quarta-feira, 30 de junho de 2010

Lojas Americanas admitem negociação com Casa

Nesta terça-feira à noite, as Lojas Americanas, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), admitiram que têm mantido negociação com a Casa & Vídeo Rio de Janeiro S.A, visando investimentos para promover a expansão da companhia.

A Casa & Vídeo, no entanto, negou que a parceria esteja fechada até o momento, dizendo, em nota, que o processo de reestruturação bem sucedido da empresa tem despertado interesse de diversos grupos, mas até o momento não há nenhum compromisso firmado com qualquer interessado.

Fonte: SRZD

Marca própria ganha mais espaço na estratégia do varejo

Walmart resolve unificar as marcas resultantes das aquisições de outras redes e quer ampliar vendas em 20%

O Walmart, a terceira maior rede de supermercados do País, decidiu reformular a linha de produtos de marca própria. As cinco marcas próprias herdadas de aquisições feitas pela rede no passado serão concentradas numa só. As marcas Nacional, Mercadorama, Big e Great Value vão virar Bompreço.

"Queremos ampliar em 20% as vendas de marca própria neste ano e dobrar a participação desses itens no faturamento da companhia", diz o vice-presidente comercial da rede, Marcelo Vienna. Concentrar as marcas é a estratégia para reduzir os custos, o número de fornecedores e ter preços mais competitivos, explica. Normalmente os itens de marca própria custam entre 10% e 30% menos que produtos semelhantes de marcas líderes. Com a concentração, será possível reduzir entre 5% e 10% os preços atuais das marcas próprias.

Dois anos atrás, o Grupo Pão de Açúcar iniciou reestruturação semelhante. A companhia extinguiu as marcas próprias Extra, CompreBem e Pão de Açúcar. Ficou apenas com a marca Qualitá. "Com a reestruturação conseguimos escala e esse movimento foi aprovado pelo consumidor", afirma Isadora Sbrissa, gerente da Taeq, outra marca própria do Grupo que reúne os produtos ligados ao bem-estar.
A redução de marcas próprias é um processo lento. No Grupo Pão de Açúcar, ele ainda está em curso. Hoje, há 1,2 mil itens sob a marca Qualitá. Ainda faltam ser convertidos entre 300 e 500 itens. No Walmart, a transição entre as marcas próprias começa com 150 produtos e, ao final do processo de conversão, deve chegar a 2 mil itens.

Já o Carrefour não precisou reestruturar sua marca própria porque ela está concentrada numa única bandeira, que leva o nome da rede. Segundo o diretor de marcas próprias da companhia, Claudio Irie, a rede acaba de lançar duas linhas de marca própria, uma voltada para produtos infantis, como fraldas e lenços descartáveis, por exemplo; e a outra de produtos destinados a animais domésticos, como rações para cães e gatos.

Mais ricos.

Ao contrário do que se supõe, os grandes compradores de itens alimentação, higiene e limpeza de marcas próprias são consumidores de maior renda, das classes A e B, observa Júlia Pettini, diretora de marcas próprias do Walmart. Ela ressalta que esses clientes conseguem avaliar a relação custo/benefício desses produtos e optam pela marca própria.

Pesquisa realizada em março pela Kantar Worldpanel revela que 38,7% dos consumidores das classes A/B compram às vezes ou sempre produtos de marca própria nos supermercados. Para os consumidores das classes C e D/E, os porcentuais para essa mesma resposta são 30% e 22%, respectivamente.
"O comprador de marcas próprias pertence às classes A/B", afirma a presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), Neide Montesano. Ela sustenta a afirmação com outra pesquisa, da AC Nielsen, que revela que, em 2008, 47% dos consumidores de marca própria pertenciam às classes A/B.

Segundo Neide, há três motivos que explicam o fato de as classes mais abastadas serem as grandes compradoras de marcas próprias. O primeiro é o fato de as camadas de menor renda ainda fazerem compras nos mercadinhos próximos de casa, que normalmente não têm marca própria. "A marca própria ainda não chegou às lojas de vizinhança por questões de escala de produção e vendas."

O segundo fator apontado é que mesmo aqueles consumidores de baixo poder aquisitivo que frequentam as grandes redes hesitam em comprar marcas desconhecidas, com medo de perder dinheiro levando para casa itens de baixa efetividade no que se propõem.

Para entender

As marcas próprias de varejistas chegam à quarta geração. Agora, são produtos que agregam benefícios, como componente de saúde, e sem similares no mercado. Nos anos 70, quando chegaram ao mercado, os produtos eram considerados genéricos. Na década de 80, com a hiperinflação, a marca própria virou produto de combate para rebater as altas de preço. Nos anos 90, passou a ter similaridade com as marcas líderes, mas com preço menor.

Fonte: O Estado de S. Paulo (via Portal de Branding)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Brasil é o 7º colocado em perdas no varejo

No final do ano passado, um estudo divulgado pela FIA (Fundação Instituto de Administração) indicava que as perdas no setor varejista, no Brasil, atinge, em média, a marca de 2,05% do faturamento de uma organização.

O índice, já bem significativo, torna-se mais alarmante quando analisado em conjunto com novos estudos que apontam os prejuízos registrados anualmente no setor. No início do mês foi a vez da Provar (Programa de Administração do Varejo) divulgar um estudo que analisa as perdas no setor varejista brasileiro e revela que esse montante alcança a casa dos R$ 11,6 bilhões/ano.

Segundo a Provar, as grandes redes chegam a investir 30% do seu lucro em tecnologia para estancar o problema. Além do prejuízo causado por furtos externos e internos, 14% desse montante escoa em razão de erros administrativos; 5,8% problemas com fornecedores. De acordo com o Centro de Pesquisas do Varejo, da Grã-Bretanha, o Brasil é o sétimo país com mais problemas de perdas nesse segmento.

A tecnologia tem sido uma aliada na busca por soluções, com recursos para minimizar essas perdas em muitas frentes – uso de sistemas integrados e prevenção a furtos, por exemplo.

Fonte: Revista NoVarejo

Para se manter na rua e crescer, é preciso mudar com ela

Comerciantes que fizeram carreira na 25 de Março costumam dizer que é preciso acompanhar a "metamorfose da rua" para poder continuar nela. A vocação atacadista começou a se configurar no século passado, quando os lojistas dali faziam promoções para "desencalhar" mercadorias perdidas pelas enchentes constantes na região.

