terça-feira, 14 de maio de 2013

Magazine Luiza aumenta sua margem bruta e reduz despesas operacionais

Companhia manteve o foco em entregar resultados gradualmente melhores e, no 1T13, elevou o lucro bruto e a margem bruta e reduziu, proporcionalmente, as despesas operacionais e financeiras, revertendo o prejuízo registrado no 1T12

O Magazine Luiza aumentou sua receita bruta total consolidada em 7% no 1T13, totalizando R$ 2,1 bilhões. Já as vendas no conceito mesmas lojas avançaram 5,2%. Vale lembrar que este crescimento foi obtido sobre uma base de comparação elevada (15,9% no conceito mesmas lojas no 1T12). Dentre os canais, o e-commerce se destacou e teve expansão de 21,1%, atingindo R$ 300,8 milhões, sustentado pelo crescimento de audiência do site, ampliação do sortimento e novas parcerias B2B e market place.


No 1T13, a Companhia inaugurou duas novas lojas convencionais e desativou 14 lojas, sendo 13 lojas do Baú da Felicidade, que apresentavam sobreposição de localização geográfica. Vale ressaltar que o plano de expansão da rede contempla a inauguração de 20 a 25 novas lojas em 2013.

A margem bruta consolidada aumentou 0,4 ponto percentual no 1T13, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, representando 28,2% da receita líquida. Este aumento é fruto do foco constante em melhorar a margem bruta da região Nordeste e preservar a margem nas demais regiões. A Companhia diminuiu 0,8 ponto percentual suas despesas operacionais, quando comparadas com o 1T12, o que garantiu um melhor resultado operacional.

Em relação ao segmento de financiamento ao consumo, a Luizacred cresceu 9,8% no 1T13, atingindo R$ 345,9 milhões de receita bruta total, e registrou mais um sólido trimestre. A margem bruta expandiu 6,6 pontos percentuais quando comparada ao 1T12, equivalente a 90,6%, influenciada pela redução do CDI e pelo aumento da participação do crédito direto ao consumidor (CDC). O equilíbrio entre os diferentes produtos financeiros e o projeto de racionalização de custos e despesas contribuíram para uma margem EBITDA de 8,5% e margem líquida de 4,5%, revertendo um prejuízo de R$ 16,7 milhões no 1T12 para um lucro de R$ 15,6 milhões no 1T13.

“Continuamos confiantes em entregar um crescimento nas vendas no conceito mesmas lojas de um dígito alto até o final de 2013. Conseguimos preservar a margem bruta nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste e melhoramos o desempenho do Nordeste”, disse o CEO do Magazine Luiza, Marcelo Silva. “No primeiro trimestre, fechamos 14 lojas. Continuamos focados na rentabilidade e na eficiência das operações e acreditamos que teremos mais avanços nos próximos trimestres”, completou o CFO da rede, Roberto Rodrigues.

Expectativas

A Companhia reitera que estima um crescimento de vendas no conceito mesmas lojas de um dígito alto para as lojas físicas e entre 20% e 30% para o e-commerce neste exercício. A rede planeja ainda abrir entre 20 e 25 novas lojas em 2013.

Em relação à margem bruta, o Magazine Luiza deverá reduzir a diferença existente entre as lojas do Nordeste e das outras regiões em que atua. Para garantir a manutenção de margens em todas as regiões, a Companhia desenvolveu o Projeto de Gestão de Preços (Pricing), que será implementado no segundo semestre de 2013 e visa a incrementar a inteligência na precificação por canal, região e família de produtos.

O “Programa Mais com Menos“, iniciado em 2012, estabeleceu políticas de controle mais rigorosas para 2013. No 1T13, houve a redefinição de processos de orçamento para cada departamento, adoção de metas “base zero” e priorização dos projetos de redução de custos que serão implantados ao longo do ano. A Companhia estima que os ganhos sejam mais significativos a partir do segundo semestre de 2013, período de operacionalização de grande parte das iniciativas, como, por exemplo, o aumento da produtividade nas lojas, CDs e Luizacred e a redução de custos logísticos com o projeto de entrega multicanal, além da desoneração da folha de pagamento e dos custos de energia elétrica.

A Administração da Companhia compromete-se com a obtenção de melhores indicadores de produtividade e rentabilidade nos próximos trimestres, além da melhoria da qualidade dos serviços e da satisfação do cliente.

“Reiteramos que após o processo de integração das redes em 2012, ainda estamos na fase de maturação de 1/3 das nossas lojas. Esta maturação, combinada com as metas de racionalização de custos e aumento de produtividade, deverá refletir melhores resultados nos próximos trimestres, de forma contínua e gradual”, conclui Marcelo Silva.