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segunda-feira, 10 de maio de 2021

E-commerce: Casas Bahia cresce 137% em audiência, mas segue longe dos líderes Mercado Livre e Americanas

Levantamento da Similarweb apontou que cresceu a audiência dos principais varejistas de e-commerce do país. Casas Bahia teve a maior alta (137%), atingindo 888 milhões de visitas em 2020, mas segue longe do líder Mercado Livre, que acumulou 1.7 bilhão de visitas

Uma análise sobre o setor do varejo online realizada pela Similarweb — empresa que monitora comportamento online 24 horas por dia mais de 3 milhões de aplicativos e 80 milhões de sites — apontou que a audiência dos principais players do varejo eletrônico nacional —  Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza, Amazon, Casas Bahia, Submarino, Shoptime e Ponto Frio — aumentou expressivamente entre 2019 e 2020. Dentre os varejistas que mais cresceram no período, o destaque vai para a Casas Bahia, que conseguiu um incremento de 137% em audiência em desktop e mobile web, atingindo 888 milhões de visitas no site em 2020. Não tão distante, a Amazon praticamente dobrou sua audiência, com um aumento de 99% no período, chegando a 481 milhões de acessos. O Mercado Livre segue como o site mais acessado entre os analisados, com mais de 3,4 bilhões de visitas acumuladas, seguido das Americanas (1,7 bilhão) e Magazine Luiza (536 milhões).


Ao observar a origem do tráfego dos portais, é possível entender a estratégia de aquisição de clientes de cada um dos e-commerces. Levando em consideração os números de desktop, no tráfego direto, que representa o reconhecimento da marca, a Amazon aumentou 120% em números absolutos no comparativo  com 2019 e 125% em Busca Orgânica -  quando as pessoas encontram espontaneamente o site, mecanismos como google, por exemplo. Já na Busca Paga - que utiliza estratégias de marketing digital - todos os pesquisados apresentaram um incremento, com destaque para o Magazine Luiza, com 59% de aumento. Com o acirramento da disputa por atenção do usuário, o Mercado Livre perdeu 16% em Busca Orgânica, porém compensou com outros canais, como Direto e Display.

Chama a atenção na análise do tráfego de referência o quanto os sites de comparadores de preços geram tráfego para os e-commerces, com exceção do Mercado Livre, devido ao modelo do negócio, que trabalha também com produtos usados . Zoom e Buscapé -  empresas da Mosaico Tecnologia, que estreou na bolsa de valores em fevereiro de 2021 após captar R$ 1,080 bilhão em seu IPO -  representam mais da metade da audiência de referência gerada para os cinco players analisados (Magazine Luiza, Submarino, Casas Bahia, Americanas e Amazon). As Americanas lideram nesse quesito, com mais de 60% de tráfego vindos desse canal de aquisição que tem um ótimo custo efetivo.

O estudo  também fez uma análise de como os usuários se comportam quando estão realizando compras online. A sobreposição de audiência apontou que os consumidores entram em diversas lojas para pesquisar, assim como no varejo físico.  Nesse aspecto, a Americanas demonstrou ter a maior força de marca no comparativo, pois quase metade da audiência que visita Casas Bahia e Magazine Luiza, entra no site nas mesmas 24 horas. Já dentre aqueles que visitam primeiro os dois concorrentes, apenas 22% visitam o site da Casas Bahia. Em relação aos últimos três meses, é possível observar que a Amazon aumentou sua sobreposição, ganhando força perante a concorrência  e recebendo mais de 33% dos visitantes  das Americanas, Magazine Luiza e Casas Bahia. 

A Similarweb também fez a análise dos segmentos de novos clientes nos últimos 13 meses (março de 2020 a março de 2021)  dos cinco maiores do mercado - Mercado Livre, Magazine Luiza, Americanas, Casas Bahia e Amazon - acompanhando o desempenho semanal de cada varejista em sua página de cadastro. Casas Bahia surpreendeu com um crescimento de 266% na semana da Black Friday, em comparação com semana anterior. Magazine Luiza ficou em segundo lugar nos números absolutos, porém quase triplicou seus acessos a página de novos clientes.

Sobre a Similarweb

A Similarweb fornece inteligência de mercado global e multiplataforma por meio de análises e monitoramento de comportamento online para entender, monitorar e aumentar o market share digital de seus clientes. Possui soluções de Inteligência de Mercado em quatro eixos: Marketing, Pesquisa, Vendas e Investimentos. A empresa analisa 24 horas por dia mais de 3 milhões de aplicativos e 80 milhões de sites, capturando dados em 240 categorias em 60 países. Atende os setores do Varejo, Turismo, Agências de Publicidade, Bens de Consumo, Comunicação e Mídia, Ad Tech, Finanças e Consultoria.

Fundada em Israel em 2007, atualmente possui 400 funcionários e escritórios em quatro continentes. Dentre os clientes estão o Google, Microsoft, P&G, Adidas, Booking.com,  Itaú, PayPal entre outros.

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Dia das Mães têm expectativa de aumento nas vendas

Segundo FCDLESP, o crescimento está relacionado à reclassificação do estado no Plano São Paulo

Segunda data sazonal mais importante para o varejo no ano, o Dia das Mães, deve alavancar as vendas. De acordo com pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com a participação das principais CDLs do estado, os lojistas estão otimistas e esperam crescer o volume de vendas no período comemorativo. 

Após a saída do estado da Fase Emergencial do Plano São Paulo, os comerciantes relatam que a expectativa de um bom desempenho das vendas está ligada à flexibilização. Segundo a entidade, durante o período de maior restrição, o comércio perdeu cerca de 30% do faturamento. 

“Com os estabelecimentos abertos e uma maior flexibilidade do horário de funcionamento, em comparação com o ano passado, as vendas devem crescer entre 20% e 25%. Apesar de ser um aumento expressivo, em 2020, as lojas físicas venderam 25% a menos que em 2019”, explica o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff.

Varejo físico e digital 

O levantamento realizado pela FCDLESP aponta que, neste ano, o consumidor está em busca de variedade. Isso deve proporcionar um cenário positivo para os shoppings centers e comércios de rua. Os segmentos mais procurados devem ser os de uso pessoal, como calçados, roupas e acessórios.

Dentro do atual momento do varejo, os lojistas afirmam que  boas  promoções e descontos são aliados das vendas. Além disso, alimentar e investir nas estratégias do ambiente digital colabora para o crescimento da demanda virtual. 

“As vendas on-line têm ficado com a maior parte da demanda nas últimas datas sazonais, porém, com a possibilidade de compra na loja física, acreditamos que parte dos  consumidores devem  ir presencialmente - como lojas de rua e shoppings,  o que gera um equilíbrio entre o físico e o virtual”, comenta Stainoff

Cautela 

Apesar da perspectiva de crescimento, que leva em consideração o bom desempenho da data nos últimos anos, diante do atual cenário econômico do país, o presidente da FCDLESP alerta que, no balanço trimestral, o varejo deve apresentar declínio. Para a entidade, a recuperação e fôlego do setor só é possível com medidas reais de manutenção de emprego, concessão de crédito para os empresários e maior ritmo de vacinação no país. 

“O desempenho do varejo está diretamente ligado à reclassificação e mudanças do Plano SP - que é impactado pela imunização e controle da pandemia de COVID-19. Estimamos uma melhoria no caixa das lojas e  que a retomada econômica para o varejo venha no quarto trimestre - com o maior número de vacinados e com maior confiança do consumidor”, finaliza Maurício. 

quinta-feira, 29 de abril de 2021

E-commerce brasileiro registra expansão de 91% no primeiro trimestre, indica Mastercard SpendingPulse

O período (jan-mar) registrou números positivos e um crescimento histórico nas vendas online em comparação com o ano anterior

O setor do e-commerce brasileiro fechou o primeiro trimestre de 2021 com crescimento histórico nas vendas. De acordo com o Mastercard SpendingPulse™, que mede as vendas no varejo online e nas lojas em todas as formas de pagamento, as vendas online do Brasil*, registraram uma evolução de 91,6% ano após ano para o trimestre. Impulsionado pelas imposições de distanciamento social, o mês de março registrou expansão de 84,7% no comparativo com o mesmo período de 2020.