Na década de 50, sem asfalto, a 25 era dos tecidos, dos armarinhos, dos sírios e libaneses. Agora é também do varejo, de gregos, portugueses, coreanos e principalmente chineses. Lojas antigas, como a Tecidos Caldeiras e a Salim Daniel, tiveram de fechar as portas e migrar para o Brás por não terem conseguido mudar com a rua.

A Niazi Chohfi, que recentemente acrescentou o "imports" ao nome, é um exemplo contrário. Quando começou, tinha 100% de seu faturamento vindo dos tecidos. Hoje, eles representam 30% e dividem espaço com lingeries, cortina e artigos de cama, mesa e banho. Há um departamento na empresa responsável por fornecer lençóis e uniformes personalizados a hotéis e hospitais.

Com quatro lojas na região e 600 funcionários, a empresa não faz planos de expandir para fora da 25. Está crescendo para cima, ocupando andares que antes eram depósitos e dando às lojas uma cara de shopping, com escada rolante e até uma cafeteria.

"Queremos que os clientes passem o dia aqui", diz Solange Chohfi, uma das administradoras e nora do fundador Niazi Chohfi. "Temos produtos para a baixa renda e para a classe AA", garante.

Engana-se quem pensa que esse público não vai à 25 de Março. Consumidores das classes média e alta representaram no ano passado 48% das pessoas que fizeram compras por lá, segundo dados da TNS Research International, consultoria que estudou o comércio local. A estatística confere à região uma outra característica que ajuda a explicar o sucesso de tantas empresas nascidas ali. "Ela é democrática", diz o pesquisador de varejo da FGV, Edgard Barki.

Fonte: Estado de S.Paulo

Novas regras mudam dia-a-dia das drogarias

O varejo farmacêutico espera a definição sobre a Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que regulamenta a prestação de serviços nas farmácias do País e retira de gôndolas e prateleiras medicamentos vendidos sem receita.

O assunto volta à tona com o julgamento do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), previsto para as próximas semanas.

Assim, redes do varejo farmacêutico terão de investir mais em mão de obra qualificada e infraestrutura das lojas para continuarem a ser competitivas e não perderem as vendas por impulso.

Segundo Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogaria (Abrafarma), de acordo com a Lei, as farmácias e drogarias ficam proibidas de comercializar medicamentos isentos de prescrição (MIP) fora do balcão. Estes equivalem a 20% do faturamento do setor. Com a restrição, redes como a Drogaria São Paulo temem perder vendas. "A RDC [Resolução da Diretoria Colegiada] pode impactar negativamente as vendas. Vai demandar mais trabalho ao balconista", afirmou ao DCI Ronaldo de Carvalho, presidente da Drogaria São Paulo, que agora se tornou a líder do setor, em termos de faturamento, depois de adquirir, na semana passada, a rede paulista Drogão. A Drogaria São Paulo, com esta estratégia, passa a projetar um faturamento médio de R$ 2,5 bilhões para este ano.

Ano passado, o varejo farmacêutico como um todo movimentou cerca de R$ 15 bilhões, e a expectativa deste ano é de um incremento de 25%. Números tão atrativos como esses mobilizam ações como as da Feira do Setor Farmacêutico (Econofarma), que para auxiliar as empresas varejistas organizou o fórum sobre a RDC- 44/09, em parceria com a Roche, a maior empresa de biotecnologia do mundo, que em 2009 registrou vendas de 49,1 bilhões de francos suíços.

Com as mudanças das regras do setor, buscar alternativas para a adequação no canal de venda é a palavra de ordem do mercado. Uma das estratégias que as redes usarão para fidelizar clientes agora é a de oferecer serviços como medição de pressão e temperatura, teste de glicemia e aplicação de brincos, antes proibidos pela Anvisa. Segundo Valdemir Skirgaila, consultor de varejo, a cobrança é facultativa.

Outra medida exposta no evento para garantir a rentabilidade das redes é a "Farmácia Modelo" que oferece ao empresário, uma loja, com os balcões todos de vidro, até a parte de baixo, garantindo assim a exposição dos MIP. Em um espaço de 50 metros, o custo da reforma com esse tipo de mobiliário gira em torno de R$ 15 mil. "Pensamos na farmácia, acima de tudo, como um ponto comercial. Sem a exposição, vai diminuir a venda por impulso", afirma Skirgaila.

A Abrafarma tem como associadas 28 redes de farmácia e vê a medida como perda para o consumidor, que passa a depender do auxílio do profissional da drogaria para efetuar a compra. Outro destaque é o aumento de preços, que, caso aconteça a diminuição da demanda, pode ocasionar também menos oferta. Segundo Barreto, presidente da entidade, o setor cresceu nos últimos quatro anos a taxas médias de 25%, atraindo fundos de investimentos nacionais e internacionais, mas agora, com as restrições, este cenário pode mudar.

Lançado durante a Econofarma em São Paulo, o site www.espaçoude.far.br surge como nova opção de informações ao mercado. Esta parceria entre a Roche, a distribuidora Santa Cruz e a Omron foi criada para oferecer um treinamento on-line para os estabelecimentos que desejam prestar serviços de atenção farmacêutica, e deverão necessitar de mais informações e orientações.

O fórum teve participação de 200 farmacistas e destacou que, com a determinação da agência regulatória, os estabelecimentos passaram a ser considerados centros de atenção farmacêutica. A ideia foi mostrar que a área de atuação desses estabelecimentos foi ampliada: além de vender medicamentos, as farmácias podem agora prestar serviços.

Econofarma

Entre os dias 7 e 8 de outubro próximo, a Região Nordeste do Brasil receberá a feira do setor farmacêutico pela primeira vez, o que demonstra a atenção ao crescimento da região, que desponta como menina-dos-olhos de vários segmentos do comércio varejista, como a disputa territorial das maiores redes supermercadistas, por exemplo. Vale lembrar ainda que redes como Grupo Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart têm dominado o crescimento do varejo farmacêutico, com a abertura de várias lojas de marca própria, um nicho que surgiu há alguns anos e se mantém forte ainda, com a atenção desses conglomerados afoitos por abocanhar e fidelizar clientes para suas lojas.

