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domingo, 18 de abril de 2021

Cross e up selling: como a análise de dados ajuda na estratégia de vendas

Aumentar as vendas é o desejo número um de qualquer gestor. Em meio a uma pandemia de covid-19 que provocou grande retração econômica em todo o mundo, esse objetivo é ainda maior. Não é tarefa fácil, evidentemente, mas com planejamento é possível registrar bons indicadores de conversão - principalmente a partir de análise de dados para criar estratégias de cross e up selling. 

São dois modelos que podem trazer resultados extremamente positivos quando bem planejados. O cross selling nada mais é do que a recomendação de produtos complementares a um item ou serviço que o consumidor já adquiriu. Quem compra uma escrivaninha pode querer uma cadeira também, não é mesmo? Já o up selling seria uma atualização, uma espécie de oferta de um produto melhor que a pessoa pretende comprar. Você pode estar interessado em um modelo de celular, mas se pagar um pouco mais pode adquirir uma versão mais nova ou com mais funcionalidades. 

Como se vê, são duas técnicas que podem potencializar as vendas das marcas, mas que dependem dos dados que as empresas possuem sobre seus negócios, seus consumidores e os segmentos em que atuam. Para entender melhor esse cenário, confira quatro vantagens que a análise de informações e dados proporciona no desempenho de uma companhia:  

1 - Visão completa do negócio  

O sucesso no cross e no up selling depende do quanto a empresa conhece o mercado em que atua, o perfil de seus consumidores e os fatores que podem influenciar no planejamento operacional. Em suma: os gestores precisam ter uma visão completa sobre todas as áreas que impactam seus negócios. Não se trata apenas de saber o que a pessoa deseja e precisa no momento em que se relaciona com a marca, mas também todas as nuances que podem influenciar na decisão de compra. Afinal, não adianta forçar a oferta de um produto complementar ou superior sem saber como isso agrega valor ao usuário.  

2 - Particularidades regionais  

O poder de compra de um cliente varia de acordo com o estado onde ele mora. Na verdade, até mesmo na mesma unidade de federação é possível encontrar indicadores socioeconômicos diferentes! Além disso, cada região tem suas próprias datas mais quentes para concretizar vendas. Empresas do ramo alimentício, por exemplo, podem focar na região Nordeste durante as festas juninas e na região Sul durante a Oktoberfest. Em suma: os aspectos regionais precisam ser levados em consideração nas estratégias de vendas das corporações.  

3 - Particularidades econômicas  

Da mesma forma que aspectos sociais e culturais são importantes, os fatores econômicos também influenciam no sucesso, ou não, do planejamento cross e up selling. Isso ocorre porque essas táticas exigem gestão financeira adequada das empresas. Já imaginou iniciar uma campanha para os consumidores melhorarem os produtos ou serviços que já possuem, mas a taxa de desemprego daquele público específico aumenta consideravelmente nos meses seguintes? Pois é, ter em mãos as projeções dos principais indicadores macroeconômicos permite evitar surpresas desagradáveis no futuro.  

4 - Demanda estimada

Os dados informaram as peculiaridades econômicas, regionais e sociais sobre o segmento em que atua seu público-alvo. Mas isso não significa que a empresa pode sair vendendo sem nenhum controle de estoque e de quais itens são mais visados de acordo com o perfil do público. Antes de qualquer planejamento, é necessário estimar a demanda esperada para cada um dos produtos oferecidos no portfólio e, principalmente, quando é o melhor momento para ofertas complementares ou upgrades.  



Artigo escrito por Bruno Rezende, é CEO da 4Intelligence, startup de soluções que apoiam a tomada de decisão por meio da análise de dados


 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Startup de mini mercados investe em unidades dentro de empresas

SmartStore inicia 2021 ampliando seu leque de serviços, com o intuito de atingir o público corporativo

O ano passado foi marcado por diversas inovações tecnológicas que vieram para facilitar a vida da população em tempos de confinamento e a tendência continua no início de 2021. Um exemplo disso é a SmartStore, startup de mini mercados, que se consolidou com as pequenas conveniências em condomínios e agora começa a apostar em micromarkets autônomos dentro de empresas.

O empreendimento foi criado em março de 2020, por Evandro Machado, atualmente possui 53 unidades em funcionamento, sendo 16 no formato de container, além disso ela conta com 134 licenciados ativos no país espalhados em três estados diferentes. ”Estamos muito satisfeitos com os números de 2020, a SmartStore é um modelo que caiu no gosto da população, principalmente pela sua praticidade” afirma Evandro Machado.

Com a consolidação no mercado e um faturamento anual de 3 milhões de reais, a empresa inicia o ano de 2021 com a possibilidade de inovar e trazer mais opções para seu licenciado. “Estamos começando o contato com empresas para instalar unidades dentro delas. Inauguramos a primeira loja no dia 25 de janeiro, dentro do Laboratório UPLAB, em Curitiba”, explica Machado.

Outro fator positivo é o momento atual de digitalização do varejo, impulsionado pela pandemia do Covid-19. Calcula-se que já existem mais de 1.500 mini mercados no conceito de “honest market” e que esse segmento deve triplicar de tamanho nos próximos dois anos. 

Os mini mercados apresentam tamanhos variáveis e são equipados com produtos essenciais para o consumidor, contando com alimentos básicos e objetos de higiene, mas também é possível encontrar dentro das prateleiras itens mais sofisticados, como vinhos e cervejas importadas. O estoque do mercado é sugerido por inteligência artificial dos produtos mais vendidos de cada unidade e a disponibilidade dele pode ser vista em um aplicativo de celular, que também conta com uma ferramenta onde o consumidor faz as sugestões de novos produtos.

O pagamento também é automatizado, sendo feito no próprio estabelecimento, aproximando o código de barras do produto na leitora instalada no check-out. “Esse tipo de negócio vai facilitar a vida do funcionário, que com a correria dentro do trabalho terá uma opção próxima para se alimentar, sem precisar ir ao supermercado. Também será interessante em confraternizações empresariais, já que o mercado conta com bebidas, salgadinhos e doces”, comenta Machado.

O modelo de contrato com a empresa segue o mesmo formato que o de condomínio. “Também trabalhamos com o sistema de licenciamento, que vem dando muito certo. Nós damos a licença da marca e o licenciado fica responsável pela instalação, reposição e manutenção da unidade”, completa o empreendedor.

Por ter baixa complexidade de operação, são necessárias apenas duas horas do dia para manutenção e reposição de estoque, sendo um negócio indicado para empreendedores iniciantes e experientes. “Devido a seu tamanho variável, é possível implementar o modelo em diversos tipos de empresas, seja micro, média, grande ou até coworkings. Basta o local ter um espaço de pelo menos 5 metros quadrados”, conclui Evandro. 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

CX e CS: Você sabe qual a importância para sua marca?

CX e CS não são uma sopa de letrinhas dos negócios. Há muita estratégia por trás dessas duas simples siglas que podem levar uma empresa a um novo patamar. Mas o que é afinal CX e CS, e como aplicar? Mesmo que ainda seja um pouco nebuloso para muita gente, o Customer Experience (CX), não é algo novo ou uma moda.


 Há mais de 20 anos, Philip Kotler, considerado guru do Marketing, já dizia que não bastava mais só satisfazer os clientes, era necessário encantá-los. Olhar para a experiência do cliente é algo que muitas marcas já têm feito, mas o que vem sendo aprimorado e aplicado por empresas inovadoras é uma estratégia de experiência para o consumidor que considera a soma de todas as percepções e sentimentos causados pelo impacto das interações de qualquer natureza, com a empresa, de forma humana ou não.

Em síntese, se trata de uma estratégia que analisa todos os pontos de contato do usuário com a marca pela ótica do cliente e busca transformar cada um deles numa experiência fluída e memorável. Para exemplificar podemos pegar o caso da Disney que oferece uma experiência encantadora aos seus visitantes, mas ela só consegue entregar isso porque tem mapeado toda a jornada do seu público, desde quando compram o ticket até o momento final, como por exemplo a experiência no estacionamento. Todos os pontos são observados até quando se despedem do parque, buscando compreender o desejo em cada ponto para posteriormente treinar incansavelmente seus colaboradores para que os clientes possam ter momentos mágicos e memoráveis.

Já o Customer Success (CS) não é a mesma coisa. Trata-se de uma cultura que pode ser implementada em qualquer tamanho de negócio e visa ajudar os clientes a alcançarem os resultados almejados com o produto/serviço contratado. Essa estratégia começou a ser adotada por empresas com modelo de negócio de assinaturas ou receita recorrente, mais focadas no mercado B2B, mas aos poucos foi sendo ampliada a vários segmentos de atuação.

O Facebook, por exemplo, possui uma ampla equipe de consultores que atuam ativamente ligando para seus anunciantes para entender a estratégia do negócio e de suas campanhas, orientando com técnicas e estratégias para obterem melhores resultados. Já uma loja de roupas, pode aplicar - ao seu modo - técnicas de CS, recomendando ao cliente a roupa que mais se adequa ao seu estilo e corpo, bem como sugerir combinações de uso. Ou até mesmo uma padaria, que sabendo que sempre o cliente leva aquele tipo de pão, pode indicar uma combinação que deixará a degustação dele ainda melhor.

De uma forma sucinta, podemos dizer que CX atua para garantir uma melhor experiência ao cliente e o CS para que o cliente alcance os resultados almejados com o uso do produto ou serviço.

Mas, infelizmente, as empresas cometem erros absurdos na hora de implementar uma estratégia de CS ou CX, como achar que contratar um executivo dessas áreas vai resolver tudo, que ambos podem ser utilizados como SAC ou Suporte, que servem para vender mais ou ainda, que são um tipo de Ouvidoria que resolve todos os casos críticos.

Sem mais delongas, para implementar uma estratégia de CS ou CX é necessário primeiramente que haja na empresa um despertar para uma nova cultura e que seja centrada no cliente. Nenhuma estratégia que visa melhorar a relação com o cliente e encantá-lo vai funcionar se toda a empresa não estiver com a mesma visão e dando a mesma importância para o tema. Não se pode achar que uma área vai resolver todos os problemas dos clientes sozinha, sendo que eles fazem parte da companhia toda e todos devem trabalhar para o cliente. Como dizia Sam Walton: só existem dois tipos de pessoas dentro de uma empresa: "ou você está atendendo um cliente ou está atendendo alguém que está atendendo um cliente. Fora disso, você não tem muita serventia para a empresa". Pense nisso!

