
Segundo a CNC – Confederação Nacional do Comércio as demissões no varejo atingiram a marca de 190 mil. Um dos motivos foi o volume de vendas que fechou 2015 com retração de 8,6% em relação a 2014, de acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O cenário que se desenha é uma reação em cadeia, ou seja, as altas da inflação e dos juros levaram à queda de confiança do consumidor que passou a comprar menos pelo momento incerto.
A queda nas vendas levou à uma atitude esperada por parte das redes, ou seja, o fechamento de unidades. Entre 2014 e 2015 houve um aumento de 52% no número de lojas fechadas. Ao todo, mais de 130 mil pontos baixaram as portas. De acordo com a análise de Eduardo Terra, presidente da SBVC, o momento é de readequação. “Encerrar a atividade de alguns pontos é a alternativa que muitas redes encontraram para manter a rentabilidade da rede ou não perder tanto em faturamento. Em épocas de redução de despesas não faz sentido ter abertas unidades que não se pagam”, destaca o especialista em Varejo.
Outro dado que merece atenção no compilado da SBVC é a confirmação do aumento da vacância nos shoppings. Embora o número de unidades tenha aumentado, a vacância média saltou de 2,8% em 2014 para 4,1% em 2015, segundo números da Abrasce – Associação Brasileira de Shopping Centers. “Isso também é reflexo de iniciativas de readequação de share por parte das redes. Um novo ponto para algumas marcas pode significar um custo que não é possível manter”, avalia o executivo. Na opinião de Terra, há um indício tímido de retomada que se desenha para os próximos meses. “No entanto, é preciso que sejam feitas as lições de casa, ou seja, são urgentes as reformas necessárias, principalmente a trabalhista, a previdenciária e a fiscal neste per&iacu te;odo, para que tudo não seja apenas um sopro de melhora”, completa.
O material completo está disponível no link: http://www.sbvc.com.br/2014/sbvc-news-edicao-2/.
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