No meio dessa disputa das redes de bairro, das bandeiras tradicionais e renomadas e das drogarias dos supermercados, a feira do setor acontecerá no Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife; a ideia de fazer um evento como este, segundo Paulo Heitor Lopes Bruno, diretor da PH Eventos, a organizadora da feira, decorre do crescimento do consumo na região.

Na capital paulista, o volume de negócios da feira girou em torno de R$ 30 milhões. A 8ª edição da Feira do Setor Farmacêutico contou com a participação de mais de 100 expositores da indústria de medicamentos, cosméticos, e móveis e equipamentos de farmácia e drogaria. Mais de 7 mil pessoas, dentre as quais farmacistas, decisores de compras e representantes de redes de drogaria, tiveram dois dias para conferir lançamentos e tendências, e fechar negócios.

Varejo farmacêutico espera a definição do STJ, nas próximas semanas, de nova regra que regulamenta prestação de serviços nas farmácias e proíbe que medicamentos sejam expostos em prateleiras, entre outros.

Fonte: DCI

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Varejo já se movimenta para o Dia dos Pais

Com o varejo aquecido e a perspectiva positiva gerada pelo otimismo dos consumidores brasileiros, já começaram as ações de marketing e promoções nos pontos-de-venda acerca das vendas para o Dia dos Pais, daqui a dois meses. A proposta é manter o ritmo acelerado deixado pelo sucesso de vendas visto na segunda melhor data de vendas para o comércio varejista, o Dia das Mães, que só perde para o Natal.

Campanhas de fidelização, promoções e estratégias de mídia já começaram a ser estudadas pelos empresários, e na área de vestuário não é diferente. Tanto que nos próximos dias 26 e 27 de junho, os pais que estiverem pedalando na Lagoa Rodrigo de Freitas (no Rio de Janeiro) ou no Parque das Bicicletas (em São Paulo), respectivamente, poderão ser escolhidos para estrelar o catálogo on- line da C&A para o Dia dos Pais.

Em comunicado, a empresa afirma que a ideia é realizar uma espécie de blitz para captar imagens de todos os interessados em participar da campanha. Em São Paulo, o apresentador Edgar Piccoli - que também participa de ações para comemorar a data - participará da ação, que terá direção criativa realizada pela agência de publicidade DM9DDB.

A ação contará com um minicircuito para que todos os participantes mostrem suas habilidades com a bicicleta à frente das câmeras. Serão escolhidos, em cada estado, dez pais para estrelar o catálogo on-line que serão exibidos no site da C&A (www.paiscea.com.br) a partir do dia 1/7.

Outra ação da rede para abocanhar clientes nesse período foi a implantação da loja-conceito no Shopping Morumbi, em São Paulo, que conta com espaço reformulado e produtos organizados de forma mais acessível, com design funcional. O atendimento passa a ser personalizado na área de calçados, com maior variedade e formas diferenciadas de apresentação dos produtos. Os provadores também ganharam nova roupagem, maior espaço interno, mais espelhos (em estilo closet) com consultoria de moda especializada para ajudar clientes a criarem looks completos e dar dicas de estilo.

A marca Dudalina, para o Dia dos Pais, planejou em seus seis pontos-de-venda alcançar a marca de vendas de cinco mil frascos do perfume "Dudalina por Dudalina". A loja do grupo em Campos do Jordão (SP), no Shopping Market Plaza, segundo Edinho Vasques, gestor de Marketing e Branding, é o lugar onde a ação será mais forte para compor o presente dos Pais. "Projetamos um crescimento de 35% nas vendas em relação à mesma data do ano passado" afirma. O grupo Dudalina, em relação ao ano de 2009, cresce 112% no varejo - em abertura de lojas, pois este ano projeta mais 10 novas lojas, e em marketing cooperado, que são ações específicas para determinadas lojas da rede.

A Riachuelo também se prepara para o Dia dos Pais, em parceria com a Los Dos, marca masculina de roupas de Tico Sahyoun. Composta por polos, a coleção chega às lojas no mês que vem. As peças adultas terão reprodução idêntica em miniatura para agradar a pais e a filhos. "Com essa parceria reafirmamos nosso posicionamento de democratizar a moda, optamos por aliar o estilo da Los Dos à Riachuelo, com uma coleção exclusiva para um público ávido por novidades" declara Marcella Kanner, gerente de Marketing da rede.

Fonte: DCI

Mudanças nas regras começarão a valer a partir de 1º de julho, e tendem a reduzir custos dos lojistas

Alshop acredita em maior competitividade no varejo com fim da exclusividade dos cartões
A partir de 1º de julho, o uso de cartões de crédito e débito passará por uma mudança significativa, o que refletirá consideravelmente no varejo de shoppings. A exclusividade que empresas, como Cielo e Visa, possuíam junto à determinadas bandeiras, dará lugar a um cenário mais democrático, podendo as mesmas máquinas usadas pelos estabelecimentos comerciais operarem com um número maior de bandeiras.

A mudança para o varejo tende a acontecer sem grandes conflitos, pois como a adaptação das máquinas será feita à distância, sem a necessidade da troca de equipamentos, bastará que o lojista entre em contato com as empresas credenciadoras das bandeiras de cartões, e relatar que deseja recebê-las em suas máquinas. Já algumas redes de grande porte optam por ter seus próprios equipamentos, mas caberá a estas arcar com as despesas de atualizações em software, manutenção, entre outras medidas.

Outro ponto importante refere-se a um possível aumento na velocidade do atendimento aos clientes, pois todos os cartões poderão ser recebidos em uma única máquina. Sendo assim, o uso de um ou mais equipamentos ficará a critério do varejista, já que alguns poderão achar melhor utilizarem-se de duas credenciadoras, evitando assim qualquer tipo de mudança em sua rotina.

“Este novo momento vivido pela indústria de cartões de crédito e débito será a porta de entrada para diversos benefícios na relação consumidor-lojista, pois estimulará o aumento da concorrência entre as principais empresas do setor; tende a diminuir as tarifas cobradas habitualmente; facilitará o repasse de menores preços no varejo; além de oferecer mais segurança no uso dos plásticos pelos clientes, eliminando os índices de queixas com cartões, eventualmente registrados nos órgãos reguladores”, destaca o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

Convênio de combate à pirataria é tema de debate na CDL/BH

Maior proteção aos contribuintes e fim da concorrência desleal. Estes são os principais pontos, que segundo o secretário de estado da Fazenda, Leonardo Colombini, têm contribuído para o expressivo resultado do convênio de combate à pirataria assinado entre o Estado de Minas Gerais, a Prefeitura de Belo Horizonte e o Ministério Público. "Além de combater a pirataria, estamos protegendo os contribuintes que trabalham corretamente", afirmou o secretário. O convênio foi tema de debate na reunião semanal da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) realizada hoje. Segundo o promotor de justiça Rogério Filipetto, Minas Gerais é o estado que mais combate a pirataria. Ele acrescentou ainda que o método de trabalho da capital mineira é modelo para o resto do país.