Artigo escrito por Gisele Paula, CEO e fundadora do Instituto Cliente Feliz, startup brasileira que tem como objetivo aplicar soluções e metodologias para melhorar a experiência de empresas com seus clientes

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Por que o ship from store se tornou tão importante após a pandemia de covid-19?

Por muito tempo, uma compra realizada no e-commerce seguia um modelo clássico no frete: o consumidor disponibilizava o CEP e a página mostrava o tempo estimado e o preço para aquela compra. Quando muito, era possível escolher o formato de entrega mais rápido (com preço elevado) ou demorado (mais em conta). Contudo, o usuário mais atento já percebeu um novo movimento: marcas que possuem lojas físicas, como as grandes redes varejistas do país, estão colocando seus pontos de venda como verdadeiros centros de distribuição para agilizarem o envio de pedidos e baratearem os custos tanto para eles quanto para os consumidores. Uma alternativa que se tornou ainda mais vantajosa após a pandemia de covid-19 e a suspensão das atividades presenciais em grande parte dos segmentos.


Este conceito tem nome: ship from store (entrega na loja, em tradução livre) e compreende a utilização da loja física como uma espécie de centro de distribuição, entregando produtos que estão em seu estoque para compras realizadas digitalmente naquela região. É um modelo que já estava em alta antes mesmo do avanço do novo coronavírus - e a doença apenas reforçou sua necessidade. Afinal, ele atende a um desejo cada vez maior dos consumidores em receber suas compras on-line de forma rápida e com o menor custo possível.

Essa proposta tornou-se necessidade estratégica a partir de 2020 por dois motivos principais. O primeiro deles é um problema crônico das vendas on-line: o custo de frete. Diversas estimativas de mercado mostram que sete em cada dez carrinhos são abandonados pelos consumidores, com o valor a ser pago pela entrega como um dos principais motivos para desistência do pedido. O segundo motivo se relaciona a esse novo momento vivido por consumidores e empresas. As medidas de isolamento social, com o fechamento das lojas físicas, fez as vendas digitais crescerem exponencialmente - e os consumidores se acostumaram com essa conveniência de receber produtos em casa.

Evidentemente, as lojas físicas que desejam aproveitar a possibilidade de agilizar entregas de compras digitais precisam se preparar. O principal ponto envolve a tecnologia. Ou melhor, uma solução capaz de automatizar esse processo para garantir que o consumidor tenha essa opção no momento da compra, identificando em tempo real quais lojas mais próximas têm o item em questão em seus estoques. É uma etapa fundamental porque qualquer erro pode desencadear uma sequência que compromete a experiência de compra como um todo. O desafio, portanto, é transformar a loja física em um hub logístico com processos, tecnologia e treinamento especializado para separar, identificar e transportar os produtos.

Felizmente, hoje o lojista já tem à disposição startups logísticas que realizam esse serviço de forma prática, simples e eficiente. São plataformas que atuam além da simples entrega, mas se posicionam como omnienablers, isto é, como facilitadoras de processos que potencializam a transformação digital do varejo como um todo. São soluções que conseguem atender à proposta da entrega last mile (última milha), essencial para o ship from store funcionar, mas que conseguem criar procedimentos internos para fazer da loja física um verdadeiro centro de distribuição para compras on-line efetuadas em seu raio de atuação.

Se falar em “novo normal” chega a ser clichê diante dos desafios impostos pela pandemia de covid-19, aceitar que esse período difícil que estamos vivendo acarreta profundas transformações nos hábitos e comportamento dos consumidores significa ter consciência do que vem pela frente. Parte dessa mudança passa justamente pela maior eficiência logística, entregando compras com rapidez e sem grandes custos, possibilitando que as pessoas possam usufruir no conforto de seus lares de todas as vantagens que a tecnologia tem a proporcionar em nossas vidas.

Artigo escrito por Renato Junoy, Diretor Executivo da Eu Entrego, startup de entregas colaborativas


 


Sobre Eu Entrego


Criada em 2016, a EuEntrego é uma plataforma LogTech que conecta varejistas a uma rede de entregadores autônomos que utilizam seus carros de passeio para realizar entregas de última milha (Crowdshipping).  Também utiliza tecnologia para transformar lojas em hubs logístícos viabilizando o ship from store (OmniEnabler). Sobre a empresa, acesse: www.euentrego.com

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Circle acelera Yby, startup com foco em vendas e inovação de negócios


Ecossistema incorpora a primeira martech de vendas do país e espera faturar R$12,5 milhões em um ano. A nova acelerada atua em projetos como Vivo, Mercedes-Benz, HughesNet e Nova Nordisk.

O cenário atual de startups pode ser dividido em dois grupos principais: as que tiveram uma significativa desaceleração na receita e que estão com caixa apertado e as que vivenciam crescimento e ainda recebem aporte para passar por este momento. A Yby - primeira martech de vendas do país - se enquadra no segundo contexto e o investimento na nova acelerada ficou por conta da Circle Aceleradora. O ecossistema de martechs - que concentra produtos e serviços de live experience, big data & business intelligence, branded content e marketing digital -, acelera e incorpora empresas e startups do segmento.

A Yby foi estruturada no início do ano e a pandemia não atrapalhou os planos da startup, que chega para contribuir com o mercado nesse cenário desafiador em que a jornada do shopper tem uma nova dinâmica de consumo e os negócios precisam ser retomados. Com soluções de inteligência de marketing, tecnologia e dados para potencializar resultados, incentivar vendas e inovar processos e negócios, a startup oferece campanhas de incentivo, plataformas integradas de comunicação interna e externa, soluções de BI e inteligência web, marketing cooperado, catálogo de prêmios, promoções, Marketing Intelligence e inteligência artificial.

 “O mercado tem novas dinâmicas, novas formas de pensar, interagir e comprar. Nessa nova realidade, queremos mostrar que a tecnologia é uma grande aliada do marketing para expandir a atuação, conquistar mais vendas e, por consequência, inovar com resultados mais valiosos. Temos um papel transformador para as marcas neste momento.”, explica Teo Leme, CEO da Yby.

Recentemente, a Circle, primeira aceleradora e incubadora de martechs do Brasil, fez um aporte de R$ 400 mil na Yby e a expectativa de faturamento da nova acelerada para os próximos 12 meses é de R$12,5 milhões. O otimismo vem das vendas. “Nosso core é exatamente esse e entendemos que elas continuam acontecendo. Talvez de uma maneira um pouco diferente, mas o mercado continua vendendo e agora, mais do que nunca, precisa se reinventar e buscar soluções mais inovadoras, econômicas e efetivas. A estrutura oferecida pela Circle possibilita a troca com grandes profissionais, de diferentes ramos e expertises, e isso é muito rico para qualquer negócio.”, conclui Leme.

A Yby atua em diversos projetos de vendas em grandes marcas como Vivo, Mercedes-Benz, Volkswagen, HughesNet e Nova Nordisk. Com uma equipe multidisciplinar de 50 colaboradores de Data Experts, Strategic Designers, Digital Developers, entre outros, o time de especialistas “tech-savvy” é o grande responsável por analisar o mercado, decifrar resultados e cruzar diferentes bases de dados para obterem importantes conquistas.

Para saber mais sobre a startup, acesse http://ybymartech.com/

Sobre a Circle Aceleradora - Fundada em 2019, a Circle é uma aceleradora de empresas e empreendedores da área de marketing, gestão e vendas, que promove o cross selling entre os participantes de seu ecossistema, com a missão de criar conexões e fomentar a transformação do mercado por meio da economia colaborativa. Pioneira e única aceleradora de martechs do Brasil, o ecossistema é uma iniciativa da agência Netza e concentra produtos e serviços de live experience, big data & business intelligence, branded content e marketing digital. Os pilares que sustentam a atuação da aceleradora são inovação, criatividade, crescimento exponencial, conexão com pluralidade e compartilhamento. Atualmente com 150 colaboradores, o ecossistema conta com a participação de 7 empresas aceleradas para as quais oferece mentoria nas áreas de gestão, tecnologia, branding, marketing digital e inovação; centro de inovação e tecnologia exclusivo (Tech Center), e Networking. Mais informações pelo www.circleaceleradora.com.br.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Empresa brasileira aposta em app de gamificação para varejo


Com a Level, será possível criar programas de incentivo baseados em gamificação e melhorar performance de equipes de forma lúdica, eficaz e fácil de acompanhar. O produto traz para o mercado a expertise de seus criadores, com mais de 15 anos de atuação em projetos de consultoria para o varejo.

Raul Schikmann, Fernando Akio Paiva e Vinícius Cipullo reuniram sua expertise em projetos para o varejo e criaram a primeira plataforma estruturada do Brasil através da utilização da gamificação, uma tendência que já toma conta do mercado há alguns anos, para aumentar, de forma lúdica e atual, a performance de equipes de vendas.

A empresa, recém fundada, se propõe a reunir, em um único lugar, campanhas, premiações, metas, treinamentos e indicadores de performance com regras para a evolução de cada colaborador na ferramenta, que pode funcionar como uma verdadeira rede social interna, unindo esforços em torno de um mesmo ideal.

Segundo Raul Schikmann, que há mais de 15 anos trabalha com reestruturação e melhoria de performance, ocupando posições de diretoria em consultorias como KPMG e Alvarez & Marsal, entre os grandes focos da Level estão empresas varejistas, independentemente do setor, de vestuário a eletrodomésticos, de óculos a telefonia, de veículos a cosméticos.

Raul explica que a ideia surgiu a partir das necessidades observadas em alguns dos projetos em que atuavam: “Percebíamos esforços das empresas em estimular os colaboradores e desenvolvê-los, porém, sem o total aproveitamento dos recursos tecnológicos hoje disponíveis. Segundo ele, além do varejo, a plataforma prevê a ampliação para outros mercados: “todas as empresas que tiverem times adeptos a novas tecnologias e trabalharem em busca de resultados podem ser nossos usuários, como os call centers”.