Segundo Estanislau Bassols, Gerente Geral da Mastercard Brasil, essa expansão no mercado está diretamente alinhada com o atual cenário de digitalização da indústria na região: "Após um ano em que o cenário pandêmico acelerou toda a digitalização da indústria, pudemos ver, no primeiro trimestre, um crescimento histórico no e-commerce, nunca visto em um período de 10 anos. Esses dados reforçam a contínua e crescente preferência dos consumidores por novas tecnologias e pelo consumo online. Como empresa de tecnologia, a Mastercard continuará trabalhando para que esse formato siga crescendo e tornando nossas comunidades mais digitalizadas, sustentáveis e inclusivas para todos", completa Bassols.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, os setores de eletrônicos (+134,1%) e farmácia (+102,4%), vivenciaram as expansões mais significativas no país.

Vendas do varejo em lojas físicas

Por outro lado, o varejo físico brasileiro, registrou queda de -4,4% no primeiro trimestre, e -7% em março. Contudo, é importante ponderar que março de 2020 foi um mês de grande expansão para o varejo físico, pois os consumidores fizeram compras maiores e estocaram mantimentos por conta do início da pandemia da Covid-19 e das medidas de distanciamento social.

Em termos de vendas totais do varejo, todas as regiões apresentaram desempenho inferior ao crescimento das vendas do varejo nacional no trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado: Centro-Oeste (-7,1%), Sul (-5,6%), Sudeste (-4,1%), Nordeste (-3,9%) e Norte (-0,3%) .

*Vendas no comércio eletrônico são vendas de bens e serviços nas quais o comprador faz um pedido ou o preço e os termos da venda são negociados pela Internet, em dispositivo móvel (M-commerce), extranet, rede EDI (Electronic Data Interchange), correio eletrônico ou outro sistema online comparável. O pagamento pode ou não ser feito online.

Sobre Mastercard SpendingPulse

Mastercard SpendingPulse é um indicador macroeconômico de vendas no varejo em todos os tipos de pagamento em certos mercados globais. Os relatórios baseiam-se na atividade agregada de vendas na rede de pagamentos da Mastercard, combinada com estimativas baseadas em pesquisas para determinadas outras formas de pagamento, como dinheiro e cheque. Os relatórios e o conteúdo do Mastercard SpendingPulse, incluindo previsões estimadas de tendências de gastos, não contêm, refletem ou se relacionam de forma alguma com o desempenho operacional ou financeiro real da Mastercard ou com dados específicos do emissor do cartão de pagamento.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Shoppings têm aumento nas vendas pela primeira vez desde o início da pandemia

Pesquisa da Abrasce mostra que alta de 22,5% foi influenciada pela Black Friday

O shopping centers do País registraram o primeiro resultado positivo de vendas desde o início da pandemia, como revela estudo feito pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Na semana de 23 a 29 de novembro, os empreendimentos tiveram crescimento de 22,5% nas vendas - considerando o ajuste de sazonalidade do carnaval - em relação ao período equivalente da fase pré-pandemia (última semana de fevereiro deste ano). Sem considerar os efeitos do carnaval, a alta seria ainda maior, de 32,5%. Em relação à semana equivalente do mês anterior, houve aumento de 52,8% nas vendas. Os dados são apurados em parceria com a Cielo e compõem o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que identifica as vendas do chamado "varejo total", com separação por lojas de shopping center e rua.

"Este crescimento expressivo observado em todas as regiões do País foi fortemente influenciado pelas vendas da Black Friday", afirma Glauco Humai, presidente da Abrasce. O Norte do Brasil, primeira região a ter todos os shoppings reabertos, apresentou na semana de 23 a 29 de novembro o maior crescimento (77,8%), seguida por Centro-Oeste (45,7%); Nordeste (42%); Sul (23,6%) e Sudeste (9,3%). Considerando o desempenho das vendas nos shoppings no período de 02 de março a 29 de novembro, as perdas acumuladas totalizam 46,2%. No entanto, conforme gráfico a seguir, isso ainda demonstra uma recuperação gradual do setor neste ano.

Evolução das vendas acumuladas em shopping centers. Fonte: ICVA


Quando comparamos o setor de shopping centers com outros segmentos do varejo, verificamos que o único com desempenho positivo no mês de outubro em relação ao mesmo período de 2019 foi o de supermercados, com crescimento de 14,4%. Nas drogarias, a queda registrada foi de 1,7%. Setores como o turismo e transportes e bares e restaurantes continuam sendo os que têm apresentado as maiores perdas, de 51% e 26,4%, respectivamente. No setor de vestuário a queda foi de 13,5%, já em móveis, eletros e lojas de departamentos as perdas foram de 0,2% no mesmo período.

Sobre a Abrasce

Fundada em 1976, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) tem como objetivo atuar para o desenvolvimento e fortalecimento do setor de shoppings no país. O know-how superior a quarenta anos de atuação credencia a Abrasce como referência no setor varejista brasileiro. Os seus mais de quatrocentos associados contam com um amplo portfólio de benefícios oferecidos pela entidade que incluem: assessoria jurídica, eventos, seminários, congressos, cursos de capacitação e pesquisas. A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) está sediada na cidade de São Paulo, sendo presidida pelo gestor empresarial Glauco Humai e conta com o suporte de um conceituado e experiente Conselho Diretor formado pelos principais empresários do setor. Mais informações estão disponíveis em https://www.abrasce.com.br .

terça-feira, 23 de junho de 2020

Arroz e feijão pesam no bolso do brasileiro durante a pandemia

Levantamento da InfoPrice mostra variação dos preços dos principais produtos da cesta básica, por região do País



O arroz e o feijão, base da alimentação nacional, registraram alta variação de preços neste período de pandemia, pesando no bolso do brasileiro. É o que aponta levantamento realizado pela InfoPrice, empresa de tecnologia e inteligência de negócios focada em pricing do varejo físico, que levou em consideração o comportamento dos preços no período de 10 de fevereiro a 04 de maio.

“Nosso objetivo era entender o quanto a pandemia estaria ou não impactando os preços dos principais produtos da cesta básica da população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou pandemia do novo coronavírus em 11 de março, mas um pouco antes disso, tivemos o Carnaval - cujas festividades ocorreram de 21 a 25 de fevereiro. Tendo estas datas no radar, expandimos a data de pesquisa para um período ligeiramente anterior, e começamos a análise dos dados a partir do décimo dia do segundo mês do ano, para garantir que não haveria interferência de altas sazonais motivadas pela celebração. Com esta delimitação, a avaliação sobre a interferência da pandemia nestes preços é mais assertiva”, explica Rodrigo Diana, cientista de dados da InfoPrice.

Arroz, feijão, leite, massas, enlatados e carnes bovinas, bases do consumo doméstico das famílias, foram os itens que tiveram seus preços analisados pela Infoprice. Produtos de limpeza e álcool gel, pelo aumento da procura justamente por conta da recomendação de maior asseio das pessoas para evitar a contaminação da Covid-19, também foram objetos deste levantamento, uma vez que o avanço da demanda costuma interferir no valor dos produtos.

Diana esclarece ainda que os resultados obtidos são decorrentes de ponderações de medianas nas oscilações dos produtos. “Nós não pegamos, simplesmente, o valor do produto em 10 de fevereiro, comparamos com o preço deste em 04 de maio, e tiramos a média. Não! Nós analisamos a variação dos preços, produto a produto em cada ponto de venda que pesquisamos, o que permite ter a certeza sobre o seu aumento ou diminuição naquela localidade. A partir desses resultados, fizemos o agrupamento por categoria e também por região, de onde vêm os resultados médios apresentados para cada macrorregião do País. Isso nos permite ter uma abordagem muito mais assertiva e que reflete melhor a variação dos preços no varejo”. A pesquisa comparou a variação dos preços em 469 lojas físicas e 171.218 datapoints, que são um conjunto de informações que vão desde o nome do produto, seu preço, a loja em que ele se encontra, se ele está em promoção ou não, entre outras informações relevantes para precificação, sendo esse conjunto individual para cada produto único em cada loja.

Acompanhe a seguir os principais resultados obtidos com o levantamento:

A região Sul foi a localidade na qual o arroz alcançou a maior alta no período analisado: 8,52%. Em segundo lugar, com maior avanço, está a região Nordeste, com 7,04%. No Sudeste, a variação foi de 4,55%; e no Centro-Oeste, de 0,56%. A região Norte foi a única a apresentar alteração negativa, com recuo de 3,07%.

Para o feijão, a volatilidade observada é ainda mais acentuada. O valor do grão saltou 18,61% no Sudeste, com variação similar no Nordeste (18,42%). Sul e Centro-Oeste também anotaram avanço, de 9,90% e 8,90%, respectivamente. Mais uma vez, a região Norte exibiu retração, de 11,79%.