Para o vice-presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, o contrabando exerce grandes prejuízos no comércio formal. "É uma concorrência desleal", disse. “Sabemos das elevadas cargas tributárias a que somos submetidos, mas não podemos aceitar a não formalização de empresas que atuam livremente no comércio", completou. Ele afirmou ainda que a parceria entre Estado e Município tem trazido resultados positivos para a economia. "Somente com contribuições iguais para todos, é que teremos resultados positivos para a economia", disse.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Diz Fruta, nova rede de fast-healthy, prevê crescimento.

DIZ FRUTA, rede de franquia Carioca com sede no Rio de Janeiro, no segmento de Alimentação Saudável, formata o seu padrão loja e prevê crescimento em todo o Brasil.

Uma nova opção em fast-healthy-food, o Diz Fruta traz uma proposta inovadora para quem procura uma alternativa ágil e nutritiva, para se alimentar de forma saudável.

É oferecida uma grande variedade de frutas frescas, coberturas de diversos sabores e acompanhamentos, para que o cliente possa criar o produto mais adequado ao seu paladar.

Salada de Frutas, Sucos, Água de coco e Acaí são produtos que fazem parte do cardápio da operação.

A Diz Fruta está em constante pesquisa para implantar produtos e novidades que atendam o exigente público que gosta de produtos saudáveis sem perder o foco do produto principal que são as frutas, suas vitaminas e nutrientes.

A conceituada marca carioca Diz Fruta nasceu em 2007 e se espalhou com sucesso rapidamente por vários bairros da cidade do Rio de Janeiro no formato quiosque. Os sócios da empresa optaram por esse formato pela visibilidade que oferece, menor custo e maior fixação da marca.

Hoje a empresa conta com 19 quiosques, localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Para se montar um quiosque de 7,5mq da Diz Fruta, incluindo a taxa de franquia, são necessários aproximadamente R$ 130.000,00,

O formato loja foi projetado para que a franquia Diz Fruta pudesse expandir em locais potenciais que apresentam escassez de pontos disponíveis para operações de alimentação no formato quiosque. O investidor desembolsará o valor estimado de R$ 180.000,00 para ter esse formato que pode funcionar em locais de tamanho entre 20 e 30 metros quadrados.

Pela experiência de algumas unidades próprias localizadas na na cidade do Rio de Janeiro o retorno médio do investimento de uma operação Diz Fruta varia entre 1 e 3 anos.

O foco da expansão da Diz Fruta é encontrar Máster Franqueados Regionais em todo o Brasil, exceto no Rio de Janeiro aonde a busca é para franqueados, que possam se responsabilizar pela distribuição das frutas de forma local garantindo assim a qualidade necessária a exigência da operação.

Fonte: Divulgação

Varejistas adotam comércio móvel para aumentar vendas

Quando a cantora pop Britney Spears publicou em seu perfil no Twitter - rede social de mensagens de até 140 caracteres - uma foto de uma roupa nova de sua linha para a marca Candie, os trajes rapidamente se tornaram o mais vendidos da loja Kohl's.

"Quando ela escreve algo no Twitter, isso vende milhares de produtos nas 24 horas seguintes, então a mulher tem o dom do Twitter", disse Neil Cole, presidente-executivo da Iconix Brand Group, dona da marca de roupas.

Após anos afirmando que o comércio móvel é uma boa ideia na teoria, executivos que participaram do Reuters Consumer and Retail Summit esta semana afirmam que estão finalmente levando a sério a ideia de se comunicar com o consumidor onde quer que ele esteja, atráves de celulares e outros aparelhos que raramente deixam em casa.

"Com certeza, é a moda do momento", disse o gerente de pesquisas em varejo da Euromonitor International, Daniel Latev, sobre o comércio móvel. "Muitas empresas com presença na internet estão descobrindo que só isso não é o suficiente, e querem ir além".

Alguns grupos varejistas estão aproveitando a nova ferramenta, buscando elevar suas vendas de novo após a recessão. Outros citam a adoção em massa de aparelhos como o iPhone da Apple e sua tela touchscreen colorida como incentivo para consumidores compararem preços, receberem cupons e comprar direto do celular.

"As pessoas ainda escolhem diversas formas para fazer suas compras", disse o diretor-gerente da rede de supermercados britânica Waitrose, Mark Price. "O que precisamos fazer é adaptar nossos negócios para ajudar o consumidor a comprar o que ele quer, quando ele quiser".

Mas embora varejistas afirmem que o varejo móvel é uma grande tendência do mercado, as empresas afirmam que irão adotá-lo aos poucos para evitar cometer mais erros como aconteceu nos primórdios do comércio online.

"Concordo que seja o futuro, embora creio que ocorrerá aos poucos", disse Cole. "Em nossa opinião, é semelhante ao que aconteceu com a Internet e o comércio online, quando todos ficaram loucos 15 anos atrás e muita gente perdeu tudo o que tinha porque foram rápido demais".

Fonte: Terra

Rede City Lar se une à Máquina de Vendas

Com a fusão, oficializada ontem, a empresa, que já reunia Insinuante e Ricardo Eletro, estará presente em 23 Estados, além do Distrito Federal

A Máquina de Vendas, união da baiana Insinuante com a mineira Ricardo Eletro, se tornou a varejista de eletrodomésticos e eletrônicos com a maior cobertura territorial do País ao confirmar ontem a fusão com a rede City Lar, com sede em Mato Grosso, conforme havia antecipado ontem o o "Estado".

Com a incorporação da City Lar, a Máquina de Vendas estará presente em 23 Estados e o Distrito Federal, enquanto a líder do setor em faturamento e pontos de venda, fruto da fusão ainda pendente das Casas Bahia com Ponto Frio e Extra Eletro, tem lojas em dez Estados e no Distrito Federal.

