segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Rede Spoleto apresenta modelo compacto para postos e conveniência em feira.

Modelo compacto para postos de gasolina é a novidade apresentada durante o evento


Maior rede de culinária italiana do país, o Spoleto participa pela primeira vez da Expo Postos & Conveniências São Paulo 2009, evento oficial do mercado de distribuição e revenda de combustíveis e lojas de conveniência da América Latina, que acontece de 16 a 18 de setembro na Expo Center Norte, em São Paulo. Com um stand no local, a rede vai apresentar seu modelo compacto apropriado para as lojas de conveniência dos postos de gasolina.

O modelo compacto segue os mesmos padrões do restaurante tradicional, mas é formado somente por forno e pista fria de ingredientes. Pode ser montado em ambientes com, no mínimo, 20m2 e o investimento é a partir de R$ 150 mil. A empresa já inaugurou seis unidades desde 2008 e projeta abrir mais 12 até o final de 2009.


O modelo para posto de gasolina vem se mostrando um sucesso e observamos que é um mercado carente. Já contamos com alguns parceiros importantes para viabilizar a operação. As lojas de conveniência querem aumentar sua oferta de food service, propiciando maior atratividade, freqüência mensal e margem de lucro - declara Renata Rouchou, diretora de expansão da holding Umbria, detentora das marcas Spoleto, Domino’s Pizza e Koni Store.

Líder no segmento de culinária rápida italiana no Brasil, o Spoleto possui atualmente 245 restaurantes, entre abertos e assinados, sendo 230 no Brasil (192 abertos) e 17 no exterior (15 no México e dois na Espanha). São 14 lojas próprias e as demais administradas pelo sistema de franchising. No Brasil, a rede está presente em 23 estados e no Distrito Federal. A maior concentração é em São Paulo (72) e no Rio de Janeiro (55). A empresa finalizou 2008 com faturamento de R$ 258 milhões, o equivalente a 23% de crescimento.


ABF realiza simpósio jurídico

No próximo dia 09 de setembro a Associação Brasileira de Franchising realizará o 3º Simpósio Jurídico e de Gestão Empresarial da ABF.

O evento reunirá advogados e consultores para debater os assuntos jurídicos mais atuais e críticos relacionados ao franchising. Serão abordados temas como a Aplicação da substituição tributária e seus efeitos na atividade da franquia; e Abertura de capital e financiamento para expansão, entre outros.

Para inscrições e mais informações – fone (11) 3020 8825 ou no site www.abf.com.br – Vagas limitadas

Promoção da ITC dá desconto em pós-graduação

O ITC faz outra parceria com a i9 Business e, juntas, realizam seu primeiro concurso. Quanto mais amigos indicar e maior for a sua criatividade, maiores são as suas chances!
Para participar responda à pergunta com um reply para @itconline. A melhor justificativa ganha, para você e o seu amigo twitteiro, 20% de desconto no total de qualquer curso de Pós-graduação ITC e a última mensalidade gratuita.

Se você indicar um amigo para um curso de Pós-graduação, ambos precisam ter concluído um curso de graduação. Este é um pré-requisito estabelecido pelo MEC para aprovação e regulamentação do aluno a fazer a pós.
A promoção é válida até 11/setembro. O resultado será divulgado aqui no blog no dia 14/set!

Conheça a Pós-graduação ITC

Dúvidas podem ser enviadas por comentários ou por tweets!
Boa sorte!

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
www.falandodevarejo.com.br

Blitz ! Mensagem Subliminar ?

Ola a todos.

O Blitz de hoje traz à tona um assunto interessante...
Veja essa fotografia, tirada em uma vitrine de rua...


Percebe algo de estranho na embalagem embaixo?
Veja mais de perto:


Percebeu a mensagem subliminar, de um produto destinado à depilação feminina?
(para ficar ainda mais claro: tampe com a mão a cabeça da figura, visualizando apenas o restante)
Além de não concordar com esse tipo de abordagem junto ao consumidor, não sei ao certo, mas esse tipo de abordagem pode ser até mesmo considerada ilegal no Brasil.

Não consegui encontrar informação para saber se esta seria uma abordagem ilegal ou não.
No Brasil, um dos melhores sites sobre o assunto é o ONG Mensagem Subliminar, onde é possível se identificar diversos cases sobre o assunto.

E na sua opinião? Vale a pena utilizar mensagem subliminar para vender seu produto? Você acredita que esta é uma prática legal?

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
www.falandodevarejo.com.br

Comércio faz estoque à espera da volta do IPI

O varejo de eletrodomésticos já começa a fazer estoques preventivos para escapar da alta de preços das geladeiras, máquinas de lavar e dos fogões, com o fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) previsto para 1º de novembro. As concessionárias de veículos, por sua vez, pretendem continuar absorvendo a alta gradual do IPI dos carros. O temor do comércio é que, com o imposto integral, o ritmo de vendas tenha alguma queda no fim de ano, o melhor período de faturamento para os lojistas.

"Estamos tentando fazer algum estoque de linha branca. Fica difícil saber o que vai acontecer depois do fim da queda do IPI e com a proximidade do Natal", afirma o diretor comercial das Lojas Colombo, Gladimir Somacal. A rede ampliou entre 25% e 30% as encomendas de fogões, geladeiras e máquinas de lavar para os próximos dois meses. "Sem o fim da queda do IPI, as encomendas seriam 10% maiores", diz o executivo. A intenção é continuar vendendo sem imposto em novembro e dezembro.

A mesma estratégia é adotada pelas Lojas Cem. "Já estamos planejando comprar um pouco mais de eletrodomésticos", conta o supervisor geral da empresa, José Domingos Alves, sem revelar o tamanho do aumento.

Já a Insinuante, líder no Nordeste, acha arriscado formar estoques com juros ainda elevados. "Não é boa estratégia especular com estoques", afirma o diretor comercial, Rodolfo França Jr. Ele pretende ampliar em 15% as encomendas de produtos da linha branca para o Natal, se a redução do IPI for mantida no último bimestre.

Fonte: O Estado de S. Paulo.

Pequenas empresas ganham evento para acesso ao crédito

Negócios que sofreram com a falta de recursospoderão conhecer e contratar linhas de financiamento de bancos públicos e privados

O Departamento da Micro, Pequena e Média Indústria (Dempi) da Fiesp, com o intuito de promover acesso a crédito para as micro, pequenas e médias indústrias, realizará nas próximas segunda (31) e terça-feira (1/09), a Sala de Crédito.

Os interessados poderão negociar linhas de capital de giro com os bancos privados com benefícios exclusivos e diferenciados para empresas associadas aos sindicatos filiados à Fiesp. A Sala de Crédito é um espaço integrado onde os empresários terão oportunidade de tratar com gerentes e diretores dos bancos participantes as linhas de financiamento disponíveis para as pequenas empresas.

O evento, que será realizado na sede da Fiesp, das 9h às 17h, contará com a participação dos bancos Bradesco, Caixa Econômica Federal, Nossa Caixa, Banco do Brasil, Santander, e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O evento disponibiliza o acesso a produtos e serviços voltados às micro, pequenas e médias indústrias; informação e orientação ao crédito; análise de negócio em vista da operação de crédito; informações para elaboração do projeto de investimento; orientação das garantias por linha de credito e identificação dos fatores que dificultam o acesso ao crédito.

Serão oferecidos os seguintes produtos: programas especiais de capital de giro, recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e recursos do BNDES. Para participar, os empresários têm obrigatoriamente de fazer agendamento prévio na Central de Atendimento Fiesp, no telefone (11) 3549-4499 ou pelo e-mail relacionamento@fiesp.org.br, e comparecer ao local com 20 minutos de antecedência do horário marcado.

Fonte: INCorporativa

Carrefour e Casino ampliam vendas no País no 1º semestre

Os principais grupos supermercadistas franceses, Groupe Carrefour e Casino Guichard-Perrachon, que no Brasil é sócia da família Diniz no Grupo Pão de Açúcar, divulgaram ao mercado no final da última semana seus resultados trimestrais. O Carrefour - segundo maior varejista mundial, atrás do Walmart -, amargou prejuízo de 58,1 milhões de euros no período ante o lucro de 746,5 milhões registrado em igual período de 2008.Para ambas as redes, o Brasil tem sido uma operação estratégica, responsável pela alavancagem dos resultados na América Latina e no mundo. No Carrefour, o crescimento de 18,3% na América Latina, foi puxado pelo País, entretanto, a margem diminuiu levemente, devido o aumento da participação do Atacadão (cash&carry) no período, modelo que está sendo exportado para a Colômbia.

O Casino avalia o desempenho do Pão de Açúcar no período como dinâmico, visto o incremento de 13,7% nas vendas em relação ao mesmo período de 2008. A operação brasileira foi considerada a melhor do grupo, principalmente pelo avanço das classes C e D no consumo. Na América do Sul, a rede francesa possui lojas na Argentina, Venezuelana, Colômbia.MundoOs negócios do Carrefour foram especialmente atingidos na França, seu mais importante mercado, onde a queda de 3,6% no consumo impactou o resultado principalmente nos hipermercados. O lucro operacional da varejista caiu 28% no primeiro semestre, para 1 bilhão de euros, ante o lucro de 1,4 bilhão de euros em igual período de 2008.

Sob o comando de Lars Olofsson, que assumiu a presidência no começo do ano, o Carrefour está buscando elevar as vendas através da oferta de produtos com marca própria, além de aumentar o número de promoções e os programas de fidelidade de clientes.

A rede concorrente Casino teve resultados melhores no primeiro semestre, registrando lucro líquido de 231 milhões de euros nos seis primeiros meses do ano, em comparação com os 229 milhões de euros do mesmo período do ano passado.

Os cortes de custos ajudaram a compensar uma queda de 9,1% no lucro operacional, que atingiu 488 milhões de euros. A França foi novamente o epicentro da queda nas vendas da supermercadista, que retraíram 4,2% no período.No exterior, as vendas da Casino, que possui atuação na América do Sul, na Tailândia, no Vietnã e em Madagáscar, cresceram 5% em uma base orgânica, para 4,92 bilhões de euros.

Fonte: DCI/Agencia Estado

domingo, 30 de agosto de 2009

Shoppings queimam estoque do inverno e dão descontos de até 80%

Lojas também facilitam pagamento.Promoções incluem roupas, calçados e outros acessórios.

Faltando menos de um mês para o fim do inverno, os lojistas começam a queimar os estoques e a reduzir os preços nas etiquetas. Os descontos podem chegar a 80% e as condições de pagamento são tentadoras.

Além de um bazar com mais de 50 grifes que tem garantido alegria para muitos consumidores cariocas, em vários shoppings da cidade a temporada é de liquidação.

A meta dos lojistas é acabar com os estoques. As promoções são variadas e não se limitam a roupas, calçados e outros acessórios: até um salão de beleza aderiu à onda de descontos: a clientela ganha lavagem e escova no cabelo por menos da metade do preço. Os preços dos produtos eletrônicos também foram reduzidos, mas é dentro das lojas de roupas que há disputa acirrada pelas mercadorias. “Com certeza vou sair com tudo e mais alguma coisa. Meu marido vai me matar”, disse a vitrinista Andrea Ferreira.

