terça-feira, 18 de junho de 2013

Efeito calendário beneficia as vendas no Dia dos Namorados

"A primeira quinzena de junho foi beneficiada pelo Dia dos Namorados e pela ausência de feriados no mês, mas o resultado não pode ser projetado para junho", diz Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).


O Indicador de Movimento do Comércio (IMC) - vendas a prazo - registrou alta de 4,3% na primeira quinzena de junho, com relação ao mesmo período de 2012, com um dia últil a mais, beneficiado pela ausência do feriado prolongado (Corpus Christi).


Esse resultado foi impulsionado principalmente pelas vendas de celulares, smartphones e tablets.
Na mesma base de comparação, o Indicador de Consultas de Cheque (ICH) - vendas à vista - teve alta de 3,2%, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), baseada numa amostra de dados de clientes da Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).
Essa alta reflete a preferência do consumidor aos presentes de uso pessoal, como os cosméticos, joias, bijouterias, CDs e DVDs. Na capital paulista, a média entre os dois sistemas - IMC e ICH - ficou em 3,75%.

Inadimplência:

O Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) - registros recebidos/carnês em atraso - ficou praticamente estável, apresentando leve queda de 0,1% no mês, na comparação com o mesmo período de 2012.
O Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) - registros cancelados/renegociações de crédito - registrou ligeira alta de 1,8% (na mesma comparação entre períodos). Sinalizando propensão à queda da inadimplência.

Variação Mensal

Na comparação da primeira quinzena de junho, com o mesmo período de maio deste ano, o IMC - vendas a prazo - registrou alta de 11,6%.
Na mesma base de comparação, mas com um dia últil a mais, o ICH - vendas à vista - apresentou alta de 10%.
Ainda na mesma base comparativa, o IRI - registros recebidos/carnês em atraso - apresentou queda de 8,3%. Enquanto que o IRC - registros cancelados/renegociações de crédito - teve queda de 8,6%.
Esses dados são sazonais e sugerem queda mensal da inadimplência.