Além de expandir sua atuação geográfica, com o negócio a companhia amplia em R$ 1,1 bilhão o faturamento anual, de R$ 5 bilhões para R$ 6,1 bilhões. O número de funcionários salta de 15 mil para 20 mil e a quantidade de lojas de 550 para 750.

Um dos motivos apontados pela direção da Máquina de Vendas para fechar o negócio foi a forte presença da City Lar nas regiões Centro-Oeste e Norte, onde tanto a Insinuante como a Ricardo Eletro não conseguiram se consolidar como líderes.

"A Máquina de Vendas une-se à City Lar para consolidar a liderança no Centro-Norte do País", informou o comunicado da empresa distribuído à imprensa. Segundo a assessoria da empresa, os executivos das três companhias, Ricardo Nunes (Ricardo Eletro), Luiz Carlos Batista (Insinuante) e Erivelto Gasquez (City Lar), estão fora do País. Por isso, não deram entrevistas.

Fundada em 1979 em Mirassol D"Oeste, no sudoeste de Mato Grosso, pelo pai de Gasquez, a City Lar tem uma trajetória ligada ao crescimento da região, que tem como atividade principal o agronegócio. Com 200 lojas espalhadas no Centro-Oeste, Norte e Nordeste do País, a rede atingiu a liderança no Centro-Oeste e no Norte e despertou o interesse da Máquina de Vendas.

Alcance. Para preservar a capilaridade regional da nova sócia e tirar partido da sua marca forte, a direção da Máquina de Vendas decidiu que a bandeira de suas lojas localizadas na Região Norte, em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul será City Lar. Já a Insinuante será a marca registrada das lojas localizadas no Nordeste, enquanto a Ricardo Eletro batiza os pontos de venda que ficam no Sudeste, Goiás e no Distrito Federal.

"Com esta associação, consolidamos nossa posição como líder em capilaridade regional e player melhor posicionado para capturar o crescimento do Nordeste, Norte e Centro-Oeste do País", disse Batista, da Insinuante, no comunicado.

Para especialistas, a decisão da Máquina de Vendas de abrir o leque e incorporar mais uma rede com cobertura geográfica diferente da Insinuante e da Ricardo Eletro é mais uma resposta à união entre Casas Bahia, Ponto Frio e Extra Eletro, anunciada no começo de dezembro do ano passado. Além disso, confirma a tendência do setor de formação de grandes grupos varejistas.

"O lucro no comércio é resultado da margem multiplicada pelo volume de vendas. Como as margens estão sendo achatadas, os varejistas precisam ampliar os volumes para sobreviver", afirma o presidente do Conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA/USP), Claudio Felisoni.

Ele destaca que, com o baixo custo de obter informações sobre preços e condições de pagamento, graças ao uso da internet, o varejo se vê pressionado para ganhar nos volumes.

Tadeu Masano, professor de Marketing da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, também considera que as fusões são uma tendência no varejo em geral, não só no setor de eletrodomésticos e eletrônicos. Segundo ele, as redes de eletrodomésticos e móveis estão reproduzindo hoje um movimento que ocorreu no passado no varejos de alimentos, capitaneado pelos supermercados. "Hoje, a diferença da ordem de grandeza do faturamento das três grande s redes de supermercados e as demais é enorme. No setor de eletrodomésticos, essa tendência também está se consolidando."

Apesar de ser uma tendência, Felisoni adverte que há risco na formação de grandes blocos varejista, como, por exemplo, compatibilizar culturas diferentes das empresas. "É como ocorre num casamento."

Fonte: DCI


quarta-feira, 23 de junho de 2010

Varejo Competitivo

Por Soeli de Oliveira

O varejo precisa ser dinâmico e adaptar-se às mudanças impostas pelo mercado. As mudanças ocorreram com muita rapidez, exigindo muita agilidade e grandes transformações na forma de comercializar produtos e gerir as empresas.

Com a reorganização do mercado, o crescimento da concorrência globalizada assume grande proporção, e por vezes, dificulta a permanência no mercado de estruturas menores formadas por Micro e Pequenas Empresas.

Utilizando-se do seu poder de barganha na hora de adquirir produtos junto aos fornecedores, os novos “players” e redes de varejo desenvolvem campanhas de comercialização agressivas e podem praticar margens de lucros menores, fruto da rotatividade dos produtos e da comercialização de produtos afins.

No pequeno varejo, já morreu ou está a caminho, a loja que está estocando sem vender, comprando mercadorias que não giram ou precificando seus produtos só com base no cálculos de formação dos preços de venda.

Mais profissionais e competitivas, as redes varejistas de hoje mantêm em suas estruturas funcionários específicos para treinamento, psicólogos para dar suporte e selecionar colaboradores, além de empresas de consultorias terceirizadas que se especializaram na prestação de serviço e treinamento para gerentes, supervisores e vendedores.

O cliente de hoje é bem informado e consciente dos seus direitos como consumidor, exigindo um atendimento qualificado. As lojas que sobreviveram ou surgiram nos últimos tempos, tiveram que se adaptar a este novo cenário.

O consumidor do século XXI pressionado pela falta de tempo, anseia cada vez mais por conveniências. A ampla oferta de crédito, serviços e produtos é a base do novo conceito de varejo que vem abocanhando a maior fatia do mercado.

Os espaços agora estão sendo ocupados por lojas que cuidam muito bem das suas marcas, fachadas, vitrines, iluminação, layout, merchandising e são informatizadas. A loja que não está informatizada perde cada vez mais espaços. Sem sistemas de informações o risco é grande das decisões serem tomadas ouvindo-se somente as emoções.

Os consumidores querem cada vez mais novidades quando passam em frente às vitrines, exigindo profissionais eficientes nos setores de compras e no atendimento aos clientes. Por outro lado, a escassez de recursos e os custos, aliados a um consumidor que quer sempre novidades, exigem uma administração competente dos estoques e do giro das mercadorias.

A loja que vende apenas produtos vai perder espaço para a que se propõe a vender moda, atendimento, crédito e serviços. A época em que a coleção de verão ou de inverno era comprada para toda a estação, ficou para trás. A regra do jogo é comprar todos os meses, já que as fábricas estão sempre lançando novas coleções ou reforçando as coleções com novidades. Hoje o desafio do varejo é ser ágil na reposição, com estoque enxuto e atual. O espaço agora é das lojas informatizadas, que mantêm uma eficiente gestão de estoques e vendem moda com total domínio das tendências de mercado e do gosto do seu público-alvo.

