quarta-feira, 26 de março de 2014

Rede de farmácias apoia proposta para equivalência de medicamentos similares

Drogarias Campeã aponta benefícios para o consumidor e prevê aumento nas vendas, caso medidas apresentadas pela Anvisa sejam adotadas

A proposta apresentada, em janeiro, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que os medicamentos similares passem a ser considerados equivalentes aos de referência continua em discussão. A Drogarias Campeã, que adota o modelo de farmácia popular, é a favor da equivalência e acredita que, se aprovada, a medida poderá acarretar mudanças importantes na rotina dos consumidores e gerar impacto positivo no setor farmacêutico.



A iniciativa propõe que a nova linha de medicamentos custe no máximo 65% do valor dos produtos de referência, como ocorre com os genéricos. Caso a mudança seja colocada em prática, os produtos similares passarão por testes para comprovar sua equivalência e ganharão um selo de qualidade na embalagem.

Para o farmacêutico responsável pela rede, Rafael Lorente, os preços mais acessíveis e a qualidade comprovada levarão o consumidor a optar pelos similares com mais segurança. “A tendência é que a procura aumente ano a ano, assim como ocorreu com os genéricos”, diz.

A proposta apresenta outro benefício, segundo ele. A facilidade de compra e o aumento das opções de medicamento auxiliam na rapidez dos tratamentos. “Com o selo de equivalência, a mesma receita médica passará a valer para a compra de produtos similares, genéricos ou de marca”, explica.

Além de ser bom para o consumidor, com a mudança, a Drogarias Campeã espera aumentar suas vendas. “Vemos milhares de exemplos de pacientes que não conseguem pagar o preço do medicamento original. Temos total condição de atender essa nova demanda e entendemos a equivalência como uma ampliação importante de acesso ao cuidado com a saúde”, ressalta.

Com mais de 30 anos de tradição na venda de medicamentos populares, a rede Drogarias Campeã conta com 55 lojas em diversas cidades do estado de São Paulo, duas farmácias de manipulação próprias e sistema próprio de logística.