sábado, 31 de outubro de 2015

O Black Friday vai varrer o Natal?

Olá amigos do varejo!

Que o ano não está fácil para o mundo do varejo não é nenhuma novidade. Salvo alguns poucos segmentos como o de cosméticos, que vive o “efeito batom” e vem apresentando bons resultados e o de farma, que talvez surfe na oportunidade de vivermos dias intensos de estresse e cansaço, a grande maioria do mercado vem apresentando números não somente abaixo do que se comparados ao ano passado, como até mesmo mais baixo que as previsões mais pessimistas.

Quase que semanalmente estamos sendo bombardeados com notícias sobre grandes redes que estão fechando lojas e apresentando prejuízos no trimestre e semestre, e que não deve ser diferente na conclusão do ano.

Tá difícil não é mesmo Papai Noel?
Nos últimos dias, o varejo parece que se agarrou à aquela que parece ser a grande e última oportunidade do ano, a Black Friday, período que criado pelo mercado norte-americano, e que “resolvemos” trazer para cá, no princípio, à cerca de dois anos atrás, somente para as operações virtuais de varejistas de eletroeletrônicos, mas que no ano passado foi finalmente “incorporado” por todo o varejo. Roupas, acessórios, calçados, todo mundo quis aproveitar a oportunidade e parece que vai querer aproveitar esse ano novamente.

Imagine o que é um tsunami. Você sabe que é uma onda grande e devastadora que varre tudo o que encontra pela frente, certo? Você sabia que antes de um tsunami, o mar se recolhe, dada à força e volume da onda que é criada?

Com o varejo, se avaliarmos alguns números, podemos perceber que estamos começando a vivenciar algo muito similar ao que é encontrado na natureza. O mercado consumidor está aparentemente se retraindo esperando a oportunidade que surgirá.

Se pegarmos dois balizadores de mercado, o ICV (Indice de Consumidores no Varejo), produzido pelo SBVC e a Virtual Gate, e que mede o fluxo de clientes no ponto-de-venda, e o IAV (Índice de Antecedência de Vendas), produzido pelo IDV, temos um cenário de retração.

Que fatores como desemprego, taxa de juros ou índice de endividamento familiar em alta impactam negativamente o varejo é lógico. Entretanto, esses últimos índices bateram recordes históricos negativos nos últimos meses. O IAV de Setembro, último publicado, traz uma redução de 7,4% (contra o mês anterior), num acumulado negativo de 2,6%. Já o ICV da Virtual Gate apresenta em Setembro uma queda de 3,8% em relação ao mês anterior.

O Black Friday de 2014 e o que está por vir...

Em 2014, podemos dizer que foi o primeiro ano que praticamente toda a cadeia de varejo entrou na promoção. De fato, só entrou quem não quis, e talvez tenha até mesmo se arrependido por conta disso. O crescimento de consumidores, conforme apurou o ICV do período sazonal, apresentou um aumento de mais de 46% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para esse ano, já são previstas vendas superiores à 1 bilhão de reais para o período, principalmente por conta do fim do subsídio de PIS/Cofins sobre os eletroeletrônicos, sobretudo smartphones, tablets e computadores, carros chefes de venda nesse período.

De olho numa oportunidade de compra de produtos em liquidação que podem ficar até 10% mais caros a partir de dezembro, é quase certo que haja um esforço do consumidor em antecipar sua compra.

Eu costumo a defender que uma boa promoção deve ser sempre carregada de “sensação de oportunidade única”. E na minha opinião, comprar mais barato numa data sazonal em dias como os nossos, é um fator decisivo para que isso ocorra. Na cabeça do consumidor, não se trata apenas de deixar uma promoção passar, é pagar mais caro a partir de 01 de dezembro. Lembra a correria em postos de gasolina quando a mídia anunciava aumento a partir das 0h? Penso que poderá ser igual ou muito parecido.
E o varejo em busca de vendas vai anunciar isso. Vai querer a correria, vai querer disputar, desesperado para recuperar vendas, não está vendo que a venda do Black Friday, quanto mais caro o item for, mas se trata de uma antecipação do Natal.

No ano passado, descobrimos através da análise do ICV que o Natal registrou uma queda de 3,1%. Mas percebemos que a queda em vendas foi ainda maior.

Aparentemente o que aconteceu é que o “bolo” se dividiu em duas partes: O que havia em Natal em 2013, em 2014 foi quase 50-50 (meio a meio) para o Natal e o Black Friday.

Fazendo alusão à metáfora do tsunami novamente. Nesse ano a expectativa é que as vendas de Black Friday superem as de Natal, para a grande maioria dos segmentos de mercado do varejo. Não dá para julgar se será 60-40 ou até mesmo 70-30, mas dá para esperar que o estrago nas vendas de Natal será grande nesse ano.

Criamos um monstro que agora será difícil se livrar dele.
Vale a pena o Natal se mudar para Novembro?

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
Editor
Falando de Varejo

Qual o impacto da nova Economia Compartilhada no Varejo?

por João Kepler*

Independente da sua profissão, da sua atividade ou do segmento empresarial, você precisa entender a nova Economia Compartilhada ou Sharing Economy.

Conceitualmente a Economia Compartilhada é um ecossistema econômico sustentável construído em torno da partilha de recursos humanos, serviços e produtos. Ele inclui a criação, produção, distribuição, comércio compartilhado e consumo de bens e serviços por pessoas e negócios, focados nas pessoas.

Os participantes de uma Economia Compartilhada são pessoas, comunidades, empresas, organizações e associações, todos os quais estão em um sistema de compartilhamento altamente eficiente, para que todos contribuam e se beneficiem. São negócios feitos geralmente entre pessoas diretamente e sem intermediários, onde as pessoas estão no centro desta economia.

O consumo colaborativo, a troca de experiências e de serviços específicos, de propriedade compartilhada, aluguel, compra coletiva, passando também pela subscrição, pelo empréstimo, pelo micro financiamento, crowdfunding, crowdsourcing etc, esses são os principais aspectos e modelos de negócios da Economia Compartilhada.