Se para o arroz e o feijão, a região Norte favoreceu seus habitantes, o mesmo não se pode dizer do leite, cuja variação cresceu 12,01%, ficando atrás apenas da região Sul, que anotou avanço de 15,50%. “Nossa ferramenta apenas analisa o comportamento de preços, entender os motivos das altas requer um estudo mais aprofundado de cada categoria. Entretanto, nosso relacionamento com os clientes é muito próximo, e nessa troca de informações é possível identificar alguns fatores que influenciam nestas oscilações. No Sul, por exemplo, sabemos que houve uma pressão por parte dos produtores para elevar o valor do leite. Há, inclusive, diversos relatos de varejistas indicando em suas gôndolas que o preço havia subido porque os produtores tinham elevado muito o valor do produto”, explica Paulo Garcia, CEO da InfoPrice.

De acordo com dados divulgados pelo Conseleite (associação civil que reúne representantes de produtores rurais de leite do Estado e de indústrias de laticínios que processam a matéria-prima no Paraná), no final de abril, a recomposição de preço na entressafra era um movimento esperado em função da queda na lactação e do impacto da seca em mais de 300 municípios gaúchos, mas também reflete o aquecimento do consumo nos primeiros dez dias do mês devido à formação de estoques pelas famílias no início da pandemia.

No Sudeste, a oscilação no valor do leite foi de 9,26%. O Nordeste ficou com a menor oscilação: 2,31%.

A carne bovina foi o único produto que apresentou recuo em todas as praças pesquisadas. Ao contrário do que aconteceu com o leite no Sul e no Norte, essas são regiões que registraram as maiores contrações no preço da carne bovina: 10,66% e 20,03%, respectivamente. Nordeste (-3,03%), Centro-Oeste (-2,66%) e Sudeste (-1,95%) também seguiram o movimento de baixa.

Já nos enlatados, o Nordeste é a única localidade em que se observa alta no preço dos produtos: 1,69%. Sul (-1,12%), Sudeste (-2,05%), Centro-Oeste (-3,29%) e Norte (-6,24%) indicam retração nos valores desta categoria. As massas, contudo, apresentaram oscilações diferentes em cada praça pesquisada: no Sudeste (0,10%) e no Nordeste (3,31%) registraram alta; enquanto no Norte (-1,62%), no Sul (-2,35%) e no Centro-Oeste (-4,50%), as variações foram negativas.

Os produtos de limpeza também pesaram no bolso do consumidor no período. Norte (4,24%) e Nordeste (4,15%) ocupam a liderança no avanço dos preços. Na sequência aparecem Sul (1,98%), Sudeste (1,88%) e Centro-Oeste (1,47%).

Vilão dos preços no início da pandemia, o preço do álcool gel recuou bastante depois do pico inicial da demanda que fez o produto faltar em muitas prateleiras. O Sul é a localidade com maior retração: -25,09%. Centro-Oeste (-16,92%), Nordeste (-10,12%) e Sudeste (-9,06%) seguiram a mesma performance. Não foi possível averiguar a variação do produto na região Norte. “Este movimento também é decorrente de medidas adotadas por diversos governos, que implementaram políticas de isenção ou redução de impostos do produto para facilitar o acesso da população”, comenta Garcia.

Para auxiliar a população e lojistas neste momento, a InfoPrice está disponibilizando em seu site, gratuitamente, a pesquisa “Impacto da Covid-19nos preços do varejo brasileiro”. No documento é possível acompanhar a variação de 50 produtos, semana a semana, em 292 cidades brasileiras. Ainda é possível fazer a consulta por marcas.

Sobre a InfoPrice: A empresa foi criada para transformar o segmento de consumo por meio de tecnologia, uma vez que informações de qualidade melhora todo a cadeia de valor do varejo, pois reflete em preços mais justos e acessíveis para os consumidores e melhores negociações entre indústria e varejo. A expertise da Infoprice é em pesquisa e inteligência de preços. Seu objetivo é ajudar os varejistas na jornada de pricing, etapa a etapa, com transformação digital. Todos os dados coletados no varejo passam por algoritmos de inteligência artificial e tecnologias de Big Data, para extrair informações e aumentar a precisão das análises realizadas. Para saber mais acesse: https://www.infoprice.co/

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Atividade do comércio cai 27,8% no Dia dos Namorados, aponta Serasa Experian

Queda é menos intensa do que a vista no Dia das Mães, que fora de 30,7%. Na cidade de São Paulo, onde já vigoram regras de flexibilização no comércio, queda foi menor que na média do Brasil
 
Após amargar o Dia das Mães mais fraco da história, o comércio brasileiro voltou a registrar vendas no vermelho no Dia dos Namorados, embora os números mostrem uma desaceleração no ritmo de piora. Dados do Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian mostram que as vendas no varejo durante a semana do Dia dos Namorados (6 a 12 de junho) registraram queda de 27,8% com relação ao mesmo período do ano passado - no Dia das Mães, período também marcado pelo distanciamento social, a queda havia sido de 30,7%.

A retração das vendas no Dia dos Namorados desde ano se soma a queda de 2,9% observada em 2019 e representa o resultado mais fraco desde 2006, início da série histórica. Levando em conta apenas o fim de semana do Dia dos Namorados (5 a 7 de junho) houve queda de 26,0%, quando comparado com os dias equivalentes de 2019.
 

Na avaliação do economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os dados no vermelho são um reflexo das medidas que impõem restrição a circulação de pessoas e da manutenção de estabelecimentos comerciais fechados. Por outro lado, Rabi destaca que as recentes medidas de flexibilização da quarentena em algumas cidades do país, inclusive, com a reabertura gradual do comércio contribuíram para que a queda nas vendas fosse mais suave do que no Dia das Mães.

“Como boa parte do varejo ainda não está operando de forma plena, a retomada das vendas no comércio será de forma gradual. O cenário ainda é de retração nas vendas, mas um recuo menos intenso do que o visto no Dia das Mães. Os comerciantes ainda estão se adequando a estrutura exigida pelas autoridades sanitárias, como funcionamento em horários alternativos e capacidade menor de atendimento. Do lado do consumidor, o desemprego crescente e a renda comprimida são fatores que os têm mantido distantes de gastos”, afirma Rabi.

Atividade do Comércio cai 26,6% em São Paulo
Na cidade de São Paulo, onde já vigora medidas de flexibilização no funcionamento do comércio de rua e shopping centers, as vendas também tiveram um desempenho negativo recorde, mas menos intenso que no Dia das Mães: queda de 23,4% na semana do Dia dos Namorados, contra queda de 26,6% na semana do Dia das Mães.
 

Ainda na capital paulista, o movimento no fim de semana seguiu o registrado em todo o país e teve recuo de 21,4% com relação ao ano passado.

Você também lê esta notícia no site www.serasaexperian.com.br/sala-de-imprensa 

Serasa Experian

A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio.

Constantemente orientada para soluções inovadoras, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia.

Para mais informações, visite www.serasaexperian.com.br

Experian

A Experian é líder mundial em serviços de informação. Nos grandes momentos da vida - desde comprar um carro, passando por mandar seu filho para a faculdade, até a crescer o negócio se conectando com novos clientes - nós empoderamos consumidores e empresas a gerenciarem seus dados com confiança. Nós ajudamos as pessoas a tomarem o controle de suas vidas e acessarem serviços financeiros, os negócios a tomarem decisões mais inteligentes e prosperarem, os credores a emprestarem de forma mais responsável e as organizações a prevenirem fraude de identidade e crime.

Empregamos cerca de 17.200 pessoas em 44 países e a cada dia estamos investindo em novas tecnologias, profissionais talentosos e inovação para ajudar todos os clientes a maximizarem cada oportunidade. A Experian plc está listada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100.

Saiba mais em www.experianplc.com ou visite o nosso hub de conteúdo global para as últimas notícias sobre a empresa.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Comércio eletrônico cresce 41% entre março e abril de 2020 no Brasil, aponta pesquisa da PayU

Segundo estudo, o aumento das vendas digitais nos últimos 12 meses foi de 28%


Entre março e abril de 2020, período em que a disseminação do novo coronavírus ganhou proporções inesperadas e se tornou uma pandemia, as vendas por meio do comércio eletrônico cresceram 41% só no Brasil. Se analisarmos os últimos 12 meses - abril de 2019 a abril de 2020 -, o aumento foi de 28%. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela PayU, fintech e divisão de pagamentos digitais da Prosus. 

Segundo a pesquisa, que analisou o cenário na América Latina, as vendas digitais tiveram uma variação positiva no período de pandemia. O Brasil foi o país com os percentuais mais altos, seguido pela Colômbia - com um crescimento de 21% entre março e abril de 2020 - e a Argentina, com aumento de 12% no período. Por outro lado, Peru e México registraram queda de 12% e 8%, respectivamente, mês contra mês. 

