sexta-feira, 4 de abril de 2014

Atividade do comércio recua 3,3% em março por conta do Carnaval

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, houve recuo de 3,3% no movimento dos consumidores nas lojas de todo o país em março/14 (comparativamente a fevereiro/14), já descontados os fatores sazonais. Na comparação com março de 2013, a queda foi de 1,6%. Com este resultado, o movimento dos consumidores no comércio fechou o primeiro trimestre deste ano com alta de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado.




Segundo os economistas da Serasa Experian, o resultado da atividade do comércio em março deste ano foi fortemente impactado pelo feriado do Carnaval que, em 2014 caiu em março, diminuindo o fluxo dos consumidores nas lojas. Com relação ao resultado do primeiro trimestre (alta de 3,3%), este resultado foi significativamente inferior ao registrado no primeiro trimestre do ano passado (expansão de 12,9%). O encarecimento do crédito, a alta da inflação e a baixa disposição dos consumidores em ampliar seus níveis de endividamento explicam o enfraquecimento do varejo na comparação interanual.

A maior queda observada em março/14 dentre os segmentos varejistas ocorreu nas lojas de material de construção (queda de 11,0% frente a fevereiro/14), seguido pelos recuos de 5,7% no ramo de veículos, motos e peças e de 5,0% em móveis, eletroeletrônicos e informática. Também acusaram retração em março os segmentos de combustíveis e lubrificantes (-3,5%), supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-2,7%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,7%).

No acumulado do primeiro trimestre de 2014, a atividade varejista cresceu 3,3% liderada pelo setor de combustíveis e lubrificantes (avanço de 4,0%), supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (expansão de 3,3%) e material de construção (alta de 2,8%). Por outro lado, houve retração neste primeiro trimestre (frente ao primeiro trimestre do ano passado) dos seguintes segmentos: móveis, eletroeletrônicos e informática (-0,3%), veículos, motos e peças (-1,2%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-2,3%).