Soeli de Oliveira é Consultora e Palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios nas áreas de Marketing, Varejo, Atendimento e Motivação

Cartão Hortifruti inicia campanha de relacionamento com clientes

A Hortifruti inicia este mês uma campanha de relacionamento para os clientes do seu cartão de crédito próprio, o Cartão Hortifruti. São cinco canecas colecionáveis com design exclusivo, criadas especialmente para a Hortifruti, com cores inspiradas no Programa “5 ao Dia” laranja, branca, verde, roxa e vermelha. As canecas poderão ser adquiridas pelos clientes do Cartão Hortifruti por apenas R$ 4,99, a cada R$ 50 em compras com o Cartão. Um bom presente para quem quer enfrentar o friozinho do inverno tomando um chá ou um chocolate quente. O objetivo da ação é lembrar os clientes sobre a importância de uma alimentação equilibrada e saudável.

O Cartão Hortifruti não conta com taxa de administração nem anuidade. O cliente que adere ao Cartão pode solicitar dois cartões adicionais gratuitamente, conta com prazo de pagamento facilitado e pode pagar a fatura nas lojas Hortifruti, na rede bancária, em caixas eletrônicos e pela Internet. Nas lojas, os clientes do Cartão encontram mais de 40 produtos com descontos, além de promoções e prêmios exclusivos. A campanha das canecas colecionáveis faz parta da série de ações de relacionamento promovida especialmente para os clientes do Cartão Hortifruti.

Programa Alimentar “5 ao Dia” - O " 5 ao Dia" é um programa alimentar internacional que ensina como o consumo diário de cinco porções de frutas, legumes e verduras pode evitar doenças e levar a uma vida mais longa e saudável. Segundo médicos, a introdução do programa na dieta diária reduz o risco da incidência de vários tipos de doenças, como o câncer e doenças do coração. Criado pelo Departamento de Serviços em Saúde da Califórnia, costa oeste dos Estados Unidos, em parceria com o National Cancer Institute (NCI), em 1991, é divulgado em vários países da Europa, América e Ásia. No Brasil, o programa “5 ao Dia” vem sendo divulgado desde 2001 pela Hortifruti, que é membro internacional oficial da Produce Food Health Foundation, organização sediada nos Estados Unidos responsável pela divulgação mundial do “5 ao Dia”.

MegaMatte inaugura mais 12 lanchonetes no Sudeste

A rede de lanchonetes MegaMatte continua seu plano de expansão e inaugura até agosto 12 unidades no Sudeste. São duas lojas em São Paulo e outras dez no Rio de Janeiro. Nesta terça-feira foi aberta a nova loja de Botafogo. Inaugurada em 1994, a rede não para de crescer e atualmente já conta com 52 lojas espalhadas, incluindo Minas Gerais. O diferencial da rede é o mate 100% natural, sendo a única neste segmento que não usa xarope na composição do seu principal produto. Sua erva mate é orgânica.

A lanchonete agora é novidade também na cidade de Santo André, São Paulo, no Shopping ABC Paulista. Com investimento de aproximadamente R$ 280 mil, a loja conta com 12 funcionários e tem a expectativa de atender 20 mil pessoas por mês.

No Rio de Janeiro, as novas unidades serão abertas na Zona Sul, Centro, Zona Norte e Duque de Caxias se aproximando ainda mais de seus clientes e contribuindo para a geração de emprego e renda no Estado.

A MegaMatte também acaba de sair vencedora da categoria Franqueador Sênior na 4ª edição do prêmio ABF-Afras - Destaque Responsabilidade Social 2010. O prêmio entregue a diretora executiva da empresa, Fátima Rocha, reflete a importância da empresa ter aderido aos princípios do Comércio Justo em trabalho contínuo com seus fornecedores. A MegaMatte venceu porque ajudou o fornecedor da erva-mate orgânica a certificar o alimento e, com isso, agregar mais valor ao produto. De acordo com a diretora executiva da rede Fátima Rocha, além da divulgação positiva para a marca, o projeto estreitou e valorizou os relacionamentos internos.

Loja que "dá produto" chega ao varejo do País

Um novo conceito de marketing de varejo chega ao Brasil, com a primeira franquia da Sample Central, uma loja de rua que será inaugurada dia 1º de julho, em São Paulo. É o trydvertising (do inglês try + advertising, a experimentação por meio do contato direto do cliente com o produto igual ou muito similar ao que será lançado ao mercado, antes de chegar às gôndolas, com o objetivo de fortalecer marca e vendas por impulso mais a longo prazo.

O conceito, criado pelo publicitário australiano Antony James e proprietário da franquia, com sede desde 2007 em Tóquio, no Japão, difere do sampling convencional, que é a experimentação de um produto por meio de amostra gratuita.

O empreendimento brasileiro, de R$ 4 milhões, é resultante da parceria entre o publicitário e empresário Celso Loducca, o diretor de Novos Negócios da Cereja/PRN, João Badue, o diretor da agência de marketing promocional Bullet, Fernando Figueiredo, e o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope).

Juntos, eles miram resultados que ultrapassam a receita de um negócio, almejando também o valor agregado ao conceito, que trouxe à franquia japonesa o resultado de 76% de adesão e fidelidade às marcas e produtos adquiridos na loja.

Opiniões de peso

O novo modelo de negócio funciona da seguinte forma: o consumidor se cadastra no site da franquia -www.samplecentral.com.br- e sua moeda de troca não é dinheiro, mas opiniões a respeito dos lançamentos, emitidas on-line, no próprio site da empresa, por meio de pesquisas respondidas em até cinco dias da visita à loja. Por outro lado, grandes e renomadas marcas, como Cadbury, Corona, Heinz, L'Oreal, Nestlé, Nintendo, Nissin, Panasonic, P&G, Sony e Unilever expõem suas novidades pelo investimento entre R$ 4 mil e R$ 5 mil, pelo período de 15 dias.

O Ibope, por sua vez, utiliza as pesquisas em estudos de comportamento e sensações do consumidor com relação ao contato direto com o produto e com a marca. Cada pesquisa por produto custa à marca expositora entre R$ 6 mil e R$ 7 mil.