Essa nova economia tem chamado atenção do capitalismo mundial e do varejo que há séculos é feito da mesma forma e é focado na compra e venda. Por que? Simples, porque na Economia Compartilhada podemos por exemplo, vender o mesmo produto por diversas vezes, sem que o comprador obtenha a propriedade do bem. Nesse formato, aquela única transação dá lugar a muitas outras. No modelo tradicional, nós produzimos e vendemos.

O exemplo mais popular e conhecido do mercado é o UBER onde pessoas normais (drivers) dirigem seus próprios carros particulares para outras pessoas usando apenas um aplicativo para conexão e negócio entre elas; O AIRBNB onde as pessoas se hospedam em casas de outras pessoas sem ter necessariamente que ficar hospedados em hotéis tradicionais. O ZIPCAR onde qualquer pessoa pode alugar carros de outras pessoas, sem precisar de uma locadora. O NETFLIX onde pessoas podem ver filmes pela internet em qualquer device (incluindo a televisão) sem precisar baixar ou pagar entradas como no cinema ou pagar para alugar de filmes, basta fazer uma assinatura e ver na hora que quiser. Imagine jantar na casa de um estranho que preparou a mesa especialmente para você, veja como funciona o DINNER. Conhece o TRIPDA? O aplicativo que busca caronas para reduzir o custo de seu deslocamento. Que tal pegar uma carona com alguém? Deixe seu carro na garagem.

A Economia compartilhada promove uma cultura NÓS onde a comunidade em geral é o bem maior que são considerados. Preocupações com saúde, felicidade, confiança, experiências, colaboração, compartilhamento e sustentabilidade são características notáveis nesta economia.

O impacto principal na sociedade é a mudança de Mindset. Pessoas que operam nesta economia tem a preocupação de criar soluções para problemas específicos, tem consciência nos negócios, compreende o empreendedorismo social, opera negócios sustentáveis e aplica conceitos e ética nas empresas.

No Varejo, o impacto é a certeza que muita coisa precisa ser reinventada, Operações de maior dimensão precisam para se tornar mais ágeis, se quiserem prosperar neste novo mercado. O velho modelo de distribuição precisa ser descentralizado, o que pode fazer para varejistas continuam a ser relevantes e manter as receitas estáveis. Eles têm de olhar para o núcleo do que a Economia Compartilhada significa verdadeiramente. O primeiro passo é construir a confiança, premissas como autenticidade e sinceridade em querer ajudar seus consumidores a consumir o que realmente precisam, serão as palavras chave. Sai o único objetivo de lucro e entra o propósito de geração de receita ajudando as pessoas.

Teremos muito em breve a popularização deste modelo econômico no Brasil.

João Kepler Braga é Escritor, Palestrante e Investidor Anjo.
(www.joaokepler.com.br)

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

IAV-IDV fecha setembro com queda de 7,4% e atinge o pior desempenho

O atual cenário econômico e político do Brasil tem derrubado as vendas no varejo. Novamente, o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) registrou queda nas vendas reais em setembro, desta vez de 7,4%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, atingindo seu pior desempenho desde o início da medição, em outubro de 2007. Este resultado deve-se, principalmente, à instabilidade e à deterioração dos principais indicadores econômicos que direcionam o consumo. O índice é calculado com base nas projeções dos associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo).

Em agosto, o IAV-IDV fechou com queda real de 7,2%, antecipando novamente em um mês o resultado da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgado em 14 de outubro pelo IBGE. Este resultado foi 0,3 ponto percentual abaixo da estimativa do IAV.

Para este e os próximos dois meses, os associados do IDV indicam a continuidade da retração no faturamento real, em comparação com os mesmos períodos do ano anterior, com quedas de 2,62% em outubro, 2,26% em novembro e 2,53% em dezembro.

Todos os segmentos tiveram decrescimento de vendas em agosto, mas novamente o de bens duráveis foi o que mais colaborou com o resultado negativo do índice, com queda nas vendas de 12,7%. O IAV-IDV ainda aponta decrescimento neste setor para outubro, novembro e dezembro, de 3,4%, 2,9% e 2,1%, respectivamente.

Luiza Helena Trajano, presidente do IDV
Já o segmento de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, apresentou queda real de 6,2% em setembro. A expectativa para os próximos meses, em relação aos mesmos períodos do ano anterior, é de quedas de 3,1% em outubro, 5,6% em novembro e 1,9% em dezembro.

O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou queda de 4,8% das vendas realizadas em setembro. O cenário para os próximos três meses é de continuidade de decrescimento, com quedas de 2% em outubro, 0,5% em novembro e 3,1% em dezembro, na comparação anual.

“A deterioração dos pilares macroeconômicos que direcionam o consumo tem influenciado diretamente para o baixo desempenho do varejo desde o 3º trimestre do ano passado. Com agravamento do cenário em 2015, o IAV-IDV já acumula no ano, até setembro, retração real de 2,6%. Já o resultado do 3º trimestre de 2015, comparado com o mesmo período de 2014, aponta decrescimento de 5,9%”, comenta Luiza Helena Trajano, presidente do IDV.

A inflação de setembro medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou variação de 0,54% no mês, ficando 0,32 ponto percentual acima da taxa de 0,22% registrada em agosto. No acumulado do ano, até agosto, o índice situa-se em 7,66%, acima do registrado no ano passado, quando o acumulado até setembro apontou 4,61%.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou nova queda em setembro, em comparação com o mês anterior, chegando ao patamar de 76,3 pontos e batendo novamente o recorde negativo da série histórica, iniciada em setembro de 1995. As duas variáveis que compõem o índice apontam que o ISA (Índice da Situação Atual) caiu para 67,1 pontos, e o IE (Índice de Expectativas) caiu para 81,1.

Sobre o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas)

Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo.

Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, estas respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses.

Sobre o IDV

O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 66 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Sebrae-SP dá dicas para empresas que querem contratar temporários

Especialistas da instituição dão dicas e orientações para empreendedores que precisam de mão de obra para suprir o aumento do movimento na época


Todos os anos o cenário se repete. Indústrias, prestadores de serviço e comércio realizam contratações temporárias vislumbrando um Natal bom para todos. A oferta por um emprego temporário é grande, mas são poucos os empreendedores que sabem dos cuidados que devem ser tomados para estar dentro da lei.