“Empresas de varejo são extremamente dinâmicas; os times geralmente são formados por gente conectada a novidades e tendências de mercado”, lembra Fernando Akio Paiva, que já foi responsável, por 3 anos, pelas políticas de remuneração variável e incentivos de uma grande rede varejista de moda brasileira. Ele completa: “hoje, funcionam muito bem as ações voltadas a redes sociais. Então, pensamos em algo que pudesse trazer esse dinamismo para dentro das ações de RH”.

Vinícius Cipullo, responsável pelo desenvolvimento do app, enfatiza as vantagens da utilização da tecnologia para, de maneira customizada, preparar campanhas específicas de incentivos e treinamentos focados no desenvolvimento de perfis distintos de colaboradores: “o diferencial de nossa plataforma é conseguir consolidar, em um único app, as soluções voltadas a aumento de engajamento e desenvolvimento de colaboradores, atacando as frentes que influenciam diretamente na performance de vendas”, reforça.

O app já está em fase de implementação em redes varejistas. “No momento atual, de retração forte de vendas devido à pandemia, as empresas estão enxergando o app como uma alavanca chave para impulso das equipes”, comenta Vinícius. Os números de cases similares no exterior são promissores, o que faz com que o quarteto esteja certo dos resultados que trarão a seus clientes: “em casos nos quais a gamificação já é utilizada de maneira estruturada, o aumento de vendas pode ultrapassar os 40%”, explica Fernando.

“O mercado está sempre em busca de maneiras simples de melhorar performance para reduzir o turnover de funcionários, aumentar seu engajamento e atingir os resultados projetados. Por isso, nossa proposta é alinhar o propósito de cada empresa entre colaboradores e acionistas, gerando conexão e consequente engajamento orgânico, o que melhora consideravelmente as vendas”, finaliza Raul.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

pagolivre, empresa de meios de pagamentos e recorrência investe 6 milhões

 


O investimento abrange reposicionamento, novos serviços e aporte na fintech Joinkey

O mundo mudou com a pandemia da Covid-19 e os meios de pagamentos estão se adaptando e se inovando ao “novo normal”. Pagamentos por QR-Code, links de pagamentos à distância e cartões virtuais, deram um salto no mercado. O PIX (sistema de pagamento instantâneo, que entrará em vigor a partir de outubro), irá colaborar para acelerar a redução do uso do papel em espécie para cerca de metade do que representa atualmente, segundo a consultoria especializada em varejo financeiro Boanerges & Cia, que informa também, que neste ano, cerca de 29% dos pagamentos feitos por consumidores no país serão em dinheiro vivo, proporção que deve diminuir para cerca de 14% a 15% em 2030, considerando um cenário conservador, já os pagamentos instantâneos movimentarão um montante de R$ 831 bilhões no mesmo período.

A pagolivre, empresa especializada em pagamentos, que tem como missão inovar e  agregar valores à experiência de compra e venda de produtos e serviços, estreitando a relação entre online e offline através de uma plataforma completa de pagamentos, anuncia investimentos na casa de 6 milhões de reais. O montante está sendo direcionado para reposicionamento de marca, novos produtos e na fintech Joinkey, empresa criada em março de 2020 para auxiliar os estabelecimentos comerciais na gestão e conciliação de suas vendas e recebíveis em cartões.

Com sua plataforma on demand ou de livre escolha para cada negócio, a pagolivre oferece soluções para pagamentos digitais, integradas com sua maquininha. “Com nosso ecossistema contemplamos de ponta-a-ponta todas as necessidades do empreendedor no cenário offline e online, agregando valor com nossos serviços e nosso módulo de marketing”, anuncia Claudio Dias, CEO e Cofundador da Joinkey e  Presidente da pagolivre. O executivo presente na operação da empresa há mais de 8 meses, agora assume a presidência e promove uma completa restruturação do negócio no mercado, desde a imagem, mensagem para o seu público-alvo, até oferta de novos produtos e serviços. “Sentimos que o momento atual requer mais agilidade e soluções integradas, por isso, de olho na transformação digital, estamos injetando capital na empresa e aproximando mais ainda a Joinkey da pagolivre para completar a sinergia e oferta de serviços para os nossos clientes”, explica Dias. O executivo completa ainda informando que em 2020 prepara o lançamento de uma plataforma de marketplace voltada para o mercado B2B2C onde ajudaremos nossos clientes na atração de novos negócios, com, vantagens de pagamentos, promoções, entre outros benefícios.

A empresa prevê um crescimento de 100% no próximo ano em um mercado que apresentou crescimento de 47% em agosto, maior alta em 20 anos, de acordo com a 42º edição do Webshoppers, pesquisa da Ebit|Nielsen publicada na última semana do mês passado. “Reposicionamos a pagolivre para ir além do limite de oferecer apenas meios de pagamentos, ou seja, temos como missão tambémalavancar os negócios e ampliar a presença digital com mais chance de conversão de vendas em nossos clientes diretos”, explica Dias. A pagolivre prepara um novo site que entrará no ar em breve com o leque completo de todas as soluções “Estamos preparando com muito cuidado um site que sirva de apoio para os nossos cientes e parceiros, de forma eficiente e não apenas um descritivo de produtos, por isso, exige mais atenção na arquitetura e processo de produção”, completa o executivo.

O novo momento da pagolivre no Mercado nacional apresenta um novo layout e nova identidade visual a partir de um conceito muito simples “Liberdade”, para o negócio e para o cliente.  Segundo Cristiane Martins, acionista responsável pelo projeto da nova identidade visual e mensagem da pagolivre, o conceito de Liberdade que norteia toda a identidade da empresa seguido da frase com “Sem limites”, traduz o momento atual da pagolivre. “O valor máximo que o pagolivre oferece para seus clientes diretos e indiretos é a liberdade. Somos uma ponte entre os clientes finais e o serviço, ultrapassando o limite que a impede de alcançar seu desejo. E ao mesmo tempo, oferecemos ao empreendedor a liberdade de trabalhar com um parceiro de negócio e não uma ferramenta semelhante a tantos outras do mercado, afinal somos uma empresa sem limites para realizar”, explica Cristiane.

O ecossistema pagolivre

Os investimentos nos serviços agregados de marketing para o cliente envolvem uma estratégia inovadora e combinada, para atração de novos consumidores ao negócio do cliente e consequentemente à plataforma.  “A pagolivre é a maior parceira para o negócio do seu cliente: não somos apenas uma forma de pagamento.  Somos uma nova forma de vender”, afirma Claudio Dias.

Nova rodada de investimentos pagolivre na Joinkey

A Joinkey, empresa que nasceu em março de 2020, em plena pandemia, recebeu aporte inicial da pagolivre, e nesta segunda fase recebe novo aporte de três milhões de reais. Em sinergia com o reposicionamento da pagolivre, os serviços da Joinkey também serão ofertados na carteira de clientes da pagolivre para complementar o ecossistema, disponibilizando aos clientes, a consolidação e conciliação de seus pagamentos e também consultoria digital em meios de pagamentos. “A Joinkey  segue sua trajetória como uma fintech independente e estrutura própria, por isso,  estamos investindo na empresa, que além de complementar os nossos serviços tem se apresentado como uma empresa sólida e de confiança dos clientes”, conclui Claudio Dias.

Fundada há 5 anos, a pagolivre é uma plataforma especializada em pagamentos recorrentes. A empresa conta ainda com seu ecossistema completo de pagamentos integrados que apoia o empreendedor, em sua entrada no mercado online e offline, na alavancagem e na captação contínua de leads. A pagolivre fornece ainda um amplo leque de opções em meios de pagamentos com todo o gerenciamento e gestão financeira.

A pagolivre está sediada em São Paulo e conta com aproximadamente 50 colaboradores. Em sua plataforma Omnichannel, a pagolivre trabalha de forma integrada para que a experiência do cliente seja de absoluta interação, tanto em sua loja física, quanto em sua loja virtual, e claro, sem limites para encantar o cliente.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Liveorama, a primeira agenda colaborativa de lives


Em todo o mundo o fenômeno das lives ganhou força durante a pandemia do coronavírus. Pela necessidade do isolamento social as transmissões, com audiências gigantescas, trouxeram uma nova perspectiva para as áreas do entretenimento, cultura e formação.

Os assuntos das lives são os mais variados: shows, bate-papos, oficinas culinárias, contação de histórias , monólogos teatrais, mesas de debate, meditação, recitais, etc

Também criado no período da quarentena, o aplicativo Liveorama idealizado pelo publicitário André Romani, 38, tem a proposta de reunir essa variedade de transmissões de forma simples e prática.

A primeira versão do app (deus me Live!) trazia lives musicais categorizadas por estilo e agora como Liveorama também dedica na aba Lives Diversas um espaço para as lives culturais, formativas e de bem- estar.

No aplicativo os usuários podem encontrar e ativar lembretes, além de publicar sugestões. Artistas independentes, bandas , professores, palestrantes, oficineiros, atores, enfim, todos podem divulgar seu trabalho no app

Prestes a completar 3 meses no ar o aplicativo conta com cerca de 5000 usuários de todas as partes do Brasil e centenas de lives cadastradas.

O aplicativo é totalmente gratuito e está disponível pelo site liveorama.com.br nas versões iOS e Android

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Dos assistentes virtuais aos robôs amigáveis: como a inteligência artificial transforma a relação com o cliente?


Ninguém mais estranharia ser atendido por um assistente virtual ao acessar uma  loja via internet ou aplicativo pelo celular. A maioria das pessoas já ouviu falar na Siri, na Alexa, na Lu, na Bia - essas são algumas das mais conhecidas assistentes virtuais que se relacionam com os clientes.

O fato é que, cada vez mais, grandes empresas têm apostado na inteligência artificial para melhorar a interação com os consumidores. Muitas vezes, são vozes femininas, bem-humoradas e que sempre estão prontas para resolver problemas e processos de atendimento em geral.

O interessante é que, com o tempo, esses “personagens” têm sido humanizados, a ponto das pessoas se identificarem e não sentirem que estão sendo atendidas por uma máquina.

Esse modelo de atendimento foi popularizado a partir de 2011 e, até 2021, estima-se que 25% dos profissionais usarão diariamente assistentes virtuais empresariais, segundo estudo do Gartner.

Além dessas assistentes  virtuais, soluções que combinam inteligência artificial e machine learning possibilitam a criação de avatares/robôs, que também imitam as pessoas na execução de tarefas. Entre elas está uma plataforma, que chamamos de digital human - é um robô, que possui alguns comportamentos humanos.