O comércio eletrônico do setor de alimentos foi o que mais cresceu no período: 131%. De acordo com a pesquisa da PayU, como a maior parte das pessoas está seguindo a orientação de ficar em casa, não sendo possível ir a restaurantes, o consumidor está comprando produtos de mercados e refeições prontas online. O segundo setor com maior crescimento, é de moda, que registrou 122% de aumento em abril em comparação com março. 

“No início de março, quando a Covid-19 começou a se espalhar pela região, o setor de moda, teve uma queda significativa, atingindo seu pico mais baixo no domingo, 22 de março. Porém, as marcas se adaptaram à situação, oferecendo produtos para as pessoas usarem em casa, com comunicação voltada para o conforto. Isso contribui para sua rápida recuperação em abril,” afirma Felipe Gonçalves, country manager da PayU no Brasil.

Outros setores que tiveram um bom crescimento são as vendas por catálogos e marketing multinível, com 81%; serviços médicos, com 49%, devido a aquisição de itens de farmácia e equipamentos médicos para hospitais, seguidos por maquinários (34%), educação e bens domésticos - ambos com 33%. 

O estudo ainda aponta os setores com mais dificuldade no período. As demandas no segmento de transporte, que engloba companhias aéreas, serviços de transporte colaborativo e intermunicipal, diminuíram abruptamente, registrando uma queda de 71%. Isso se deve ao medo de contágio do COVID-19 e medidas de isolamento. Essas mudanças impactam diretamente no setor de turismo, como agências de viagens, guias turísticos e hotéis, que, devido às restrições, registraram uma queda de 39% em abril em comparação com março de 2020. Se olharmos os últimos 12 meses, a queda é ainda maior - 65% frente a abril de 2019.    

“Estamos vivenciando uma crise sem precedentes e a maior parte das empresas está buscando medidas para sobreviver e manter os empregos. O comércio eletrônico é uma ótima saída para a situação, pois possibilita a continuidade da operação, menos que de forma reduzida”, diz Gonçalves. Para o executivo, essa situação impactará inclusive nos hábitos de consumo da população. “O comportamento das empresas e consumidores está se voltando cada vez mais para o digital. E, embora ainda não tenhamos certeza de como será o mundo pós-pandemia, podemos afirmar que cada vez mais as pessoas buscarão pela praticidade e segurança que o comércio eletrônico oferece”, afirma o executivo.

O levantamento da PayU analisou dados de 115 milhões de transações online processadas anualmente em mais de 22 mil lojas na Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, México, Peru e Panamá. Para conferir o estudo completo, acesse: https://latam.payu.com/pt/relatorio-covid  

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Varejistas recuperam mais de R$ 1 milhão em vendas em janeiro

Indicador Recuperômetro, elaborado pela fintech, mostra também um valor recuperado superior a R$ 40 milhões nos últimos 12 meses

Henrique Carbonell, da F360º
Evitar o desperdício de dinheiro em taxas desnecessárias em suas transações é um dos principais desafios do varejista brasileiro atualmente. Felizmente, os empresários estão conseguindo evitar isso. É o que aponta o Recuperômetro, indicador feito pela F360°, plataforma de gestão financeira com conciliação automática de vendas por cartão para o pequeno e o médio varejista.

Apenas no primeiro mês de 2020, as lojas e os pontos de venda que utilizaram a solução da empresa conseguiram resgatar R$ 1.074.984,36 em suas vendas efetuadas por cartão de crédito. Se levarmos em conta os últimos 12 meses, o valor é de R$ 40.834.812,40. No total, desde que foi criado, a recuperação foi de R$ 43.113.723,88. Os dados são do Recuperômetro, indicador da fintech que exibe o valor financeiro recuperado pela plataforma.

Compras efetuadas com cartão de crédito sem passar por conciliação nas vendas representam um risco grande ao varejista, que pode pagar taxas a mais. Com o apoio da plataforma da F360°, por exemplo, é possível integrar o serviço com conciliação bancária, fluxo de caixa, DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício), entre outras funcionalidades.

“O mês de janeiro é um dos períodos em que o varejista mais precisa ter atenção. O fluxo de consumidores tende a ser menor e, por isso, é comum realizar promoções e liquidações. Sem o apoio da tecnologia, a loja corre o risco de perder uma quantia significativa em taxas”, explica Henrique Carbonell, CEO da F360°.

Sobre a F360°

Fundada em 2013 por Henrique Carbonell, Fernando Carbonell e Luiz Fernando Payolli, a F360° é uma startup com a missão de transformar a gestão de varejo de franquias, e do pequeno e do médio varejista, desenvolvendo a melhor ferramenta de gestão do Brasil. O objetivo é gerar eficiência operacional, evitar perdas financeiras aos seus usuários e potencializar as vendas. Desenvolvida por - e para - o varejista, a plataforma oferece em uma ferramenta única integração de todos os processos de gestão de uma franquia ou pequeno e médio varejo. A empresa faz parte da HiPartners, grupo de empresários investidores focado em empresas inovadoras e com alto potencial de crescimento dentro do conceito de new retail. Para saber mais, acesse: https://www.f360.com.br/.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Pelo 2° mês, setor supermercadista tem crescimento e contratação recorde

Com 6685 empregos criados, setor tem o melhor novembro dos últimos 10 anos

Em novembro, o varejo alimentar obteve o recorde dos últimos 10 anos registrando 6685 empregos. O número é 11% maior que o mesmo mês em 2018 e representa 21,8% da criação de vagas no varejo alimentar brasileiro (30.536 vagas - maior número desde 2014). A Associação Paulista de Supermercados (APAS) acredita que cerca de 10% desses novos contratados sejam efetivados após o fim de ano.

No cenário nacional de varejo, os supermercados foram responsáveis por 6,7% dos empregos criados do varejo brasileiro que somou 100,3 mil vagas, primeiro lugar entre os 25 subsetores da economia. No ranking por estados, São Paulo liderou seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Atualmente o setor alimentar emprega mais de 545,9 mil pessoas.

Em SP, acompanhando a alta, os supermercados e hipermercados foram os principais criadores de empregos e obtiveram melhor resultado desde 2010, com 5241 vagas. Em segundo lugar, ficaram os minimercados com 579, também com os maiores números para o mês desde 2010. Hortifrutis também tiveram uma boa performance alcançando os melhores números em oito anos.

“Os bons números vêm do resultado positivo da Black Friday e Natal, que levou as lojas a reforçarem o quadro de colaboradores para o fim de ano. A partir de agosto, o setor observa uma aceleração da atividade econômica mais intensa impulsionada pelos efeitos dos juros menores, a aprovação da reforma da previdência, liberação do FGTS e um PIB privado crescendo 2,6% no ano. Co m isso, o fluxo das lojas aumentou e as contratações também”, explica o economista da APAS, Thiago Berka.

Entre as cidades do Estado, a capital foi líder de contratações com 1887 novos postos seguido de Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos e São Bernardo do Campo.

Na análise por cargos, repositores tiveram a maior geração líquida: 8610 no Brasil, sendo 2032 em São Paulo.

GRÁFICOS ESTADUAIS:


Fonte: CAGED / APAS - Considera Mini, Super, Hiper, Atacado/Atacarejo e Hortifrutis/Sacolão.


Fonte: CAGED / APAS - Considera Mini, Super, Hiper, Atacado/Atacarejo e Hortifrutis/Sacolão.


Fonte: CAGED / APAS - Considera Mini, Super, Hiper, Atacado/Atacarejo e Hortifrutis/Sacolão.


Fonte: CAGED / APAS - Considera Mini, Super, Hiper, Atacado/Atacarejo e Hortifrutis/Sacolão.


Fonte: CAGED / APAS - Considera Mini, Super, Hiper, Atacado/Atacarejo e Hortifrutis/Sacolão.


Fonte: CAGED / APAS - Considera Mini, Super, Hiper, Atacado/Atacarejo e Hortifrutis/Sacolão.


Fonte: CAGED / APAS - Considera Mini, Super, Hiper, Atacado/Atacarejo e Hortifrutis/Sacolão.

NÚMEROS NACIONAIS:


Fonte: CAGED / APAS - Considera Mini, Super, Hiper, Atacado/Atacarejo e Hortifrutis/Sacolão.


Fonte: CAGED / APAS - Considera Mini, Super, Hiper, Atacado/Atacarejo e Hortifrutis/Sacolão.