Aumentar temporariamente o quadro de funcionários sem se atentar às exigências da lei trabalhista pode trazer sérios problemas ao empresário. “Nesses períodos sazonais, o empreendedor necessita de um número maior de empregados em virtude do aumento da demanda por seus produtos e serviços. No entanto, o que acontece na maioria das micro e pequenas empresas é que muitos comerciantes simplesmente admitem diretamente o empregado por meio da famosa indicação. A contratação irregular de trabalhador temporário pode acarretar muitos transtornos, como reclamação trabalhista, autuação do Ministério do Trabalho e riscos de acidente de trabalho (na empresa ou no trajeto) ”, explica Sandra Fiorentini, consultora do Sebrae-SP.

A orientação é seguir a lei que determina que essa modalidade de trabalho seja feita por intermédio de uma agência especializada nesse tipo serviço. “A empresa somente poderá contratar trabalhador temporário por meio de uma Empresa de Trabalho Temporário, que será responsável pela anotação referente na Carteira de Trabalho desta pessoa”, orienta Sandra Fiorentini.

Faça um contrato com a empresa de trabalho temporário por um período máximo de até 90 dias e, caso seja necessário, poderá solicitar a renovação por igual período, devidamente autorizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (mais 90 dias – totalizando prazo máximo de 6 meses). Fique atento e veja se quem está alocando o profissional tem certidão de regularidade junto ao Ministério do Trabalho e se esse empregado está registrado no regime CLT, caso contrário o empresário será solidário e poderá ter problemas trabalhistas.

Outro cuidado que o empreendedor deve ter é de só pagar a empresa contratada mediante a apresentação do recibo do pagamento do salário do empregado, nota fiscal de serviços, guia do FGTS e INSS devidamente recolhidas e dos comprovantes de pagamentos de benefícios como vale transporte e alimentação.

As vantagens deste tipo de contratação são: custo zero nas despesas com recrutamento e seleção; profissionais capacitados para a função; possibilidade de substituir o funcionário caso a contratante não goste do serviço, além de não ser preciso cumprir aviso prévio, nem pagar multa do FGTS por dispensa sem justa causa, por se tratar de contrato de trabalho por prazo determinado.

Pesquisa da CDL/BH revela que 54% dos consumidores não faz nenhum tipo de planejamento financeiro

Comprometimento da renda com dívidas é maior entre os entrevistados da classe E. Na hora das compras, mulheres consomem mais por impulso enquanto homens observam os juros

Uma das principais causas da inadimplência é a falta de planejamento financeiro e pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) realizada de 6 a 20 de outubro com 200 entrevistados revelou um dado preocupante: a maioria dos belo-horizontinos (54%) não realiza nenhum tipo de planejamento, seja pessoal ou familiar. O índice é maior entre os consumidores de
baixa renda (66,7%) do sexo feminino (57,1%) e com idade entre 45 a 64 anos (63,2%).



Renda comprometida - De acordo com o vice-presidente da CDL/BH, Marco Antônio Gaspar, o recomendável é que o consumidor comprometa apenas 30% da sua renda com dívidas. Entretanto, a pesquisa da CDL/BH mostra que 11,1% dos consumidores da classe E e 3,6% da classe C/D comprometem mais de 100% da renda mensal familiar com parcelamentos ou financiamentos. “Esse dado é alarmante, pois é insustentável e reflete a total falta de planejamento financeiro desses consumidores e o aumento da inadimplência na capital”, afirma.



Entre os entrevistados que seguem a recomendação da CDL/BH e comprometem até 30% da sua renda o índice é maior entre os homens (66,6%) contra 55,5% das mulheres. Entretanto, 13,3% deles comprometem mais de 100% da sua renda familiar, índice que é inexistente entre as mulheres. Por faixa etária, está entre os jovens o maior percentual (12,5%) de consumidores que deve mais do que recebe, entre os adultos de 25 a 44 anos este dado é de 4,2%.


Forma de pagamento – Outro objetivo da pesquisa da CDL/BH foi identificar os hábitos de compra dos consumidores. E de acordo com a maioria dos entrevistados (63,0%) o pagamento à vista em dinheiro é a forma de pagamento preferida para as compras. Em seguida estão: cartão de débito (17,0%); parcelado no cartão de crédito (11,0%); à vista no cartão de crédito (5,0%) e parcelado no carnê/crediário (2,0%). Os que não responderam foram 2,0% dos entrevistados. A preferência pelas formas de pagamento à vista (dinheiro e cartão de débito) é maior entre os consumidores das classes A/B (88,9%) e do sexo masculino (81,8%).



Parcelamentos – Segundo o levantamento da CDL/BH, 43,0% dos entrevistados possui algum tipo de financiamento ou compra parcelada. A maioria deles é do sexo masculino (61,4%), pertence a classe E (63,6%) e tem de 25 a 44 anos (52,5%). Perguntados sobre qual produto prefere parcelar ou financiar os automóveis (carros/motos) disputam com os eletrodomésticos a intenção de 30,0% dos
consumidores, respectivamente. Em seguida aparece: eletrônicos (20,0%); viagem (10,0%); móveis (5,0%) e supermercado (5,0%).



A falta de dinheiro na hora das compras é o principal fator que leva os consumidores a recorrerem às compras parceladas, segundo 46,2% dos entrevistados. As demais justificativas são: em último caso/ necessidade (23,1%); melhor forma de pagamento para controle financeiro (7,7%); compra de valor alto (7,7%); preferência em pagar compras parceladas (7,7%) e predileção em manter o dinheiro na poupança (7,7%).

Na hora de parcelar as compras, a maior parte dos consumidores (30,77%) prefere dividir em três vezes. E o meio mais utilizado para o pagamento dessas compras é o cartão de crédito (58,01%).
As mulheres utilizam mais o cartão de crédito (59,3%), carnê (18,5%) e boleto bancário (11,1%) do que os homens durante o pagamento das compras parceladas. Em contraponto, eles usam mais o cheque (12,5%); empréstimo com terceiros (6,3%); cartão da loja (6,3%) e empréstimo consignado (6,3%).