Fonte: G1

Pão de Açúcar recebe R$ 550 mi em acordo com Itaú

O Grupo Pão de Açúcar recebeu R$ 550 milhões do Itaú Unibanco para encerrar a exclusividade das duas companhias em operações de serviços financeiros na rede varejista, o que inclui a concessão de crédito aos clientes. Com a fusão entre os bancos Itaú e Unibanco no ano passado, a manutenção do acordo gerou um conflito de interesses. Enquanto o Itaú tinha exclusividade com o Pão de Açúcar, através da Financeira Itaú CBD (FIC), o Unibanco já operava acordos semelhantes com outras redes de varejo, como o Magazine Luiza, o Wal-Mart e as Lojas Americanas. O Unibanco também tem parceria com o Ponto Frio, mas a rede foi comprada em junho pelo Grupo Pão de Açúcar.

No entanto, ao contrário do Itaú Unibanco, a FIC continuará operando exclusivamente com o Pão de Açúcar. A vigência do acordo entre as companhias foi ampliada por mais cinco anos, até 28 de agosto de 2029. O Itaú Unibanco pagou outros R$ 50 milhões ao Pão de Açúcar para estender esse acordo. A participação da FIC no total da vendas da varejista encerrou junho em 13,8%. Sua carteira chega a 5,8 milhões de clientes.

Conforme o comunicado, a nova regra vale para todas as operações do grupo: supermercados, hipermercados, lojas de conveniência, lojas para comercialização de eletroeletrônicos, lojas de ''atacarejo'' (modelo que mistura atacado com varejo), postos de combustíveis, drogarias e vendas por meio da internet. O Grupo Pão de Açúcar tornou-se a maior rede de varejo do País ao atingir 1.055 lojas, depois de adquirir as operações do Ponto Frio. Segundo fato relevante encaminhado na noite de ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o acordo produzirá efeito imediato nos resultados das duas companhias.

Fonte: Estadão

sábado, 29 de agosto de 2009

Hoje é o McDia Feliz!

A rede de lanchonetes McDonald's realiza neste sábado o McDia Feliz. Todo o dinheiro arrecadado com a venda de sanduíches Big Mac, exceto importos, é destinado a instituições de apoio e combate ao câncer infanto-juvenil de todo país. Realizado desde 1988 no país, o evento arrecadou R$ 11,5 milhões em 2008.

O McDia Feliz é sempre no último sábado de agosto e mobiliza cerca de 30 mil voluntários.
No Amazonas, o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) espera arrecadar cerca de R$ 320 mil durante todo o dia da campanha McDia Feliz, que será realizada nas quatro lanchonetes da rede McDonald's de Manaus. Os recursos obtidos serão revertidos para as obras de ampliação da Casa de Apoio do GACC, que atende a mais de 300 crianças e adolescentes de todo o Estado.

Aproximadamente 200 voluntários vão participar do McDia Feliz no Amazonas.

- Hoje, temos 24 apartamentos e depois da reforma serão 48 quartos, que abrigam crianças doentes e seus pais. A estrutura para atender a todos será muito melhor que a atual. Esperamos que as pessoas se sensibilizem e troquem as refeições comuns no sábado pelo Mc Donald's - afirmou Vanja Borges, diretora do GACC.

Fonte: O Globo

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Dúvidas de leitores: Como escapar da guerra de preços do varejo?

Pergunta enviada por Rogerio, da Uere Ferramentas

Olá Caio, seu blog é sem dúvida uma das melhores fontes de informação sobre varejo na internet.

Mais uma vez parabéns
Eis o meu problema:

Nos produtos que exponho no lado de fora da loja, escadas, caixas dagua, portas, telhas, etc. coloco splashes grandes com seus respectivos preços, para atrair a atençao do cliente e dar um "ar" de preço baixo, porém, o que vem acontecendo é o seguinte: meus concorrentes veem o preço e colocam um valor abaixo!
Não tenho interesse em entrar numa guerra de preços, pois sou novo na região e eles já estão no bairro a muitos anos, uns até a décadas, sem contar que possuem muito mais "bala na agulha do que eu".
Peço sua ajuda.



Olá Rogerio.

Pois bem, é como a gente categoricamente afirma aqui no blog: Preço nunca foi, não é, e nunca será diferencial de mercado.
Atrelar-se apenas a preço baixo pode acarretar exatamente nessa guerra de preços que você mencionou, de maneira que aos poucos, você vê sua margem de lucros desaparecendo.

Vamos à um caso prático. Imagine seu restaurante preferido. Agora imagine um botequim, desses tipo "mosca frita". Quanto custa uma refeição em cada um deles ? De certo, a refeição em seu restaurante preferido provavelmente é mais cara, até mesmo 4 ou 5 vezes mais cara do que no botequim que você tenha imaginado, não?

Então eu lhe pergunto: Pq. você prefere o restaurante que lhe cobra mais caro, do que o botequim? As respostas seriam várias: confiança, ambiente, qualidade do que lhe é servido, o modo como você é atendido e por aí vai.

Percebe que apenas mudando a situação, aparecem algumas oportunidades onde você pode se especializar à frente de seus concorrentes, de uma maneira que não seja somente pelo preço? Some características como uma entrega confiável e garantida, um serviço de instalação gratuito, ou ainda algum outro tipo de promoção e com certeza você sai dessa guerra de preços. Mire vender para quem compra bem, e não para quem só deseja comprar por menos. O ambiente de loja é muito importante neste sentido. Busque investir em exposição e merchandising, a fim de atrair outros tipos de consumidores. Aproveite que você é novo na região e traga "novidades". Não venda da mesma maneira como todo mundo. Crie seu diferencial.

Espero ter lhe ajudado.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://www.falandodevarejo.com.br/

Download para varejistas: Novos splashes!

Ola a todos O FALANDO DE VAREJO traz mais um novo modelo de splash exclusivo para a seção "Download para varejistas", cortesia da By3, empresa parceira aqui do blog.


De inovador e chamativo impacto visual, os splashes (em tamanho A4 - folha sulfite), são práticos e ajudam a organizar melhor o ponto-de-venda, bem como dar grandes destaques à promoções e ações especiais. O interessante é o destaque para "o melhor atendimento".

PARA BAIXAR O ARQUIVO, CLIQUE AQUI (hospedado no Mandamais.com.br)

A recomendação do pessoal da By3 é de sempre buscar imprimir em papel reciclado. Além de melhor acabamento, o papel reciclado também fortalece sua imagem como um ponto-de-venda que se preocupa com o meio ambiente e as questões de sustentabilidade.

Obs: Também há uma opção em preto-e-branco, para quem não deseja gastar muito com impressão. Utilize copias de fotocopiadora (Xerox).

Um grande abraço e boas vendas


Caio Camargo

Editor: falandodevarejo.com

Instagram: @caiocmgo

Índice de cheque pré-datado mantém patamar em alta

Vendas parceladas fortalecem o varejo

O varejo brasileiro registrou saldos positivos nos últimos meses – vendas aumentaram e índice de cheques honrados voltaram aos mesmos patamares do 1º semestre de 2008 - e, cada vez mais, o varejo aposta em parcelamentos para estimular os negócios. Dentre as opções de crédito disponíveis no mercado, o cheque pré-datado tem sido o preferido pelos lojistas e consumidores na hora das compras. "Existem inúmeros motivos para isso, mas o importante é que o pré-datado é o meio que mais permite a negociação direta entre o cliente e o varejista: eles definem juntos as condições de pagamento favoráveis para ambos", explica José Antonio Praxedes Neto, vice-presidente da TeleCheque, empresa especializada em análise de crédito e garantia de cheques.

De acordo com a última pesquisa “Índice de Cheques Pré-Datados TeleCheque”, do total de cheques emitidos em julho no Brasil, 79,6% foram pré-datados. Assim, o pré-datado mantêm o mesmo patamar desde o 1º semestre de 2008, em média de 80% do total dos cheques emitidos, consolidando sua importância no mercado nacional. "Nossos dados apontam um equilíbrio no uso do pré-datado, pois ele foi o meio mais usado durante e, especialmente, depois da crise. Neste último caso, como a crise 'forçou' os consumidores a ajustar seus orçamentos e a se controlar, o comerciante aumentou a confiança em oferecer vendas parceladas com o pré-datado. Ele prefere receber o cheque, pois assim fideliza o cliente e garante as vendas", acrescenta Praxedes.

Índice de Cheques Pré-datados por segmento - No ranking de cheques pré-datados por segmento, o setor de Calçados (88,51%) ficou com a liderança, seguido por Automotivos (87,59%), Móveis e Decoração (87,25%) e Supermercados (84,95%). "Esses números mostram a nova postura do consumidor brasileiro, que está mais consciente na hora de fazer suas compras. O grande destaque é que, em geral, o uso do pré-datado é mais freqüente em compras de valores mais altos, como acessórios automotivos, carros, móveis, material de construção e peças de decoração", resume o vice-presidente.

Pernambuco é o líder em cheques pré-datados - No ranking por Estado, a liderança em julho ficou com Pernambuco (90,48%), que se mantém nessa posição desde maio. Na sequência, estão Rio Grande do Norte (88,52%), Rio de Janeiro (85,63%), Sergipe (84,49%) e Maranhão (84,28%).

Walmart inaugura loja ecoeficiente em Macaé

Nova unidade reforça compromisso da rede em oferecer preço baixo em lojas cada vez mais ecoeficientes.

Macaé foi a cidade escolhida pelo Walmart Brasil para implementar mais uma loja ecoeficiente no Rio de Janeiro, que já conta com sete unidades da rede - dois SAM’S CLUB, formato Clube de Compras exclusivo no País, e cinco hipermercados Wal-Mart Supercenter. É a primeira unidade do formato Walmart na cidade, que trará uma série de inovações para o consumidor macaense. A loja, que tem investimento na ordem de R$35 milhões, gerou 290 empregos diretos no município e cerca de 850 indiretos.

De acordo com Luiz Antonio Zacharias, vice-presidente de operações SE do Walmart Brasil, Macaé atende aos planos de expansão da companhia. “Com população em torno de 200 mil habitantes (IBGE/2006), Macaé se mostra de forma bastante estratégica para a companhia. Queremos oferecer aos consumidores do município uma experiência de compra diferenciada, com os preços mais baixos em uma loja que reforça o compromisso do Walmart com a comunidade e também com o meio ambiente”, completa.

