quinta-feira, 11 de julho de 2013

Consumo de calçados deve crescer 8,9% em 2013, aponta estudo do IEMI

Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) analisa tendências para 2013

A pesquisa Mercado Potencial de Calçados em Geral, realizada anualmente pelo Núcleo de Inteligência do Mercado do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), estima que o consumo aparente nacional (resultado da soma da produção com as importações, menos as exportações), tende a crescer 8,9% em 2013, em valores nominais (sem descontar a inflação). Os importados devem reduzir sua participação sobre o consumo aparente para 4,4%, em volume de pares, e as exportações devem representar 12,8% da produção, quando considerados todos os grupos de calçados produzidos e consumidos no país. Se desconsiderada a categoria de plásticos e borracha, composta basicamente por chinelos e sandálias, para a qual quase não há importações, a participação dos importados nas demais categorias (sapatos, tênis, botas de couro, etc.), cresce para 7,3% do volume total em pares consumidos no País.
Este estudo está sendo divulgado durante o maior evento do setor, a Francal 2013 - Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios, que acontece de 9 a 12 de julho, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.



Em média, o brasileiro consome 4,1 pares de calçados por ano, o equivalente a R$ 117,28 ou US$ 60,00 em valores de fábrica, sem o mark-up do varejo (valores de referência para o ano de 2012). Em quatro anos, este crescimento foi de 11% em número de pares por habitante no país, mesmo com um crescimento populacional superior a 6% no período. Dentre as principais categorias estudadas, os calçados de couro são os que apresentaram o maior crescimento no período, com uma evolução de 20% no número de pares per capita.

O estudo de 2013 revela que nos últimos quatro anos a participação relativa das lojas de rede especializadas na distribuição de calçados foi o canal que mais cresceu, aumentando sua participação relativa de 34,1% para 39,6%, entre 2008 e 2012. O que equivale a um crescimento de 23% no período, em volume de pares e consolidando a sua posição como principal canal de venda do produto.

As lojas independentes de calçados (lojas tradicionais, multimarcas, não organizadas em rede), cresceram 15,5% em pares, no período e também aumentaram sua participação relativa, enquanto que os demais canais de venda (ex: lojas de departamento, lojas de vestuário, hipermercados, etc.) recuaram em volumes e perderam participação relativa.