Ainda sobre as compras a prazo, a pesquisa identificou que os consumidores de maior poder aquisitivo utilizam mais o cartão de crédito (75,0%) do que os entrevistados das classes D/C (65,5%) e E (33,3%). A preferência desse público pela quitação da dívida por meio do boleto bancário também é grande, ela é de 25,0%.

Compras por impulso - O levantamento também mostra que as belo-horizontinas compram mais por impulso enquanto os homens são mais atentos às taxas de juros. Perguntados sobre a frequência que compram produtos que não precisam ou nunca usam, sempre foi a resposta de 19,6% das mulheres contra 4,5% dos homens. As que nunca dizem não ao desejo de consumir somam 35,7%, índice que é de 18,2% entre eles. 14,3% delas também afirmaram que sempre compram por impulso contra 4,5%
deles. Já a prática de consultar os juros antes de parcelar uma compra é mais constante entre os consumidores do sexo masculino (43,2%) do que no feminino (41,1%).



Inadimplência - Dados de setembro do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) apontam o crescimento de 1,44% no número de inadimplentes na capital, na comparação com o mesmo mês de 2014.

Londrina Norte recebe mostra "Mulheres Vitoriosas"

Abertura da exposição será às 20 horas desta sexta-feira, dia 30


Será aberta nesta sexta-feira (30) a 2ª Exposição Fotográfica Mulheres Vitoriosas, promovida pelo Movimento Outubro Rosa de Londrina. A abertura da Mostra, no Londrina Norte Shopping, será às 20 horas.

Adriana Pontin, uma das coordenadoras do movimento, diz que a proposta é marcar o mês da conscientização da importância do auto exame e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

A mostra reunirá 14 fotografias de mulheres que se submetem a tratamento contra câncer de mama. As fotografias, expostas no acesso 1 do Londrina Norte Shopping, são de Ana Flávio Negro. A mostra ficará no Londrina Norte Shopping até o dia 8 de novembro.

Vá para a NRF 2016 com a BTR & Varese

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Varese Retail Strategy

Fundada por Alberto Serrentino, um dos mais importantes nomes do mercado de varejo e consumo, a Varese Retail atua como uma butique de estratégia personalizada, com o objetivo de desvendar o complexo ambiente do varejo com respostas específicas para o seu negócio.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

CDL Jovem gaúcha participa do Fórum Nacional do Comércio em Brasília

Representantes da CDL Jovem do Rio Grande do Sul estiveram presentes no II Fórum Nacional do Comércio e no 83º Seminário Nacional de SPCs

Os empreendedores jovens do Rio Grande do Sul foram representados no II Fórum Nacional do Comércio, promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), por presidentes de diversas CDLs Jovem associadas à Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS). O evento, que ocorreu em Brasília (DF) entre os dias 27 e 28 de outubro, é uma oportunidade de ampliar conhecimentos, trocar informações, buscar capacitação e fortalecer as lideranças do varejo em nível nacional.

Estiveram presentes no evento o presidente da CDL Jovem da FCDL-RS, Marcos Jacoby; a presidente da CDL Jovem de Caxias do Sul, Gabriele Picoli; a presidente da CDL Jovem de Flores da Cunha, Taciane França Ribeiro; o presidente da CDL Jovem de Farroupilha, Samuel Polli; a presidente da CDL Jovem de São Sebastião do Caí, Ana Taís Ledur; e o presidente da CDL Jovem de Sapiranga, Mateus Levi Hermann.

Comércio registra queda nas vendas de 2,41%

Na contramão da crise, o faturamento de drogarias, perfumes e cosméticos cresceu 3,41% em 2015

As vendas do comércio varejista da capital apresentaram queda de 2,41% no acumulado do ano (janeiro a agosto), na comparação com o mesmo período de 2014. Para o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, o resultado é reflexo da piora dos indicadores macroeconômicos. “Os juros altos travam os investimentos produtivos e abalam a confiança dos agentes econômicos. Fator que fomenta um círculo vicioso onde a economia não cresce, comprometendo a geração de emprego e renda um dos pilares do consumo e, consequentemente das vendas”, explica.

Setor em alta - Um dos setores que estão indo no sentido oposto a desaceleração do consumo é o de drogarias, perfumes e cosméticos que apresentou aumento nas vendas de 3,41%, no acumulado do ano.

Carrefour assina pacto para estimular a transparência no incentivo ao esporte brasileiro

A rede se une a outras empresas em acordo inédito que propõe regras de governança para entidades esportivas

Ao lado de outras empresas que incentivam o esporte brasileiro, o Carrefour assina nesta quarta-feira (28) o Pacto pelo Esporte. Trata-se de um acordo inédito em todo o mundo com o objetivo de contribuir para a prática de uma gestão profissional do segmento esportivo. O documento propõe novas regras para as áreas de gestão, governança e transparência na efetivação dos patrocínios feitos pelas empresas signatárias às entidades esportivas – confederações, federações e clubes.

A iniciativa é promovida pela ONG Atletas pelo Brasil, Instituto Ethos e LIDE Esporte, com o apoio do Mattos Filho Advogados. As signatárias, junto com os parceiros, se comprometem com uma série de ações que visam contribuir para que as entidades esportivas consigam cumprir as regras da autorregulação. Está prevista, por exemplo, a criação de um sistema de indicadores e a elaboração de um guia para orientar a implementação dos parâmetros para as entidades.

O incentivo ao esporte está alinhado à plataforma global do Grupo Carrefour. No exterior, a companhia patrocina o Tour de France, maior competição de ciclismo do mundo, há mais de 20 anos, além da tradicional Volta da Espanha. No Brasil, a empresa é patrocinadora máster da Copa Rio de Janeiro de Ciclismo e do Tour do Rio, a maior competição nacional. A companhia também patrocina a equipe de Ciclismo de São José dos Campos, considerado o melhor time nacional com excelentes resultados em provas dentro e fora do país.

“O Pacto pelo Esporte está alinhado aos objetivos da Plataforma Ciclística do Grupo Carrefour, que contribuiu para o desenvolvimento do esporte e dos atletas nacionais. Essa iniciativa, além de valorizar o esporte de alto rendimento, promoverá um crescimento sustentável para o segmento, dentro dos princípios da transparência e da responsabilidade social que são igualmente importantes para a companhia”, afirma Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Carrefour Brasil.

