Em um cenário com 13 milhões de desempregados, a Apras acredita que a partir do ano que vem este quadro diminua graças aos investimentos das empresas, que passarão a gerar mais emprego e renda. “Com isso, devolvemos aos consumidores o poder de compra e a economia volta a girar e a se fortalecer”, destacou o presidente da entidade, Pedro Joanir Zonta.
Pedro Joanir Zonta, da Apras |
A Apras espera ainda que o próximo governo invista na infraestrutura das estradas, portos e aeroportos, que nas condições atuais encarecem o frete e o valor dos produtos. Mais do realizar estes investimentos, espera-se que o processo seja transparente e que não seja realizado por empresas licitantes “com cartas marcadas e valores supervalorizados para remunerar as pessoas públicas inescrupulosas”, ressaltou Zonta.
O setor supermercadista espera ainda que sejam realizadas as reformas política, previdenciária e tributária. “Precisamos de mudanças reais para começar a trilhar um caminho que represente o futuro. Devemos ter a consciência de que o mundo evoluiu e que as nossas leis devem ser adaptadas para uma nova realidade. Nós, da Apras, clamamos por um Brasil unido, que ofereça condições para o empresariado investir no mercado interno e que promova o desenvolvimento social de todo o país”.
Em 2017, o setor supermercadista brasileiro registrou um faturamento de R$ 353 bilhões, o que representa 5,4% do PIB. “Somos um dos segmentos que mais empregam no Brasil e temos a certeza que se o novo governo oferecer as condições adequadas e necessárias, iremos contribuir ainda mais com o crescimento do país”, concluiu Zonta.