Nona edição do evento encerrou nesse domingo, 4, com aumento de público e vendas
Um público em busca de descontos e promoções lotou as dependências da Feira Eletro Angeloni, que encerrou a sua nona edição nesse domingo, 4. O evento, que durou um mês, teve um público 40% superior à edição de 2010. Os visitantes aproveitaram os 34 estandes das maiores empresas de eletroeletrônicos em circulação no País, que ofereceram produtos com até 25% desconto. “A nossa ideia foi criar uma nova experiência de compras, aproximando o nosso consumidor das marcas e permitindo que, em um mesmo espaço, ele pudesse comparar e experimentar as novas tecnologias oferecidas pelas diferentes grifes”, explica Rodolfo Abreu, gerente comercial de bazar e eletro da Rede Angeloni.
Os eletroeletrônicos mais vendidos foram os painéis de TVs, que praticamente dobraram o volume de vendas com relação à última edição, mesmo com a realização da Copa do Mundo de 2010, motivo que sempre eleva o número de vendas desses aparelhos. Abreu destaca que a redução dos preços contribuiu para o incremento: “Os produtos estão cada vez mais modernos, com mais tecnologia e mais baratos”, afirma. Outro segmento que se destacou foi a linha de informática, com notebooks e tablets entre os itens de desejo do consumidor neste período pré-vendas de Natal. Pela chegada do calor, a linha de climatizadores também teve um bom volume, assim como as novas tecnologias na linha branca, como o refrigerador e o fogão com telas touch screen.
Tíquete Médio
O valor médio gasto por cliente, chamado de tíquete médio no varejo, foi um dos destaques dessa edição, chegando a R$ 1396. O número cresceu expressivas 5,81 vezes em relação à feira de 2010. Para se ter uma ideia, a pesquisa de intenção de compras para o Natal da Fecomércio SC, aponta que a intenção de gasto do consumidor catarinense neste Natal ficará em R$ 296,78. Na Capital, o valor sobe para R$ 384,62, o maior entre as cidades catarinenses pesquisadas. “Temos um cliente com um perfil diferenciado, que gosta de novas tecnologias, de vanguarda. Ele é mais consciente na hora de comprar, é bem informado, viajado, isso eleva o tíquete médio”, explica Abreu.
Esses números refletiram no resultado final. Mesmo com a redução dos preços de eletroeletrônicos, houve um crescimento de 25% na renda e um aumento médio de 40% no volume de peças comercializadas, em relação ao ano anterior. A próxima edição, que marca 10 anos da Feira Eletro Angeloni, já começa a ser preparada: “Estamos projetando um grande evento para a cidade para marcar os 10 anos da Feira. Ainda não posso adiantar os detalhes, mas a próxima edição com certeza será mais grandiosa e com mais atrações ainda”, finaliza Abreu.
