quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Varejo cresce com emprego e renda

Apesar de subir menos em 2011, comércio registra aumento de 6,7%

Em 2011, o comércio varejista registrou crescimento de 6,7% e o comércio varejista ampliado (que inclui automóveis e material de construção) cresceu 6,6%. Apesar do aumento, essa alta indica um resultado, para o ano, inferior ao ocorrido em 2010, quando, devido à recuperação da crise de 2008, acumulou altas respectivas de 10,9% e de 12,2%.

O dinamismo do comércio doméstico do País é resultado de um mercado de trabalho aquecido e que tende à formalização. O aumento da renda proporcionou a queda na taxa de pobreza (indivíduos pertencentes à classe E no total da população) de 26,7%, em 2002, para 12,8% em 2012. Ao mesmo tempo, o percentual de brasileiros pertencentes à classe média saltou de 37% para 50% da população total na última década.

Em dezembro de 2011, a taxa de desemprego atingiu o menor nível registrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), alcançando 4,7%. Desde 2003, o Brasil criou quase 17,3 milhões postos formais de trabalho.

As vendas no varejo também são influenciadas pela política de valorização do salário mínimo. Em 2012, o salário mínimo passou de R$ 545 para R$ 622, o que poderá injetar mais de R$ 50 bilhões no mercado interno. Desde 2002, o aumento real é de 66%.