quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Unitah Empreendimentos investe mais de R$ 500 milhões para transformar terminais de ônibus em novo destino de compras

Com o nome de ‘Praça Unitah, 13 terminais na capital de São Paulo ganharão mais de 1,2 mil novas lojas e opções diferenciadas no ramo de alimentação, serviços e varejo. Novo modelo abre oportunidade para franquias e pequenos empreendedores operarem em local com circulação diária de 1,5 milhão de pessoas

Pequenos empreendedores e empresários que investem no modelo de franquias já podem levar seus negócios para dentro dos terminais de ônibus em São Paulo, operando com mais segurança e em local que oferece alto potencial de retorno financeiro. Em projeto que prevê o investimento de R$ 500 a R$ 600 milhões nos próximos anos, a Unitah Empreendimentos – consórcio capitaneado pelo Grupo Rezek – deu início a revitalização de 13 terminais de ônibus integrados às estações de Metrô e vai transformar esses locais, por onde circulam diariamente um total de mais de 1,5 milhão de pessoas, em espaço de convivência com ampla oferta de comércio e serviços. 

Os pequenos boxes e quiosques que existem hoje serão padronizados e se somarão a novas áreas comerciais maiores, com layout diferenciado e infraestrutura moderna, totalizando mais de 13.523 metros quadrados e 1.262 espaços disponíveis para locação imediata. A oferta do mix de lojas foi dividida em alimentação, varejo e serviços. A proposta é que haja os mais variados tipos de estabelecimentos, desde fastfoods, cafés, lojas de vestuário e eletrônicos, podendo incluir até mesmo serviços de costura, estúdios de tatuagem, minimercados, salão de cabeleireiros, entre outros. A reforma dos 13 terminais está em andamento, sendo que as primeiras lojas já estão em funcionamento no Terminal Tatuapé Sul. O projeto, que recebe o nome de ‘Praça Unitah’, ainda contará com a presença de grandes redes e marcas conhecidas do público, que funcionarão como âncora para atrair consumidores.  

“Trata-se de um modelo versátil que atende a diversos tipos de lojistas. Ter um ponto comercial dentro dos terminais é vantajoso tanto para pequenos empreendedores e pessoas que estão começando a empreender, quanto para os que operam por meio de franquias ou grandes redes. Diferentemente de outros espaços comerciais, os terminais de ônibus possuem um fluxo garantido de circulação de pessoas e foi um dos poucos locais que não teve sua atividade interrompida durante a pandemia”, afirma o presidente da Unitah Empreendimentos, Luiz Fernando Ferrar Bueno.  

Os terminais administrados pela Unitah Empreendimentos e com espaços disponíveis para locação de lojistas são Tatuapé Sul, Tatuapé Norte, Brás, Carrão Sul, Carrão Norte, Artur Alvim, Penha, Vila Matilde e Patriarca, interligados à linha vermelha do Metrô. E os terminais Ana Rosa, Santana, Armênia e Parada Inglesa, que integram a linha azul. 

De local de passagem, para destino de compras

A concessão também permite que sete dos 13 terminais sejam edificáveis, podendo futuramente abrigar shopping centers, academias de ginástica, prédios comerciais, moradias estudantis, consultórios, hospitais, entre outros locais. Com a ampliação dos espaços já existentes nos terminais, a expectativa é de que a área edificável atinja 212 mil metros quadrados pelos próximos quatro anos. 

A proposta é que os terminais de ônibus passem a oferecer os mais variados tipos de serviços aos consumidores e contribua para a valorização da região do entorno desses terminais. Para isso, o projeto se espelhou em modelos vistos em outras metrópoles do mundo, em que os empreendimentos ligados ao transporte público passaram a ser uma opção de lazer e de acesso a produtos e serviços.

“Queremos que os terminais de ônibus sejam mais do que um local de passagem e se firmem como um local de destino, que irá atrair a atenção não apenas dos usuários de transporte, mas das pessoas que moram e trabalham nas imediações. Vamos devolver para a população um dos bens mais preciosos da vida que é o tempo, já que não será mais preciso desviar do seu caminho para fazer compras com conforto e em locais de qualidade. Estamos remodelando a estrutura dos terminais para que todos tenham à sua disposição espaços seguros ao lado do Metrô e uma ampla oferta de estabelecimentos comerciais”, afirma Bueno.

Além da oferta variada de facilidades ao consumidor, nas etapas futuras do projeto, os terminais de ônibus vão abrigar lounges para uma melhor integração entre as pessoas, proporcionando conforto e bem-estar. Haverá acesso a wi-fi gratuito, banheiros e pisos remodelados, segurança privada e espaços revitalizados, que poderão abrigar exposições, atividades culturais e feiras livres. 

A segurança, zeladoria, limpeza e paisagismo dos terminais ficarão sob responsabilidade da Unitah Empreendimentos, que recebeu outorga do poder público para administrar os terminais por 30 anos. O projeto vai proporcionar uma economia ao Metrô de São Paulo de R$ 22 milhões por ano, valor que seria gasto com a conservação e manutenção dos terminais. O Metrô, além de já ter recebido R$ 11 milhões pela outorga, também vai passar a receber uma remuneração mensal de 8% sobre cada receita obtida pelo empreendimento. A partir do quinto ano de contrato, a Unitah pagará, mensalmente, 8% da receita ou R$ 855 mil, o valor que for maior. 

Números da ‘Praça Unitah’

  • 1.262 espaços disponíveis para locação, totalizando mais de 13.523 m²;
  • Circulam por esses terminais diariamente mais de 1,5 milhão de pessoas;
  • O investimento feito pela Unitah Empreendimentos será da faixa de R$ 500 a 600 milhões;
  • Sete terminais são edificáveis e poderão abrigar shoppings, hospitais, salas comerciais e outros serviços que ficarão disponíveis para toda a população, totalizando uma área de pelo menos 220 mil m²;
  • Concessão de 13 terminais de ônibus por 30 anos;
  • R$ 11 milhões foi o valor já pago ao Metrô pela outorga;
  • O Metrô vai passar a receber também uma remuneração mensal de 8% sobre o faturamento do projeto;
  • Projeto vai proporcionar uma economia de R$ 22 milhões por ano ao Metrô de São Paulo - valor que seria gasto com a conservação e manutenção dos terminais.