terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Indústria recupera vendas em janeiro

Os estudos da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT) apontam crescimento de 9,2% em janeiro de 2014 comparado a dezembro de 2013.

As vendas em janeiro, na comparação ao mesmo mês do ano anterior, tiveram aumento menor - 1,5% - acumulando nos últimos doze meses um crescimento de 2,7%.

“O crescimento de vendas em janeiro em relação a dezembro, mês onde houve uma queda acentuada nas vendas da indústria, se deu em função de o mesmo ter ocorrido sobre uma base bastante baixa. Já o fato das vendas de materiais de base terem crescido mais do que os de acabamento está relacionado com vários fatores, como ausência de chuvas, condição que favorece a execução das obras e aos empreendimentos de infraestrutura relacionados à Copa, principalmente aeroportos”, afirma o presidente da ABRAMAT, Walter Cover.



O executivo também esclarece que para 2014, a expectativa é de um crescimento de 4,5% em relação a 2013. Cover afirma que tudo vai depender da manutenção dos atuais estímulos do governo ao consumo das famílias (crédito, emprego e renda), de um maior dinamismo na execução de obras do segmento imobiliário e dos empreendimentos de infraestrutura, particularmente portos e aeroportos.

Os números do estudo da ABRAMAT apontam também, que os empregos na indústria tiveram um crescimento de 7,7% em relação a dezembro de 2013. Já em relação a janeiro do ano passado houve aumento de 8,2%.

Sobre a ABRAMAT

Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção e a responsabilidade sócio-ambiental dos agentes do setor.