Sustentabilidade - Desde a inauguração , em dezembro do ano passado , do Walmart Campinho (RJ) , – a primeira loja ecoeficiente do Walmart no País, todos os hipermercados inaugurados são e serão ecoeficientes. "As iniciativas já estão incorporadas na nossa construção e são aplicadas de acordo com a possibilidade de cada área ou terreno", reforça Zacharias. As lojas ecoeficientes utilizam , reutilizam e descartam de maneira inteligente os recursos necessários para sua operação. Na unidade de Macaé, a rede adota mais de 40 iniciativas, entre elas:

· Uso de materiais recicláveis ou reciclados em obra, como tapumes de metal, etc.
· Uso de madeira certificada para as atividades de construção
· Central de resíduos para a operação da loja
· Uso de clarabóias no salão de vendas para melhor aproveitamento da luz natural
· Visitas guiadas para os clientes, com o objetivo de conscientizar a população da importância e impacto das iniciativas
· Mictório seco
· Comunicação visual em material com conteúdo reciclado
· Portas flexíveis com material reciclado
· Pastilhas de vidro com conteúdo reciclado
· Dampers para regulagem de vazão de ar em dutos, caixas de mistura, instalações de climatização e ventilação, que otimiza a utilização do ar condicionado, pois ajuda a regular a temperatura e a qualidade interna do ar.

Mix de Produtos - O formato hipermercado conta com um sortimento de mais de 60 mil itens entre alimentos e não alimentos que seguem a filosofia da companhia de “Preço Baixo Todo Dia”. Os produtos são vendidos com valores cerca de 10% abaixo dos concorrentes e, para garantir essa prática, a rede realiza pesquisas uma cesta de três mil itens.

Mundos – A planta da área de vendas foi planejada seguindo o conceito Mundos que agrupa as mercadorias por categorias para facilitar as compras para o cliente. Por exemplo, há o “Mundo das Delícias”, onde o cliente encontrará diferentes tipos de chocolates, balas e bombons para saborear; o “Mundo dos Brinquedos”, onde poderá conhecer os últimos lançamentos em brinquedos e produtos infantis; o “mundo dos eletroeletrônicos”, “mundo da beleza” e “mundo da moda”, entre outros. As gôndolas são mais baixas que as tradicionais para facilitar a localização e a visualização dos produtos.

Marcas Próprias – Os itens de marca própria são um dos grandes destaques do Walmart: são 4,5 mil produtos à disposição do cliente. O Brasil trabalha com 24 marcas próprias ou exclusivas em diversas categorias, como alimentos, eletrônicos e vestuário. Dessas, 15 são marcas globais: Great Value, Equate, Simply Basic, Select Edition, Member’s Mark, Ol’Roy, George, 725, Ozark Trail, Kid Connection, Athletic Works, Bakers & Chef, Top Chef, Top Max e Durabrand. Produtos marca própria no Walmart são, em média, 15% mais baratos que o produto referência de marca. Como o Walmart já oferece, em média, preços 10% menores, os produtos marca própria da rede Walmart são 25% mais baratos.

A marca Great Value por exemplo, possui itens de alimentos, descartáveis e limpeza. Na área de moda, são cinco marcas disponíveis para todos os gostos: George (moda contemporânea feminina e masculina), Simply Basic (b ásico unissex), 725 Originals (tendências) e Athletic Originals (esportiva). Além disso, são várias opções de acessórios, bijueterias, bolsas e calçados.

A recém lançada linha Sentir Bem oferece produtos leves, saborosos e nutritivos. Desenvolvida especialmente para levar saúde e bem-estar para a mesa dos consumidores, os itens Sentir Bem chegam também à unidade de Macaé em cinco grupos: Sentir Bem Light, Sentir Bem Integral, Sentir Bem Soja, Sentir Bem Zero e Sentir Bem Orgânico. Todos os produtos da linha foram desenvolvidos para suprir as exigências dos clientes que buscam uma alimentação saudável sempre levando em conta a política de preços baixos da empresa.

Serviços – Seguindo o plano de expansão, o Walmart Macaé terá a Drogaria Walmart, que oferece milhares de medicamentos numa área de 80 m2, e conta com o programa de medicamentos genéricos , com mais de 500 itens com preço máximo de R$ 9,90. A exemplo das outras lojas da rede, todos os caixas estão habilitados com o serviço de correspondente bancário, que aceita pagamento de contas de água, luz, telefone, boletos bancários, entre outros, assim como recarga de telefone pré-pago. Outra facilidade das novas unidades é o Fotocenter, centro de revelação e ampliação de imagens e xerox. O serviço conta com diferenciais como ampliações, molduras temáticas, personagens e até scrap book. A rede também oferece combos com preços promocionais de acordo com o número de cópias escolhidas.

Fornecedores – O Walmart colabora também com o desenvolvimento das regiões onde está presente por meio da compra de produtos de fornecedores locais. Como prática da rede, o Walmart Macaé oferecerá aos consumidores itens regionais. Para isso, a rede mantém uma estrutura comercial específica para compra desses produtos, oferecendo ao consumidor itens locais e dando oportunidade de crescimento para que pequenos fornecedores abasteçam inclusive outras lojas da rede.

Responsabilidade Social – Através do Instituto Wal-Mart, a rede identifica e apóia projetos que promovam o desenvolvimento econômico, social e cultural das comunidades no entorno das lojas.

Além disso, a rede colabora com três projetos no estado, o Programa Geração de Renda do Projeto Grael, em parceria com o Instituto Rumo Náutico, o Com.Domínio Digital Jacarepaguá, em parceria com o Instituto Aliança e o Outra Beleza, em parceria com a Ação Comunitária do Brasil. São mais de 400 beneficiadas com programas de geração de renda e profissionalização. Também como prática da companhia, a cada loja inaugurada, uma instituição escolhida pelos funcionários da nova unidade recebe uma doação. Para o Walmart Macaé, o Recanto dos Idosos Sagrado Coração de Jesus foi o escolhido para receber a quantia de R$10.000,00.

As lojas do Walmart ainda mantêm campanhas permanentes de arrecadação de livros, agasalhos e alimentos para fazer doações para entidades próximas às lojas. Site: www.walmartbrasil.com.br

Fonte: Portal Fator Brasil

Rede Pizza Hut comemora alta nas vendas do mês de agosto

Pizza Hut São Paulo, que pertence à holding Brazil Fast Food Corporation (BFFC), dona do Bob's e de marcas como a KFC, comemora uma alta de 22% na primeira quinzena de agosto frente ao mesmo período do ano passado. De acordo com a rede, a alta confirma o bom resultado do reposicionamento da marca no Brasil, com investimento em ações de marketing, em promoções e no serviço de delivery.

Julho já tinha registrado vendas 20% superiores às do mesmo mês de 2008, quando, dos 14 restaurantes da rede, 8 bateram recorde histórico de vendas. A rede fechou 2008 com faturamento de mais de R$ 50 milhões. Ainda anuncia que abrirá, em breve, mais 85 vagas, sendo 25 para gerentes.

Bob's

A rede Bob's também segue otimista e investe em tecnologia e expansão, com a implantação, em seus pontos-de- -venda, de um novo software de gestão que promete dar ao franqueado maior controle do negócio. O sistema, criado pela Compacta Informática, monitora vendas de balcão, estoque, compras e pagamentos, e será testado em Curitiba.

Esta semana o Bob's inaugura, em Ribeirão Preto, uma unidade que receberá 11 mil clientes por mês. Mais 18 lojas devem ser abertas até dezembro no Estado de São Paulo.

Fonte:DCI

Carrefour e Ricoy abrem lojas compradas da Gimenes em SP

O varejo supermercadista do interior paulista voltará a ficar mais acirrado: importantes players, como o francês Carrefour e a Ricoy Supermercados, estão preparando a abertura dos 22 estabelecimentos comprados do Gimenes S.A., adquiridos no último mês de maio, por R$ 60 milhões, pelas duas companhias. Este movimento acontece em meio a um cenário positivo para o setor, em que as vendas de julho cresceram 6,66% frente a igual mês de 2008, período pré-crise, cuja base de comparação era forte.

Paulo Tadao Yokoi, sócio-proprietário da Ricoy, afirmou que abrirá as duas unidades de Sertãozinho no próximo dia 11 de setembro, sendo que na semana seguinte deverão entrar em operação outras três em Ribeirão Preto. "Estamos na fase de finalizar a reforma das 12 lojas compradas, padronizando-as com a identidade da nossa marca", contou. Além do Carrefour, os principais concorrentes na região serão Rede 10 Supermercados, Savegnago Supermercados e Supermercados Mialich.

Yokoi calcula que serão aplicados R$ 5 milhões entre a compra de equipamentos e a reformulação dos pontos-de-venda arrematados por R$ 15 milhões, que por sua vez serão financiados em cerca de 90 parcelas. Até outubro as unidades restantes deverão estar em funcionamento, para então começar o trabalho de mídia.

A aquisição da Gimenes marca a ampliação da presença da Associação Ricoy no interior, que até o momento operava apenas com seis unidades no município de Itapetininga com a bandeira Pão de Mel. A central de compras paulista é constituída também por mais cinco marcas Yokoi, Riviera, Economax, A Mais e Peri, somando aproximadamente 70 pontos entre a capital e região metropolitana paulista.

Questionado a respeito de uma possível modificação no planejamento estratégico da companhia nesta nova etapa, Yokoi afirma que será necessário apenas fazer uma adequação do mix de produtos às preferências regionais. "O preço médio será o mesmo praticado pela empresa em outras praças."

Para fortalecer a identidade junto aos seus clientes, os sócios decidiram abrir novas lojas utilizando apenas a bandeira Ricoy, sendo que as outras seis não sofrerão alterações. A rede ainda vislumbra modernizar a atuação e estuda aumentar a oferta de serviços aos acrescentando, por exemplo, postos de gasolina às unidades que tiverem potencial.

Concorrência

O Carrefour, que pagou R$ 45 milhões a vista por dez unidades da Gimenes, iniciou nesta semana a abertura de algumas unidades. A reportagem apurou que as cidades de Matão, Monte Alto e Jaboticabal já estão em funcionamento. Por enquanto, não existe previsão para as reinaugurações em São Carlos e Ribeirão Preto, que abriga quatro lojas.

A estratégia da multinacional francesa -que, segundo seu diretor superintendente, Jean-Marc Pueyo, não perdeu a liderança da venda de alimentos para o Grupo Pão de Açúcar- foi reforçar a presença da bandeira Carrefour Bairro no interior.

A varejista possui mais de 770 unidades em operação no País entre supermercados, hipermercados, lojas de bairro, atacados, postos de gasolina e drogarias. Com as dez novas lojas, o Carrefour Bairro somará 49 operações. Procurada, a empresa não quis se manifestar sobre o assunto.

Setor

As vendas reais dos supermercados cresceram 6,66% em julho em relação ao mesmo mês do ano passado e apresentaram alta de 5,66% na comparação com junho, conforme dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Nos sete primeiros meses do ano, o crescimento acumulado foi de 5,47%.

Sussumu Honda, presidente da Abras e sócio da Ricoy Supermercados, reiterou a perspectiva de alta de 4,5% nas vendas do setor em relação a 2008, quando o faturamento do cresceu 8,98%, totalizando R$ 158,5 bilhões, mas não houve expansão do volume vendido. "A estabilidade dos preços proporcionou alta de 2,1% no volume de mercadorias vendidas no primeiro semestre", disse.

Devido à forte base de comparação do segundo semestre em 2008, o executivo pondera que em agosto o percentual de crescimento deverá ser um pouco menor. "Em conversas informais, os indícios são de que as vendas estão indo bem este mês." Ontem, a Abras divulgou também o índice de perdas do setor, que chegou a 2,36%. Em números absolutos, elas atingiram R$ 3,7 bilhões, conforme pesquisa com 40 redes.

