quarta-feira, 9 de março de 2011

Comércio de Belo Horizonte começa a substituir sacolas de plástico por alternativas ecológicas

Campanha organizada pelo poder público e sociedade civil colocará à venda embalagens retornáveis e biodegradáveis

Supermercados, padarias, lojas e demais estabelecimentos de varejo de Belo Horizonte não poderão mais fornecer sacolinhas plásticas para os consumidores transportarem suas compras. No dia 1º de março, entrou em vigor na capital mineira a Lei Municipal 9.529/2008, que exige a substituição de sacolas plásticas por soluções ecológicas. BH é a primeira capital a adotar a medida. A fiscalização da nova regra deverá começar dentro de 45 dias. Estão previstas multas de até R$ 1 mil ou interdição do negócio para as empresas que não se adequarem. Antes das punições, será realizada a campanha educativa Sacola Plástica Nunca Mais, para orientar a população sobre as melhores alternativas para a substituição das tradicionais sacolinhas.

A ideia da campanha é incentivar o uso de alternativas sustentáveis, como carrinhos, caixas de papelão, sacolas recicladas, sacolas retornáveis (ecobags) de tecido, TNT, palha, ráfia e outros. A campanha educativa foi lançada em conjunto pela Prefeitura de BH, Procon e associações do setor de supermercados, comércio, panificação e consumidores. Para estimular a mudança de hábito, será produzido um modelo de sacola retornável que será vendida a R$ 1,98 (preço de custo) a unidade nos pontos comerciais participantes.

Os pequenos e médios empresários já começaram a se adaptar à novidade. A rede de supermercados Guarin, por exemplo, fornecerá aos seus clientes sacolas descartáveis compostáveis, feitas com amido de milho, uma alternativa bem mais sustentável. Segundo o gerente de compras da Guarin, Wenderson Borges, o supermercado já possui fornecedor para as novas sacolas e deverá vender a embalagem biodegradável por R$ 0,19. “Antes, o custo da sacola de plástico era nosso. Agora, vai passar para o consumidor”, afirma Borges.

Fonte: PEGN