quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Venda direta fecha o ano com alta de 18,4%

Com resultados positivos, as empresas que apostam nas vendas diretas, como Natura, Avon e Jequiti, por exemplo, comemoram o crescimento de 18,4% nos negócios na comparação entre 2009 e o ano anterior, o que representa uma movimentação de R$ 21,858 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (Abevd). Descontado o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acumulado em 4,3%, o crescimento real obtido pelo setor foi: 14,1%.

Para Lírio Cipriani, presidente da Abevd, os resultados confirmam as previsões do mercado. Em nota, o executivo afirma que o cenário deixa os especialistas satisfeitos. "Num ano de adversidades para a maioria dos setores da economia, as vendas diretas geraram oportunidade de emprego e renda para 2,3 milhões de pessoas que foram à luta e fizeram o setor movimentar bilhões de reais, além de ajudar o País na arrecadação de impostos", diz o executivo.

Composto por empresas de segmentos diversos, as vendas diretas constituem um setor cada vez mais relevante para a economia, 88% das empresas focadas em cuidados pessoais, 6% de suplementos nutricionais, 5% de cuidados do lar, e 1% de serviços e outros.

Em 2009, o contingente de revendedores autônomos comercializou mais de 1,7 bilhão de itens, superando a performance do ano anterior em 10%. O número representa uma venda de 30 produtos ou serviços por domicílio brasileiro, considerando os 57 milhões de domicílios estimados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há um ano, a média de venda por domicílio era de 28 itens.

Ano passado, o setor contou com 2,377 milhões de revendedores, 17,7% mais que 2008. Conforme analisado nos trimestres do ano, a Abevd aponta o crescimento na quantidade de "distribuidores" como responsável pela expansão deste canal de vendas e principal consequentemente pelo forte crescimento dos negócios na área.

Fonte: DCI
por Wilian Miron