Esse robô tem habilidades para fazer o reconhecimento facial e de voz, para acompanhar o movimento dos olhos e as expressões faciais, fazer leitura de gestos, entre outras movimentações.

Uma das aplicações da plataforma digital human é, justamente, a de uma assistente de vendas - a Mia. Inclusive, foi feito um projeto piloto com a Kia Motors, na Dinamarca, em que o robô está sendo utilizado nas concessionárias para a revenda de automóveis.

A Mia consegue fazer parte do atendimento ao cliente e, mais do que isso, pode entender as emoções dele. Ela pode, por exemplo, prestar as informações sobre determinado modelo de veículo, as tecnologias que a empresa utiliza para o mesmo, mostrar vídeos educativos, em relação ao uso dos carros da marca, e até lembrar do que conversou, caso reencontre essa pessoa. São tecnologias que suprem as necessidades do novo consumidor, cada vez mais digital e que deseja obter informações mais precisas e não superficiais.

Não para por aí, a outra aplicação desse avatar é destinada ao trabalho de recepcionista. O robô faz a identificação de determinada pessoa que chega até a empresa, encaminha a mesma para a sala de reuniões, a coloca em contato com o colaborador que está aguardando por ela, recebe correspondências. Enfim, são avatares que auxiliam o trabalho das pessoas no dia a dia, quanto à execução de algumas de suas funções, fator que possibilita que as mesmas tenham mais tempo para se dedicarem a outras tarefas que exigem a inteligência humana.

Em breve, as pessoas poderão ver um robô ou assistente de voz fazer uma reunião com os executivos da empresa e, posteriormente, mandar um relatório por e-mail, verificar tarefas para o dia e agendar compromissos para eles.

Artigo escrito por Rodrigo Kruger, Delivery Manager da FH, empresa de tecnologia especializada em processos de negócios e software.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Startup amplia oferta de serviços digitais para instituições financeiras


Para atender a demanda, bancos, fintechs e cooperativas expandem suas plataformas com novos modelos de negócios, como marketplaces gratuitos para clientes, clube de vantagens e assembleias on-line

A pandemia acelerou o processo de transformação digital em muitos setores e o mesmo ocorreu com as instituições financeiras. Algumas delas tiveram que se adaptar e contar com o apoio de empresas de tecnologia para aprimorar transações e melhorar a experiência de seus consumidores. De acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2020, em parceria com a consultoria Deloitte, as movimentações bancárias feitas por pessoas físicas pelos canais digitais - internet e mobile banking - foram responsáveis por 74% das operações analisadas em abril.  

A startup Hallo tem como foco desenvolver soluções digitais de relacionamento e engajamento para organizações financeiras, e tem como principal serviço o desenvolvimento de marketplaces personalizados para instituições financeiras. Neste período de pandemia, houve uma maior procura desta ferramenta por bancos, cooperativas de crédito e fintechs, que buscam se tornar algo mais que uma simples plataforma bancária, mas que seja funcional à rotina e vida financeira das pessoas, especialmente para clientes de micro e pequenas empresas, como forma de ajudá-los a enfrentar a crise. Atualmente, a startup Hallo tem em seu portfólio clientes como Stone, Asaas, Unicred, Sistema Ailos, Cresol e Sicredi. “Tivemos um grande aumento na procura pelo incremento de serviços digitais. Diariamente nossos clientes nos informam um crescimento nas vendas dentro de seus marketplaces e querem agregar sempre mais inovações”, avalia o CEO da startup Hallo, Bruno Grahl.

O mercado caminha para uma tendência cada vez maior de serviços digitais ágeis, intuitivos e personalizados. Por isso, a Hallo desenvolve para cada instituição uma plataforma personalizada para a realização de negócios, divulgação de marcas e apoio à economia local. “Com a ferramenta que desenvolvemos, correntistas ou cooperados têm acesso a uma plataforma gratuita de classificados on-line, onde podem anunciar produtos e serviços e realizar pagamentos dentro das opções oferecidas pelo próprio banco, fintech ou cooperativa que possuem conta, como crédito, cartão, empréstimos, QR code, NFC, entre outras. Tudo feito de maneira fácil e prática por meio de um aplicativo ou site exclusivo”, explica Bruno.

Vale ressaltar que esse comportamento de compra on-line deve permanecer mesmo após o período de pandemia. O estudo Observatório Febraban aponta que 30% das pessoas pretendem aumentar as compras feitas via e-commerce pós-Covid. Com isso, a expectativa da Hallo é ampliar o número de clientes, acreditando nesta oportunidade de mercado e também na visão das instituições financeiras em apoiar seus clientes. “Através de nossos clientes vivenciamos relatos incríveis de micro e pequenos empreendedores que estão obtendo ótimos resultados e conseguindo se manter em meio à crise através das plataformas de marketplace que desenvolvemos para a organização financeira. Queremos estimular essa economia colaborativa”, reforça Bruno Grahl. Todos os envolvidos se beneficiam, uma vez que o banco atrai e fideliza o cliente com mais um serviço oferecido, o cliente que pode digitalizar seu negócio sem precisar gerenciar ou ter que investir num e-commerce próprio, e quem compra pela plataforma, pois terá as vantagens de pagamento da instituição financeira aliada à comodidade e praticidade da compra on-line.

Segundo dados da Comscore, divulgados em maio deste ano, os celulares são o método preferido dos brasileiros para acessar os serviços bancários, com 90% dos usuários preferindo essa opção. Além disso, a categoria “Financeiro” está entre as 10 mais procuradas e acessadas, com mais de 106 milhões de usuários únicos.

Mais serviços digitais para instituições financeiras

Além dos marketplaces personalizados, a Hallo já ampliou seus serviços de tecnologia e inteligência de dados para novos produtos, também destinados para as instituições financeiras. Segundo Bruno, dois deles merecem destaque: Clube de Vantagens e as assembleias on-line. Houve uma demanda maior para a oferta de Clube de Vantagens como forma de fidelizar usuários às instituições financeiras. A Hallo disponibiliza ferramentas de análise de comportamento do usuário e estatísticas para captar parceiros de maneira inteligente, baseada na necessidade do correntista ou cooperado. Já com as assembleias digitais, recurso usado por cooperativas de crédito, a Hallo atua no desenvolvimento de uma plataforma dedicada para fazer a votação e organização de documentos necessários para promover esses encontros virtuais.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Kimberly-Clark lança novo programa de conexão com startups

K-Conecta é o novo programa de conexão com start ups da Kimberly-Clark, dessa vez em busca soluções inovadoras para processos e produtos, com foco na experiência de consumidores e clientes.



A Kimberly Clark, multinacional de produtos de higiene pessoal, anuncia o K-Conecta, seu novo programa de conexão com startups, gerenciado pela consultoria em gestão da inovação Innoscience. O programa pretende selecionar até 10 startups que trabalharão para encontrar soluções inovadoras para os desafios de negócio da Kimberly  com foco em proporcionar novas experiências para os clientes e consumidores dos produtos icônicos da companhia, essenciais para uma vida melhor, que incluem, no Brasil, marcas como Huggies, Intimus, Plenitud, Neve e Kleenex, dentre outras.

As startups interessadas poderão se inscrever até 29 de julho de 2020, pelo site www.kconecta.com.br. As startups selecionadas serão convocadas para um pitch day, previsto para ocorrer em agosto. Os projetos aprovados passarão por um período de imersão. Após esta etapa, as startups escolhidas executarão um projeto piloto ou prova de conceito, de três meses, em ambiente comercial, para assim validarem a aderência de suas soluções às necessidades da empresa. 

Ao final do programa, as startups participantes poderão se tornar fornecedoras ou parceiras estratégicas da Kimberly-Clark, ajudando na expansão do negócio.

“A inovação sempre fez parte do DNA da Kimberly-Clark e estamos sempre em busca de soluções inovadoras para a empresa e para nossos consumidores. O K-C Conecta é reflexo desta estratégia de acessar o ecossistema externo de inovação, ampliando nossos horizontes e trazendo agilidade para a inovação”, destaca Silvio Veloso, Diretor de Transformação Digital da Kimberly-Clark.

"O programa traz para as startups uma oportunidade para testar suas soluções em uma empresa multinacional, como a Kimberly-Clark, além da possibilidade de geração de negócios de forma rápida", comenta Maximiliano Carlomagno, sócio-fundador da Innoscience. "Isso sem falar no potencial de escala, networking e visibilidade pela chancela de uma empresa líder em seu setor."

Entre alguns dos desafios para os quais a empresa busca soluções inovadoras estão: a automação do gerenciamento de ocorrências nas entregas de mercadoria para área de Logística, soluções de economia circular para embalagens, shopper experience no PDV, que ajudará a proporcionar ao consumidor uma experiência de compra mais acertada, entre outras.

Na frente de produto há ainda um desafio que busca por soluções que ajudem o consumidor a sentir ou confirmar que seu banheiro residencial ou o banheiro público esteja livre de vírus e bactérias.

A relação da Kimberly-Clark com startups é um movimento que tem ganhado maturidade na companhia. Por meio de algumas de suas marcas, a empresa tem protagonizado iniciativas e construído parcerias relevantes. Entre elas, se destacam o programa iniciativa Banheiros Mudam Vidas liderado pela marca Neve com objetivo de atrair startups que acelerem as soluções para desenvolvimento do saneamento básico no país. Outro movimento recente ocorrido este ano integra o programa de ações da marca de cuidados infantis Huggies, que por meio de sua plataforma de relacionamento Mais Abraços  se uniu a startup B2Mammy dando empoderamento para a ação Huggies Academy, com objetivo de oferecer capacitação profissional para mamães que tenham interessem de ganhar mais independência financeira ou estimular o DNA de empreendedorismo.

