quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dia dos Pais: Vendas cresceram 3,3% nos últimos dias. Na comparação com o ano passado alta foi de 9,7%

As consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), um balanço das vendas da capital mineira, cresceram 3,3% no período de 05 a 09 de agosto comparado com 29 de julho a 02 de agosto (fim de semana anterior ao Dia dos Pais). Na comparação com o ano passado (05 a 09 de agosto de 2011 comparado com 30 de julho a 03 de agosto de 2010) o crescimento foi de 9,7%. Na opinião da economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos, o crescimento prova que o consumidor continua deixando as compras para a última hora. “As vendas devem ter aumento significativo esta semana”, afirmou. Segundo pesquisa da CDL/BH, 64,52% dos consumidores só efetuarão as compras em agosto. Em seguida estão: 13,4% que afirmaram que já compraram o presente; 10,92% que ainda estão comprando; 10,17% que compraram em julho e 0,99% que não comprarão presentes. “Pesquisa da CDL/BH apontou que o consumidor vai pagar as compras em dinheiro. E como muitos recebem no 5º. dia útil do mês, as vendas vem aumentando e tendem a crescer mais ao longo da semana”, explicou a economista da CDL/BH. Ticket médio - De acordo com pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) no período de 11 a 27 de julho com 400 consumidores da capital mineira, o valor médio do presente dos pais ficará entre R$ 51 e R$ 100 segundo 45,12% dos entrevistados. Melhor que a expectativa dos lojistas. Segundo pesquisa da entidade realizada com 200 empresários no período de 06 a 20 de julho, 55,19% acreditam que o ticket médio não deve ultrapassar os R$ 50. Dos consumidores entrevistados, 30,98% garantiram que irão gastar até R$ 50 com o presente e 18,78% desembolsarão entre R$ 101 e R$ 250 com as compras. Os filhos que irão gastar de R$ 251 a R$ 500 totalizam 4,15% dos entrevistados e 0,98% comprarão presente com valor acima de R$ 500. Local das compras - Os locais escolhidos para as compras são os shoppings (34,31%), centros comerciais (26,96%) e região onde mora (17,65%). Consumidores que não têm preferência quanto ao local para as compras totalizam 12,5% dos entrevistados. Os shoppings populares foram escolhidos por 6,37% dos consumidores e a internet por 2,21%. Os presentes serão pagos em dinheiro segundo 35,14% dos entrevistados. Em seguida o pagamento parcelado no cartão (33,58%), cartão de débito (21,62%), cartão da própria loja (3,19%), a prazo no cheque (2,95%), a vista no cheque (2,46%) e carnê/crediário (0,74%). Os lojistas esperam que os consumidores paguem os presentes em parcelas no cartão de crédito de acordo com 92,93% dos empresários entrevistados. Dinheiro é esperado como forma de pagamento por 3,26% dos entrevistados, carnê/crediário por 1,63%, parcelado no cheque também por 1,63% e boleto bancário por 0,54% dos empresários. O que mais agrada os consumidores na hora de fazer as compras é: atendimento qualificado (30,05% dos entrevistados), preço/valor dos produtos (25,37%), ambiente agradável (14,29%), acesso/estacionamento (8,62%), facilidades de pagamento (6,16%), qualidade/mix de produtos (5,42%), segurança (4,93%), proximidade de casa (4,19%) e grife/marca (0,99%). Dificuldades – Na hora de efetuar as compras os consumidores enumeraram as seguintes dificuldades encontradas: preço/valor dos produtos (34,95% dos entrevistados), atendimento desqualificado (32,1%), qualidade/mix de produtos (13,58%), falta de flexibilidade na negociação (9,38%), condições de pagamento como prazo e parcelamento (6,17%) e formas de pagamento (4,44%). Presente ideal – Assim como os lojistas, os consumidores afirmaram que o item preferido na hora de presentear é roupa com 37,84% das respostas. Calçados estão como segundo item (11,49%), acessórios como pastas, carteiras e cintos (9,46%), eletro/eletrônicos (7,6%), perfumes (6,59%), livraria/papelaria (5,41%), CD´s/DVD´s (4,76%), relógios (4,56%), artigos esportivos (4,56%), bebidas (3,04%), telefone celular (2,2%) e artigos de tabacaria (1,35%). Recursos - Perguntado se vai utilizar recursos de terceiros para comprar o presente, 95,12% dos consumidores afirmaram que não utilizarão. Pegar dinheiro emprestado com amigos e parentes é a forma encontrada por 2,93% dos entrevistados para comprar o presente. Em seguida estão: cheque especial (1,46% dos consumidores) e empréstimos em bancos e financeiras (0,49%). O consumo em 2011 não deve ser maior que o ano anterior, segundo 38,44% dos consumidores entrevistados. Já para 32,36% o consumo será maior e 29,2% consumirão igual. Situação financeira - A situação financeira continua no mesmo patamar para 41,95% dos entrevistados. Melhorou, pois a renda aumentou para 37,07% dos consumidores; melhorou, pois se sente mais seguro no emprego para 14,39%; piorou, pois se encontra endividado para 3,17%; piorou, pois está desempregado para 1,71%; piorou, pois a renda diminuiu para 1,71%.