Para Loducca, além do contato gratuito com novas tendências, o consumidor tem a vantagem de participar do aperfeiçoamento do produto e, por meio de suas impressões, ele pode inclusive ser alterado conforme suas necessidades de consumo. "Assim como no Japão, a loja tem sua rede social virtual que conecta marca e consumidor durante todo o processo evolutivo do produto: da concepção e investigação a insights de consumo."

Outro fator relevante e extremamente importante - na opinião de Loducca - é o status de consultor da marca que o consumidor alcança. Nesse processo, ele acredita que as chances de se propagar o "marketing boca-a-boca" positivo a partir dessa experiência é muito maior.

Uma das diferenças entre este processo e o sampling convencional é a de que, além de ter contato com um produto muito semelhante ao que estará nas lojas - não com uma simples amostra -, o item a ser testado é escolhido deliberadamente pelo consumidor em meio a outras opções, ele não é abordado por um promotor de ponto-de-venda.

Para a professora de Marketing e Merchandising da ESPM, Heloísa Homine, este status é fundamental nesse processo, pois o consumidor se sente importante em participar efetivamente da formulação final do produto antes de milhares de consumidores o conhecerem, nas gôndolas. "Quando colocado em posição de formador de opinião, o consumidor propaga muito mais as sensações positivas que teve em contato com a marca", explica Heloísa.

Já para a indústria, Loducca acredita que a Sample Central será uma rica fonte de informação para mapear o aprimoramento do produto em fase de testes e auxiliá-la na decisão de lançamento.


Resultados promissores

A experiência com a franquia em Tóquio, segundo Antony James, está sendo muito positiva, já que 76% das pessoas que experimentam o produto na loja se tornam consumidoras efetivas quando esse item chega ao mercado.

Entre os que visitam a Sample, ele conta que 94% respondem ao questionário on-line. Para ele, a parceria não podia ter sido diferente, por isso, para este resultado no Brasil, ele conta com a força das marcas das empresas empreendedoras na franquia, aliada às marcas que irão expor na loja. "Tenho certeza de que será um sucesso", comenta o executivo.

No formato brasileiro, os clientes podem levar para casa produtos que correspondem ao valor de até R$ 100, além de experimentar lançamentos do segmento de bens duráveis, como equipamentos eletroeletrônicos, de informática e até test-drive de automóveis. Segundo Badue, que além de sócio também será o gerente da loja, a experiência que o consumidor tem com o produto é muito mais marcante na memória do consumidor, o que aumenta consideravelmente as chances de compra e uma eventual fidelização à marca.

Cliente

Para continuar participando como cliente da loja, o consumidor responde à pesquisa on-line em até cinco dias após a visita, que pode ocorrer até uma vez por dia, dependendo da disponibilidade de agenda do estabelecimento. Há também a cobrança de uma taxa anual no valor de R$ 15 para a participação efetiva do cliente. O feedback destes permite acumular pontos em um programa de fidelidade, que pode gerar vantagens e prêmios.

A Sample Central espera contar com 40 mil cadastrados em um ano e atrair empresas de diversos portes e de todos os segmentos do mercado. O business plan da empresa contempla a abertura de mais cinco lojas em outras capitais brasileiras, nos próximos anos.

Começa a operar dia 1º de julho, em São Paulo, um novo conceito de marketing de varejo: nesse dia chega ao Brasil a primeira franquia da Sample Central, uma loja de rua que oferece experimentação por meio de contato direto do cliente com produto -igual ou muito similar ao que será lançado ao mercado- antes de chegar às gôndolas tradicionais, com o objetivo de fortalecer marca e vendas por impulso a longo prazo.

O conceito, criado pelo publicitário australiano Antony James e proprietário da franquia, com sede em Tóquio, no Japão, difere do sampling convencional, que é a experimentação de um produto por meio de amostra gratuita. A ousadia do negócio atraiu a parceria de alguns investidores, como o publicitário e empresário Celso Loducca, o diretor de Novos Negócios da Cereja/PRN, João Badue, o diretor da agência de marketing promocional da Bullet, Fernando Figueiredo, e o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope).

Juntos, eles miram resultados que ultrapassam a receita de um negócio, almejando também o valor agregado ao conceito, que trouxe à franquia japonesa o resultado de 76% de adesão e fidelidade às marcas adquiridas na loja. No espaço, grandes marcas -como Cadbury, Corona, Heinz, L'Oreal, Nestlé, Nintendo, Nissin, Panasonic, P&G, Sony e Unilever- expõem suas novidades via investimento de R$ 4 mil a R$ 5 mil pelo período de 15 dias. O Ibope, por sua vez, utiliza as pesquisas em estudos de comportamento e sensações do consumidor com relação ao contato direto com o produto e com a marca. Cada pesquisa por produto custa à expositora de R$ 6 mil a R$ 7 mil.

Fonte: DCI

Drogaria São Paulo compra a rede Drogão e mira liderança

Com a aquisição da rede Drogão, a Drogaria São Paulo, na terceira posição em faturamento no País, passa a brigar pela liderança dovarejo farmacêutico, posição ocupada pela rede Pague Menos.

Na soma das lojas, a Drogaria São Paulo ainda fica atrás da líder de mercado, pois possui 254 lojas, fora as 72 lojas fruto da aquisição da rede Drogão. Logo a rede passa a somar o montante de 326 pontos-de-venda espalhados por cinco estados brasileiros. A projeção é a abertura de 40 novas lojas até o fim deste ano e faturamento de R$ 2,5 bilhões.

Já a concorrente nordestina, rede Pague Menos, possui 360 pontos-de-venda e está presente em 130 municípios e 27 estados brasileiros, com a previsão de fechar o ano com mais 30 novas lojas. Deusmar Queiroz, presidente da drogaria Pague Menos afirma que investirá cerca de R$ 50 milhões em 2010 para a abertura das novas lojas. "Não compraremos nenhuma rede, nosso crescimento será orgânico", afirma. A varejista prevê um crescimento de 20% e faturamento da ordem de R$ 2,2 bilhões neste ano.

Por outro lado, Ronaldo de Carvalho, presidente da Drogaria São Paulo afirmou ao DCI que a maior concorrência que ele vê no setor é a questão dos incentivos fiscais. "Ao contrário da rede Pague Menos, que recebe incentivo fiscal do Estado de Alagoas e distribuí para todo País, nós compramos direto do fornecedor, sem incentivo algum", afirmou.