Mais informações sobre o Pacto pelo Esporte podem ser obtidas por meio do site atletaspelobrasil.org.br.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

A experiência digital no consumo

Por Laureane Cavalcanti

Na atualidade, é clara a mudança pela qual os consumidores vêm passando. As facilidades que a Internet trouxe e a crescente presença de mídias sociais permitiram um aumento significativo no compartilhamento de informações e opiniões sobre qualidade de produtos, atendimento e pós-venda. Mais que isso: a Web 2.0 revolucionou a relação entre empresas e clientes, além de criar uma geração de consumidores atentos, conectados e cada vez mais cientes sobre a experiência de compra.

Laureane Cavalcanti, da Sonae Sierra Brasil
Temos hoje no Brasil uma situação interessante: somos o País com o maior tempo médio de navegação residencial por internauta. De acordo com pesquisa feita pelo site de investimento BuscaPrev, os brasileiros passam, por mês, 23h30 conectados à Internet, seguidos pelos EUA, com 19h52, e pelo Japão, com 18h41. Todo esse tempo gasto pelo brasileiro na rede tem como resultado um consumidor bem informado que chega aos shoppings já sabendo o que quer e em que loja achará os melhores preços e atendimento.

Os shoppings notaram, então, o valor de se aproximarem digitalmente dos consumidores, criando utensílios para suprir as necessidades do seu público e fidelizá-los. Exigentes e conectados, eles exploram as oportunidades que estão a sua disposição: pesquisam preços, comparam qualidade e benefícios, checam disponibilidade e prazos de entrega, consultam histórico de reclamações e dividem opiniões. Quando chegam ao centro de compras, já têm conhecimento sobre o produto e estão, muitas vezes, com a decisão de compra feita.

Foi diante desse cenário e, partindo da premissa de que o que move o consumidor é uma experiência de satisfação, que pensamos em oferecer aos clientes formatos digitais e interativos que trouxessem o mundo digital para dentro do shopping. E assim, em 2013, foi criado o Digital Experience, programa desenvolvido para conectar os consumidores com os shopping centers da Sonae Sierra Brasil, por meio de inovação tecnológica, como serviços digitais e sociais, interatividade e experimentos digitais indoor.

Entre as iniciativas lançadas para levar a experiência digital para dentro dos shoppings estão o “Aplicativo Mobile de Serviços”, o app “Chega de Fila”, o “Consultor WhatsApp” e o projeto piloto “#CompraJunto”.

Os aplicativos de serviços foram criados para oferecer aos usuários informações de fácil acesso: visualização de lojas e restaurantes e a disposição deles utilizando o mapa in-door; o trajeto de rotas dentro do próprio shopping; a possibilidade de conferir a programação do cinema, os eventos e todos os serviços oferecidos.

O aplicativo “Chega de Fila” permite aos clientes cadastrarem suas notas fiscais para participarem das promoções realizadas pelos shoppings sem a necessidade de enfrentar filas, enquanto a ferramenta “Consultor Whatsapp” oferece consultoria em tempo real, permitindo que visitantes tirem suas dúvidas, façam consultas e recebam indicações sobre serviços e compra de produtos antes, durante e depois da sua visita aos shopping centers. O #CompraJunto está sendo testado para apoiar os consumidores que manifestam interesse por algum produto nas redes sociais dos Shoppings, como forma de facilitar a experiência de compra do cliente. Outra iniciativa é o BigPad®, um sistema de diretórios digitais interativos onde os clientes podem procurar lojas de seu interesse e obter informações sobre um determinado shopping, seus serviços e opções de lazer.

Além destes benefícios, estas ações voltadas à conexão com consumidores permitem que outros públicos sejam impactados pela empresa, engajando os demais stakeholders em um processo de colaboração para implantação de iniciativas locais de inovação, como, por exemplo, nas comunidades onde os shoppings estão inseridos.

Para apoiar o Digital Experience, foi contratada a consultoria do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R) que, a partir de pesquisas e análises de comportamento e necessidades de visitantes e lojistas, contou com a parceria da

SODET – Social Design Thinking, para realizar estudos e apoiar na definição da estratégia de ativação digital dos shopping centers.

*Laureane Cavalcanti é gerente corporativa de Marketing da Sonae Sierra Brasil, empresa especialista em shopping centers.

Tietê Plaza Shopping realiza Feira de Troca de Livros

Evento em parceria com o Senac Lapa Tito e Livraria Leitura conta com encontro de grandes escritores e atividades culturais, no dia 29

Para incentivar o hábito da leitura entre seus consumidores, o Tietê Plaza Shopping vai realizar a segunda edição da Feira de Troca de Livros, em parceria com o Senac Lapa Tito e a Livraria Leitura.

Para participar, basta levar livros ou gibis em bom estado para trocar por outros. Só não serão aceitos livros didáticos nem de temas religiosos.

Na programação, um encontro batizado de Livro Livre, projeto dos alunos do curso de Aprendizagem do Senac Lapa Tito, em que vão contar as histórias das principais obras de autores como Monteiro Lobato, Irmãos Grimm, J.K. Rowling. E para trazer mais realidade ao encontro, estes alunos estarão caracterizados dos personagens das principais obras destes autores. Haverá áudio para a participação de deficientes visuais.

Outra atividade é o Ser diferente é bom, cuja programação inclui apresentações musical e teatral, recitação de poemas e contação de história. A ideia é mostrar que todas as pessoas são diferentes, por isso o respeito ao outro é fundamental para a contribuição da construção de uma sociedade mais justa. Esta atividade é uma realização dos alunos do curso de Aprendizagem do Senac Lapa Tito.

Serviço:

Feira de troca de livros
Data: 29, 30 e 31/10
Horário: das 10h30 às 19 horas

Livro Livre
Data: 29/10
Horário: das 10h30 às 12 horas

Ser diferente é bom
Data: 30/10
Horário: das 10h30 às 12 horas

Local: Espaço Tietê Plaza Cultural – 2º Piso
Endereço: Marginal Tietê, entre as pontes Piqueri e Anhanguera
Mais informações: (11) 3201-9000

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

#showdeloja: Ri Happy - Shopping Cidade São Paulo (SP)

Olá amigos do varejo!