Competição será acirrada no interior de São Paulo, com o Carrefour e a Ricoy Supermercados preparando a abertura das 22 lojas compradas em maio da Gimenes S.A.

Fonte: DCI

Dúvidas de leitores: Montando uma loja de informática

Pergunta enviada por Rafael Lessa, do Rio de Janeiro.

Prezado Caio,

Possuo uma revenda de produtos e prestação de serviços de informática em Duque de Caxias-RJ e gostaria de ajuda para melhoria do layout e para um melhor aproveitamento do espaço físico, já que a loja possui somente 20m2. Penso em retirar as portas de vidro e trabalhar com a loja como uma extensão da rua para tentar atrair mais público para dentro.

Atrás do balcão, colocamos um armário de ferro com os produtos expostos , porém pensamos em colocar alguns produtos ao alcance do cliente em armários laterais. Será uma boa idéia ou ficará muito apertado?

Além disso, pretendemos fazer divulgação em todo o Estado do RJ e para isso estou padronizando todas as artes (logotipo, papel timbrado, cartões, etc.) a fim de criar uma identidade da Empresa e gostaria que você desse uma opinião sobre o nome fantasia da loja: Control Alt Del Informática.

A idéia era um nome que remetesse ao ramo da informática, mas penso que talvez possa ser um nome de difícil memorização. O que você acha?

Desde já agradeço.

Att,
Rafael Lessa



Olá Rafael

Olha, todas as questões pontuadas por você são muito interessantes.
Em primeiro lugar, realmente tirar as portas de vidro vai tornar seu ponto-de-venda muito mais acessível. É como sempre digo aqui no blog: a loja deve funcionar como uma verdadeira "extensão" da calçada. Muito boa a idéia, sem dúvida.

Da mesma maneira, aproveitar o fundo com e as laterais que antecedem o balcão são ótimas alternativas para oferecer produtos correlatos ou de venda por impulso. Mas vale uma regra básica para maior segurança. Produtos de maior valor atrás do balcão, para evitar furtos. Como opção, você pode utilizar vidros fechando essas laterais, como vitrines. Dá para expor de tudo, sem se preocupar com furtos. Outra opção é a utilização de painéis canaletados em MDF, do tipo "slatwall", que permitem boa versatilidade e ao mesmo tempo ocupam pouco espaço físico.

Quanto ao nome, é complicado dizer, pois nem sempre a teoria funciona e nomes que parecem que nunca vão dar certo acabam funcionando, assim como nomes que tem tudo para dar certo acabam fracassando. Então, vamos por partes. Gosto do nome pela analogia direta ao que é vendido, entretanto é um nome que muita gente não entende e que pode soar "engraçadinho" demais para alguns, podendo destruir uma imagem mais séria e sóbria, caso seja esta a imagem que deseja passar. Enfim, acredito que o nome deve ter tudo a ver com quem você realmente deseja ser para seu consumidor. Uma somatória de todas as características.

Minha aposta: Na verdade o que vai valer é que seus produtos e serviços sejam realmente bons. São eles que vão construir o seu nome ou sua marca, e não o contrário.

Espero ter lhe ajudado

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
www.falandodevarejo.com.br

Dúvida de leitores: Vendendo doces finos

Pergunta enviada por Rubens Felix Barbosa

Ola Caio, tudo bem?
Estou com um grande desafio. Sou formado em Administração, mas nunca atuei na área. No momento estou trabalhando em um projeto de comprar ou fabricar doces finos e distribuí-los em lojas do ramo, restaurantes, cafeterias e afins, compatíveis com meu publico alvo.
Minhas duvidas aqui são as seguintes:
1.) Quando deixo um produto em uma loja eu o deixo em consignação ou eu vendo?
2.) Qual o prazo médio que dou ao estabelecimento para me pagar?
3.) Quantos % normalmente um estabelecimento cobra do valor final do produto para aceitar revendê-lo?
4.) Qual a abordagem ideal para oferecer meu produto aos estabelecimentos?

Muito obrigado pela atenção.

Sucesso.
Um abraço,
Rubens Felix Barbosa

Olá Rubens.

Pessoalmente eu acredito que o caminho da consignação pode ser uma boa alternativa, principalmente para um momento de teste de um novo produto. Nada melhor para oferecer à um lojista a condição de "só paga o que vender". Ainda mais se contar que os doces tem um período de vida realmente curto, e que se não vender, terão de ser descartados, acredito que essa seja uma excelente opção.

De outra maneira, a consignação vai lhe permitir dimensionar corretamente a quantidade de produtos que você precisa fabricar e produzir para cada ponto-de-venda, e vai criar com o passar do tempo toda uma logistica para seus produtos. Depois de algum tempo, vai ser fácil dimensionar o numero médio de vendas, quais dias vendem mais, quais épocas vendem mais, etc...

Acredito que a melhor maneira de acertar as quantias é de forma semanal num primeiro momento. Somente a "saída" desses produtos é que vai coordenar se este tempo deverá ser reduzido ou expandido.

Eu acho que você poder criar um produto pensando na cadeia de "engenharia reversa". Quando vale seu doce ao consumidor ? R$ 2,00/ 3,00 ? Entao esse teria de ser o preço "sugerido" ao ponto-de-venda. Voce deve ter o custo de produção. Imagine que o produto chega ao lojista custando 0,50. Quer dizer que o lojista deve vender este à 0,70 se quiser ? Não. Voce pode trabalhar com um valor de venda sugerido, sem contar muito a questão da porcentagem, mas sim, o valor que seu produto quer passar. Se for muito barato, talvez a valia que o consumidor dará não será tão grande. Se for caro, a valia será boa, entretanto, a expectativa também. Por isso, acredito que voce deve pensar muito bem sobre esse assunto e considerar o "real valor" de seu produto.

Qual a melhor abordagem? Busque um diferencial. Busque o "sabor caseiro" (apesar de já batido), busque ingredientes e sabores diferenciados, (damasco, framboesa, blueberry, etc), ou qualquer outro diferencial que ache interessante, até mesmo na embalagem.

Se voce se tornar "mais um vendedor de paçoquinha", vai ser complicado. Busque oferecer mais do que produtos, busque oferecer valia ao ponto-de-venda com o seu produto.

Espero ter lhe ajudado.

Um grande abraço e boas vendas

Caio CamargoFALANDO DE VAREJO
http://www.falandodevarejo.com.br/

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Anvisa proíbe o comércio de cigarros eletrônicos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o comércio e a importação dos cigarros eletrônicos. O produto, apresentado pelos fabricantes como uma alternativa para quem quer parar de fumar, não tem registro no País. "Ele não é eficaz para este fim. Além disso, ele apresenta duas substâncias comprovadamente nocivas à saúde: dietileno glicol e nitrosamina", explicou o diretor da Anvisa, José Agenor Álvares da Silva. O cigarro eletrônico funciona com cartuchos de nicotina e solta um vapor quente quando é inalado. A maioria das marcas é produzida na China.

Com a decisão, fiscais da Anvisa instalados em portos e aeroportos poderão apreender o produto que tenha vindo de outros países, mesmo na inspeção de rotina, feito na bagagem de passageiros que desembarcam no Brasil. Antes de decidir sobre o assunto, a Anvisa realizou uma consulta pública sobre a comercialização do cigarro eletrônico. A medida abrange também acessórios e refis destinados ao uso nos dispositivos, assim como a publicidade e propaganda (inclusive na Internet) desses produtos.

Embora não haja estatísticas, Álvares da Silva estima que o consumo do produto estivesse crescendo. "Era comum ver depoimentos de pessoas relatando o uso do cigarro eletrônico, sobretudo como forma de parar de fumar", contou. "Uma prática que, na verdade, traz uma falsa sensação de segurança. Além de não reduzir o vício, o produto pode trazer uma série de malefícios para a saúde", completou.

Fonte: AE - Agencia Estado

Vendas dos supermercados crescem 6,66%

Alta ocorreu em julho, em comparação ao mesmo período do ano anterior; acumulado nos primeiros sete meses do ano alcança 5,47%

As vendas do setor supermercadista em julho de 2009 cresceram 6,66%, em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação a junho de 2009, houve alta de 5,66%. No acumulado dos primeiros sete meses de 2009, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o resultado chega a 5,47%. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.

Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 11,46%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, e alta de 5,92% sobre o mês anterior. No acumulado dos sete primeiros meses, a alta é de 11,10%.

"O primeiro mês após a revisão da previsão de crescimento para 2009 confirma a tendência de bom desempenho do setor supermercadista. A alta real de 6,66% é um bom número e reflete que o brasileiro manteve a prioridade na compra de alimentos", avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.

AbrasMercado

Em julho, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou alta de 0,93%, em relação ao mês anterior. Já na comparação com julho de 2008, o AbrasMercado apresentou alta de 4,44%, passando de R$ 256,62 para R$ 268,02.
Os produtos com as maiores altas foram: carne dianteiro, com 8,02%; queijo mussarela, com 5,68%; e feijão, com 4,75%. Já os produtos com as maiores quedas foram: batata, com -12,85%; tomate, com -8,99%; e arroz, com -4,53%.

"Nesse mês, o AbrasMercado apontou uma leve alta nos preço, acima do IPCA. Com isso, o acumulado do ano já alcança o do IPCA", afirma Sussumu Honda.

Perdas nos supermercados

A 9ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro Supermercadista 2009, elaborada pela Abras em conjunto com a Nielsen e GPP/Provar-FIA, mostra que as perdas nos supermercados brasileiros alcançaram 2,36% do faturamento em 2008 (que foi de R$ 158,5 bilhões). O resultado mostra um pequeno aumento, de 0,21 pontos percentuais, em relação ao índice apurado em 2007, que foi de 2,15%. Em 2006, o índice médio de perdas foi de 1,97%; em 2005, de 2,05%; e em 2004, de 1,78%.

A principal causa de perdas para os supermercados continuam sendo as quebras operacionais. De acordo com a pesquisa da Abras, esse fator foi responsável por 46,4% das perdas nos supermercados - um aumento em relação a 2007, quando esse índice foi de 43,2%. Já os furtos (tanto externos quanto internos) apresentaram um pequeno recuo em relação ao ano anterior. Em 2008, representaram 35,5% das perdas, em comparação ao índice de 37,3% no ano anterior. Separadamente, do total de perdas em 2008, os furtos internos representaram 17,5% e os externos, 18%.

