à demanda que aumenta em épocas de grande sazonalidade", diz Fábio Oliveira, do Kaizen Institute.

Para Nilson Berlanda, dono das lojas Berlanda, que atua também com eletroeletrônicos, é importante fazer controle rígido dos produtos que a loja recebe e vende, principalmente nos últimos meses do ano, quando o fluxo de mercadorias no estoque aumenta. "Isso ajuda a reduzir as perdas, mas quando chega janeiro fazemos uma liquidação de mostruários e outros produtos com pequenos defeitos."

De acordo com a pesquisadora do Programa de Administração do Varejo (Provar) Patrícia Vance, para o varejsta se prevenir contra as perdas é preciso estudar os processos logísticos do ponto-de-venda e mapear os pontos onde há risco de prejuízos. "Não adianta só investir em pessoas. É preciso pensar em procedimentos que dificultem o surgimento de fraudes, furtos e quebras."

Especialistas estimam que os comerciantes percam, em média, 2,05% do faturamento anual com quebra de produtos e perdas de mercadorias. O estudo "Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro", do Provar, feito em parceria com a Felisoni Consultores Associados e com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), junto da Nielsen, mostra que as empresas investem 0,63% do faturamento líquido em medidas para evitar prejuízos.

Entre as iniciativas estão o uso de critérios mais rigorosos no recrutamento e seleção de pessoal; treinamentos para prevenção de perdas e a comunicação com os colaboradores por meio de mural de avisos, jornais, revistas, artigos institucionais.

Cooperativa

Para diminuir os prejuízos com quebras e furtos a Cooperativa de Consumo (Coop) implantou há seis anos um programa de prevenção de perdas pelo qual os funcionários são treinados para evitar desperdícios, além do aumento da segurança e do controle dos processos, contou ao DCI Ricardo Miranda, responsável pelo programa na rede, e que diz já ter reduzido em 25% os prejuízos da Coop. "Há três anos a Coop está com índice de perdas em torno de 1,55% , número abaixo da média do mercado", afirmou ele.

Calçados

A Arezzo, uma das maiores redes de calçados e acessórios da América Latina, com 247 franquias, também aposta em novas estratégias para reduzir suas perdas e fidelizar clientes. De acordo com Fábio Figueiredo, gerente nacional de Franquias da marca, está em experiência na cidade de São Paulo um modelo de reposição das lojas a partir de um estoque alocado, que fica na unidade da Rua Oscar Freire. "O projeto já está fazendo sucesso. No caso de uma eventual ruptura da franquia, é possível consultar esse estoque: não ganhamos dinheiro com isso, mas ganhamos o cliente", explicou o executivo.

A estratégia dará mais flexibilidade e eficiência ao franqueado da rede, já que a Arezzo trabalha com modelos e coleções padronizadas e as expõe em um show- room para que cada loja faça seus pedidos. "O objetivo é vender no showroom e não ter reposição, só no caso de produtos básicos", diz.Rigor na contratação de funcionários e melhor treinamento das equipes poderão minimizar as perdas de redes como Berlanda, Cooperativa de Consumo (Coop) e Arezzo.

Fonte: DCI