Nota Metodológica: A Pesquisa de Emprego dos Supermercados apura mensalmente o comportamento do emprego no setor supermercadista através de dados do CAGED (Cadastro Geral De Empregados E Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. São coletados dados sobre a Admissão, Demissão, Saldo Mensal e Saldo Total de funcionários ligados a atividade supermercadista, e os indicadores apontam a evolução e o comportamento do setor ao longo do tempo.

Cresce número de brasileiros que compraram à vista no Natal, indica Associação Comercial de São Paulo

O Indicador de Consultas de Cheque (ICH), vendas à vista, teve alta de 13,1% e o Indicador de Movimento do Comércio (IMC), vendas a prazo, ficou estável, comparados ao mesmo período de 2018.

No período do dia 1 a 24 de dezembro, os brasileiros compraram mais à vista do que parcelado. Os dados são da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que revelam estabilidade no Indicador de Movimento do Comércio (IMC), vendas a prazo, e alta de 13,1% no número de compras à vista, com o Indicador de Consultas de Cheque (ICH). A média dos dois sistemas resultou em alta de 6,6% no movimento de compras. Esse número é preliminar e ainda não representa o resultado do mês.


As compras pagas à vista são classificadas como as de menor valor e movimentaram os setores de vestuário, cosméticos, calçados e brinquedos - seções mais escolhidas na hora de efetuar essa modalidade de pagamento - e outros bens de menor valor.

“O ICH em alta mostra que o brasileiro está mais animado para compras à vista e isso pode ser apontado como reflexo do 13° salário, aumento do emprego informal, saque do FGTS, entre outras medidas que foram adotadas em 2019, a fim de aquecer o comércio neste final de ano”, explica Marcel Solimeo, economista da ACSP.

O economista da Associação Comercial também explica que a Black Friday contribuiu expressivamente com a estabilidade do IMC, pois durante o mês de novembro a variedade de ofertas e facilidades na aquisição de bens duráveis antecipou o número de compras que sempre era realizado no final do ano.

Para ele, a estabilidade na compra de bens duráveis era esperado, e não significa estagnação no faturamento dos setores de móveis e eletrodomésticos e sim o movimento preliminar desses setores no mês de dezembro.

“Nossa grande surpresa foi no ICH, que fechou com um número muito maior do que imaginávamos. Foi surpreendente, embora tenha sido injetado mais dinheiro na economia este ano do que no ano anterior”, finaliza Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo.

O Balanço de Vendas é elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP com amostra fornecida pela Boa Vista.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Prévia de Natal demonstra que pico de fluxo de clientes entre sexta feira e domingo deve crescer mais 30%

Comparativo por semana de 2019 frente 2018 aponta que fim de semana guarda elevação de fluxo de pessoas em loja superior a 30 em relação ao que já ocorreu na média da semana

  • Fluxo de clientes em loja entre sexta feira e domingo deverá superar ó registrado nos três dias de Black Friday com elevação de mais de 30 em relação ao já registrado até quarta feira
  • Análise demonstra similaridade de curva em diversos estados brasileiros, com destaque para alta de fluxo médio das semanas 49 e 50 em relação a 2018
  • Os segmentos mais impactados pelo aumento de fluxo de clientes no fim de semana será lojas de Vestuário e Perfumarias, sendo que a de Vestuário já demonstra início da elevação nos primeiros dias da semana
  • O planejamento e foco na taxa de conversão será fundamental para potencializar o resultado do período sazonal




quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Comércio varejista brasileiro possui mais de 4,8 milhões de negócios

Levantamento do Empresômetro mostra que, mesmo em meio às incertezas e desafios, setor segue em franco crescimento

Entre todos os tipos de relações existentes, a de consumo é uma das mais antigas do mundo, um negócio que existe antes mesmo da invenção do dinheiro. Compra e venda, além de fazerem girar a economia, geram a maioria dos empregos formais do país e movimentam diversos níveis de cadeias produtivas e comerciais.


“Poucos segmentos da economia reagem e se adaptam tão rapidamente às transformações impostas pelo tempo quanto o comércio. No entanto, enfrentar os desafios que o mercado impõe aos empresários diariamente tem sido uma tarefa complexa, pois, acompanhar a evolução tecnológica exige investimento, tempo e inovação, e quem ficar parado, será, sem dúvida, engolido pela concorrência”, afirma o CEO do Empresômetro, empresa especialista em inteligência de mercado, Otávio do Amaral.

O Empresômetro possui a mais atualizada base de dados do Brasil sobre as empresas em atividade no país. De acordo com o seu mais recente levantamento, o Brasil possui mais de 4,8 milhões de negócios no setor de comércio varejista. O estudo trouxe informações tão ricas sobre o cenário, que a empresa decidiu transformá-lo em um e-book gratuito.

“A cada novo estudo, capturamos informações relevantes e variadas sobre diferentes setores da economia. Dessa forma, esse levantamento, em especial, tornou-se um e-book que estamos disponibilizando gratuitamente. Assim, ajudamos a fomentar a economia, fazendo com que o empresário tenha um real panorama do seu negócio, da distribuição e localização de seus concorrentes pelo país e da concentração de atividades similares às que realiza”, afirma Amaral

O PAÍS EM NÚMEROS

Nos últimos cinco anos, o setor varejista no Brasil passou por altos e baixos, mas ainda assim conseguiu se manter aquecido, sendo um dos setores que mais cresceu no período. “Isso se deve muito aos diversos formatos, canais e modelos adotados pelos varejistas, todos com o objetivo de melhorar a experiência de compra”, diz Amaral.

Em 2014, foram abertos mais de 200 mil comércios varejistas no país e no ano seguinte, em 2015, esse número chegou a 300 mil. Em 2016 e 2017, o número de novos negócios com essa atividade econômica foi muito parecido: mais de 400 mil em cada ano. Já em 2018, o total ultrapassou 500 mil. Apenas na primeira metade de 2019, o número de empresas abertas voltadas para o varejo já ultrapassava 400 mil.

A região Sudeste possui mais de 2,2 milhões de negócios com atividades voltadas para esse setor. No Nordeste são mais de 1,1 milhão e no Sul esse número é de aproximadamente 800 mil. Na região Centro-Oeste são mais de 400 mil negócios ativos e o Norte do país contabiliza cerca de 300 mil.

O MICROEMPRENDEDOR INDIVIDUAL

Cerca de 2,4 milhões desses negócios pertencem aos microempreendedores individuais. “São pessoas que, em sua maioria, foram trabalhar em atividades com as quais têm mais afinidade e que não exigem utilização de maquinários e nem de aptidões especiais, que é o caso das empresas de vestuário, por exemplo”, declara Amaral.

Em termos de porte, cerca de 702 mil dos negócios relacionados à moda são de microempreendedores individuais e aproximadamente 335 mil são pequenas empresas. São aproximadamente 4 mil empresas de médio e de grande porte e mais de 400 microempresas.

TOP 5: RANKING DO VAREJO

De acordo com dados levantados pelo Empresômetro, o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, também chamado de varejo de moda, tem a maior fatia de empresas ativas no Brasil, com mais de 1,04 milhão de negócios, o que representa 83,34% do total, ocupando, portanto, o 1º lugar no ranking.

O comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância em produtos alimentícios (minimercados, mercearias e armazéns), está em 2º lugar no ranking, com mais de 489 mil negócios ativos.

O 3º lugar do ranking pertence ao comércio varejista de bebidas, com mais de 224 mil negócios ativos por todo o Brasil, e que apresentou um crescimento de 3,8% no volume de vendas em janeiro de 2019, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Nos últimos 5 anos, o Empresômetro registrou mais de 150 mil novos comércios varejistas de bebidas em nível nacional. Em 2014, o total de novas empresas nesse ramo era pouco mais de 13 mil, mas no ano seguinte, em 2015, esse número passou de 22 mil. Em 2018, no ano passado, foram mais de 29 mil novos negócios com atividade voltadas para o varejo de bebidas e na primeira metade de 2019 esse número já ultrapassava 27 mil.

O comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal está em 4º lugar no ranking, com mais de 200 mil negócios ativos no país todo.

Em 5° lugar no ranking está o comércio de produtos de categorias variadas, agrupados em um mesmo CNAE - Classificação Nacional de Atividade Econômica, que engloba o comércio varejista de produtos não especificados, que vão desde artigos religiosos, molduras e quadros até quinquilharias para uso agrícola.

“Se comparado com o todo, essas empresas, em seus nichos, somam uma generosa fatia de artigos diferenciados que, certamente, têm um mercado específico e um público-alvo e que a seu modo, fazem girar a economia”, revela o CEO do Empresômetro.

OUTROS MERCADOS

Ao todo, são 31 tipos de comércios varejistas contemplados no estudo que foi compilado em forma de e-book e que pode ser acessado gratuitamente.