A cesta de perecíveis representou 54,4% das perdas totais. De acordo com os números da Abras, o índice de perdas em perecíveis alcançou, em 2008, 4,44% do total de vendas da cesta. Em 2007, esse número foi ligeiramente maior: 4,48%. A pesquisa também mostra que 74,5% das empresas possuem área de prevenção de perdas. A pesquisa também indica que os supermercadistas estão investindo para reduzir as perdas. De com os dados da Abras, houve aumento do investimento em prevenção em 80,4% das empresas supermercadistas.
Clique nos links para baixar a apresentação do presidente Sussumu Honda, com a Pesquisa de Perdas, e o Histórico do Índice de Vendas:

Leader se especializa em moda para baixa renda

Marca estuda comportamento e consumo das classes C e D para oferecer produtos de moda

Enquanto as empresas começam a voltar seu foco para as classes C e D, há quem se dedique a este grupo há muito tempo. Ao longo de 58 anos, a Leader construiu sua força a partir do conhecimento sobre os seus consumidores e, atualmente, aparece como um dos poucos grupos brasileiros capazes de disputar mercado com multinacionais. Nascida em Miracema, no Rio de Janeiro, a Leader começou como um bazar.

Anos depois, em 1966, o Bazar Leader chegou ao centro de Niterói e quatro anos depois passou a se chamar Leader Magazine. Hoje, apenas como Leader, a rede conta com 45 lojas no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Sergipe, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte, além da unidade recém-inaugurada em Salvador. São ainda três milhões de peças recebidas por mês e 12 milhões de clientes circulando anualmente por todas as unidades, resultado de anos de investimento focado nas classes C e D.

A expansão do crédito é um dos principais responsáveis pelo aumento do consumo de moda destas classes. Com alternativas e facilidades de pagamento, o preço deixou de ser a principal variável para a decisão de compra destes consumidores. Hoje, as classes de baixa renda podem adquirir bens que antes eram tidos como supérfluos ou muito caros. A Leader entendeu a importância do crédito para o seu consumidor e investe nisso. A loja oferece opções de parcelamento e o seu cartão é um dos mais vendido do Brasil, segundo Carlos Costa, superintendente de Marketing da Leader. Diversidade de produtos para toda a famíliaOutra aposta da rede é a diversidade de produtos oferecidos. Nas lojas, o cliente pode encontrar itens de segmentos como moda feminina; moda masculina; lingerie; moda infantil; brinquedos; cama, mesa e banho; e utilidades para o lar. Ainda dentro de cada segmento, a empresa aposta em marcas variadas de acordo com o estilo de vida dos clientes.

Só de moda feminina são oito marcas próprias, incluindo a licenciada Vida By Juliana Paes. Cada uma delas atende a um determinado tipo de perfil, desde os que buscam roupas mais fashion, até as mulheres que precisam de tamanhos especiais, passando por moda praia e esportiva. Já a moda masculina conta com quatro marcas próprias, seguindo o mesmo conceito da feminina, enquanto a infantil tem quatro para meninas e quatro para meninos que são divididas por faixa etária.


“A Leader se posiciona como uma empresa que tem tudo em um só lugar. Nosso diferencial é a quantidade de departamentos que as lojas oferecem com opções para todos os membros da família”, explica Carlos Costa em entrevista ao Mundo do Marketing.

Fazendo ModaCom o slogan “Sua vida mais bonita”, a rede assume o desafio de fazer moda em todas as suas categorias de produtos. O objetivo é transformar a intangibilidade do luxo em algo acessível para os seus consumidores e que gere o desejo de compra. Como as mulheres representam 80% do público consumidor da Leader, toda a comunicação é fortemente voltada para elas.

“Hoje, a mulher da classe C se aproxima da mulher da classe AB. Ela busca independência, é mais consciente e quer um bom atendimento”, diz Rafael Wanderley, gerente de Visual Merchandising da Leader, durante o Seminário Moda+, realizado pelo Senac Rio em parceria com a FecomércioRJ.

A redução do abismo entre as classes que têm acesso a meios de comunicação e as que não têm, também contribui para o acesso dos consumidores de baixa renda ao que há de novo na moda. Ao contrário do que acontecia há uma década, não há mais uma grande diferença entre o consumo entre as classes A, B e C. A maioria tem acesso a mais informação e, com mais crédito, as classes de baixa renda apresentam um novo padrão de consumo.

Equipe de estilo baseada em tendências“Existe moda voltada para a classe C e essas consumidoras buscam isso”, complementa o gerente de Merchandising Visual da Leader. Para estar alinhada aos conceitos de moda, a empresa conta com equipes de estilo e compras que participam de fóruns e viajam por todo o mundo. As pesquisas possibilitam que as peças da coleção sejam desenvolvidas a partir de tendências, tabelas de cores e temas compartilhados por todo o mercado.

Apesar de não pretender ditar moda, a Leader tem ainda a preocupação em lançar suas coleções no mesmo período em que as marcas estão lançando, com uma diferença de poucas semanas, no máximo, para que seu cliente sinta-se prestigiado em ter acesso às novidades. “Somos especialistas na classe C e nunca perdemos este foco. Buscamos entender o que este consumidor quer e oferecemos a ele”, diz Robson Gouvêa, presidente executivo da Leader.

Fonte: Sylvia Sá/ Mundo do Marketing

Multiplan quer captar R$ 650 milhões com oferta de ações

Depois de a rival BR Malls captar R$ 454 milhões em uma oferta primária de ações, agora é a vez da Multiplan anunciar que pretende voltar a mercado com uma distribuição pública de seus papéis.

A companhia informou na noite de quarta-feira que pretende realizar uma oferta pública exclusivamente primária de ações, com o objetivo de levantar cerca de R$ 650 milhões para o seu caixa.

A empresa não divulgou os detalhes da operação, mas informou que arquivou o pedido de registro da oferta na Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). A companhia disse ainda que os atuais acionistas terão direito de prioridade de subscrição.
A Multiplan administra o Morumbi Shopping, o Barra Shopping e o BH Shopping, entre outros empreendimentos.

Sua rival BR Malls realizou uma oferta pública de ações que movimentou R$ 835 milhões no início de julho. Deste total, R$ 454 milhões foram para o caixa da empresa, por meio da oferta primária.

Fonte: O Globo

Varejo teme falta de tevê LCD e indústria produz a todo vapor

Em meio ao planejamento de compras para o período de vendas natalinas e liquidações de janeiro, parte dos grandes varejistas está receosa quanto ao abastecimento de televisores de LCD pelos fornecedores, que, segundo redes ouvidas pelo DCI, estão entregando apenas de 60% a 80% dos pedidos totais.

Pesquisas feitas pelas empresas indicam que neste ano esses aparelhos deverão ser os propulsores nas vendas, tanto que a mineira Ricardo Eletro, com 260 lojas, estuda fazer estoque até 30% maior para o final deste ano em relação a 2008.

Embora o departamento de compras da empresa inicie a queda-de-braço com a indústria em meados de setembro, o diretor da área, Rômulo Cunha, e sua equipe já esmiúçam o histórico de vendas da Ricardo Eletro e fazem cálculos para os pedidos. "A venda de LCD está a todo a vapor, mas a indústria está com dificuldade de entregar os pedidos, além da restrição na disponibilidade de modelos", contou o executivo.

Cunha explica que o consumidor que comprava uma TV de 29 polegadas mira agora num eletrônico mais tecnológico, enquanto os fornecedores estavam preocupados com a recessão, que não atingiu o País. A mesma situação se deu com os produtores de linha branca, depois da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de geladeiras, fogões e máquinas de lavar.

A programação da varejista conduzida pelos irmãos Ricardo e Rodrigo Nunes inclui também um acréscimo nos pedidos para câmeras digitais (70%) e linha de informática (30%), principalmente os notebooks. "O faturamento com câmeras será mais alto porque os preços aumentaram quase 50%, e a maior procura é pelos novos modelos, cujo tíquete médio é a partir de R$ 799", afirmou Daniel Camargo, gerente de Compras de Tecnologia e Informática da rede.

Expectativa

A paulista Cybelar é outra que está com o planejamento em curso, sendo que o incremento no pedido variará entre 5% e 15%, a depender da categoria do produto. Ubirajara José Pasquotto, diretor da companhia que chegará ao final do ano com 75 filiais, espera que o abastecimento volte ao normal em novembro, para que a demanda seja atendida.

"Apesar do reajuste ocorrido nos meses anteriores, a tendência é que o preço do televisor de LCD caia, visto que a cotação do dólar está em queda e parte dos componentes do aparelho é importada", observou. Para o período natalino, Pasquotto negociará mais câmeras digitais, celulares, notebooks. E a comercialização dos itens de branca deverá continuar forte se a redução do IPI for estendida novamente.

Copa do Mundo

Segurar o pedido para fazer uma negociação mais vantajosa será a estratégia da Lojas Cem, que garante ter capital de giro para comprar a encomenda à vista ou no prazo estipulado pelos fornecedores. "Ainda temos um pouco de estoque. Se comprarmos de imediato teremos os preços mais altos, por isso veremos como o mercado se comportará. Se o volume comprado foi maior, o preço é menor", destacou José Domingos Alves, supervisor-geral da rede paulista constituída por 177 estabelecimentos.

O supervisor acredita que este Natal será marcado pelo LCD, porque as vésperas da Copa do Mundo geram uma expectativa nas pessoas, que vão querer renovar a principal televisão da casa, por exemplo. A previsão é comprar um volume 10% maior na reta final do ano e alcançar no mínimo a mesma porcentagem de crescimento nas vendas.

Na iminência de os consumidores anteciparem as compras de itens da linha branca devido ao término da redução do IPI, a Lojas do Baú Crediário e outras redes elevarão as compras. "A manutenção do IPI menor manteria aquecido o setor", disse Décio Pedro Thomé, diretor de Varejo do Grupo Silvio Santos. A rede concluirá as negociações em outubro, e analisa fazer pedidos até 12% maiores ante 2008 de TVs de LCD, notebooks, máquinas digitais e celulares.

Indústria

Segundo a LG Eletronics, a demanda por itens da linha marrom, especialmente as TVs, superou de 20% a 25% as expectativas no terceiro trimestre, endossou Roberto Barboza, diretor Comercial. A empresa traçou perspectiva positiva, mesmo diante da crise, e "preparou-se " para atender uma eventual demanda para este semestre, tanto que está com produção "a todo vapor."Barboza confirma que o mercado está sem estoque: mesmo a produção tendo saltado 60% e atingido 1,4 milhão de unidades, foi totalmente comercializada.

Quase na reta do final do planejamento de compra para o período mais aquecido do ano, grandes varejistas de eletroeletrônicos do País temem a falta de televisores de LCD, cotados como o principal produto do Natal. Atualmente, as fabricantes estão entregando entre 60% e 80% dos pedidos, e esse percentual poderá aumentar se a demanda continuar alta.

Apenas a mineira Ricardo Eletro, formada por 260 estabelecimentos, estuda adquirir 30% mais televisores este ano, ante o ano passado. A expectativa de Rômulo Cunha, diretor de Compras da rede, é que seja normalizado o abastecimento e a disponibilidade de modelos para que as vendas continuem a todo vapor.

No mesmo contexto, Ubirajara Pasquotto, responsável pelo comando da Cybelar, acredita que "o fornecimento será normalizado até novembro, à medida que o preço do produto for caindo", uma vez que muitos de seus componentes são importados e a cotação da moeda norte-americana abaixou nos últimos meses. Os pedidos da rede paulista serão de 5% a 15% superiores a 2008. A estratégia da Lojas Cem para se sair melhor na queda-de-braço com a indústria é segurar os pedidos. O supervisor José Domingos Alves ressalta que não precisa de crédito: paga os fornecedores a vista para conseguir um melhor preço.

