sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Luiza terá sua "Super Casas Bahia" e prevê giro de R$ 5,3 bi

Tudo o que era temporário das Super Casas Bahia, a megaloja sazonal de fim de ano em São Paulo e no Rio de Janeiro, torna-se fixo com a inauguração da megaloja do Magazine Luiza na Marginal do Tietê, em São Paulo. Lá a empresa fixa sua presença no mercado paulistano, ao montar um espaço que se assemelha em quase tudo à superloja de uma das suas principais concorrentes. O local possui um Espaço Beleza, para que clientes e funcionários possam cuidar da aparência; Espaço Brinque, voltado para a diversão das crianças que visitam a loja, e Espaço Sabor, onde quem pensa em trocar utensílios da cozinha poderá experimentá-los antes de levar para casa. Outra atração importada da concorrência é o show da Turma da Mônica, que mudou do Anhembi, lugar do Super Casas, para a Marginal do Tietê.

A estratégia da empresa deve-se à guerra setorial, já que a área de eletroeletrônicos tem sido a menina-dos-olhos do varejo, tanto que resultou na maior movimentação do setor até hoje, com a união de forças do Grupo Pão de Açúcar com Casas Bahia e Ponto Frio, além da fusão da Ricardo Eletro com a Insinuante, para criar a segunda maior do ramo, a Máquina de Vendas.

Apesar de ter perdido a aquisição nesses dois grandes negócios, a rede paulista Magazine Luiza mantém planos de não perder mercado; ao contrário, a empresa informou que prevê fechar o ano com faturamento de R$ 5,3 bilhões. O valor representa quase oito vezes o valor registrado em 2002, de R$ 700 milhões. Sendo que apenas a parte de eletrônicos representa 50% das vendas da rede. O comércio eletrônico (e-commerce) já perfaz 15% das vendas e a empresa tem meta de triplicar esse número até 2015, ao faturar cerca de R$ 15 bilhões por ano.

Integração

Na briga por consumidores, a marca, que veio de Franca, interior de São Paulo, afirma que no primeiro semestre de 2011 o processo de integração entre a rede as Lojas Maia estará pronta e assim a varejista vai estar pronta para a abertura de capital. " Estamos cada vez mais perto do IPO (abrir o capital). É mais provável que isso ocorra mais em 2011 do que em 2012. O projeto servirá de suporte para os próximos cinco anos de expansão da empresa, quando a rede deverá alcançar mil lojas em todo o Brasil", explicou o superintendente da rede varejista, Marcelo Silva.

Há seis anos a rede varejista vem sendo auditada para se preparar para uma abertura de capital, segundo afirmou Luiza Trajano recente para imprensa. Para alcançar a liderança a magazine não descarta ir às compras no próximo ano. "A aquisição de redes é uma questão de oportunidade. Hoje, por exemplo, não estamos presentes em regiões como norte e centro-oeste no País e são lugares a que desejamos chegar com o nosso estilo de atendimento para contribuir cada vez mais para o crescimento do País", explicou Silva.

Pontos estratégicos

Nestes oito anos, o número de lojas da varejista passou de 127 para 611. Hoje a rede está presente em 16 Estados. Neste mês, inaugurou quatro pontos de venda na Grande São Paulo: Raposo Shopping, Shopping Largo 13, Piraporinha e Ermelino Matarazzo, chegando a 63 lojas na região. A empresa entrou no mercado da Grande São Paulo há dois anos, quando estourava a crise global. "Nosso foco prioritário é São Paulo, por isso, temos um cuidado muito grande no planejamento e na análise de cada ponto de venda, sempre pensando na melhor logística e no acesso para os clientes", explicou Luiza.

A previsão da empresa é fechar o ano com faturamento de R$ 860 milhões em 2010, só na Grande SP - e R$ 1,25 bilhões em 2011. A rede tem 17 mil funcionários, 20 milhões de clientes e 3,4 milhões de cartões Magazine Luiza. A empresa possui ainda 17 mil funcionários, 20 milhões de clientes e 3,4 milhões de cartões Magazine Luiza. Sobre a atuação na cidade, o superintendente afirmou que o faturamento obtido na capital paulista em dois anos foi o mesmo que o grupo demorou 46 anos para somar nos outros locais.

Escritório

O Magazine Luiza também abre em São Paulo, na zona Norte, Marginal do Tietê, um escritório comercial com 300 funcionários, embora a sede social continue em Franca, que manterá 750 funcionários. "Abrimos o escritório aqui, pois tudo acontece em São Paulo, mas não quisemos desabastecer Franca", disse Luiza Helena Trajano. Ela prevê abrir 600 postos de trabalho em Franca, em 2011. A empresa diz que quer reforçar a presença na capital para, entre outros motivos, aumentar o suporte às vendas online, que representam hoje 15% do faturamento total da rede. "O consumidor que compra na loja física e pela internet ele gasta 50% a mais do que se ele comprasse em apenas um dos canais de venda", afirmou o diretor de Marketing e vendas, Frederico Trajano.
A rede Magazine Luiza decidiu ocupar um vazio deixado no mercado: tudo o que era temporário na Super Casas Bahia, a megaloja sazonal de fim de ano em São Paulo e no Rio de Janeiro, vai se fixar num megaespaço inaugurado hoje na Marginal do Tietê, em São Paulo. Lá a Luiza praticamente reproduz o megaevento que lembra em quase tudo a superloja da Bahia, uma das suas principais concorrentes, e que fora criado pela família Klein, hoje um braço do Pão de Açúcar com a Globex.

A nova superloja da Luiza possui desde Espaço de Beleza, para que clientes e funcionários possam cuidar da aparência, e um Espaço Brinque, voltado para a diversão das crianças, ao Espaço Sabor, onde quem quer trocar utensílios da cozinha poderá experimentá-los antes de levar para casa.

Outra atração que remete à concorrente é o show da Turma da Mônica, que mudou do Anhembi, onde acontecia a Super CasasBahia, para a Marginal do Tietê.

A estratégia da Luiza é conquistar mais mercado na guerra setorial do varejo de eletroeletrônicos, que tem sido a menina-dos-olhos dos lojistas. Tanto que esse ramo provocou a maior movimentação do varejo até hoje, com a união de forças do Grupo Pão de Açúcar com Casas Bahia e Ponto Frio, além da fusão da Ricardo Eletro com a Insinuante, para criar a segunda maior do ramo, a Máquina de Vendas. E Magazine Luiza, que ficou de fora dessas duas fusões, vai mitigar espaço e prevê receita de R$ 5,3 bilhões este ano.

Fonte: DCI