quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Startup curitibana desenvolve plataforma de vendas 4.0 e movimenta R$ 100 milhões por mês

Gear Up nasceu com o propósito de integrar tecnologias como Big Data, automação de marketing e vendas com CRM para transformar o potencial comercial das companhias, especialmente as indústrias 4.0

Imagine uma startup com pouco mais de um ano e meio movimentar R$ 100 milhões em negócios por mês, com crescimento na ordem de 20% a cada 30 dias. Este é o caso da Gear Up, fundada em janeiro de 2018, na cidade de Curitiba (PR), que desenvolveu uma plataforma que mescla tecnologias desde o mapeamento de potenciais clientes até o pós-venda, trabalhando no conceito de vendas 4.0. A empresa opera com o propósito de levar tecnologias inovadoras e dar subsídios para conduzir os times de vendas para potencializar resultados.



“Nós somos vendedores que criaram uma ferramenta para vendedores. Percebemos as startups crescendo muito rápido, enquanto as empresas, as indústrias em especial, crescem mais devagar, sem novas ferramentas acopladas. Nosso foco é oferecer uma plataforma especializada em potencializar vendas”, diz o fundador e CEO da Gear Up, Leon Le Senechal. Neste ano, a indústria atingiu a menor fatia de participação no Produto Interno Bruto (PIB) desde a década de 1940: 11,3% da atividade econômica. Na década de 1980, chegou a 30% do PIB.

Ao mesclar conceitos e usos de tecnologias como big data, análise de dados e business intelligence, a plataforma é usada pela empresa desde a prospecção, fazendo com que se tenha um único fornecedor em toda a jornada comercial. “Estamos desenvolvendo tecnologia no Brasil para posicionar a indústria brasileira no mesmo patamar de qualquer multinacional. Queremos oferecer uma nova vantagem competitiva para esses negócios”, esclarece o também fundador Igor Lachowski, diretor de Atendimento a Clientes.

Na avaliação de Le Senechal, a indústria brasileira investiu forte em software nos últimos anos, buscando se aproximar mais do conceito da indústria 4.0. Ainda há, contudo, a necessidade de dar o próximo passo, integrando essas tecnologias ao marketing e à venda. “A maior dor da indústria brasileira está na dependência de distribuidores e canais de vendas. Com o Big Data, a indústria consegue chegar ao ponto de venda sem a figura do intermediário e já existem transportadoras escoando mais por menos”, diz. “Trata-se de uma reinvenção para dar mais resultados a partir de um núcleo de inteligência, que pode ser usado até mesmo para impulsionar os distribuidores”, ressalta.

Digital e físico

Uma das novidades da plataforma está em aproximar os meios digital e físico, com o propósito em ampliar os resultados. Por meio da integração com canais de entradas, como site, landing pages e redes sociais, e outros softwares usados pelas empresas, é possível qualificar e nutrir os leads, de modo que avancem de forma mais rápida dentro do funil de vendas. Em outras palavras, deixando de ser um prospect para, de fato, se tornar um cliente. “A união do inbound e do outbound – este último atacando os mercados que interessam – gera uma máquina de vendas”, explica Le Senechal.

Mais informações no site www.gearup.enterprises.