As Lojas do Baú Crediário prevêem encomenda 12% maior. Assim como os concorrentes, esperam que haja antecipação na compra dos itens de linha branca com o final da redução do IPI.Do lado da indústria, a LG Electronics disse que a demanda por televisores no terceiro trimestre superou as expectativas entre 20% e 25%. A empresa afirma que se preparou para atender ao aumento da demanda e que está com a produção "a todo vapor".

Fonte: DCI

Mídias digitais e e-commerce são temas de palestra no Shopping ABC

Objetivo é preparar lojistas para que utilizem as ferramentas disponíveis na internet para fidelização de clientes e geração de novos negócios

Na segunda-feira, 31/08, o Shopping ABC, principal complexo da região, realiza uma palestra para seus lojistas com o objetivo de mostrar como a internet está mudando o hábito dos consumidores. Além de abordar o crescimento do e-commerce, o treinamento mostrará como a rede pode ajudar a fidelizar o consumidor e a inovar no relacionamento com o cliente.
Os lojistas terão a chance de saber mais sobre os conceitos de marketing digital, que hoje reúne uma série de ferramentas como blogs, e-mail marketing e comunidades de relacionamento como Twitter, Facebook, entre outros. O evento ainda apontará as tendências para o setor de varejo e abrirá espaço para uma discussão sobre ética no mundo digital.

“A internet é uma ferramenta muito importante e os lojistas precisam descobrir a melhor forma de usá-la. Vale lembrar que o usuário brasileiro é o que passa maior tempo conectado e que a cada ano cresce o número de pessoas com acesso a rede no País. Os internautas são consumidores em potencial”, assinala Elizabete B. Henriques, gerente de marketing do Shopping ABC.

Segundo último levantamento do Ibope Nielsen Online, no mês de julho 36,4 milhões de pessoas acessaram a internet no trabalho ou em residências. Somente entre os usuários residenciais, o número chegou a 27,5 milhões e o tempo de navegação atingiu 30 horas e 13 minutos por pessoa.

O evento, exclusivo para lojistas, faz parte do programa de treinamento promovido desde 2000. Nesse período, mais de sete mil colaboradores já participaram das atividades.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Como o varejo pode contribuir para a preservação do meio ambiente

Por Rosangela Bacima*

Sustentabilidade é um diferencial de posicionamento e competitividade, um objetivo para qualquer tipo de empresa e deve estar no centro do negócio. Não é preciso deixar para depois ou esperar que outras prioridades estejam resolvidas para então pensar a respeito. Os resultados e benefícios serão reais e crescentes, tanto para a empresa, como para a sociedade, num verdadeiro “ganha – ganha”.

Mas é preciso reafirmar a importância da liderança na efetividade da estratégia de sustentabilidade das empresas. Se quem decide não tiver esta visão ou não estiver convencido do valor para o negócio, tudo isso não irá passar de ideologia ou de idéias acadêmicas de pouca utilidade prática.

Na prática, integrar aspectos econômicos, ambientais e sociais diminui custos, principalmente futuros, reduz riscos, evita desperdícios, gera lucros. E ainda, num investimento de longo prazo, constrói relacionamentos sólidos e duradouros com os públicos da empresa, em especial colaboradores, clientes e comunidade do seu entorno, criando com eles vínculos de confiança e lealdade.

Como? Vamos tomar o setor de varejo como exemplo, onde empresas de qualquer porte têm processos sustentáveis mais rentáveis para implantar. Começando pela construção “verde”, assim denominada porque privilegia a preservação ambiental como critério para projetos e obras de lojas, com iluminação natural, materiais de origem certificada, pé direito mais baixo, reuso de água, descarte de entulho etc. A construção sustentável tem um custo em média 15% mais alto, mas se justifica pela redução de custos operacionais já em curto prazo. Em 50 anos, a redução pode chegar a 80%.

Na mesma linha, programas de eficiência energética não só reduzem despesas com iluminação e equipamentos de refrigeração, como buscam formas alternativas de geração e utilização de energia.

Na logística e na operação da loja, iniciativas como o descarte de embalagens junto a cooperativas e indústrias de reciclagem geram emprego e renda. E trazem economias, que, em muitos casos, são revertidas para investimentos sociais da empresa, especialmente ligados à educação de crianças e jovens, projetos comunitários e conscientização ambiental.

O impacto ambiental do varejo é pequeno, quando comparado ao produzido por indústrias que usam recursos naturais ou emitem enormes quantidades de gases de efeito estufa. Assumindo, porém, um trabalho de mobilização e conscientização no consumo, muitas redes estimulam uma mudança cultural importante junto aos consumidores, comercializando sacolas retornáveis, disponibilizando caixas de papelão para acondicionar as compras, desenvolvendo sacolas plásticas mais resistentes, mais caras, mas mais econômicas pela utilização em menor quantidade.Ainda envolvidas em divergências e polêmicas sobre sua efetiva contribuição ao ambiente, sacolas plásticas que se degradam em contato com o ar, num prazo de até seis meses, vem sendo utilizadas especialmente por lojas de não – alimentos. Consumidores têm se tornado cada vez mais conscientes e engajados, participando ativamente de programas de coleta seletiva de embalagens pós-consumo, adquirindo produtos orgânicos, produtos de marca própria sustentáveis ou de manejo sustentável, vindos de comunidades, cooperativas e associações de artesãos.

Junto a fornecedores há frentes importantes, como a negociação para redução de tamanho e utilização de matéria-prima certificada nas embalagens, exigências contratuais proibindo práticas trabalhistas ilegais e discriminatórias.

Colaboradores também podem ser alvo de práticas interessantes, desde a adesão a programas de voluntariado e relacionamento comunitário até o estímulo à participação no processo de sustentabilidade.

A empresa pode, ainda, posicionar-se como “parceira” na solução de problemas locais e no desenvolvimento das comunidades em que atua, investindo no futuro.

Desta forma, com mentalidades “antenadas” na evolução da sociedade, conscientes do atual papel das empresas no mundo e ainda, com sua crença na proposta da sustentabilidade, empresários e executivos de vanguarda irão comemorar algo ainda visto por muitos como inconciliável: resultados e benefícios para o negócio ao lado de resultados e benefícios para a sociedade e o ambiente.

(*) Rosangela Bacima é consultora da Associação ECR Brasil

Casa do Construtor lança universidade para franqueados

Casa do Construtor organiza seus treinamentos e capacitações utilizando metodologia universitária presencial e à distância. É a Universidade Casa do Construtor, que ministra 9 mil horas de aula por ano e faz tanto sucesso que já tem até versão itinerante

Uma central de treinamento e capacitação para franqueados e colaboradores da rede de aluguel de equipamentos para construção com mais de 50 unidades em nove estados brasileiros. Esta é a principal definição da Universidade Casa do Construtor, que forma e qualifica mão de obra, além de contribuir para a disseminação da cultura e do know-how da franqueadora.

Segundo o franqueador Altino Cristofoletti Junior, no ano passado foram ministradas 9 mil horas de capacitação para toda a rede Casa do Construtor. “Criamos a Universidade Corporativa com o objetivo de formar e treinar franqueados, gerentes e colaboradores da rede. As aulas são ministradas pelos Consultores de Campo, equipe técnica da franqueadora e por instrutores capacitados pelos próprios fornecedores”.

Cristofoletti explica que os cursos da Universidade estão estruturados em 20 módulos teóricos e práticos, podendo ser ministrados presencialmente e por meio de uma plataforma de EaD – Educação a Distância. “A parte teórica dos módulos presenciais é ministrada na sede da franqueadora e a parte prática nas lojas-escola da rede, também chamadas de lojas hospedeiras. São lojas próprias do franqueador preparadas para a formação do capital humano”, detalha.

Além de oferecer cursos regulares de formação nas mais variadas áreas do conhecimento específico do negócio, a Universidade oferece amplo programa de capacitação inicial para as novas lojas, bem como um plano de reciclagem semestral aplicado nos meses de janeiro e julho. De acordo com o empresário, existe ainda uma parceria com os fornecedores de equipamentos, que oferecem suas instalações para a formação dos mecânicos. “Para melhor atender a rede”, acrescenta, “foi criada recentemente a universidade itinerante, na qual os módulos são ministrados na própria loja do franqueado”.

O franqueador avalia que, somada aos manuais de segurança e orientação, à consultoria de campo, às auditorias feitas pelo Bureau Veritas e ao sistema de Cliente Oculto, “a Universidade é mais um suporte relevante para que a rede Casa do Construtor persiga sua excelência no atendimento aos clientes”.

Beauty Point abre mais 13 lojas em São Paulo

A EBC Atacado de Cosméticos reuniu pequenos varejistas independentes e criou, em maio deste ano, a rede Beauty Point, que nasceu com 33 pontos de venda. O foco foram proprietários de perfumarias que já tinham o ponto comercial e estavam interessados em melhorar a loja, mas sozinhos não conseguiriam. Reunidos em uma Central de Negócios, conseguem realizar ações promocionais e propagandas na mídia, além de poder contar com uma equipe especializada para orientar e padronizar o visual das fachadas e otimizar a exposição dos produtos. Em agosto, foram abertas mais 13 lojas da rede, levando a marca a 45 pontos de venda na cidade de São Paulo e um no interior do Estado.

Fonte: Mercado & Consumo

Tudo acontece na loja

Excelente artigo escrito por Alberto Serrentino, da Gouvêa de Souza.

É relevante observar que as empresas de varejo de sucesso, independentemente de seu porte, normalmente possuem forte envolvimento com as lojas e proximidade entre o centro decisório, clientes e colaboradores operacionais.

O ponto de venda é o principal instrumento de comunicação, relacionamento e tangibilização da marca. A loja é um laboratório permanente e termômetro de comportamento, inspiração e tendências. O contato com colaboradores de linha de frente e clientes é insubstituível para tornar a empresa ágil, inovadora e sintonizada com mudanças de comportamento e demanda.

A indústria de consumo tem desenvolvido canais de venda próprios ou exclusivos para se aproximar do consumidor, testar conceitos, explorar o portfólio, posicionar a marca e criar alternativas de distribuição. A estruturação e o aumento de status de processos de trade marketing; a aplicação de pesquisas com metodologias etnográficas; e o aprofundamento do estudo do shopper (quem está na loja e compra) são alternativas para aproximar-se do ponto de venda e dos consumidores.

Modelos de gestão descentralizados e cultura empresarial que gravitam em torno da loja e do cliente produzem modelos de negócios vencedores.

O Magazine Luiza sempre foi uma empresa de cultura forte, proximidade e comunicação intensa com as lojas. A expansão multirregional, as aquisições e o aumento de escala do negócio tornaram mais difícil o contato com todas as lojas.

A empresa possui uma TV corporativa que permite manter um fluxo contínuo de comunicação, interação e motivação entre matriz e lojas. A rede O Boticário, que opera a distribuição por meio de franqueados, também opera um sistema de TV corporativa via satélite, empregado para treinar, informar e envolver as equipes de mais de 2.500 lojas espalhadas em todo o País.

