O estabelecimento, que amanheceu nesta quarta-feira (1º) com o anúncio de "chegando em breve", vai ficar no shopping Morumbi, em São Paulo.
A companhia americana não confirma a data de abertura do estabelecimento.
No mês passado, a Apple informou ter 453 espaços desse tipo no mundo, em 16 países –esse modelo de lojas próprias começou a ser implantado em 2001. Nos 265 desses estabelecimentos situados nos EUA, trabalham 30 mil pessoas, diz a empresa.
Segundo a companhia, 120 milhões de consumidores visitaram os estabelecimentos só no último trimestre do ano passado.
Nesses locais é possível ter assessoria gratuita e suporte técnico para os produtos da empresa. O usuário marca um horário por meio do site e é atendido por um funcionário de forma exclusiva, podendo realizar reparos ou trocar o produto.
Loja já apresenta tapume personalizado. (Fonte: Blog do IPhone) |
A abertura teve gritos de "Apple!, Apple!" e fila com 163 pessoas durante a madrugada.
A companhia disse que optou por abrir primeiro na cidade em razão de eventos como a Copa do Mundo, que teve a final realizada no Maracanã, e a Olimpíada de 2016.
As lojas da Apple têm funcionamento padronizado, com produtos à mostra para que consumidores os testem, um balcão de apoio técnico chamado de Genius Bar e oficinas esporádicas sobre o funcionamento dos produtos.
Algumas delas, como a da 5ª avenida em Nova York e a Opéra, em Paris, têm projeto arquitetônico que pode ser considerado marcante. Grande parte dos estabelecimentos usa vidro e madeira na decoração.
No ano passado, a fabricante do iPhone contratou Angela Ahrendts, antiga presidente-executiva da grife Burberry, para se tornar a executiva responsável pelo comércio presencial da empresa.
Em janeiro último, foi divulgado que Ahrendts havia recebido US$ 73,4 milhões em dinheiro e em ações no final de 2014.
Também no ano passado, o funcionário Cory Moll, que ficou conhecido por reivindicar melhores condições de trabalho e benefícios para os trabalhadores das lojas da Apple, deixou a companhia, aparentemente por vontade própria.
Nos anos anteriores, Moll havia promovido a criação de um sindicato dos empregados de varejo da Apple.
Reportagens como uma do "The Atlantic" em 2012 falaram com funcionários ou ex-funcionários da Apple que relatavam um ambiente tenso e jornadas estafantes, combinados com baixa remuneração se comparada à de trabalhadores em posições semelhantes em outras empresas.
Em maio do ano passado, foi divulgado que o lucro por metro quadrado de loja da Apple, de US$ 4.551, era superior ao de qualquer outra marca levada em consideração numa pesquisa da empresa eMarketer.
Fonte: Folha