terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Tecnologias invisíveis facilitam as conversões no varejo

Tanto varejo físico quanto no on-line, as empresas não medem esforços em fornecer a melhor experiência de compra aos clientes. E por isso é preciso estar em dia com toda a tecnologia disponível, inclusive nos sistemas de pagamento.

Tamanho investimento não é à toa. Números da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico estimam que o e-commerce nacional vai fechar o ano com 12% de crescimento em relação a 2016, com um faturamento de R$ 60 bilhões. No varejo físico, levantamento da Associação Comercial de São Paulo mostra que no mês de agosto o varejo paulista registrou a maior alta, com crescimento de 2,1% das vendas.



Retentativas on-line e off-line

Para o consumidor, quanto mais fácil for o processo de pagamento maior a chance de conversão. A MundiPagg é uma fintech que facilita a gestão de vendas e transações eletrônicas para as lojas virtuais, por meio de recursos como a retentativa on-line, que usa múltiplas adquirentes para refazer o processamento de transações não autorizadas na compra. Já a retentativa off-line possibilita maior intervalo de tempo para repetir operações não autorizadas. "Ao tornar o sistema de pagamentos mais fácil para o lojista e mais qualificado para os clientes, a experiência torna-se eficiente e segura", afirma João Barcellos, CEO da MundiPagg.

Conciliação de caixa e chargebacks

Um dos principais inimigos do varejo eletrônico são os chargebacks, solicitações de estornos que podem ser fraudulentos. De acordo com Marcelo Garcia, CEO da Equals, empresa especialista em gestão e conciliação de recebíveis, para diminuir as tentativas de golpes, as lojas precisam atuar com sistemas antifraude. Isso faz com que os estabelecimentos tornem-se responsáveis por toda a análise das compras, cruzando as informações dos clientes com as contidas em bancos de dados. "Ao identificar um possível ataque, o lojista é avisado e cancela do saldo reservado no cartão do fraudador."

Soluções para o varejo físico

No varejo físico há alternativas que monetizam a receita e transformam qualquer organização em um provedor de serviço de pagamento. "As empresas podem ter as suas próprias máquinas de cartão. Assim, quando o consumidor a utiliza, uma parte do valor vai diretamente para a companhia, resolvendo os problemas de inadimplência", afirma João Miranda é fundador da Hash lab, empresa de tecnologia focada em meios de pagamento.