segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Perdas no varejo supermercadista representaram 1,96% da receita operacional em 2011

É o que conclui a 12ª edição da pesquisa elaborada pelo PROVAR/FIA, em parceria com a ABRAS, Nielsen e o IBEVAR. Quebra operacional ainda é a maior responsável pelo prejuízo



Pesquisa realizada pelo PROVAR/FIA (Programa de Administração do Varejo, da Fundação Instituto de Administração), em parceria com a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), a Nielsen e o IBEVAR (Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo), revela que as perdas no varejo supermercadista brasileiro somaram, em média, 1,96% da receita operacional das empresas em 2011, queda de 0,30 p.p. em relação a 2010, em que este índice chegou a contabilizar 2,26% do total.



Levantamento feito com 262 empresas brasileiras do setor de supermercados mostrou que as principais causas de perdas no varejo deste segmento são: Quebra operacional, com 33%; Furto externo, com 19%; Erros administrativos, somando 16%; Furto interno, com 15%; Fornecedores e outros ajustes contabilizam 10% cada.



Causas das Perdas







Os produtos com validade vencida continuam registrando a maior causa da quebra operacional nas redes de supermercados do total com 35%, e apresentam um aumento de 6 p.p. em relação à última pesquisa, em que foi registrado 29%. Outras causas deste quesito avaliado são: produtos danificados por colaboradores (20%), produtos danificados por clientes (17%), causas adversas (16%) e embalagens vazias com conteúdo furtado (14%).



Para Claudio Felisoni, presidente do Conselho do PROVAR/FIA, a queda na média de perdas é causada pelo aumento de investimentos em prevenção. “Esse resultado promissor é fruto de iniciativas como a realização de mais treinamentos para colaboradores, como é caso de 28% dos supermercadistas entrevistados. Mas também deixa claro um potencial de melhoria presente na logística das empresas para evitar a quebra operacional”, comenta.