Maioria dos entrevistados está pouco segura em voltar a frequentar locais públicos .Bares e restaurantes são os locais que a maioria deve voltar a frequentar. Mais de 80% dos entrevistados continuarão comprando via canais digitais
Para entender qual seria um possível cenário pós-pandemia no setor varejista, a GS Ciência do Consumo realizou um levantamento com 454 consumidores em todo o Brasil. O objetivo foi avaliar como a Covid-19 alterou os hábitos de compra e as expectativas desse consumidor.
“Utilizamos nosso know how em Ciência do Consumo para identificar o que o consumidor pensa, quais foram os impactos da pandemia e do isolamento social nos hábitos de compra e o que esperar nesse momento em que muitos locais do país já começam a retomar suas atividades”, explica Fernando Gibotti, CEO da GS.
Uma das questões levantadas refere-se ao sentimento de segurança para voltar a frequentar locais públicos após a liberação das atividades. Nesse ponto, 38,7% disseram estar pouco seguros. Já os que se sentem seguros ou muito seguros somam 35,9%.
Entre os locais que os entrevistados pretendem frequentar após a retomada, estão bares e restaurantes (20,6%), seguido por igrejas e shopping centers (ambos com 14%).
Varejo online e offline
A maioria dos entrevistados (79%) disse ter diminuído a frequência de compras em lojas físicas, desde que o isolamento social foi decretado. Entre eles, um pouco mais da metade (57%) deve continuar indo a estes estabelecimentos após a liberação das atividades.
Entre os pontos positivos da compra presencial, os consumidores destacaram o contato com o produto e sua aquisição imediata.Na contramão, os pontos desfavoráveis apontados foram o deslocamento até a loja, longas filas, preços mais altos e o risco de contaminação.
Em relação às compras online ou via delivery, 75,7% da amostra disseram já ter utilizado estes serviços ao menos uma vez, antes da pandemia. Além disso, 50,3% dos entrevistados afirmaram que continuarão comprando por estes canais e 33,1%, talvez continuem comprando. Apenas 16,6% não voltarão a utilizar canais online e delivery após a reabertura das atividades.
Para os entrevistados que fazem compras online, esse formato é cômodo, prático, tem preços melhores e não oferece risco. Mas fatores como a falta de contato humano, longos prazo de entrega, o risco de fraudes e o processo de troca dificultam a compra, na opinião deles.
O levantamento também abordou a questão do auxílio emergencial do Governo. Apenas 28% solicitaram o benefício, sendo que, destes, 50% já haviam recebido o auxílio, 36% das solicitações estavam em análise e 14% tiveram o pedido negado. Além disso, 55% disseram que utilizariam o dinheiro para pagar contas e 31% para fazer compras em supermercado.
Sobre a GS Ciência do Consumo
Especializada em Ciência do Consumo, a GS atua com inteligência analítica e soluções tecnológicas, unindo indústria, varejo e consumidor, de forma a aumentar o faturamento do ponto de venda, seja pelo aumento do ticket médio, pelo crescimento da frequência de compras ou mesmo na conquista de novos de clientes. A base de dados da GS conta com aproximadamente 25 milhões de domicílios mapeados, ou seja, cerca de um terço dos domicílios brasileiros. Saiba mais sobre a GS Ciência do Consumo.