segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Índice Nacional de satisfação do consumidor chega à 6ª edição

Medido pela ESPM e criado pelo professor pesquisador da escola e global chief digital officer da Rapp, Ricardo Pomeranz, o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC) chega à 6ª edição, atingindo em setembro 60,7% na avaliação dos clientes de 43 empresas de cinco setores e dez sub setores da economia brasileira.

Entre abril e setembro, a satisfação dos consumidores com estas empresas variou de 63,4% (maior índice) em abril a 60% (menor avaliação) em junho. Primeiro e único indicador brasileiro com dados totalmente levantados na internet, o INSC registrou as maiores variações, no período, com o setor de informação, representado pelas empresas de Telecom Vivo, Oi, Tim me Claro. Em julho, o índice foi o mais baixo (39,7%) e o mais alto foi em maio (50,6%), uma variação de mais de 10 pontos percentuais. Na sequência, registra-se a satisfação com o setor financeiro, representado pelos bancos Itaú-Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil. Em setembro, o índice foi o mais baixo (46,6%) e o mais alto foi no mês anterior, quando fechou em 55,6%.

Desde o início do levantamento, o único sub setor a manter-se, em todas as edições, com satisfação superior a 80% foi o de personal care – representado pelas empresa Natura, Avon, Johnson & Johnson e Unilver. Com uma variação um pouco maior – 8,9 pontos percentuais entre abril e setembro –, mas bastante positiva, está o sub setor de bebidas, cujos índices variaram de 79,6% em abril e 88,5% em agosto. A análise leva em conta a avaliação de Ambev, Schincariol, Coca-Cola e Pepsi.

SETORES
O INSC avalia a satisfação do consumidor com cinco setores econômicos, além do financeiro e informação: Varejo, com dados de supermercados (Pão de Açucar, Carrefour, Walmart e Zaffari) e lojas de departamento (Casas Bahia, Ponto Frio, Lojas Americanas e Casas Pernambucanas). No período de seis meses, a avaliação do setor variou de 79,7% em maio a 72,2% em julho.

O setor de bens de consumo – que inclui, além de bebidas e personal care, a autoindústria (Volkswagen, Fiat, GM e Ford), Alimentos (medindo, desde julho, Yoki, Brasil Foods, Nestlé e Kraft Foods) – e eletroeletrônicos (também a partir de julho avalia Whirpool, Samsung, LG, HP, Electrolux, Nokia e Positivo) registrou seu melhor resultado em abril, com 73,8% e o mais baixo, em julho (69,2%).

Com medições a partir de julho, o setor de Heath Care – que avalia as indústrias farmacêuticas Novartis, Sanofi-Aventis, Pfizer e Roche – variou de 65% na primeira edição e 59,7% em agosto

O INSC tem modelo inédito de utilizar as redes sociais para coletar dados, mensurando as expressões, colhidas na web, de acordo com três pilares – qualidade percebida de produtos e serviços, expectativa do consumidor e valor percebido. Juntas, as 43 companhias representam 15,4% do PIB brasileiro, analisando 27,2% do mercado voltado ao consumidor final.