A rede francesa Carrefour rompe o silêncio e afirma que não está interessada em vender suas operações em países como o Brasil. De acordo com comunicado emitido ontem, "o Carrefour não está habituado a comentar rumores, mas devido à sua recorrência, nega a venda de seus negócios em mercados emergentes".
A companhia diz que mantém sua estratégia aprovada por seu Conselho de Administração e definida em março deste ano, sendo que as suas "prioridades geográficas são a França e os outros três países integrantes do chamado G-4 - Bélgica, Espanha e Itália - e, a médio e longo prazo, mercados emergentes, particularmente Brasil e China".
A intenção do grupo é pôr fim às especulações que surgiram após notícia no jornal francês Le Monde de que dois acionistas individuais estariam pressionando a empresa a abandonar países emergentes. A pressão seria do consórcio Blue Capital, que detém 13,5% das ações da rede e é formado pelo fundo de investimentos Colony Capital e pelo empresário Bernard Arnault, dono do Grupo LVMH.
Na América Latina, o Carrefour tem 1.185 lojas, avaliadas em 3 a 5 bilhões de euros, sendo o Brasil o terceiro mercado para a rede, atrás apenas da França e da Espanha.
Fonte: DCI/Agencia Estado
