Empresa registrou receita de 25,9 milhões de euros no semestre na região, que representam 9% do total de 279,9 milhões de euros gerados no mundo
A Adyen, empresa global de tecnologia responsável pelos pagamentos de empresas como Magazine Luiza, Via Varejo, Uber, iFood, Arezzo e Dafiti, anunciou hoje seus resultados financeiros para o primeiro semestre de 2020. Com receita líquida global de 279,9 milhões de euros, a empresa registrou um crescimento de 27% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu a marca de 140,9 milhões de euros – uma margem de 50% de lucro. O volume processado pela empresa também cresceu, atingindo a quantia de 129,1 bilhões de euros, 23% a mais do que no primeiro semestre do ano anterior.
A América Latina, que conta com escritórios no Brasil e no México, obteve um crescimento de 15% em relação ao primeiro semestre de 2019. No total, a operação local registrou receita líquida de 25,9 milhões de euros.
Impactos do COVID-19
O report de resultados financeiros também traz uma série de dados sobre o impacto do COVID-19 nos negócios do varejo global. A partir de março, quando o novo coronavírus ganhou força na Europa, o volume transacionado no varejo passou a perder força, principalmente em lojas físicas. Desde então, o número chegou a cair mais de 90% por 5 semanas seguidas em abril, só voltando ao ponto inicial no fim de junho.
Em contrapartida, o e-commerce passou por um crescimento exponencial no mesmo período, atingindo pico de crescimento de 80% em maio. No entanto, ao contrário das lojas físicas, esse volume não voltou ao inicial e segue em crescimento conforme chegamos à segunda metade do ano.
Para se adaptar a essa realidade, a Adyen desenvolveu um serviço de pagamento instantâneo por link, o Pay By Link, em que compras podem ser finalizadas diretamente pelo Whatsapp ou outros serviços de mensagem, por meio de um link enviado pelo vendedor para completar a compra. Essa funcionalidade vai ao encontro da demanda de novas empresas que migraram para o e-commerce e aquelas que aumentaram sua presença online para se adaptar aos novos consumidores digitais.
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