Sobre a Kimberly-Clark Brasil

A Kimberly-Clark - multinacional norte-americana de produtos de higiene pessoal - e suas marcas são parte indispensável da vida das pessoas em mais de 175 países. Impulsionados pela inovação, criatividade e compreensão das necessidades mais essenciais da população, criamos produtos que contribuem para tornar a vida melhor. Presente no mundo desde 1872 e no Brasil há 23 anos, nosso portfólio de marcas inclui: Huggies®, Kleenex®, Scott®, Intimus®, Neve®, Plenitud® e WypAll® e nossos produtos estão em primeiro ou segundo lugar nas categorias em que concorrem, em 80 países. A Kimberly-Clark conta com práticas sustentáveis que apoiam um planeta saudável, constroem comunidades mais fortes e garantem que a empresa prospere nas próximas décadas. Para acompanhar as últimas notícias e saber mais sobre os 147 anos de sua história de inovação, acesse o site kimberly-clark.com.br e siga os perfis no Facebook e Linkedin

Sobre a Innoscience

A Innoscience é uma Consultoria de Inovação Corporativa que aporta conhecimento, método e experiências para apoiar as empresas estabelecidas a gerar resultados. Em 2019, realizou 17 programas de conexão com startups com mais de 2000 inscrições, alcançando 93 pilotos aprovados que resultaram em 50 contratações entre as startups e empresas. A Innoscience é responsável pela estruturação e operacionalização do programa K-Conecta.

terça-feira, 23 de junho de 2020

Startup de geração de leads chega ao Brasil

Apollo.io, líder global em geração de leads, chega ao Brasil. João Luis Olivério, da Sales as a System, vai comandar a operação da empresa no Brasil


A Apollo.io, startup de tecnologia para a área de vendas, chega ao Brasil por meio de uma parceria exclusiva com a Sales as a System, de João Luis Olivério, empreendedor, investidor e conselheiro de mais de 20 startups, e que atuou como Country Manager e Diretor Comercial da Zendesk (líde r global em softwares de atendimento ao cliente) e do Indeed (maior site de empregos do mundo).

Líder global no segmento, a Apollo.io é uma ferramenta de engajamento e geração de leads de vendas poderosa, com mais de 10 milhões de empresas e 200 milhões de profissionais cadastrados em todo o mundo.

A empresa oferece uma plataforma de engajamento e enriquecimento de dados, prospecção e gestão de relacionamento com clientes, integrada aos principais CRMs do mercado. Baseada em San Francisco (EUA), foi fundada em 2015 por Roy Chung e Tim Zheng, passou pelo processo de aceleração da Y Combinator e recebeu uma Série A de investimentos de US$ 7 milhões liderada pela Nexus Venture Partners.

Entre os principais clientes da Apollo.io no mundo, estão marcas como Autodesk (líder global em softwares de 3D e engenharia), Wework (maior rede de coworkings do mundo), Godaddy (uma das maiores empresas de hospedagem de sites do mundo) e Gympass (startup brasileira que revolucionou o setor de academias), que usa a solução com foco também na expansão internacional.

"O grande trunfo da Apollo.io é trabalhar de forma escalável para todo tipo de empresa, da startup iniciante a empresas globais consolidadas, com equipes de vendas gigantescas", diz Olivério. O objetivo da empresa no Brasil é ampliar sua base de clientes, trazendo uma aproximação maior com um mercado promissor, e oferecendo cursos, treinamentos e estimulando um maior engajamento com o público local.

"O brasileiro está conhecendo o poder das ferramentas que auxiliam a área de vendas. Empresas que não olham para o vendedor como peça-chave no seu crescimento, e não oferecem as ferramentas mais adequadas, estão fadadas a perder terreno para seus competidores, e mais rápido do que elas imaginam", completa Olivério

Como oferta de lançamento da empresa no Brasil, a Apollo está com uma promoção super especial para o mês de lançamento, exclusiva para essa parceria, em que seu principal plano, o Elite, sai a partir de US$ 49/mês (no plano anual, ante US$ 125 do preço original) para novos clientes.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Startup permite o retorno dos eventos no Brasil

São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília apostam em startup responsável por evento 100% touchless: cashless, fila digital do banheiro e interação do público via chat no app


Para experts em comportamento e tecnologia, um dos legados da pandemia é a aceleração da transformação digital. Mudanças que ocorreriam a passos lentos, tornaram-se parte do dia a dia e, empresas que traziam soluções para simplificar processos e implementavam seus serviços aos poucos, começaram a prosperar durante a crise. Esse é o caso da Dpen, abreviação de ‘digital payments for entertainment’, criada em 2019, pelo trio Luis Felipe Palomares, João Mollo e Luciano Nascimento. A startup é hoje contratada por todo Brasil já tendo eventos entre São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, em formato Drive-in, com a missão de solucionar e garantir o necessário distanciamento social.

Quando o Dpen foi criado, a intenção era oferecer um serviço de cashless para eventos, e durante seus primeiros três meses atuou em mais de 100 festas em todo Brasil. “Depois de passar mais de 1 hora na fila de um famoso festival, decidi criar uma empresa que resolvesse de fato o problema e proporcionasse tempo de qualidade ao entretenimento”, comenta Palomares. E como crise também é oportunidade, com a pandemia os sócios criaram o Dpen Touchless, um aplicativo PWA - progressive web app - para suportar as demandas do novo formato de entretenimento no país.

A experiência começa desde a porta do evento, onde um totem faz a leitura dos ingressos dos participantes, sem sair do carro, evitando a proximidade social.

Durante o evento, o cashless, um velho conhecido do consumidor que frequenta festivais, foi revisitado para ter uma melhor performance. Assim como aplicativos de comida, o público terá acesso ao cardápio de comes e bebes do drive- in e fará sua compra pelo celular. Feito um pedido, ele chega direto na cozinha e ao estar pronto, uma pessoa do staff, devidamente equipada em EPis de segurança, vai até a vaga do carro entregá-lo.

É proibido sair do carro para qualquer motivo, a não ser ir ao banheiro. O participante terá que sinalizar via app que precisa usar o sanitário e irá para uma fila virtual. Assim que a cabine estiver vazia e após a sua higienização, ele receberá a liberação para ir até o local.

E como eventos são feitos de pessoas, o Dpen criou a função chat para que o público presente possa interagir entre si, comentando sobre o evento, fazendo networking, e também uma paquera. Ainda, qualquer problema ou sugestão que deva ser comunicado, um whatsapp com a organização do Drive-in fica à disposição do público durante o filme.

O Dpen tem como missão diminuir o número de pessoas operando durante o evento, substituindo serviços como caixas e bartenders; simplificar a operação, garantindo a risca todas as normas liberadas por lei para o funcionamento do drive-in, além da entrega de relatórios detalhados sobre consumo e comportamento do público que esteve no local; e entregar para o consumidor uma experiencia única sem coloca-lo em risco de contaminação.

Sobre os sócios: Luis Palomares, João Mollo e Luciano Nascimento uniram suas expertises nas áreas de entretenimento e tecnologia para proporcionar uma experiência única no mercado cashless para eventos na América Latina.

Palomares, responsável pela área de business, foi fundador do App Sem Hora, pioneiro em venda de ingressos online no Brasil. Em 2017 vendeu a operação para a Eventbrite, líder global no segmento, e tornou-se membro da diretoria para América Latina. Saindo para novos desafios após o IPO.

Já João Paulo, operação da plataforma, possui experiência de mais de 10 anos no mercado de entretenimento, fundador da Vets Group, empresa de controle de acesso para eventos. E Luciano Carone, nome por trás da tecnologia, é fundador do Get In e ex CTO do Sem Hora. A GetIn hoje é uma das principais plataformas nacionais para gerenciamento de fila de espera em restaurantes.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Fintech indica a melhor maquininha para o seu negócio

A solução, plataforma + app, facilita a consolidação e conciliação de movimentos de pagamentos com cartão e avalia de forma online se tudo que é vendido está sendo processado corretamente pelas adquirentes



A Joinkey, fintech criada para auxiliar os estabelecimentos comerciais na gestão e controle de vendas e recebíveis, chega ao mercado com investimento próprio e aporte na primeira rodada de investimentos realizada pela PagoLivre, empresa há mais de quatro anos no mercado nacional, especializada em pagamentos recorrentes. “Identificamos sinergia entre ambas as empresas e vamos apoiar a Joinkey com mentorias específicas, aporte financeiro, processamento de pagamentos, compartilhamento das áreas corporativas e carteira de clientes, elevando sua capacidade operacional e comercial", explica Arthur Accioly, fundador da PagoLivre.

No primeiro ano, a Joinkey projeta alcançar mais de 100 mil clientes ativos com meta de faturamento de 1 milhão por mês, além disso, a perspectiva é triplicar esses números e atingir todas as regiões do país já no segundo ano. A solução consolida de forma sintética e analítica as principais maquininhas, aplicativos de deliveries e carteiras digitais do mercado, tais como BIN, CIELO, GETNET, PAGOLIVRE, PAGSEGURO, REDE, STONE, IFOOD, PICPAY, entre outras. E também disponibiliza diversas funcionalidades como um consultor digital que orienta e indica as melhores taxas, rankings das maquininhas, gráficos, analise do consumidor e verifica se tudo tudo que é vendido está sendo processado corretamente pelas adquirentes. “A dificuldade dos estabelecimentos é justamente consolidar e conciliar os recebimentos de várias maquininhas e ainda conferir o depósito de suas vendas. A Joinkey ajuda neste processo de uma forma simples, rápida e prática, disponibilizando gráficos e notificando os nossos clientes de qualquer desvio de processamento,”, explica Claudio Dias - CEO e Cofundador da Joinkey.

A Joinkey nasceu com o propósito de facilitar  a análise das operações de pagamentos com cartões de crédito e débito, utilizando um algoritmo próprio. Essa iniciativa surgiu por demanda de um mercado que, segundo a ABECS, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento, transacionou 1,84 trilhão de reais por meio de cartões de crédito, débito e pré-pagos em 2019, o que representou um crescimento de 18,7% em relação ao ano de 2018. Diferente dos apps e plataformas existentes a Joinkey é a única que oferece seus serviços de maneira gratuita, inclusive a consultoria para contratação de taxas melhores para os estabelecimentos e todas as ferramentas para consolidar as contas de diferentes maquininhas com demonstração em tempo real das vendas e suas taxas.

Um app que conecta todas as contas

Disponível no Google Play para dispositivos Android ou diretamente pelo portal web para notebooks e desktops, a solução é totalmente gratuita e leve para baixar em smartphones. A solução conecta e consolida na hora, contas de diversas maquininhas, eliminando a necessidade do usuário de acessar vários sites ou aplicativos. A plataforma e o app seguem padrões de segurança que facilitam a gestão dos acessos às contas com navegação intuitiva e orientadora.

