quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Dia das Crianças: Alta do dólar pode levar consumidor a realizar suas compras em um número maior de parcelas

Para 43,0% dos lojistas da capital mineira a alta do dólar é um dos fatores que pode prejudicar as vendas para o Dia das Crianças. A pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), no período de 15 a 22 de setembro, apontou também que os juros altos, a crise econômica e a inflação são os outros fatores, que segundo os entrevistados, podem prejudicar as vendas. “Os empresários acreditam também que com a disparada do dólar o consumidor vai preferir comprar em um número maior de parcelas”, explicou a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos. “Como o dólar encarece produtos como alimentos e combustíveis, o consumidor pode dar preferência aos bens de primeira necessidade, optando por parcelar outros produtos”, acrescentou.

De acordo com 63,0% dos empresários entrevistados, a expectativa é de que os consumidores paguem suas compras parceladas no cartão de crédito, seguido das seguintes formas de pagamento: a vista no cartão de crédito (27,0%), dinheiro (5,0%), cartão de débito (2,0%), crediário/carnê (1,0%), cheque pré-datado (1,0%) e à vista no cheque (1,0%).

O ticket médio esperado por 55,0% dos lojistas entrevistados não deve ultrapassar os R$ 50. Para 24,0% o valor do presente deve ficar entre R$ 51 e R$ 100, seguido de 11,0% que acreditam que as compras ficarão entre R$ 101 e R$ 250. Para 10,0% dos entrevistados as crianças receberão presentes entre R$ 251 e R$ 500.

Para 54,0% dos entrevistados as vendas em 2011 serão melhores que as do ano anterior; 36,0% acreditam em vendas iguais e 10,0% acham que haverá queda.

A estratégia mais utilizada pelos lojistas para atrair os clientes será a publicidade e propaganda de acordo com 31,0% dos entrevistados, seguida de promoções (22,0%), vitrine atrativa (12,0%), descontos (12,0%), variedade de marcas e produtos (8,0%), outros que incluem brincadeiras com as crianças, bom atendimento e panfletagem (7,0%), prazos de pagamento (6,0%) e brindes (2,0%).