A Zara, principal referência no negócio de moda no mundo, mantém uma estrutura pouco hierarquizada, com forte presença de executivos nas lojas, canais abertos de comunicação entre lojas e retaguarda e um processo sincronizado globalmente, no qual as lojas “pedem” mercadoria duas vezes por semana e alimentam todo o processo de planejamento comercial, de produto, abastecimento e produção.

Portanto, nunca é demais lembrar e reforçar a importância de dedicar tempo e atenção da empresa para vivenciar a loja, interagir com equipes e clientes e construir canais de comunicação que permitam manter o centro decisório próximo do centro nervoso.

Fonte: Gouvêa de Souza

Falando de Varejo: Nossos serviços

Aproveitando o gancho da última matéria, você já conhece nossos serviços de projetos e consultoria?

Mais do que simples projetos, desenvolvemos projetos que buscam acima de tudo criar resultado ao lojista, otimizando custos, e objetivando varejos de pequeno e médio porte.

"Meu foco de trabalho está centrado em RESULTADOS. Para mim, um bom projeto não se trata de um projeto apenas bonito, e sim, um projeto que faça sua loja vender mais".

Conheça já nossos serviços. Clique aqui.


Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
www.falandodevarejo.com.br

Design como vantagem competitiva no ponto de venda

O Designer capaz de captar a essência e a personalidade da marca traduz em aplicações visuais suas principais características

Está claro que as empresas já descobriram que é no ponto-de-venda que está a verdadeira briga com a concorrência, ou seja, é para lá que se convergem todos os esforços de marketing - 85% das decisões de compra são tomadas no PDV. A batalha pela mente do consumidor é difícil já que ele vem sendo bombardeado com tanta informação. Há necessidade de constância e consistência na comunicação da marca para que o público não se perca.

O Designer capaz de captar a essência e a personalidade da marca traduz em aplicações visuais suas principais características. A loja conversa com quem a visita. A experiência de compra se torna inesquecível. No planejamento da loja, é fundamental a preocupação com as cores, com a tipografia, com elementos que remetam ao conceito da marca, com grafismos e imagens que contem uma história. Isso é o que torna aquele lugar único, mágico, envolvente, intrigante, lúdico.

O empresário Marcelo Checon, diretor da M Checon, especializada em montagem de estande e cenografia, acredita que o relacionamento é fundamental para as empresas, e a aproximação com o público alvo e feita quase 100% no ato da compra. Logo a experiências de relacionamento do consumidor com a marca, além de um contato com o produto, acabam por se tornarem mais eficazes, em termos de captação e fidelização de clientes. "O investimento em marketing cenográfico tende a crescer em PDV. Hoje, este tipo de ação representa apenas 20% do nosso faturamento. Este ano esperamos crescer mais 10%", conta Checon que tem como prioridade desenvolver projetos inovadores, com design arrojado e que primam pelo acabamento final.

Ao contrário do que ocorre com alguns seguimentos da economia, o marketing cenográfico prevê crescimento nos negócios. O segmento pertence à área de marketing promocional, que ano passado movimentou R$ 27 milhões no país, um aumento de 17,4%. E a estimativa, para 2009, da Associação de Marketing Promocional (Ampro) é de um crescimento de dois dígitos, como nos últimos anos.

Fonte: Revista INCorporativa

Faturamento do varejo têxtil registra alta de 4,73% no semestre

O grande varejo têxtil alcançou no primeiro semestre deste ano um crescimento de 4,73% no faturamento, nos 1.770 pontos-de-venda em funcionamento no País. De acordo com a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abeim), a expansão das principais companhias do setor como C&A, Riachuelo, Marisa, Renner e Lojas Esplanada garantirá a operação de aproximadamente 1,8 mil estabelecimentos até o final do ano.

"O varejo têxtil vem sentindo os sinais da recuperação econômica e não reduziu sua programação de abertura de novas lojas em 2009. As vendas do segundo trimestre apresentaram boa reação, em virtude especialmente da onda de frio mais intenso", afirma Sylvio Mandel, presidente da Abeim.Nos primeiros seis meses do ano, os resultados do setor foram impactados pela concentração de duas datas comerciais no período, o Dia das Mães (maio) e o Dia dos Namorados (junho). Algumas companhias como a pernambucana Lojas Riachuelo e a multinacional holandesa C&A também enxergaram as festividades de São João como uma oportunidade de alavancar as vendas na região Nordeste em junho.

A Riachuelo, pertencente à Guararapes Confecções S.A., por exemplo, contabilizou amento de 0,3% nas vendas no conceito mesmas lojas de janeiro a junho, enquanto a receita líquida da operação de varejo no período totalizou R$ 771,9 milhões, uma alta de 3,3% sobre o mesmo período de 2008. A empresa quer acelerar a expansão em 2010 com a abertura de dez pontos, ante seis previstas neste ano e nove no ano passado.

Enquanto isso, a Renner, segunda maior do setor de vestuário, obteve as vendas 2,1% maiores de abril a junho, no conceito mesmas lojas, na comparação com o mesmo período de 2008, após terem recuado 12% no primeiro trimestre. A pretende abrir as portas de oito lojas este ano, sendo três no segundo semestre, encerrando 2009 com 118 filiais.Por fim, outra que comemorou o resultado visto no primeiro semestre foi a Marisa, cujos negócios são voltados principalmente para o público da classe C. O lucro líquido foi 98% maior do que o do mesmo período do ano passado, e somou R$ 33,6 milhões.Marcio Goldfarb, filho do fundador da Marisa, Bernardo Goldfarb, e principal acionista, disse ao DCI que "a meta de expansão até o final do ano foi revista para cima com a pretensão de abrir três lojas a mais que o previsto, totalizando nove este ano e um investimento de R$ 26 milhões." A rede possui atualmente 221 unidades.

Fonte: DCI

Investidores apostam em shoppings para classes C e D

De olho no aumento da renda das classes C e D, cresce o número de projetos de shoppings populares e de investidores interessados nesse tipo de empreendimento, que é voltado não só para o varejo, mas para pequenos revendedores. É o caso do Grupo Doimo, sediado na Itália e que atua na área industrial, que no Brasil optou por investir no segmento imobiliário por meio de shopping centers. Inaugurou, no fim do ano passado, o Uai Shopping, em Belo Horizonte, voltado à classe C, com investimentos de R$ 27 milhões. O projeto deu tão certo que o Grupo investirá mais R$ 14 milhões para dobrar o tamanho do empreendimento, além de ter capital para a abertura de outros shoppings do mesmo modelo na região da Grande Belo Horizonte.

De acordo com Peter Barezani, diretor comercial do Uai Shopping, antes da inauguração foi estudado por quase dois anos o comportamento da renda da população C e D, mas sem perder de vista o público A e B, além de acreditar no potencial da região, já que o shopping fica no centro da capital mineira, em uma área voltada para o atacado e em frente à rodoviária da cidade, atraindo assim comerciantes de cidades próximas. Para Elias Tergilene, presidente do Grupo no Brasil, "o shopping é para o público G, de Gente" e reforça a grande demanda, explorando um segmento ainda pouco explorado.Com cerca de 140 operações, o mall recebe de 9 mil a 10 mil pessoas por dia e de 14 mil a 16 mil nos fins de semana. Com a aquisição de um terreno lateral, será possível duplicar o local, chegando a quase 400 lojas. A ampliação deve ficar pronta a partir de outubro de 2010. O executivo não quis detalhar os próximos projetos, mas há previsão de construção de outros shoppings a médio e longo prazo, com investimentos de cerca de R$ 20 milhões. O Grupo Doimo será responsável pela maior parte do investimento, mas há outros pequenos parceiros. O Grupo ainda tem outra experiência no setor de shoppings para o público A, que deve ser lançado em janeiro de 2010 em Belo Horizonte.

Outro projeto que deverá ser um enorme shopping popular e uma solução para os polos atacadistas de São Paulo, como as regiões do Brás, Bom Retiro e 25 de Março, é o Mega Pop Center, que será construído no terreno onde hoje funciona o Shopping da Madrugada: um espaço de 140 mil m² próximo à Avenida do Estado. Além de abrigar comerciantes que trabalhavam como camelôs, em um pavimento com 10 mil boxes, espaços de 4 m² que devem ter um aluguel de cerca de um salário mínimo, o shopping promete ter grandes lojas, e até âncoras, em um segundo pavimento.

Estão sendo feitas reuniões com grandes redes, como a Casas Bahia, por exemplo, que teria mostrado bastante interesse. O local contará com toda a infraestrutura de um shopping, com praça de alimentação, recreação infantil, área para lazer etc. Também estão previstos centro gastronômico, centro de eventos, faculdade de moda e um hotel ao lado do shopping. As obras devem ser iniciadas em 6 meses e a previsão é de que consumam US$ 500 milhões.Hoje, a Construtora Serviman Empreendimentos está à frente do projeto e investe R$ 1 milhão para os estudos do solo e os alvarás necessários. Posteriormente, outras construtoras e administradoras devem participar e investir no projeto, que tem apoio ainda do Ministério dos Transportes e da Prefeitura de São Paulo. O empreendimento deverá ser totalmente finalizado em 2014, ano em que o Brasil sediará a Copa do Mundo. Mas o shopping deverá ficar pronto antes, para depois serem instalados o hotel e centros.

De acordo com Izidro Filho, conselheiro da Associação Comercial de São Paulo (ASCP), onde surgiu a ideia, e gestor do projeto, o empreendimento ainda "ajudará a formalizar milhares de camelôs e comerciantes ilegais: desde de julho, 15 mil já foram formalizados". Além disso, há a questão financeira, já que o shopping deve ter o mesmo público da região do Brás, que atrai cerca de 500 mil consumidores por mês. Com isso, calcula-se que sejam injetados na região R$ 40 milhões em dinheiro "vivo" por meio de pequenos comerciantes e sacoleiros, que gastam em média R$ 1.800,00 em compras, em dinheiro. A intenção é que esses clientes passem a aderir a um cartão, chamado Fashion Card, em parceria com a Digicard, que começará a ser distribuído em setembro com um cartão de débito, com previsão de emitir 50 mil cartões, para depois se tornar um cartão de crédito, que está sendo negociado com a Casa de Crédito.

O aumento da renda da classe C faz com que novos investidores apostem em shoppings populares. É o caso do europeu Grupo Doimo, que deve investir na construção de novos malls em Minas Gerais e outros estados.

Fonte: DCI

Cartão de crédito é o vilão do endividamento e inadimplência do paulistano em agosto, destaca Fecomercio

Famílias endividadas e inadimplentes crescem no mês, indica Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC)

O cartão de crédito continua liderando o ranking dos tipos de dívidas mais utilizadas em agosto. A modalidade foi responsável por 65% das dívidas assumidas pelas famílias paulistanas, contra 61% em julho. No endividamento geral, o índice passou de 46% em julho para 49% em agosto. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Fecomercio, a inadimplência também mostra ligeiro aumento, já que total de famílias com contas em atraso alcançou o patamar de 19%, ante os 17% apurados em julho. O número contraria a trajetória declinante observada nos meses anteriores (21% em maio, 20% em junho e 17% em julho).