A Joinkey disponibiliza ainda uma análise completa do negócio, desde as vendas até a performance das decisões, como gráficos por bandeira, por tipo de pagamento, por taxas e comparativos de taxas. “Com a Joinkey é possível aferir de forma simples e rápida o valor e taxas processadas pelos adquirentes, verificando em tempo real se está de acordo com as taxas contratadas, fazendo projeções futuras, entre outras facilidades”, explica Rafael Moris, CIO e Cofundador da Joinkey.

Outra facilidade do app é a visualização por meio de gráficos em relação ao volume de vendas, valores de descontos, antecipações, vendas canceladas e  taxas cobradas segmentadas em três categorias: vendas por bandeira, por tipo de pagamento (crédito, débito e voucher) e por maquininha. “Os gráficos auxiliam na tomada de decisões e na conferência dos valores auditados”, ressalta Moris.

Outro destaque da Joinkey são as funcionalidades de auditoria que analisam e notificam os usuários a cada venda processada, lançamento de valores a receber, cobranças e taxas indevidas. “Nossos clientes parametrizam diretamente pelo app em quais eventos desejam ser alertados.  No momento da venda a inteligência por trás do nosso sistema analisa as taxas e alerta o cliente no mesmo instante, caso haja algum desvio”, conclui Dias.

A consultoria digital Joinkey permite o monitoramento eficaz das taxas cobradas de cada maquininha e disponibiliza informações relevantes para a gestão das vendas e aumento do faturamento, como por exemplo; ticket médio e perfil do consumidor, sempre de maneira rápida e detalhada.

Joinkey busca parceiros de negócios com remuneração de até 20%

Apoiando os empreendedores e trabalhadores autônomos em tempos de crise e alta no desemprego e visando otimizar a proposta de valor ofertada por grandes empresas e grupos corporativos, a Joinkey busca parceiros de negócios. “Desenvolvemos uma plataforma web específica para nossos parceiros e damos todo o suporte necessário para que possam gerir suas indicações e acompanhar seus resultados. Com essa estratégia no primeiro mês de operação obtivemos mais de 1,5 mil downloads e estamos em processo de fechamento de contrato com 2 grandes parceiros, que juntos levarão a solução da Joinkey para mais de 150 mil estabelecimentos do Brasil”, explica Dias. A remuneração pode chegar em até 20% sobre a receita total proveniente de assinatura, transação de vendas, aluguéis de equipamentos e taxas de antecipação de recebíveis realizadas pelos clientes Joinkey.

Para mais informações e cadastro acesse o site www.joinkey.com.br

terça-feira, 2 de junho de 2020

Demanda da Pegaki no interior paulista salta de 2 mil entregasem Fevereiro para mais de 165 mil em Maio


Demanda da Pegaki no interior paulista salta de 2 mil entregas em fevereiro para 165 mil somente em maio em pleno cenário de crise

Boom de vendas via marketplace aqueceu a demanda de cerca de 50 pontos da região que ainda estão funcionando por serem essenciais e que chegam a ganhar até R$ 1,5 mil por mês, com casos de remuneração de até R$ 10 mil

São Paulo, junho de 2020 - No contexto de isolamento social, está crescendo o número de vendas online de pequenos empreendedores que buscam marketplaces para comercializar seus produtos no interior paulista. É nesse cenário que se destaca a startup de logística Pegaki: a empresa oferece o serviço de coleta, que ajuda microempreendedores a terem mais opções ao despacharem seus produtos. Na prática, o empreendedor leva seu produto a um ponto credenciado para que uma transportadora entregue ao consumidor final.

Para se ter uma ideia do crescimento, a Pegaki registrou em todo o interior paulista 2101 pacotes entregues em fevereiro, 15.185 em março, mais de 30 mil pacotes em abril e em maio mais que quintuplicou as entregas: foram  165 mil pedidos em um único mês. A expectativa é que, só em junho, sejam realizadas mais de 200 mil entregas.

A Pegaki atua em mais de 50 cidades da região e todas cresceram, mas o boom expressivo foi registrado em especialmente em Ribeirão Preto e outras três cidades (Franca, Ibitinga e Bauru). Além dessas cidades, a Pegaki busca parceiros em Marília, Araçatuba, Presidente Prudente, Birigui, Garça, entre outras, que além de ganho financeiro, recebem divulgação e novos clientes. A loja precisa dispor de um espaço ocioso mínimo de 2m² para receber as mercadorias e estar aberta durante o horário comercial. O cadastro de interessados é feito pelo site www.pegaki.com.br .

Alguns números evidenciam os benefícios desses pontos de coleta. Com o isolamento social, apenas os comércios de funções essenciais puderam ficar abertos, reduzindo o número da rede para 50 na região. Com isso, o boom do volume de entregas ficou concentrado nesses locais e, como eles são remunerados por cada produto entregue, o retorno médio é de até R$ 1,5 mil por mês, mas há casos de retorno de até R$ 10 mil. Tudo isso apenas utilizando um espaço antes ocioso. Nada mal para um momento de crise.

De acordo com O CEO da Pegaki, João Cristofolini, a empresa nasceu para reduzir o insucesso de entregas para os grandes e médios e promover acesso a sistemas de excelência de entregas para os pequenos. “Em um momento tão delicado como o que estamos passando, ficamos felizes em conseguir participar da solução do problema e beneficiar todas as pontas envolvidas na cadeia: o empreendedor que precisa vender, o cliente que quer receber sua compra com segurança, e o comércio, que precisa de capital, ainda mais agora”, finaliza.


Sobre a Pegaki

A rede de pontos de retirada da Pegaki disponibiliza a solução para o problema das entregas não realizadas, sem investimento em infraestruturas caras, como lojas próprias ou lockers. O negócio funciona da seguinte forma: o consumidor compra online em e-commerces e retira seu produto no ponto Pegaki mais conveniente, que são estabelecimentos parceiros que funcionam como pontos de retirada. Dessa forma, a Pegaki traz benefícios para todos as partes envolvidas - os consumidores, os e-commerces, as transportadoras e os estabelecimentos que operam como pontos de retirada.

A Pegaki foi fundada por João Cristofolini (CEO), Ismael Costa (CTO) e Daniel Frantz (COO). Os três executivos possuem vasta experiência no mercado corporativo e de startups. João destaca-se pela construção de uma rede de franquias com mais de 30 unidades pelo Brasil, pela autoria de 6 livros de negócios, além da fundação do ResumoCast, podcast de negócios mais acessado do iTunes no Brasil.

Já Ismael Costa também é CTO e Co-fundador da ConnectMoves e profissional com experiência de dez anos em desenvolvimento de softwares e aplicativos. Por fim, Daniel Frantz foi COO e Sócio da Amplio/Metta Trading por 7 anos e é fundador da Solesto, e-commerce com faturamento de mais de R$ 3,5 milhões por ano.

O perfil dos empreendedores e o potencial disruptivo do negócio da Pegaki vem despertando interesse dos investidores. A empresa foi acelerada pela Cotidiano Aceleradora, em uma primeira rodada de investimento de R$100 mil. Em 2017, a Pegaki recebeu um segundo aporte, de R$360 mil, via EqSeed, plataforma que conecta startups a investidores. O valor foi levantado em apenas 9 dias. Já em 2018, a empresa captou R$ 1,2 milhão pela mesma plataforma. Mais informações: http://pegaki.com.br/

LogComex recebe investimento de R$ 3 milhões liderados pela Invest Tech



A Logtech de inteligência para comércio exterior pretende usar o aporte para duplicar o quadro de funcionários e investir em tecnologia

A LogComex, startup especializada em inteligência de importação e exportação, recebeu investimento de R$3 milhões dos fundos de Venture Capital Invest Tech e Caravela Capital, no mês de abril.

A startup oferece uma plataforma de inteligência para empresas que atuam no comércio exterior. Seus clientes são portos, aeroportos, terminais, agentes de carga, transportadoras, importadores, exportadores, entre outros.

A empresa, fundada em 2016 pelos empreendedores Helmuth Hofstatter e Carlos Souza, utiliza tecnologia de Big Data para processar e enriquecer dados e disponibilizá-los em uma plataforma online e de fácil navegação. Dessa forma, ajudam as empresas a conhecer profundamente o seu mercado, analisar market-share e as tendências futuras. Simplifica ainda o monitoramento dos embarques internacionais, automatizando todo o processo de importação e exportação.

Com o capital, a startup planeja acelerar ainda mais seu crescimento nos próximos meses. A Logcomex vem crescendo 10% ao mês desde a sua fundação, aproveitando que cada vez mais o setor da cadeia logística investe na inteligência, na conquista de novos clientes e na redução de custos operacionais.

A empresa planeja, com o investimento, dobrar seu quadro de funcionários, principalmente nas áreas de tecnologia e data science. “Existe uma carência muito grande de tecnologia no comércio exterior. Queremos aprimorar a nossa plataforma para trazer mais transparência a este mercado, ajudando nossos clientes a otimizar sua logística internacional”, afirma Helmuth Hofstatter CEO da LogComex.

“O que nos motivou a investir na LogComex, além da liderança de Helmuth e do forte crescimento apresentado nos últimos anos, é que ainda há um potencial enorme a ser explorado, seja com bancos, seguradoras e, principalmente com os próprios importadores e exportadores. Mais do que nunca, os empresários precisam de dados e informação de qualidade, que reduzirão as incertezas na tomada de decisão” afirma Viviane Radiuk, head de Venture Capital na Invest Tech.

“No comércio exterior, tomar decisões erradas costuma resultar em grandes prejuízos. Neste ambiente cada vez mais competitivo, o acesso a informações estratégicas tem se tornado um importante diferencial competitivo para ajudar as empresas a tomar decisões melhores” explica Carlos Souza COO da LogComex.

Para Frederico Guesser, sócio da Caravela Capital, a Logcomex atende uma dor latente no mercado. “A cadeia de exportação e importação se tornou muito mais competitiva. Por isso, ferramentas que entregam inteligência comercial são essenciais para as empresas conquistarem mercado de maneira assertiva”, afirma

A startup curitibana atualmente possui 70 funcionários e mais de 350 clientes em quatro continentes. Participou também, do processo de aceleração da ACE em 2017 e atualmente participa do programa Scale-Up da Endeavor. No ano de 2019, foi eleita como uma das “Great Place to Work”.

