quinta-feira, 21 de maio de 2020

Do plantio direto para a mesa: fazenda urbana vertical, Pink Farms, lança Delivery em São Paulo

O conceito farm to table (da fazenda pra mesa), uma premissa desde a criação da Pink Farms, agora será seguido ao pé da letra pela maior fazenda urbana vertical da América Latina, que acaba de lançar seu Delivery. Localizada no coração de São Paulo, a Pink Farms abre mais um canal de venda e agora envia seus diversos tipos de alfaces e microgreens – pequenos brotos, colhidos em até 10 dias após o plantio, que possuem alto teor nutricional e trazem benefícios adicionais à saúde - diretamente do cultivo para a mesa dos consumidores.

A Loja online da Pink Farms pode ser acessada pelo loja.pinkfarms.com.br e já atende diversos bairros e regiões da capital paulista. Além disso, o canal também disponibiliza um clube de assinatura para atender os clientes com ainda mais personalização e economia de tempo.


  
A Pink Farms surgiu a partir de uma necessidade dos próprios empreendedores de encontrar legumes e verduras de qualidade e, também, com a missão de revolucionar a produção de hortaliças com a utilização de tecnologia. Tudo começou nos corredores da faculdade de engenharia, que pareciam pequenos para os planos de um trio de amigos que sonhava em trabalhar com startups. Geraldo Maia, Mateus e Rafael Delalibera lidavam diariamente com a tecnologia, mas queriam levar a sua utilização a outros patamares, ir além das indústrias que já utilizam recursos tecnológicos em grande escala.


Foi pensando nos pilares sustentabilidade, saúde, alimentos do futuro e economia real (foco em melhorar coisas que já existem e estão inseridas no cotidiano geral) que o trio viu no agronegócio, um dos setores mais importantes para a economia do país, a oportunidade que procuravam para tirarem sua ideia do papel. Foi assim que nasceu, em 2016, a Pink Farms.  “Ao olharmos o mercado e a cadeia produtiva de hortaliças no Brasil, tivemos surpresas bastante negativas, principalmente por sua baixa eficiência, com perdas pós-colheita que chegam a 40%. Ou seja, de cada 100kg de folhas comestíveis, apenas 60kg são consumidos”, comenta Geraldo Maia.

Além de reduzir o desperdício de alimentos em 30%, com menos manejo e intervenções, na Pink Farms, cada espécie é extensamente estudada para que possa contar com as condições perfeitas para o seu crescimento, eliminando 100% do uso de agrotóxicos e reduzindo em 50% o consumo de fertilizantes.

Ao adentrar o galpão de 750m2, em São Paulo, a visão é surpreendente: grandes salas hermeticamente fechadas, com estruturas que abrigam diversos tipos de folhagens e microgreens. O Pink não está apenas no nome, mas na utilização de luz de LED que, na sua composição, se torna rosa, e que faz o papel da iluminação solar.

Os vegetais não conhecem a palavra sazonalidade, já que um sistema de automação controla todas as variáveis de cultivo, independe de clima e época do ano. Com um ambiente totalmente limpo e controlado, aplicam-se técnicas de hidroponia, um tipo de cultura sem solo. Sua metodologia de produção é altamente sustentável e promove uma redução de 95% no consumo de água, em comparação às lavouras a céu aberto, sem falar do sistema vertical que diminui em 90% a utilização de espaço e garante uma capacidade produtiva 100 vezes maior.

“Nosso plano é, nos próximos anos, consolidar a Pink Farms como a maior produtora de folhosas da América Latina e levá-la outras cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte”, disse Geraldo Maia. “Em São Paulo, estamos em constante evolução. Já marcamos presença em diversos endereços de varejo e food services e, agora, temos a nossa loja online”, completou Geraldo Maia. 

www.pinkfarms.com.br
@pinkfarms