Nesse final de semana, pude conferir a megastore da Ri Happy, uma nova proposta de loja conceito, que reúne loja e entretenimento num único espaço.

O belíssimo trabalho de merchandising realizado com empresas como Lego e Disney (Marvel, Star Wars), se mistura à outros ambientes lúdicos.

Mais do que apenas expor, muitos produtos estão à disposição de pais e filhos, para curtirem e conhecerem novos brinquedos.

O destaque fica para a decoração do chão e do teto, ludicamente imitando respectivamente trilhos e nuvens. Há ainda pequenos trenzinhos, cada um com uma atração especial para as crianças, como novos jogos e brinquedos.

Essa loja é "mais que um chão de loja, um show de loja!"




 
Para brincar à vontade...
Reparem os trenzinhos com jogos e brinquedos ao lado do "trilho"
O rosto do solzinho é animado, brincando com quem está na fila do caixa



Quem nunca? rs

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
Editor
Falando de Varejo

Mercado de franquias cresce 8,2% no 3º Tri, aponta ABF

Pesquisa da entidade indica que faturamento do setor atingiu R$ 99,385 bilhões, de janeiro a setembro deste ano, um crescimento de 10,1%.

O franchising brasileiro mantém sua resiliência e capacidade de reação mesmo em meio a um contexto econômico desfavorável. Esta é a constatação extraída da mais recente Pesquisa Trimestral de Desempenho do setor realizada pela ABF – Associação Brasileira de Franchising. De acordo com o estudo, o franchising registrou um aumento nominal do faturamento de 8,2% no 3º trimestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2014, com um total de R$ 35,5 bilhões. Já a receita do setor de janeiro a setembro de 2015 cresceu 10,1% em relação a igual período do ano passado, atingindo R$ 99,385 bilhões.

A presidente da ABF, Cristina Franco, atribui este desempenho ao sistema em rede e visão de negócios do setor. “A relação franqueador e franqueado não dá brechas para acomodação. Ambos buscam o fortalecimento do negócio e, vendo a fragilidade do mercado já em 2014, começaram a tomar medidas de saneamento em termos de custos e eficiência da operação. A constante troca de experiências também foi fundamental, uma vez que o empreendedor na ponta tem exemplos de estratégias bem-sucedidas e mantém o ânimo mesmo frente ao cenário adverso”, diz.

A presidente da ABF ressaltou ainda que a desvalorização do real e o fato de o franchising ter um ticket médio que cabe no bolso do brasileiro podem ter impulsionado setores como o de turismo, beleza e alimentação. “Esses são segmentos tradicionais do franchising que souberam se adaptar rápido ao novo momento e capturaram uma oportunidade de um consumidor mais retraído, mas que não abre mão de alguns hábitos adquiridos como o cuidado com o bem estar e a alimentação fora do lar”, afirma Cristina Franco.

Claudio Tieghi, da ABF
O levantamento registra ainda que o número de unidades cresceu 2% de julho a setembro deste ano, totalizando 133.897 operações de franquias em atividade. “Notamos que a redes tem sido mais conservadoras, mas não pararam seu processo de expansão. Vimos também diferenças entre os segmentos. Enquanto que o crescimento de Educação e Treinamento, Veículos e Hotelaria está mais ligado ao aumento do faturamento por loja, os segmentos de Negócios, Serviços e Outros Varejos e Acessórios Pessoais e Calçados tem sua expansão mais ligada ao crescimento do número de unidades de, respectivamente, 3% e 5%”, afirma Claudio Tieghi, diretor de Inteligência de Mercado, Relacionamento e Sustentabilidade da ABF.

Os segmentos que mais cresceram em faturamento no 3º trimestre foram Educação e Treinamento, Negócios, Serviços e Outros Varejos e Veículos, com 15% de crescimento, seguidos por Hotelaria e Turismo, com 14% de expansão. “Acreditamos que este desempenho seja influenciado pela busca de qualificação frente a um mercado de trabalho mais retraído e a busca de serviços e fornecedores com preços mais competitivos”, explica Claudio Tieghi.

A pesquisa traz uma novidade. Pela primeira vez é informado o número de unidades repassadas, que foi de 0,6%. “O franchising oferece a modalidade de repasse como alternativa ao fechamento da unidade. Esse fato demonstra também os benefícios de se ter um negócio em rede, planejado e melhor estruturado que os negócios independentes”, observa o diretor da ABF.

A ABF realizou também uma correlação entre os dados trimestrais e o Projeto Franquias Brasil, que está levando treinamentos presenciais a 120 cidades, de 19 Estados. O objetivo foi capturar um o indicador do interesse de potenciais empreendedores (tanto franqueados como franqueadores). No 3º trimestre de 2015, 70% das pessoas que buscaram qualificação no Projeto para se tornar franqueador são Homens. O Sudeste é a Região que apresenta o maior número de pessoas com o objetivo de se tornarem franqueadores, com 32%. Já o Nordeste é o mais representativo no número de interessados em se tornar um franqueado, com 44% dos participantes.

Metodologia

Envolvendo o mercado como um todo, inclusive não associados, os números do desempenho do setor de franchising são apurados em pesquisa por amostragem, cruzados com levantamentos feitos por entidades representantes de setores correlatos ao sistema de franquias – tais como CNC e ABRASCE – órgãos de governo como o IBGE e instituições parceiras, caso do SEBRAE. Auditados por empresa independente, os dados divulgados pela ABF são referência para órgãos governamentais de diversas esferas, entidades internacionais do franchising, como World Franchise Council e FIAF – Federação Ibero-americana de Franquias, e instituições financeiras.