Sobre a Invest Tech

A Invest Tech é uma gestora de investimentos com mais de 15 anos de experiência em escalar empresas de tecnologia, atuando com fundos de Venture Capital e Private Equity no Brasil. Seus gestores têm um sólido histórico em transações de fusões, aquisições, captação de recursos, e na gestão de empresas de tecnologia, telecomunicações e bancos.

Através de seu fundo de capital semente Invest Tech VC, a gestora tem investido entre R$1 milhão e R$3 milhões em rodadas iniciais, para formar um portfólio de até 15 startups, incluindo, além da LogComex, a ClipEscola, Skore e Dattos, já investidas.

Sobre a Caravela Capital

A Caravela Capital é um fundo de Venture Capital com foco em empresas de tecnologia de estágio inicial na região Sul do país. A Caravela investe cheques que variam entre R$1 milhão a R$3 milhões, e pretende investir em 15 a 20 empresas pelos próximos três anos.

A Caravela conta com 20 mentores (que também são investidores do fundo) que compartilham com as empresas investidas seus ensinamentos e conselhos para ajudá-las em seu crescimento. Estes mentores são CEOs e fundadores de startups com operações de sucesso reconhecidas no Brasil e no exterior.

Sobre a LogComex

A Plataforma LogComex traz ao mercado maior transparência e automatização das operações de logística internacional, transformando a maneira como as empresas enxergam o mercado. Através de uma tecnologia desenvolvida a plataforma coleta e processa milhares de dados para gerar uma visão panorâmica, indicando previsibilidade e transparência para toda cadeia logística. São realizadas a automação e integração entre os fornecedores, garantindo transparência e eficiência. O programa tem como base as operações que ocorrem no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, EUA, a plataforma ainda é dividida em três módulos: Tracking Real Time, RPA Automação/Integração e Big Data Analitycs. Para saber mais, acesse - http://www.logcomex.com/

Sobre Helmuth Hofstatter

Empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação, possui mais de 12 anos de experiência no segmento de logística internacional, fundador da LogComex, startup de big data, inteligência e automação para logística internacional. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Aplicativo de monitoramento de carro-forte do Grupo Protege chega a 2 mil clientes cadastrados

O APP "Protege Follow Me" permite administrar, pelo smartphone, a entrega e coleta de numerário e a gestão dos recursos do estabelecimento

O aplicativo “Protege Follow Me” atingiu a marca de 2 mil usuários cadastrados. Lançado em fevereiro deste ano, a plataforma digital é um serviço exclusivo do Grupo Protege para varejistas, lotéricos, instituições financeiras e cooperativas de crédito para terem acesso em tempo real da programação de atendimento do carro-forte. Estudo interno da empresa, analisando as características de cada negócio e o perfil do cliente para o uso do aplicativo, estima que 4,5 mil estabelecimentos atendidos pelo Grupo Protege têm aderência ao produto.



O aplicativo, disponível gratuitamente para os sistemas IOS e Android, foi desenvolvido para que o cliente possa acompanhar, com transparência, o processo de transporte e processamento do numerário em seu estabelecimento. Quando o carro-forte estiver a minutos de distância do ponto comercial, o tomador de serviço credenciado receberá uma notificação push em seu celular e poderá se preparar para a recepção do carro-forte em seu estabelecimento.

A inovação do Grupo Protege está disponível para todos os clientes, inclusive os que possuem Cofre Inteligente, que é uma solução instalada dentro do estabelecimento comercial. O equipamento contabiliza, armazena e rejeita cédulas supostamente falsas com rapidez e agilidade, reduzindo consideravelmente o tempo gasto com fechamentos e conferências, e possuí trava eletrônica, mecanismo de entintamento de notas, monitoramento eletrônico e ampla cobertura securitária. 

 

Grupo Protege

Fundado em 1971, com cerca de 16 mil colaboradores e presente em todas as regiões do país, o Grupo Protege tem atuação diversificada que engloba logística, processamento e custódia de valores, serviços aeroportuários, segurança patrimonial e eletrônica, além de formação de profissionais e terceirização de mão de obra para as atividades relacionadas à segurança. O Grupo Protege é formado por quatro empresas: Protege, Provig, Proair e Protege Serviços Especiais.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Sistema de gestão ERP ajuda gerenciar pequenas e médias empresas de forma mais assertiva

O software oferecido pela franquia Gigatron Franchising possui mais eficiência, produtividade e geração de lucro já que integra todos os dados e processos da empresa em um único sistema

Manter o controle das informações e todo o processo do negócio é o grande desafio das empresas em um mercado cada vez mais competitivo. É justamente para gerar eficiência e agilidade à rotina organizacional que o software corporativo ERP (Enterprise Resource Planning) ou Planejamento dos Recursos da Empresa surgiu no mercado de tecnologia.



A rede de franquias Gigatron Franchising (especializada em desenvolvimento de software), oferece o serviço denominado GigaERP desde que entrou no mercado em 1998, onde atuou fortemente no setor conquistando liderança regional no mercado de ERP para indústrias de calçados.

Esse sistema foi especialmente desenvolvido para empresas do varejo que buscam realizar a gestão do seu negócio através de controles que atendam todas as necessidades, desde controle e cadastro de clientes, frente de caixa, controle bancário, fiscal e de estoque até a conformidade e atualização com todas as leis fiscais municipais, estaduais e federais, de forma a gerenciar e organizar as rotinas de uma empresa.

Marcelo Salomão, diretor executivo da Gigatron Franchising, explica que entre as vantagens do sistema ERP é possível destacar o controle sobre o negócio e atendimento das legislações vigentes. Os recursos gerenciais de controle incluem: controle de vendas para cruzamento com o caixa da empresa; histórico de entrada e saída no estoque permitindo o rastreamento das mercadorias; recebimentos e pagamentos permitindo um efetivo fluxo de caixa. Já os recursos fiscais: emissão de documentos fiscais eletrônicos e geração de arquivos fiscais atendendo as legislações municipais, estaduais e federais.

Como funciona o sistema

O GigaERP é muito simples de ser manuseado. É preciso separar a operação em duas partes:

Retaguarda: onde são cadastrados os clientes, produtos/serviços, política de preços de venda, comissão de vendedores, configurações fiscais, tributação dos produtos e parametrizações;

Movimentação: onde são realizadas entradas e saída no estoque (ao comprar e vender mercadoria), vendas, controle de pagamentos e recebimentos, emissão de documentos fiscais etc.

A princípio um computador é suficiente para a operação. Mas alguns periféricos como leitor de código de barras, balanças, impressoras e micro terminais podem ser integrados ao sistema facilitando o dia a dia dos operadores.

Salomão pontua que pode ter ainda o custo com equipamentos fiscais como ECF e SAT, dependendo do estado onde a empresa opera. Para emitir documento fiscal eletrônico a empresa precisa ainda de certificado digital que tem validade de um ou três anos. “A variação também existe na precificação do ERP, pois cada região ou empresa de tecnologia tem uma cultura diferente. Pode-se cobrar taxa de treinamento, implantação e configuração. Ou apenas a mensalidade de uso do sistema”, afirma o empresário.

Um ERP comercial para gestão do pequeno varejo custa em média de R$99,00 a R$300,00 a mensalidade.

Esse software possibilita que todas as informações da empresa fiquem concentradas em um único lugar, unificando departamentos e dados com mais assertividade e segurança para o negócio.

Sistema ainda mais eficiente

Todos os meses a franquia Gigatron realiza atualizações no sistema ERP, principalmente em relação às regras fiscais que são aprimoradas constantemente. A empresa é obrigada a emitir documentos fiscais compatíveis com as versões liberadas pelo governo, por isso os franqueados trabalham com o monitoramento e aplicação de mudanças.

Em relação a parte gerencial, a franquia sempre busca novidades, uma vez que as necessidades das empresas mudam com frequência e é necessário atender o cliente de forma efetiva e eficaz.

“Um exemplo é a tendência em fornecer ERPs “híbridos” onde o sistema é interligado a uma plataforma online (site) para que as informações possam ser acessadas de qualquer lugar pelos gestores. Este formato está sendo cada vez mais aceito e requisitado e estamos investindo em soluções que atendam essa demanda”, conclui Salomão.

Sobre a Gigatron Franchising

Fundada em 1998, na cidade de Birigui, interior de São Paulo, a Gigatron Franchising se destaca pela inovação e qualidade de seus produtos e serviços dentro da área de Tecnologia da Informação, especialmente ao que se refere a softwares. Com o uso de uma metodologia própria, o crescente desenvolvimento do negócio e a propagação de um serviço inovador criado pela empresa - o Software de Gestão Giga ERP - impulsionou a entrada da marca no franchising em 2012. Atualmente, a rede possui mais de 70 unidades distribuídas pelo Brasil. www.gigatron.com.br

AkzoNobel busca startups brasileiras por uma cadeia produtiva e logística mais inteligentes

Live do dia 2 de junho, às 16h, discutirá as necessidades da cadeia produtiva do segmento e é direcionada a startups que tenham soluções nessa área

Se o cenário é desafiador, a AkzoNobel reafirma sua vocação para a inovação e o seu comprometimento com o modelo colaborativo de desenvolvimento de ideias, com a realização do Paint the Future - Startup Challenge Brazil. A novidade é que, pela primeira vez, a multinacional holandesa do segmento de tintas e revestimentos está realizando uma edição regional do seu programa colaborativo de inovação, com foco em startups. E o Brasil foi escolhido, entre os mais de 150 países em que a AkzoNobel está presente, para receber a iniciativa, com inscrições abertas até 19 de junho. Para interagir com os interessados em inscrever seus projetos, a empresa está preparando lives sobre cada tema que busca soluções.


Na terça-feira, dia 2 de junho, às 16h, a AkzoNobel realiza uma live via Zoom Meetings (acesso via aplicativo ou navegador, pelo link https://bit.ly/PTFCadeiaProdutiva) sobre um dos desafios propostos pelo Paint The Future: Cadeia produtiva e logística inteligente, com a participação de Frederico Melo, diretor de Manufatura para a América do Sul e também capitão do time Paint the Future para esse desafio específico. O convidado especial do encontro é Vinícius Picanço Rodrigues, Ph.D. em Engenharia Mecânica pela Technical University of Denmark (DTU), especialista em Logistics and Supply Chain Management pelo MIT e professor assistente no Insper, atuando nas áreas de Sustentabilidade e Operações em programas de graduação, pós-graduação e educação executiva.