“Esse material traz detalhes importantes para os empresários do setor varejista nos últimos cinco anos e pode ser muito útil na tomada de decisões, como, por exemplo, a abertura de filiais, identificando qual região do país é mais carente em áreas específicas”, conclui Amaral.

O E-book “O comércio varejista em números” está disponível no endereço: https://materiais.empresometro.com.br/e-book-comercio-varejista

País tem saldo positivo no emprego formal em agosto, com 121.387 novos postos de trabalho

Foi o quinto mês consecutivo de resultado positivo no Caged e o melhor agosto desde 2013

Pelo quinto mês seguido, o Brasil teve saldo positivo no emprego formal. Em agosto, a expansão foi de 121.387 vagas, decorrente de 1.382.407 admissões e de 1.261.020 desligamentos. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. O resultado de agosto é equivalente à variação de 0,31% em relação ao estoque no mês anterior. Foi o melhor agosto no Caged desde 2013.


No acumulado de 2019 foram criados 593.467 novos postos, com variação de 1,55% do estoque. No mesmo período de 2018 houve crescimento de 568.551 empregos, uma variação de 1,50%. Nos últimos 12 meses foram criados 530.396 empregos, uma variação de 1,38%. No mesmo período do ano anterior, o saldo foi de 356.852, representando um crescimento de 0,94%.

Setores de atividade - Em agosto de 2019 foi registrado saldo positivo no nível de emprego em seis setores econômicos e saldo negativo em dois. Tiveram saldo positivo Serviços (61.730 postos), Comércio (23.626), Indústria de Transformação (19.517), Construção Civil (17.306), Administração Pública (1.391) e Extrativa Mineral (1.235). Apresentaram saldo negativo Agropecuária (-3.341 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública/SIUP (-77 postos).

O setor de Serviços apresentou saldo positivo em todos os seus seis subsetores: Ensino (20.153 postos), Comercialização e Administração de Imóveis (17.366), Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (9.110), Serviços de Alojamento, Alimentação e Reparação (8.187), Transportes e Comunicações (5.239) e Instituições de Crédito, Seguros e Capitalização (1.675).

O Comércio registrou saldo positivo em seus dois subsetores: Comércio Varejista, com a geração de 20.149 empregos, e Comércio Atacadista, com 3.477 novos postos de trabalho.

Segundo o Secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, "é importante enfatizar que se trata do melhor resultado para o mês de agosto desde 2013. Na condição de indicador antecedente, o CAGED sinaliza a recuperação gradativa do emprego e do crescimento econômico, após um primeiro semestre repleto de desafios. Na nossa perspectiva, a Construção Civil é o melhor exemplo da consistência da retomada, com cinco meses consecutivos de saldos positivos de emprego".

Regiões e estados - Todas as cinco regiões apresentaram saldo de emprego positivo em agosto: Sudeste (51.382 postos, com variação positiva de 0,25%); Nordeste (34.697, 0,55%); Sul (13.267, 0,18%); Centro-Oeste (11.431, 0,35%) e Norte (10.610, 0,59%).

Das 27 Unidades Federativas, 25 tiveram saldo positivo. Os maiores saldos foram registrados em São Paulo (33.298 postos, 0,27% de variação positiva), Rio de Janeiro (11.810, 0,36%) e Pernambuco (10.431, 0,85%).

Salário - Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em agosto de 2019 foi de R$1.619,45 e o salário médio de desligamento, de R$1.769,59. Em termos reais (mediante deflacionamento pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC) houve aumento de 0,44% no salário de admissão e 0,09% no salário de desligamento em comparação ao mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano anterior foi registrado crescimento de 1,97% para o salário médio de admissão e de 1,02% para o salário de desligamento.

MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA

Desligamento mediante acordo entre empregador e empregado

Em agosto de 2019 ocorreram 18.420 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado (1,5% do total de desligamentos), envolvendo 13.351 estabelecimentos, em um universo de 12.105 empresas. Um total de 28 empregados realizou mais de um desligamento mediante acordo com o empregador.

Trabalho Intermitente

O mês registrou 12.929 admissões e 6.356 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 6.573 empregos, envolvendo 3.239 estabelecimentos e 2.830 empresas contratantes. Um total de 85 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Trabalho em Regime de Tempo Parcial

Foram registradas em agosto 7.804 admissões em regime de tempo parcial e 5.154 desligamentos, gerando saldo de 2.650 empregos, envolvendo 4.211 estabelecimentos e 3.583 empresas contratantes. Um total de 44 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial.

sexta-feira, 22 de março de 2019

Supermercados gaúchos projetam crescimento de 5,2% nas vendas de Páscoa em 2019

Chocolates menores mais uma vez estarão em evidência nos supermercados. Supermercados do RS vão comercializar 8,5 milhões de ovos de Páscoa

As 4,6 mil lojas do setor supermercadista gaúcho já montaram suas parreiras de chocolate para a Páscoa, tradicionalmente um dos melhores períodos de vendas para o segmento no Estado. Ao todo, 8,5 milhões de ovos de chocolate deverão ser comercializados pelos supermercados gaúchos, alavancando um faturamento de R$ 84,5 milhões para o setor. Para conhecer o comportamento dos consumidores e dos supermercadistas gaúchos com relação à data, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) encomendou um levantamento ao Instituto Segmento Pesquisas, realizado entre os dias 25 de fevereiro e 8 de março, quando foram entrevistadas 200 pessoas residentes em Porto Alegre, de ambos os sexos, com idades entre 18 a 70 anos, e de todas as faixas de renda. Pelo lado dos supermercadistas, foram ouvidos 20 diretores de empresas do setor em todo o Estado. Segundo o levantamento, a expectativa de crescimento nominal de vendas pelos empresários do setor é de 5,2% em relação à Páscoa do ano passado, e os preços estarão em média 2,7% superiores ao ano passado.

Para o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, a comemoração da Páscoa em abril, quando as temperaturas estão mais baixas do que em março, favorecerá o consumo de chocolates em 2019. “O cenário de maior estabilidade econômica e de possibilidade de retomada de investimentos, aliado ao clima mais frio de abril, deverá alavancar as vendas nesta Páscoa. Para os pequenos supermercados, que não dispõem de climatização nas lojas, é fundamental uma temperatura mais amena, facilitando a exposição dos chocolates”, projeta Longo. Segundo o dirigente, os tabletes, caixas de bombons e ovos menores deverão mais uma vez se destacar na Páscoa de 2019, a exemplo do comportamento registrado no ano passado. “A simbologia do presente é mais importante do que o tamanho do chocolate. Por isso, os gaúchos deverão adquirir mais itens, mas com menor valor agregado, para agraciarem mais pessoas de seu convívio”, projeta o presidente da Agas.

O que os consumidores mostraram ao Instituto Segmento:

- 62% dos consumidores vão comprar os produtos de Páscoa preferencialmente em supermercados (o setor mais uma vez lidera o ranking de preferência dos consumidores). Além disso, 94% dos gaúchos não descartam a possibilidade de efetuar em supermercados as compras de Páscoa.

- Os benefícios apontados pelos gaúchos de comprar produtos para a Páscoa em supermercados passam sobretudo pelos seguintes motivos: comodidade de comprar os chocolates junto com outros produtos (40,4%), preço mais baixo (39,4%), variedade de produtos (37,8%) e proximidade de casa/trabalho (25,5%).

- Os gaúchos vão gastar, em média, R$ 206,00 nas compras de produtos para a Páscoa em supermercados.

- Em relação à intenção de compra comparado com o ano passado, 32% pretendem comprar mais que 2018, metade irá comprar a mesma quantidade (49%) e apenas 19% afirmaram que irão comprar menos que o ano anterior.

- Filhos serão os mais presenteados: 61,5% dos entrevistados afirmaram que irão presentear os filhos, seguido de marido/esposa 38,0%, pais/avós 28% e netos/bisnetos 24,5% no ranking de quem mais será presenteado na data.

- O poder de decisão das crianças é significativo na compra de produtos de Páscoa: 45,0% dos entrevistados apontaram que elas influenciam muito/médio na decisão.

- Compras de última hora: a maioria dos entrevistados pretende realizar as compras de Páscoa na semana que antecede a data (83,5%), sendo que, deste percentual, 34% pretendem comprar no dia da Páscoa ou na véspera.

- Maioria irá comprar à vista: praticamente sete em cada 10 entrevistados afirmaram que vão comprar à vista (69%) e, destes, 70,3% irão pagar em dinheiro e 29,7% em cartão de débito. Dos 31% que irão comprar a prazo, o cartão de crédito se destaca para 79%, seguido do cartão do supermercado com 19,4%. Segundo Longo, a avaliação é de que os consumidores estão evitando o endividamento.