Sobre a ABF

A ABF – Associação Brasileira de Franchising é uma entidade sem fins lucrativos, criada há 28 anos para divulgar, defender e promover o desenvolvimento técnico e institucional do modelo de negócio batizado como Franchising/Franquia. Sendo assim, a instituição reúne todas as partes envolvidas na franquia – franqueadores, franqueados, consultores e prestadores de serviços – para garantir e disseminar a prática do bom franchising no Brasil. Entre as funções desempenhadas pela entidade, estão orientar o investidor como pesquisar corretamente uma franquia, indicar literaturas especializadas e fornecer dados sobre as empresas franqueadoras no Brasil e no exterior. Para as empresas interessadas em expandir seus negócios por meio do sistema de franquia, a ABF indica quais ações são necess&aac ute;rias para formatar o negócio, assim como relaciona profissionais de consultoria em Franchising para auxiliarem o processo. Mais informações: www.portaldofranchising.com.br

Evento "Zoom do Varejo" lança luz sobre a crise

Especialistas e empresários de sucesso ajudarão a entender o cenário atual  da economia nacional e a driblar as adversidades nos negócios

Um convite para arregaçar as mangas e projetar boas práticas na busca de vencer a turbulência na economia nacional é a proposta do Zoom do Varejo – Detonando a Crise, promovido pela CDL Porto Alegre. Com o slogan “A virada de 2016 está em suas mãos”, o evento será realizado na manhã de 10 de novembro, no Teatro CIEE, na Capital.

Rony Meisler, da Reserva
Cases bem-sucedidos servirão de inspiração para superar as dificuldades nos negócios, independentemente do cenário de recessão que se desenha para o ano que vem. O jovem empresário Rony Meisler, um dos donos da marca de roupas masculina Reserva, contará como driblou as adversidades ao ponto de projetar crescimento de 12% neste ano.

Outra história de sucesso será compartilhada por Ronaldo Pereira, presidente das Óticas Carol. O executivo foi responsável por reconstruir o modelo de negócios da companhia, tornando as franquias o core business da empresa. Entre suas ações nesse período, destacam-se a implementação do programa de incentivo “Carol Mais”, plataforma que gerencia todas as promoções realizadas na rede e a criação de marcas exclusivas e licenciadas.

A fim de refletir sobre o momento atual e traçar alternativas para prosperar, foram convidados ainda o economista Marcelo Savino Portugal e o titular da Cátedra Insper e Palavra Aberta, Fernando Schüler.

Serviço:
O quê? Zoom do Varejo – Detonando a Crise
Quando: 10 de novembro
Palestrantes: Rony Meisler, Ronaldo Pereira, Marcelo Portugal e Fernando Schüler
Horário: das 8h30min às 12h30min
Local: Teatro CIEE (Rua Dom Pedro II, 861 - Higienópolis, Porto Alegre)

Fest burger: um festival de dar água na boca

Madero, com unidades no Catuaí e Londrina Norte Shopping, tem sanduíches especiais durante o evento

Começou na terça-feira (20) o 1º Fest Burger de Londrina, um festival recheado de sanduiches que aguçam o paladar dos londrinenses. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e já é um sucesso logo nos primeiros dias. Ao total, são 14 estabelecimentos participantes, oferecendo hambúrgueres a R$ 15 ou R$ 25.

Os restaurantes Madero do Londrina Norte Shopping e do Catuaí Shopping Londrina trazem duas deliciosas opções para os amantes da carne suculenta e do pão fresquinho. No Londrina Norte a pedida é o Cheeseburger Madero, carro-chefe do restaurante, que é composto por pão crocante, hambúrguer 180g, maionese artesanal, queijo cheddar especial, alface e tomate frescos e cebola grelada. O lanche vem acompanhado de batatas fritas crocantes por fora e macias por dentro. O preço de R$ 32 é reduzido a R$ 25, de segunda à quinta-feira, durante os dias do festival (até 5 de novembro).

Para aqueles que gostam de uma opção menos calórica, o Madero do Catuaí Londrina traz uma novidade no cardápio, que é a sugestão para o festival: o Cheeseburger Madero Fit. O pão crocante é integral e vem recheado com hambúrguer na churrasqueira, creme de palmito, cheddar low sódio light, alface, tomate e cebola grelhada.

Erivelton de Oliveira, subgerente do restaurante, afirma que este sanduiche faz sucesso por ser uma alternativa mais saudável, e ao mesmo tempo deliciosa. “O Madero Fit chama a atenção dos clientes. Além de ter ingredientes mais lights, é acompanhado de salada e tem sido muito procurado entre as pessoas que buscam uma refeição mais equilibrada”, afirmou.

Arnaldo Falanca, diretor executivo da Abrasel, diz que as expectativas são as melhores, uma vez que nos dois primeiros dias foi possível constatar maior movimentação nos restaurantes, lanchonetes e hamburguerias participantes. O objetivo da Abrasel é enriquecer o setor de sanduicherias da cidade, permitindo a conquista de novos clientes. “Os hambúrgueres já são considerados verdadeiras refeições, com o festival buscamos movimentar a economia da cidade, pois Londrina é um polo gastronômico que recebe cada vez mais restaurantes de qualidade”, afirmou Falanca.

Lojas Colombo inaugura terceira operação em Balneário Camboriú (SC)

A Lojas Colombo amplia sua presença em Santa Catarina com a inauguração de mais uma filial em Balneário Camboriú, no Vale do Itajaí. Com mais essa operação, a cidade passa a contar com três filiais da rede varejista. O novo ponto está localizado Avenida do Estado Dalmo Vieira, 3.280, bairro Nações. As outras duas filiais estão no Balneário Camboriú Shopping e no centro da cidade. Em Santa Catarina, a Lojas Colombo possui uma rede de 45 filiais, distribuídas em 37 municípios do estado. Para comemorar esse novo investimento em Balneário Camboriú, a Colombo abre suas portas no dia 28 de outubro com um café da manhã especial, às 9h,em parceria com os fornecedores Brastemp/Consul, TIM, Cadence, Britânia e Panasonic.

A nova loja tem área de exposição aproximada de 800 m² e vai oferecer mix variado de produtos das linhas de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis, além do espaço Casa & Estilo, ambiente dedicado especialmente a móveis planejados que se diferenciam pela variedade de cores, estilos e combinações. São mais de 18 mil itens que compõem a linha Casa & Estilo, possibilitando atender às demandas de residências de todos os tamanhos.