Para esse tema, a empresa procura propostas sólidas para melhorias nos processos quanto à segurança, controle, confiabilidade e produtividade em toda a cadeia produtiva e logística. Tratando-se de um país de proporções continentais e essencialmente rodoviário, os desafios para atender os clientes, equilibrando custo e prazo de entrega, são inerentes ao processo. E o que dizer dos desafios da produtividade? Projeto para recuperação de efluentes industriais? Como flexibilizar arranjos de linhas e lotes? Redução de uso de água e geração de insumos? Com ideias inovadoras, uma startup pode somar esforços com a AkzoNobel, com o intuito de estabelecer um papel ativo na transição para a indústria 4.0, de maneira sustentável e econômica, no segmento de tintas e revestimentos. A live vai ser a oportunidade dos interessados em participar desse desafio conhecerem um pouco mais a empresa nesse aspecto, tirarem dúvidas e trocarem ideias com um time de especialistas da AkzoNobel e da LM Ventures. 

No Brasil, o Paint The Future conta com o apoio da LM Ventures, que estima a existência de um ecossistema de 12 mil startups em 30 comunidades espalhadas pelo país. Elas têm acesso à plataforma aberta criada especialmente para a edição brasileira pelo link https://www.letspaintthefuture.com/pt-br/brasil-challenge, na qual é possível interagir com a comunidade online em busca de melhorias para as soluções propostas. No site, é possível encontrar detalhes sobre os quatro temas, o processo de cadastro e as etapas do desafio.

Além de colaborar na solução de um desafio relevante, podendo colocar em prática soluções sustentáveis e inovadoras, os vencedores do Paint the Future - Startup Challenge Brazil serão premiados com a cooperação e o apoio necessários para dar vida às suas ideias e viabilizá-las comercialmente. De acordo com o perfil do projeto, isso pode incluir orientação; acesso a clientes, investidores, especialistas no assunto e mercado; programa de aceleração; ter a AkzoNobel como cliente, investidora inicial ou organizando parcerias; entre outras alternativas.

Sobre a AkzoNobel

A AkzoNobel é apaixonada por pintura. Somos especialistas e temos orgulho de produzir tintas e revestimentos, estabelecendo o padrão em cor e proteção desde 1792. Nosso portfólio de marcas de classe mundial - incluindo Coral, International, Sikkens e Interpon - conta com a confiança dos nossos clientes em todo o mundo. Com sede na Holanda, atuamos em mais de 150 países e empregamos cerca de 33.500 pessoas talentosas que são apaixonadas em entregar os produtos e serviços de alto desempenho que nossos clientes esperam. Para mais informações, acesse www.akzonobel.com. © 2020 Akzo Nobel N.V.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Liga Insights e iDEXO apresentam visão positiva das startups sobre a retomada pós covid-19

O estudo foi realizado com 230 empreendedores brasileiros em diversos setores

75% deles decidiram não demitir, e em alguns casos, houve aumento de equipe durante a pandemia;
42% apostam na retomada do mercado em até três meses.

São Paulo, 29 de abril de 2020 - O Liga Insights, braço da Liga Ventures, que reúne conteúdos e estudos inéditos sobre a atuação de startups em diversos setores, em parceria com iDEXO e InovAtiva, lança o estudo realizado com mais de 230 startups para entender mais a fundo os desafios e impactos encarados pelas startups brasileiras neste cenário de pandemia. Dentre os resultados, os que mais se destacaram foi que 75% deles decidiram não demitir funcionários - e em alguns casos, houve aumento de equipe durante a pandemia -, e que 42% estão otimistas no retorna da economia em até três meses.



"Estamos vivendo em um cenário instável, incerto e, para muitos mercados, paralisado ou em retração, milhares de empreendedores foram obrigados a repensar as estratégias, tomar decisões rápidas e adaptar diversos aspectos do negócio para esta nova realidade. Essa pandemia colocou a inovação à prova e, ao mesmo tempo, a tornou muito necessária", comenta Vítor Andrade, Diretor Geral do iDEXO, que acompanha o amadurecimento das startups há mais de 10 anos.

A recomendação de isolamento social, iniciada na primeira semana de março de 2020, impactou diretamente o nível de atividade de alguns setores da economia. Segundo o estudo, mais de 40% das startups sofreram reduções maiores que 30% na receita mensal, destacando os setores de RH, Comércio/Varejo e Educacional. Embora o segmento de varejo tenha sido um dos mais impactados neste primeiro momento, é um dos que vê maior perspectiva de aumento do número de clientes, devido a mudança do hábito de consumo que passa a ser remoto por conta do isolamento. Isso gera a oportunidade para digitalização dos players, que encontram nas plataformas online a saída para enfrentar a crise.

"Em uma visão geral, todas as startups sentiram reflexos nas receitas e foram obrigadas a revisar a estrutura de custos. Embora para a maior parte delas o número de clientes tenha se mantido, o impacto na receita mensal representou uma redução de 50% ou mais. Quando analisamos o runway, termo em inglês que designa quanto tempo a startup pode permanecer em operação, considerando o valor disponível em caixa e as despesas mensais, um terço das startups encontra-se em situação crítica, com caixa disponível para até três meses", comenta Raphael Augusto, diretor de inteligência de mercado da LIGA Ventures

A fim de prolongar o runway e aumentar o fôlego de vida do negócio, gastos estão sendo reduzidos ou cortados sempre que possíveis, sendo os custos com escritório os principais afetados, já que o home office é o novo modelo de trabalho. Entre outras medidas adotadas, prazos e contratos vêm sendo renegociados com fornecedores e, em alguns casos, suspensos temporariamente. Em paralelo, o investimento em marketing e vendas também sofreu queda, como reflexo das vendas desaquecidas e da paralisação do mercado como um todo.

Já em termos de financiamento, as medidas de crédito ainda não emplacaram como uma alternativa, seja pelas dificuldades dos processos e até mesmo pelas taxas não atrativas ou condizentes com a realidade e perspectivas destes negócios. Mesmo tendo enfrentado significativas reduções de receita, a maioria das startups têm optado pela não demissão do time, mantendo seus colaboradores. O estudo mostra que um quarto das startups fez cortes ou reduções de jornada neste primeiro mês, enquanto 75% delas declararam que irão manter ou, até mesmo, aumentar os times. Em alguns casos, a redução da jornada de trabalho se mostra como uma alternativa à demissão e reflete na confiança em uma rápida retomada do mercado, em 6 meses, para a maioria.

Quando o tema é o futuro próximo, visando a retomada da economia, 42% entendem que isso deve ocorrer em até três meses. Entretanto, assumindo que a retomada da economia do país ultrapasse três meses, um terço dos respondentes deixariam de existir tendo em vista os dados que apontam o período que conseguem manter as operações ou até quando vai a disponibilidade de caixa. Ainda que o cenário seja de incertezas, os fundadores e diretores de startups demonstram um otimismo frente à pandemia, projetando uma retomada dentro ainda dos parâmetros das suas visibilidades atuais, onde 77% dos respondentes consideram que em até 6 meses irão retomar o faturamento médio de antes da crise.

No setor de Logística e Transportes, considerado atividade essencial durante a crise, é o mais otimista dentre os analisados e também o mais crescente, esse percentual é de 90%, enquanto que apenas 53% das HRTechs - startups voltadas para o setor de recursos humanos -, acreditam que a retomada acontecerá em menos de seis meses. A implantação do trabalho remoto, as mudanças em andamento na legislação trabalhista, além da falta de clareza sobre contratações e demissões nos clientes no curto prazo tem tornado ainda mais incerto o cenário para os inovadores em Recursos Humanos. 

Já o setor de Saúde foi um dos mais impactados pela pandemia e tem demandado das startups respostas rápidas em um cenário de mudanças aceleradas. Por outro lado, a sobrecarga do sistema de saúde vai exigir do setor uma maior capacidade de inovar no curto e médio prazos, campo fértil para novas soluções.

"É fato que o cenário de startups no Brasil e no mundo aprendeu muito com os desafios impostos por esse momento, passando pelos empreendedores, investidores, clientes, empresas e até mesmos os influenciadores e imprensa. A inovação é um hábito e os empreendedores deveriam vê-la como uma aliada, que se praticada com consistência, mesmo em tempos de crise, pode contribuir ativamente para o presente e futuro dos negócios", finaliza Raphael Augusto.

Sobre o Liga Insights

Criado pela Liga Ventures em 2017, o Liga Insights (https://insights.liga.ventures/) é uma plataforma que reúne conteúdos relevantes e estudos inéditos sobre a atuação de startups em diversos setores. Pioneiro na organização de informações de inovação e mapeamentos de startups no Brasil, já publicou mais de 25 estudos, pesquisas e mapeamentos, com levantamentos exclusivos sobre áreas como; Alimentos, Agro, Varejo, AutoTechs, HRtechs, Health Techs, Tecnologia Emergentes, Customer Experience, Open Banking entre outras. A iniciativa surgiu como um braço de inteligência da aceleradora e tem como objetivo estudar mercados, mapear inovações e produzir conteúdos de qualidade para que as grandes corporações conheçam como as startups brasileiras estão inovando em diversos setores. No ano de 2020, O Liga Insights conta com o patrocínio da STATE, Indexo, Engie e Derraik&Menezes Advogados.

Sobre a iDexo

iDEXO (Ideias Exponenciais) - É a frente de inovação aberta da TOTVS que gera negócios entre empresas que precisam inovar e startups que têm potencial para crescer. Atualmente, conta com mais de 70 startups que atendem os 12 segmentos da economia em que a TOTVS está presente. Em dois anos, mais de 200 clientes da companhia já tiveram seus desafios de negócio solucionados por uma startup apoiada pelo iDEXO. A conexão com o ecossistema de startups, permite que a TOTVS amplie seu portfólio de soluções aos clientes e ofereça ainda mais agilidade para o processo de inovação das empresas, reduzindo os custos e aumentando a geração de receita.