- Procura por produtos artesanais e light: segundo os dados do Instituto Segmento, 19,5% dos gaúchos vão comprar algum chocolate diet ou light. Outros 20% dos consumidores afirmam que comprarão algum produto de Páscoa artesanal, com destaque para ovos (77,5%) e trufas (40%) entre os compradores dos produtos não industrializados.

A análise dos supermercadistas:

- Vendas: a pesquisa do Instituto Segmento mostra que os empresários do setor estão otimistas em relação às vendas de produtos para a Páscoa: os supermercadistas esperam vender, neste ano, 5,2% a mais do que no ano passado.

- Preços: os preços deste ano estão um pouco maiores do que os praticados no ano passado: o acréscimo médio é de 2,7%, não deflacionado.

- O impacto da Páscoa: o peso das vendas de produtos de Páscoa no faturamento total dos supermercados é de 7,1% em março e de 10,3% em abril.

- Origem dos produtos: atualmente, o mix de produtos gaúchos representa, em média, 34,5% do total de produtos de Páscoa comercializados no Estado, enquanto os produtos de fora do Rio Grande do Sul representam 65,5%.

- Faturamento: ao todo, 12% dos ovos de chocolate produzidos no país serão comercializados no Rio Grande do Sul, representando um total de 8,5 milhões de ovos, que vão alavancar um faturamento de R$ 84,5 milhões para o setor.

- Presente tardio: o bombom é o presente de última hora, quando serão comercializadas cinco milhões de caixas, agregando ao faturamento mais R$ 24,2 milhões.

- Variedade: 75% dos supermercados entrevistados vendem produtos de Páscoa light e diet.

- Os carros-chefes: segundo os supermercadistas, os produtos de Páscoa de maior venda são: caixa de bombom, ovos de até 150g e barra de chocolate.

- Vagas de emprego: 25% dos supermercadistas ouvidos pretendem contratar funcionários temporários. A Agas estima que os supermercados gaúchos e principalmente a indústria irão criar cerca de 1,3 mil empregos temporários no Estado, efetivando pelo menos 20% ao final da festividade.


quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Supermercados paulistas abrem quase seis mil postos de trabalho em novembro

Ao todo foram criados 5.938 empregos líquidos, completando o quinto mês consecutivo de crescimento de vagas abertas no setor

Após um primeiro semestre com abertura de postos de trabalho abaixo do esperado, o setor supermercadista vem mantendo o bom desempenho e, pelo quarto mês consecutivo, registrou aumento no número de empregos. Em outubro, os supermercados paulistas criaram 5.938 vagas, conforme dados divulgados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e analisados pela APAS - Associação Paulista de Supermercados. Este é o terceiro melhor novembro para a série desde 2011.

Este resultado é considerado bom e tradicional para o mês, já que novembro é sempre o pico das contratações. Dezembro é outro mês de crescimento de empregos no setor, mas, mesmo assim, a projeção feita pela APAS de encerrar o ano de 2018 com mais de 12 mil vagas criadas no setor é difícil de se concretizar.

“O ano de 2018 foi extremamente difícil, com cálculos na ordem de 500 milhões de reais perdidos pelo setor devido à greve dos caminhoneiros e à retomada lenta da economia. As 12 mil vagas previstas para o setor supermercadistas não serão atingidas e ficarão entre quatro e cinco mil contratações”, explicou o economista da APAS, Thiago Berka. Em 2017, foram criadas 8.592 vagas.

Fonte: APAS - Considera Mini, Super, Hiper, Atacado/Atacarejo e Hortifrutis/Sacolão.

Entre as subcategorias do varejo alimentar, supermercados e hipermercados têm a maior parte das contratações, com 4.855 vagas. Na sequência vêm atacados e atacarejos, com 534 vagas e minimercados e mercearias com 407.

“Em relação ao desempenho para novembro, os super e hipermercados tiveram o melhor novembro dos últimos oito anos, e os hortifrutis tiveram o melhor dos últimos nove anos. Por outro lado, os atacados e atacarejos, e minimercados e mercearias não apresentaram um novembro tão bom assim”, avaliou Berka.

Fonte: Caged


Fonte: Caged

Nota Metodológica:

A Pesquisa de Emprego dos Supermercados apura mensalmente o comportamento do emprego no setor supermercadista através de dados do CAGED (Cadastro Geral De Empregados E Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. São coletados dados sobre a Admissão, Demissão, Saldo Mensal e Saldo Total de funcionários ligados a atividade supermercadista, e os indicadores apontam a evolução e o comportamento do setor ao longo do tempo.

Sobre a APAS - A Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento. A entidade tem 1.508 associados, que somam 3.363 lojas.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Varejo de moda tem expectativa positiva, diz ABVTEX

As compras de fim de ano movimentam o setor que espera um fluxo maior do consumo nas próximas semanas

O final do ano é a época mais aguardada pelo varejo de moda, pois traz consigo a perspectiva de um aumento nas vendas de itens de moda. “Nesta data as roupas sempre estão na lista de itens mais procurados, seguidas de calçados e acessórios, como bolsas, bijuterias e joias”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), entidade que representa cerca de 90 grandes marcas do varejo de moda brasileiro.

O resultado positivo da Black Friday fez com que o varejo de vestuário registrasse crescimento nas vendas. A perspectiva favorável se mantém semelhante para o Natal. “Cerca de 80% das redes varejistas associadas à ABVTEX reportaram vendas maiores na Black Friday deste ano em comparação ao mesmo evento de 2017. Este resultado reflete o ânimo do consumidor em retomar as compras nesta época, que coincide com o pagamento do 13º salário, e também é fruto da expectativa positiva em relação ao novo governo”, aponta Lima.


Esta conjunção de fatores para um quarto trimestre melhor, faz com que as redes esperem um crescimento das vendas este ano em relação ao ano passado. “Ainda que em patamares conservadores pois a gestão dos estoques vem sendo realizada para que não sobrem produtos nas prateleiras”, ressalta.

Segundo a ABVTEX, os elevados índices de desemprego e a restrição ao crédito são fatores que, se devidamente equacionados, contribuirão para a retomada em 2019. As grandes redes associadas são otimistas em relação à recuperação gradativa dos padrões de consumo para os próximos anos e manterão suas estratégias de expansão com a abertura de novas lojas, desenvolvimento de novas coleções e artigos inovadores, investimentos nos pontos de venda e na experiência do consumidor, na ampliação da oferta do crédito e no potencial do e-commerce que, ainda que represente pouco nos volumes comercializados, é uma forte tendência por proporcionar fácil acesso dos consumidores de todas as partes do País aos artigos de moda.

A ABVTEX reúne 27 das mais representativas redes de varejo nacionais e internacionais, contemplando quase 90 marcas que comercializam vestuário, calçados, bolsas, acessórios de moda, além de artigos têxteis para o lar.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Comércio eletrônico fatura R$ 2,92 bilhões na Black Friday, aponta ABComm

De acordo com Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, faturamento da data deste ano foi 18% maior do que o observado no mesmo evento de 2017

A Black Friday deste ano apresentou faturamento de R$ 2,92 milhões, 18% acima do registrado no mesmo evento de 2017. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Esse resultado foi dois pontos porcentuais acima do estimado pela própria entidade antes da realização do evento, que previa um crescimento de 16% ante o ano anterior.



No total, as lojas virtuais brasileiras receberam mais de 8,9 milhões de pedidos, registrando tíquete médio de R$ 326. As categorias mais buscadas pelos consumidores foram os itens de “Informática”, “Celulares”, “Eletrônicos”, “Moda e Acessórios” e “Casa e Decoração”. Esses dados levam em consideração as compras realizadas entre os dias 22 e 23 de novembro.

De acordo com Mauricio Salvador, presidente da ABComm, a edição deste ano da Black Friday mostrou um nível de maturidade inédito por parte dos lojistas, que significou também uma maior adesão dos consumidores. “Sendo hoje a segunda maior data do varejo, muitas pessoas se prepararam para aproveitar as promoções já na véspera do evento”, afirma.

Os dados da ABComm mostraram que cerca de 30% das vendas na Black Friday foram de pessoas antecipando as compras de presentes de Natal. Hoje, a data é tida como a segunda mais importante no calendário do varejo, atrás apenas do próprio Natal. “Em razão disso, muitas lojas virtuais preparam suas estruturas, tanto de logística, de estoque e de tecnologia, para suportar o alto tráfego dos consumidores”, diz Salvador.