O investimento da Lojas Colombo em Balneário Camboriú faz parte do processo de expansão da varejista, que contempla também a modernização de filiais e a qualificação dos pontos de venda nos três estados da Região Sul. Neste ano, os aportes em crescimento da capilaridade da rede e modernização de lojas já contemplou as cidades de Laguna e Itajaí, em Santa Catarina, além de Porto Alegre, Palmeira das Missões, Novo Hamburgo e Três Passos, no Rio Grande do Sul.

A Lojas Colombo conta com 260 filiais nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e uma operação de e-commerce – www.colombo.com.br – que atende todo o Brasil.

Ri Happy leva brinquedoteca para Favela de Vila Prudente

Projeto social da Ri Happy leva brinquedoteca às crianças da Favela de Vila Prudente - SP

O mês da criança será ainda mais marcante este ano para as crianças que frequentam o Centro Cultural Vila Prudente e a Creche Júlio César Aguiar, ambos localizados na Favela de Vila Prudente, Zona Leste de São Paulo. É que o Grupo Ri Happy vai assinar, na próxima quarta-feira (28), o termo de parceria para implementação da primeira Brinquedoteca Ri Happy em São Paulo. Na oportunidade, o grupo Costurando Histórias fará apresentações de tapetes, com contos voltados para crianças de todas as idades, inclusive bebês.

A iniciativa faz parte do projeto social do Grupo Ri Happy voltado para o desenvolvimento infantil de crianças carentes de faixas etárias variadas. Em formato de robô, que tem no peito um enorme coração, a Brinquedoteca Ri Happy é um espaço fixo, repleto de brinquedos para que as crianças possam brincar e se divertir, estimulando ao mesmo tempo a criatividade, o sonho, a educação e o aprendizado.

“O nosso desafio, ao trabalharmos com crianças e adolescentes da favela é mostrar a eles que há outras possibilidades na vida, além do caminho das drogas e do crime, e para isso o brincar faz toda a diferença, pois brincar é educativo – o lúdico e o artístico é que contribuem para a transformação”, diz Michele Reichert, gestora do Centro Cultural Vila Prudente.

André Silva, educador popular e integrante da coordenação executiva do Movimento de Defesa do Favelado (MDF), acrescenta que o brincar, em especial para as crianças da Favela de Vila Prudente, as faz enxergar a realidade dura em que vivem sob outro aspecto. “Elas sofrem uma grande pressão para se tornarem adultas mais cedo, assim, é importante procurar evitar que elas queimem etapas importantes da vida como o tempo de brincar.”

A primeira Brinquedoteca Ri Happy foi entregue no ano passado no Solar Meninos de Luz, organização filantrópica que desde 1991 atende crianças e adolescentes das comunidades do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Os brinquedos são renovados a partir de doações feitas por fornecedores e clientes do Grupo Ri Happy em datas comemorativas durante o ano e instituições sociais de outras capitais também serão atendidas pelo projeto. “A Brinquedoteca Ri Happy é um projeto social, do qual muito nos orgulhamos, pois por meio do nosso negócio – o mundo mágico dos brinquedos – conseguimos contribuir para o desenvolvimento infantil e na formação de adultos conscientes,” afirma Héctor Núñez, presidente do Grupo Ri Happy.

Ser feliz, prioridade e direito absoluto de cada criança. Colaborar para que cada uma possa desenvolver, brincando, suas habilidades em potencial, com liberdade, afeto e meios para tecer as aventuras imaginárias que as preparam para as tramas da vida é a missão da Brinquedoteca Ri Happy.

Sobre os projetos sociais da Favela de Vila Prudente

O Centro Cultural Vila Prudente foi inaugurado em novembro de 2008, com o objetivo de proporcionar educação, arte, cultura e lazer a crianças de 6 a 13 anos de idade, e atualmente atende 54 crianças, em dois períodos. A Creche Júlio César Aguiar funciona desde agosto de 1989 e hoje cuida de 63 crianças de 1 a 4 anos, em período integral. Os dois projetos fazem parte de um conjunto de sete projetos sociais desenvolvidos na favela pelo Movimento de Defesa do Favelado (MDF), que nasceu na década de 1970, da luta dos favelados por saneamento básico e terra. Os programas vão desde orientação sobre alimentação natural e saúde, até requalificação profissional, reciclagem e consciência ambiental.

Shopping Prado Boulevard promove feira de artesanato

Atividade acontece no dia 31 de outubro


No final do mês de outubro, o Shopping Prado Boulevard, em Campinas realiza uma feira de artesanato em prol do Centro Comunitário Jardim Santa Lúcia. A atividade tem entrada gratuita e acontecerá no sábado, 31, das 10h às 14h.

A feira é uma oportunidade para apreciar e adquirir os mais belos trabalhos de artesanato produzidos pelos participantes e educandos da própria instituição que, feitos à mão, dão exclusividade e originalidade às peças.

SERVIÇO:
Feira de artesanato
Data: 31/10/2015 (sábado)
Horário: das 10h às 14h
Local: no boulevard do Shopping Prado Boulevard - Av. Washington Luiz, 2480- Campinas | SP
Entrada gratuita

domingo, 25 de outubro de 2015

Varejo Show quebra recorde de público em Cuiabá (MT)

Olá amigos do varejo!

Na ultima sexta-feira encerramos o nosso roadshow de palestras pelo Mato Grosso, como um dos eventos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia organizada pelo Sebrae.

Tivemos a honra de sermos convidados pelo Sebrae-MT para fazer parte desse grande evento, e estivemos em quatro cidades: Tangará da Serra, Sinop, Rondonópolis e por fim, Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

Em cada cidade, uma nova (e boa) emoção, novos amigos, e a certeza de que há hoje empreendedores dispostos a inovar e revolucionar seus negócios em tempos de crise. Esses empreendedores acreditam que na crise, há sempre oportunidade. Basta sair da passividade.

Não poderíamos ter encerrado esse ciclo de maneira mais extraordinária: No belíssimo auditório da IBN Cristo Rei, fomos recebidos por mais de 850 pessoas, o nosso recorde de público até esse momento!

Em nome do Varejo Show (www.varejoshow.com.br), esperamos poder ter ajudado para o desenvolvimento de empreendedores e profissionais do varejo mato-grossense!

Obrigado pessoal!


























Um grande abraço e boas vendas!

Caio Camargo
Editor
Falando de Varejo