segunda-feira, 10 de maio de 2010

Técnicos de Casas Bahia e Pão de Açúcar debatem detalhes da fusão

As negociações da megafusão entre Casas Bahia e Grupo Pão de Açúcar (GPA) seguem com clima amistoso. As reuniões passaram a ser feitas pelos economistas financeiros e advogados das empresas de Abilio Diniz e dos Klein, sem a participação dos acionistas do Pão de Açúcar.

Segundo fonte ligada às negociações, as discussões em torno do assunto prosseguem sem ser possível calcular quanto tempo é necessário para que haja uma resposta, porque detalhes minuciosos do contrato - pontos técnicos - estão sendo revistos.

Para o Professor Cláudio Felisoni, que é coordenador do Programa de Administração do Varejo (Provar), o acordo entre as famílias Diniz e os Klein está próximo. Ele crê que o Grupo Pão de Açúcar tem mais interesse em que essa situação seja resolvida de maneira positiva. "Eu vejo que eles estão se esforçando para dar continuidade às operações", afirma. Felisoni entende que os prejuízos, na eventualidade de rompimento na fusão, seriam mais sentido pelo grupo de Abílio Diniz por ser uma empresa de capital aberto.

O imbróglio no negócio de R$ 40 bilhões que cria uma gigante no varejo foram os pontos questionados por Klein, como subavaliação dos seus ativos, governança da empresa e prazo estipulado para a venda de sua parte na companhia ao Grupo Pão de Açúcar.

Sem a participação dos acionistas do Grupo Pão de Açúcar, reuniões sobre os trâmites da fusão com Casas Bahia são realizadas por técnicos e advogados das companhias.

Fonte: DCI