O objetivo principal do estudo é, a partir do mapeamento de dores e desafios dos gestores de varejos, levar tecnologias que vêm sendo desenvolvidas no Estado para o setor e aproximar essas duas realidades, que ainda percebemos como muito distantes. Os supermercados estão vivenciando um temor às novas tecnologias como se, por conta delas, corressem o risco de deixarem de existir. A ideia desta pesquisa é, então, mapear esses receios e entender como as soluções desenvolvidas por empresas de tecnologia voltadas ao varejo podem agregar e facilitar o dia a dia dos gestores desses comércios, além de trazer maior eficiência, automatização e, consequentemente, sustentabilidade e escalabilidade para os negócios.
A metodologia do estudo
Conduzido por uma equipe de psicólogos treinados especificamente para este estudo, o processo constará da realização de entrevistas qualitativas, entendendo as dores, desafios e opiniões das pessoas por trás dos negócios. A pesquisa será aplicada nas seis mesorregiões de Santa Catarina e em cada uma delas serão analisados pequenos, médios e grandes varejos. Dentro de cada um destes negócios, os psicólogos farão entrevistas com duas figuras centrais para o estudo, focado na obtenção de diferentes percepções da operação varejista: o líder estratégico, que corresponde à pessoa que dá identidade e rosto ao negócio e expressa seus valores; e o líder de campo, entendido na pesquisa como a pessoa que está diretamente ligada à operação diária. Os insights obtidos a partir das conversas irão possibilitar ao estudo entender o contexto do varejo catarinense hoje, como ele está adaptado às tecnologias, e de que forma isso pode ser otimizado no futuro.
As coletas de campo já foram iniciadas e nós estamos muito otimistas com os frutos que este estudo poderá trazer para o ecossistema de varejo de Santa Catarina. A publicação dos resultados ocorrerá no próximo mês de setembro e, a partir disso, poderemos entender com mais clareza de que maneira as empresas de tecnologia podem se aproximar do varejo e agregar ao contexto identificado.
Artigo escrito por João Stringhini, Business Development na Involves