Sobre a ABComm:

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) surgiu para fomentar o setor de e-commerce com informações relevantes, além de contribuir com seu crescimento no país. A Associação reúne representantes de lojas virtuais e prestadores de serviços nas áreas de tecnologia da informação, mídia e meios de pagamento, atuando frente às instituições governamentais, em prol da evolução do setor. A entidade sem fins lucrativos é presidida por Mauricio Salvador e conta com diretorias específicas criadas para fomentar todo o setor, entre elas: Novos Negócios; Relações Governamentais; Mídias Digitais; Relações Internacionais; Meios de Pagamento; Capacitação; Desenvolvimento Tecnológico; Empreendedorismo e Startups; Jurídica; Métricas e Inteligência de Mercado; Crimes Eletrônicos; e Marketing. Para mais informações, acesse: www.abcomm.org

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Nissei inaugura quinta farmácia em Bauru

A nova unidade de funcionará na Av. Castelo Branco, 14-20, no Jardim Independência


A Rede de Farmácias Nissei, oitava maior player do setor no Brasil, inaugura sua 5ª unidade em Bauru, nesta quarta-feira (5). Localizada na Av. Castelo Branco, 14-20, no Jardim Independência, com a Rua Pastor Zebedeu Holanda de Andrade, a farmácia possui 300 metros quadrados e já foi construída no novo modelo da marca, que valoriza a experiência de compra do consumidor. A Nissei atua com o conceito de Drugstore, contando com um portfólio completo de medicamentos, produtos de higiene e beleza, perfumaria e conveniência. A farmácia funcionará de segunda a sábado das 07 às 23h, e das 08h às 22h nos domingos e feriados.

“Buscamos oferecer cada vez mais benefícios e conveniência aos nossos clientes”, destaca o diretor executivo da Rede Nissei, Alexandre Maeoka. A escolha pelo endereço, de acordo com o executivo, é devido a localização e a existência de área para estacionamento, atributos essenciais para a operação.

Geração de empregos

Com a loja, a Nissei gera 13 novos postos de trabalho, que contribuem com o aumento de renda e desenvolvimento do comércio da cidade. “Damos preferência para a contratação de colaboradores que residem no município, promovendo ações de capacitação para alinhar ao padrão de atendimento Nissei, dentro das melhores práticas do mercado e para melhor atender nossos clientes”, explica o executivo.

Diferenciais Nissei

A Rede ainda conta com o programa Clube da Melhor Idade, na qual aposentados, pensionistas ou para quem tem mais de 55 anos tem benefícios que vão desde descontos exclusivos a promoção de atividades sociais com foco na saúde e bem estar. “Esse é um projeto de mais de 20 anos que tem o intuito de retribuir a preferência desse público pela marca Nissei. Hoje o Clube já conta com mais de 500 mil associados ativos que frequentam mensalmente as lojas”, frisa Maeoka.

A Nissei possui também uma série de diferenciais como, por exemplo os Serviços Avançados Nissei (SAN) -- que é extensivo a todos os clientes--, que conta com exames laboratoriais, controle de diabetes, colesterol, peso, hipertensão, revisão da medicação e também o programa de auxílio para dependentes do tabagismo. Segundo Maeoka, esse é um projeto novo, criado para ampliar a comodidade ao cliente, além de retomar o papel do farmacêutico na difusão de importantes informações ao paciente.

Sobre a Farmácias Nissei

Com mais de 30 anos de tradição no mercado paranaense, e com atuação nos estado de São Paulo e Santa Catarina. A Nissei é considerada a oitava maior Rede de Farmácias do País em número de lojas segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias). A Rede é credenciada ao Programa do Governo Federal Farmácia Popular, que oferta descontos de até 90% e remédios gratuitos para asma, hipertensão e diabetes.

A Nissei conta hoje com mais de 280 lojas que geram mais de 5000 empregos diretos e atendem mais de 3 milhões de clientes por mês. A Rede foi responsável por introduzir o conceito Drugstore no mercado paranaense, e oferece ao estado o maior número de farmácias 24 horas. As lojas caracterizam-se por espaços modernos, de fácil localização, amplos estacionamentos, diversidade de produtos e disponibilidade de farmacêuticos qualificados, que promovem o melhor atendimento profissional.

A Rede tem ainda diferenciais como os Serviços Avançados Nissei (SAN), que conta com exames laboratoriais, controle de diabetes, colesterol, preso, hipertensão, revisão de medicação e também o programa de auxílio para dependentes do tabagismo. A farmácia desenvolve ainda há 20 anos o programa Clube da Melhor Idade - que tem mais de 500 mil associados ativos --, na qual aposentados, pensionistas ou para quem tem mais de 55 anos tem benefícios que vão desde descontos exclusivos à promoção de atividades com foco na saúde e bem estar.

Mais informações: www.farmaciasnissei.com.br

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Faturamento do atacado distribuidor cresce 8,56% em outubro

No acumulado do ano, setor já se aproxima da meta de crescimento de 1% (+0,58%). Expectativa para 2019 é de retomada econômica consistente, com redução efetiva da taxa de desemprego e cenário propício para o investimento.

O setor atacadista e distribuidor se aproximou da meta de crescimento estabelecida para 2018, que era atingir 1% de alta no faturamento. A pesquisa mensal da ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados), apurada pela FIA (Fundação Instituto de Administração), aponta, em termos nominais, crescimento de +8,56% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2017. Em relação ao mês de setembro de 2018, a alta foi de +6,39%. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, o desempenho foi positivo em +0,58%.

“Apesar da base fraca de comparação, já que tivemos um ano extremamente difícil em 2017, o resultado de outubro demonstra que estamos no caminho de uma retomada econômica consistente. As sinalizações positivas do novo governo, que assumirá em 2019, estão fazendo com que a confiança retorne, impulsionando o consumo e abrindo espaço para os investimentos, com impacto positivo em um dos principais gargalos do país, que é a taxa de desemprego. Finalmente, vemos a luz no fim do túnel”, afirma Emerson Destro, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD).



Em termos reais, o faturamento do setor em outubro também teve bom desempenho. Cresceu +3,82% em relação ao mesmo mês de 2017; +5,91 em relação ao mês de setembro; mas ainda sofre queda no acumulado do ano, de -2,95%.

Sobre a ABAD

A ABAD representa nacionalmente um setor que faturou mais de R$ 259 bilhões em 2017. Atendendo diariamente mais de um milhão de pontos de venda em todos os 5.570 municípios do país, os atacadistas e distribuidores cumprem importante papel social, pois, além de dar capilaridade à distribuição de produtos industrializados essenciais por todo o território nacional, é responsável por movimentar as economias locais, gerando mais de 460 mil empregos diretos e 5 milhões de empregos indiretos nos estabelecimentos varejistas do país.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Maior parte dos brasileiros não pretende comprar durante a Black Friday, aponta pesquisa

Dados foram apurados pela Kantar Worldpanel

Sinônimo de boas ofertas e grandes oportunidades na reta final do ano, a Black Friday parece não empolgar tanto os brasileiros - nem mesmo como forma de antecipar as compras de Natal. De acordo com levantamento da Kantar Worldpanel, 53% dos entrevistados não planeja comprar nada no dia 23 de novembro.

Black Friday: Fim da euforia?
Os dados revelam também que 17% dos ouvidos revelaram o desejo de antecipar as compras de fim de ano na data. A pesquisa online ouviu 605 pessoas, entre os dias 1º e 12 de novembro.

Sobre a Kantar Worldpanel

A Kantar Worldpanel é especialista global em comportamento de consumo. Através de um monitoramento contínuo, análises avançadas e soluções customizadas, a Kantar Worldpanel inspira decisões de sucesso de grandes marcas, varejistas, analistas de mercado e organizações governamentais.

Com mais de 60 anos de experiência, um time de 3.500 funcionários e serviços que cobrem 60 países diretamente ou através de parceiros, a Kantar Worldpanel transforma comportamento de compra em vantagem competitiva em mercados diversos como FMCG, compras por impulso, fashion, baby, telecomunicações e entretenimento, entre vários outros.

Sobre Kantar

A Kantar é uma das maiores empresas do mundo em informação e consultoria. Trabalhando em conjunto e em todo espectro de disciplinas de pesquisa e consultoria, suas marcas especializadas empregam 30.000 colaboradores, promovendo insights inspiradores e estratégias de negócios para clientes em mais de 100 países. Kantar faz parte do grupo WPP e seus serviços são utilizados por mais da metade das empresas Fortune Top 500. Para mais informações, acesse www.kantar.com.