terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ministro das Comunicações quer a participação ativa do varejo no processo de inclusão digital no país

Em reunião com associados do IDV, Paulo Bernardo disse que o acesso à internet deve chegar a 70% dos domicílios brasileiros até 2014.

Em reunião com os associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), em São Paulo, na sexta-feira passada, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, anunciou que até 2014 o país terá 70% dos lares com acesso à internet. “Esta é a nossa missão, ou seja, disseminar e popularizar o uso de tecnologias de informação, como computadores, smartphones e tablets. Para isso, precisamos desenvolver este setor. Em 2010 esse índice era 27%, e nossa previsão para este ano é chegar a 50%”, comenta Bernardo.


Para que esta previsão se cumpra, é fundamental a participação ativa do varejo, não só disponibilizando e distribuindo todos os equipamentos necessários, como contribuindo com sugestões para a implantação desse programa, uma vez que é o segmento que está mais diretamente em contato com o consumidor.

O varejo brasileiro também tem um enorme volume de transações de dados, e um barateamento no custo de todo este processo permitirá melhorar a produtividade, reduzir os custos e repassar esta diminuição nos preços de vendas aos clientes. O ministro ainda se comprometeu a encontrar alternativas para que o varejo participe desta inclusão digital, sendo o principal canal de distribuição de smartphones e tablets aos consumidores finais.

Os associados do IDV aproveitaram a reunião para debater com o ministro outros assuntos, como a implantação de novos meios de pagamento, via smartphones, a melhora na eficiência dos serviços postais e o cadastro positivo, cujos custos podem colocar em risco a melhora da concessão de crédito.

O presidente do IDV, Fernando de Castro, ratificou o apoio do instituto ao governo em todas estas questões. “Precisamos revolucionar este mercado de pagamento via smartphones e também estamos de mãos dadas para que haja uma redução nos juros, e que ela efetivamente chegue ao consumidor final”, conclui Castro.