terça-feira, 18 de junho de 2019

Cartão de débito é usado em apenas 12% das transações de pagamentos

O dinheiro em espécie ainda é o meio mais usado no Brasil. Em seguida, cheques, cartão de crédito e, por último, o débito

O Brazil Digital Report, pesquisa da consultoria americana McKinsey sobre a economia brasileira, apontou que dinheiro ainda é o meio preferido dos brasileiros na hora de efetuar pagamentos, 47% no total das transações. O cheque aparece em segundo lugar, com 22% das transações; seguido por cartão de crédito, com 18% e, por último, de débito, com 12%. No micro e pequeno varejo a tendência é a mesma: ano passado, cerca de 33% das transações foram realizadas em débito ou crédito e 50% do valor movimentado foi em dinheiro, segundo levantamento da Hiper, empresa da Linx que desenvolve soluções para o pequeno comércio.

Nos últimos anos é possível observar uma evolução desse resultado. Segundo o relatório, em 2011, 38% das transações eram realizadas através do cheque, e apenas 41% por dinheiro. Conforme a queda do cheque, o dinheiro passou a crescer, chegando nos atuais 47%, a maior porcentagem dos últimos sete anos. Cresceu também o número de transações realizadas através do cartão. Em 2011, apenas 7% dos pagamentos eram provenientes do débito e 14% do crédito.

“Com o aumento da tecnologia, como os dispositivos móveis que substituem o cartão físico, ou a popularização das maquininhas, cada vez mais as transações serão realizadas exclusivamente por crédito ou débito. Essa mudança de comportamento é positiva para todos. O lojista passa a ter mais segurança no caixa, e não precisa mais se preocupar com troco. O cliente pode realizar o pagamento mais rápido, sem se preocupar com quanto tem na carteira. Hoje em dia, aceitar cartão não é mais um diferencial do comércio, é uma necessidade para garantir a sustentabilidade dos negócios”, comenta Tiago vailati, CEO da Hiper.


A Hiper é a empresa da Linx especializada em soluções de gestão e vendas para micro e pequenos varejistas. Por meio do Hiper Gestão, seu principal produto, o comerciante pode monitorar desde o estoque até a venda final, personalizando o software com os aplicativos da loja digital. A empresa também desenvolve o Hiper Mini, para quem está começando seu negócio como microempreendedor individual. O sistema está habilitado para atender o comércio como um todo, incluindo lojas de roupa, alimentos e variedades até estabelecimentos mais específicos e prestadores de serviço. A Hiper conta com mais de 15 mil clientes na carteira, conquistando em média 500 novos por mês.