A quantidade de famílias que acreditam não ter condições de pagar total ou parcialmente suas contas nos próximos meses também subiu de 5% em julho para 8% em agosto. Segundo Adelaide Reis, economista da Fecomercio, o resultado de agosto deve-se ao aumento da demanda do consumidor por crédito, sustentado, principalmente pela elevação das operações com o cartão de crédito e o cheque especial, as duas modalidades de crédito mais caras do mercado.

Dados da PEIC mostram que a utilização do cheque especial passou de 8% em julho para 9% em agosto. Os carnês permanecem estáveis com 38% das dívidas contraídas este mês e o crédito pessoal em estabilidade com 12%.

Para a economista, a expansão do crédito este mês também é atribuída à elevação da massa real de salários (cresceu 3,2% em julho de 2009 em comparação a julho de 2008), ao aumento do prazo médio do financiamento ao consumidor e à redução das taxas de juros dos financiamentos oferecidas pelos bancos públicos, fruto do corte no spread. Soma-se a isso, o fortalecimento da confiança do consumidor no desempenho da economia nacional.

“Como a intenção de consumir continua em alta e a oferta de crédito está em expansão, há um retorno da tendência de aumento do endividamento das famílias paulistanas no horizonte próximo”, afirma Adelaide. Quanto à inadimplência nos próximos meses, permanece o risco de crescimento em decorrência do aumento das operações de crédito e das altas taxas de juros em vigor no mercado.

Consumidores não querem mais dívidas

Segundo dados da PEIC, o porcentual de consumidores que não pretendem contrair dívidas nos próximos meses aumentou, passando de um total de 90% em julho para 92% em agosto. Os que planejam comprar a crédito no futuro próximo representam apenas 7% dos consumidores entrevistados este mês.

Quanto ao prazo médio de comprometimento da renda dos consumidores com dívidas, a PEIC indica que, em agosto, mais da metade dos entrevistados (51%) têm renda familiar comprometida com o pagamento de dívidas por até seis meses. Outros 28% do total têm a renda familiar comprometida por mais de um ano com pagamento de dívidas.

A PEIC aponta que em agosto 52% dos entrevistados têm até 30% da renda familiar mensal comprometida com dívidas. Estavam nesta situação 59% das famílias em julho. Já em relação ao tempo de atraso no pagamento de contas, a pesquisa mostra que 45% das famílias paulistanas estão com dívidas atrasadas há mais de 90 dias. Outros 37% dos inadimplentes têm contas com pagamentos atrasados em até 60 dias.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Instituto Embelleze apresenta Professional Upgrade na Beauty Fair 2009

Programa “express” de atualização profissional ensina a Arte de Trançar os Cabelos, Alongamento com Polímero de Queratina, Cortes e Tendências

Durante uma das principais feiras do segmento de beleza, a Beauty Fair - que ocorre de 29 de agosto a 1º de setembro, em São Paulo - o Instituto Embelleze apresenta seu programa express Professional Upgrade.

Os cursos do Professional Upgrade visam capacitar e atualizar os profissionais cabeleireiros com as técnicas mais modernas na área de corte e finalização do cabelo, empregadas nos grandes centros internacionais de beleza.

A Arte de Trançar os Cabelos contempla a origem, a cultura e a habilidade prática das tranças nagôs, jamaicanas, dreads e tererês, bem como a correta higienização e manutenção necessária a cada técnica.
Já o curso de Alongamento com Polímero de Queratina tem o intuito de capacitar o aluno com as técnicas mais avançadas de aplicação, manutenção e remoção de alongamento com polímero de queratina.

O curso de Cortes e Tendências é outro diferencial do Professional Upgrade, com uma coleção de cortes exclusivos baseados nas últimas tendências dos palcos internacionais.

Todas essas novidades serão apresentadas pelo Instituto Embelleze no evento Beauty Fair, na seção Beauty Fair Hair. A Feira será realizada na Expo Center Norte, que fica na Rua José Bernardo Pinto, 333, na Vila Guilherme, em São Paulo.

Blitz: Algumas cenas interessantes

Olá a todos!
Já faz algum tempo que não publicava nada para o Blitz!, a nossa seção de boas práticas e de boas idéias para o varejo. Nesse tempo, foram vários os registros feitos. Fiz uma seleção com as melhores idéias que encontrei nesse período.
Vamos à elas: 1.) Viv L'eroá - Olhe esse prático quadro. Feito em madeira e cerâmica, além de ter um ar charmoso e casual, permite apagar e renomear várias vezes a promoção, sem perder o efeito promocional e agregando uma valia diferenciada. Sensacional.
2.) Uncle K - Mais do que apenas uma vitrine, ou atrair apenas o gosto do consumidor, a Uncle K, expos uma serie de cores com toda a analogia referente à cada uma: Laranja: Energia, Verde: Vitalidade, auxiliando o consumidor na escolha de seus produtos. Mais do que um acessório colorido, você compra um "estado de espírito" !
3.) Fnac/MixFM - Encontrei este totem em uma loja da Fnac. Ele possibilita a compra de musicas, wallpapers e muitos outros conteúdos para celulares e players portáteis, dispondo de diversos conectores especiais, como USB, por exemplo. Interessante e inovador (O Wal-Mart tem algo muito próximo à isto instalado em algumas lojas - infelizmente não sei se isso vem dando certo ou não)

4.) Eu pergunto: Vi essa vitrina em uma loja de shopping. Será que funciona? O produto está tampado aos olhos do consumidor e a informação "Últimos Pares" por si só, em minha opinião, mais atrapalha do que ajuda. Com a pouca oferta que está na vitrina, e a ênfase desta frase, será que não passa a idéia ao consumidor de que "aqui não vai ter o que eu quero, pois há poucas opções?". Será que não seria uma melhor altenativa estampar a frase ao lado de um preço sensacional, tipo: Últimos pares: Ofertas a partir de R$ 9,99!
Na minha opinião, isso sim é criar a chamada: "sensação de oportunidade única".

5.) Supermercados x eco-bags: Tem sido uma briga catequisar o consumidor no sentido das eco-bags. Muitos ainda vêem as sacolinhas plásticas como uma opção para armazenar coisas em casa, ou ainda para descartar o lixo doméstico. Do lado do varejista, catequisar o cliente não significa apenas ser "legal" para com o meio ambiente, como também traz além de uma boa imagem, uma redução no custo com a fabricação dessas sacolas. Alguns supermercadistas vem gradualmente reduzindo o uso das sacolas oferecendo aos clientes como opção, carregar as compras em caixas de papelão, as mesmas utilizadas pelos produtos enquanto recebidos e armazenados no estoque pelo supermercadista. Uma idéia simples e inteligente, e que de quebra, auxilia a reduzir os índices de material descartado pelo mesmo.


Um grande abraço e boas vendas !
Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO

"Fiado" e "Caderneta" ainda possuem uso equivalente ao cartão de débito, aponta LatinPanel.

Antigo hábito garante boa parte das vendas do comércio, diz pesquisa

Na era do dinheiro de plástico, o velho fiado ou a compra na caderneta ainda resiste e tem participação expressiva no dia a dia dos brasileiros. Pesquisa da LatinPanel com 8.200 famílias revela que 21,6% delas pagaram alguma conta usando o fiado ou a caderneta durante este ano. O uso do fiado pelas famílias é praticamente o mesmo do cartão de débito, o meio mais sofisticado de pagamento, e que chegou a 22,8% no mesmo período.

A pesquisa, que acompanha semanalmente os hábitos de compra de 82% dos domicílios no País, mostra também que o uso do fiado não se restringe à baixa renda. O interior do Estado de São Paulo, o segundo mercado consumidor do Brasil, é a região do País onde o fiado é mais frequente.De janeiro a abril, 28,9% das famílias que moram no interior de São Paulo usaram esse meio de pagamento. Em seguida estão regiões com menor poder aquisitivo, a Leste, que inclui Espírito Santo, Minas Gerais e o interior do Rio de Janeiro, com 28,2% das famílias usando fiado, e a Norte e Nordeste, com 25,9%.

"O uso do fiado não está atrelado apenas às famílias e às regiões de menor renda, mas reflete a conveniência de comprar hoje e pagar depois. É uma questão de relacionamento entre as pessoas que é mais forte no interior", afirma a diretora de Varejo da LatinPanel, Fátima Merlin.

Ela reforça essa análise com outro dado apontado pela pesquisa: o fiado está presente em todas as classes sociais. Mas o maior uso dessa forma de pagamento foi registrado pela enquete nas famílias das classes D/E (26,2%); seguidas pelas da classe C (21,9%) e pelas famílias mais abastadas, dos estratos A/B (12,6%).

O microempresário José Luiz Cancelieri, dono da cafeteria Doce Café, localizada em Pinheiros, bairro de classe média de São Paulo, conta que entre 10% e 12% do que vende é pago pelo cliente 15 dias depois. "Às vezes, a venda na base do fiado representa um pouco mais. Mas, no máximo, chega a 15%.

"A amizade entre o microempresário e seus clientes é o principal motivo apontado por Cancelieri para vender lanches na caderneta. A maioria das empresas da região onde fica a sua casa de lanches tem funcionários terceirizados, observa. "Eles ganham pouco. Quando chega o dia 20, o tíquete refeição acaba. Faço isso para ajudá-los.

"Apesar da boa vontade de Cancelieri, ele ressalta que está atento à inadimplência dos cerca de 50 clientes que compram na caderneta. "Não facilito o pagamento para pessoa que não conheço ou não sei a empresa onde trabalha." Se o freguês pede vários lanches, ele logo desconfia. "Não precisa ser um valor altíssimo, mas fico em cima.

"Açaí na tigela, por exemplo, que é uma sobremesa cara, ele não vende fiado, muito menos cigarro, frisa. Apesar desses cuidados, o calote do fiado oscila entre 2% e 3%. Desde o fim do ano passado, com a piora da situação da economia e muitas dispensas, a inadimplência do fiado aumentou. "Quando são demitidos, alguns não lembram de pagar a conta no seu Zé", brinca.

Na análise de Fátima, da LatinPanel, a crise de crédito pouco afeta o uso do fiado. Ao contrário. Ela ressalta que, com a dificuldade das famílias de obter crédito nos bancos e financeiras, a tendência do fiado, que é um financiamento informal, é de aumentar.

Apesar da participação significativa do fiado entre os meios de pagamento usados pelos brasileiros, ela ressalta que essa fatia vem diminuindo. Em 2007, por exemplo, 61,4% das famílias informaram que usaram o fiado em algum tipo de pagamento. No ano seguinte, essa participação caiu para 33,9% e no primeiro quadrimestre deste ano está em 21,6%. Fátima explica que a queda de participação do fiado resulta do avanço dos bancos no mercado informal, concedendo cartões para as famílias de baixa renda. Também o aumento do emprego formal, que abre as portas das famílias mais pobres para obter crédito nos bancos é outro fator apontado pela coordenadora da pesquisa para explicar a redução do fiado.

Fonte: Estadão