sexta-feira, 12 de abril de 2013

Fenacom apresentou tendências tecnológicas para comércio

1ª edição do evento aponta que varejo precisa de soluções cada vez melhores e mais precisas pra atender as necessidades do consumidor

A Fenacom, feira e congresso de soluções para automação, que acontece entre os dias 09 e 11 de abril, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, apresentou nos seus três dias de evento, as novidades de automação, logística e tecnologias da informação para o setor de comércio, varejo e serviços.


Com cerca de 40 expositores de grandes mercados apresentando inovações tecnológicas como, Epson, Hp, Smak, Fourth, Accept, entre outros, o evento teve apoio da FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com o objetivo de incentivar e orientar os lojistas do estado no aprimoramento tecnológico de seus negócios.

“As empresas devem sempre buscar soluções e inovações, não podem estagnar. O comércio deve ser competitivo e investir tanto em melhorias físicas como também em formas de se comunicar com o cliente. As mídias sociais estão se tornando extremamente importantes neste processo de estreitamento de laços entre empresa e consumidor”, afirma o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff.

Para o diretor da IDETI, Wilson Lazzarini, empresa organizadora do evento, o projeto FENACOM é trazer cada vez mais soluções tecnológicas para os lojistas. “O desenho é avançar em todos os setores de tecnologia em diversas áreas como sistemas segurança, de controle de mercadoria, contato com cliente, entre muitos outros”, destaca.

Entre as principais tendências destacadas no evento para o setor são as voltadas para a mobilidade, como o comércio eletrônico e o uso dos smartphones para processamento de dados. Segundo o presidente da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), Antonio Gil, hoje, existem no mundo, cerca de sete bilhões de dispositivos móveis, que estarão cada vez mais inseridos nos contextos sociais e operacionais.

Outra tendência será a computação em nuvem, conhecida como “cloud computing”, que vai alterar profundamente o custo do processo, sendo muito mais barato, usado como base tecnológica para a transformação de organização das empresas.

Expectativas para o comércio em São Paulo

Com a diminuição da inadimplência em 2012, aumento da renda, estabilidade de emprego e renegociações de dívidas, a expectativa do comércio é positiva e de aquecimento. “Nós estamos otimistas em relação a 2013 em comparação a 2012, até por que o PIB deve ser maior e o Brasil está numa fase interessante, com cerca de cem milhões de pessoas economicamente ativas - mais da metade da população atual. Isso fará com que o consumo interno cresça ou no mínimo se mantenha”, acredita Stainoff.

Segundo o presidente da FCDLESP, hoje o varejo precisa cada vez mais se especializar, identificando seus objetivos, prestando serviços diferenciados ao consumidor e buscando produtos que tenham valor agregado. Os pequenos e médios empresários podem contar com as entidades de classe que os estimulem a aplicar as novas tendências e tecnologias para proporcionar segurança e velocidade, fazendo com que o varejista tenha mais tempo para se dedicar à sua principal atividade que é comprar e vender.

O apoio da FCDLESP na implementação de processos tecnológicos no comércio é um incentivo para que o varejista não a utilize apenas para o atendimento ao consumidor, como emissão de notas fiscais e outros processos já existentes, mas que a tecnologia também seja usada para desenvolver e potencializar a sua empresa. “A inteligência de softwares pode ajudar o empresário de várias formas: controle de estoque, verificação do ranking de produtos mais vendidos, efetivação da comunicação com o cliente, etc. Isso já existe em vários setores, principalmente para quem já tem o comércio eletrônico”, afirma.

Para Stainoff, o pequeno e médio comerciante pode começar investindo em processos tecnológicos por etapas, de acordo com as principais demandas da empresa. Além disso, o custo não é alto. A tecnologia passa a ser cara quando é implantada e não é aplicada. Comunicação e marketing são um dos exemplos de investimentos para diferenciar os comércios, além de um bom atendimento e inovações em produtos.