A aquisição entre as redes do varejo farmacêutico foi realizada em parte, através de uma troca de ações por meio da qual os sócios da rede Drogão tornaram-se acionistas da Drogaria São Paulo, e outra parte em dinheiro, segundo Carvalho. Estima-se que no prazo de um mês já comece a troca da bandeira Drogão pela da nova proprietária, e em oito meses a transição esteja concluída.

Segundo o presidente da Drogaria São Paulo, o negócio ainda passará pela aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) Para o professor Nuno Fouto do Programa de Administração do Varejo (Provar), a vantagem desse negócio é a redução nos custos pelo aumento no volume das transações.

Drogaria São Paulo compra rede Drogão e disputa com nordestina Pague Menos a liderança no setor varejista farmacêutico nacional.

Fonte: DCI

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Brasilshop 2010 foi sucesso total

Pelo décimo ano consecutivo, o evento da Alshop movimentou o setor varejista nacional, trazendo para São Paulo as principais tendências e informações

Quatro dias de atividades, sendo três deles também dedicados à apresentação de um ciclo de paineis, acompanhado por pouco mais de 600 congressistas, entre empresários lojistas; executivos varejistas; empreendedores e profissionais de shopping de diversas áreas; além de estudantes do ensino superior e de pós-graduações, onde reuniu-se os grandes nomes do varejo nacional em suas mais distintas vertentes. Soma-se a este panorama, um público de mais de 42 mil pessoas circulando pelos corredores da feira, realizada em parceria com a ABF Franchising Expo, e um volume de negócios concluídos estimado em R$ 66 milhões.

Este foi o saldo da 10ª Brasilshop – Feira e Congresso Internacional de Varejo, ocorrida entre os dias 9 e 12 de junho, no Expo Center Norte, na capital paulista, o onde dezenas de especialistas e conferencistas de renome mundial debateram sobre os principais temas do setor, por meio de 20 palestras cujo conteúdo programático envolveram assuntos de interesse de todos aqueles que desenvolvem trabalhos no varejo, tais como visual merchandising; moda; qualificação de mão-de-obra; marketing; entre outros temas; além de amplas análises acerca do cenário econômico mundial; tendências do setor para os próximos anos; e redes sociais.

Em seu painel de abertura, o Congresso contou com a presença do jornalista Paulo Henrique Amorim, da Rede Record de Televisão, que mediou uma discussão sobre o atual cenário econômico mundial e suas perspectivas. As palestras foram conduzidas também por empresários e empreendedores de sucesso de conceituadas empresas e administradoras de shoppings, como Cacau Show, Chilli Beans, TNG, Fiat/América Latina, Grupo JCPM, entre outras. Já na manhã da sexta-feira (11/06), o presidente da agência de publicidade W/Brasil, Washington Olivetto, comandou um dos paineis do evento da Alshop, lotando as dependências do auditório onde se apresentou.

“A cada ano nos surpreendemos ainda mais com a presença daqueles que atuam no varejo, mostrando-se sempre interessados em reciclarem-se profissionalmente, a partir dos temas oferecidos pela Brasilshop, com um nível de qualidade cada vez maior. Em nome da diretoria da Alshop, agradecemos à todos os participantes, e está aberto o convite para que acompanhem, no mês de novembro, a segunda edição da Brasilshop, em Brasília, a fim de repetirmos o sucesso de 2009, e reforçarmos a união do setor em todo o Brasil”, declara o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

A Brasilshop 2010 teve o patrocínio Gold das empresas Redecard, Banco do Brasil; Sebrae SP; e Sebrae BR; patrocínio Silver, da Mastercard e Bradesco; patrocínio Partner: Colombo; Camicado; Casa do Pão de Queijo; Contém 1g; Fastshop; Vila Romana; Pontal; Chilli Beans; Fototica; Arezzo; CVC; A Esportiva; World Tennis; Ri Happy e Preçolândia; o apoio da Sabesp e Serasa; e apoio de mídia do Jornal Brasil Econômico. A TAM foi a companhia aérea oficial da Brasilshop 2010, que contou com a promoção da Brazil Trade Shows.

Cores certas garantem o tom das vendas

Fonte: Jornal Exclusivo


De acordo com especialistas, ambientação tem grande importância na composição da identidade de uma loja

Parte do chamado 'marketing de experiência' - técnica que tem ocupado espaço no varejo e que trabalha a oportunidade de oferecer aos clientes novas sensações –, as cores utilizadas na pintura e na decoração das lojas podem fazer grande diferença nos resultados das vendas. Para Caio Camargo, gerente de Negócios da Gad’ Retail e autor do blog 'Falando de Varejo' (São Paulo/SP), os tons eleitos devem levar em consideração tanto os ideais da marca e da empresa, quanto o perfil dos consumidores para a qual o negócio está voltado. “Em boa parte dos casos, optar apenas pela cor branca para a coloração das paredes pode criar um ambiente de loja frio e pouco convidativo”, comenta.

Segundo ele, quando a intenção não é de neutralidade, como no caso do varejo de moda mais sofisticado, uma boa ideia pode ser adotar alguma cor vibrante ou mesmo mais serena para aplicação em uma parede, de modo a constratar com o branco e criar um interessante ambiente de loja. “Além de tintas, papéis de parede têm ganho cada vez mais destaque e passam um ar despojado e ao mesmo tempo sofisticado quando bem escolhidos”, completa.

Em relação às tonalidades mais utilizadas no varejo, Camargo diz não haver nenhum estudo científico sobre o tema, entretanto, afirma que algumas cores e combinações acabam sendo mais utilizadas do que outras. Um bom exemplo é o branco, que já foi citado, e que é a cor mais neutra de todas, podendo tanto ser adotada por pontos-de-vendas mais simples, quanto por mais sofisticados. Neste segundo caso, uma boa sugestão é utilizar a cor em conjunto com tons de madeira aplicado sobre móveis e acabamentos. “Uma combinação muito popular também é o vermelho e o amarelo, tido por muitos como a linguagem ideal para varejo, por atrair e chamar a atenção”, diz, afirmando que a vibração rubra funciona como um “ativador de emoções".

Com a mesma visão, a arquiteta Ana Paula Moloni Martinez, da DAS Arquitetura (Porto Alegre/RS), acredita que as tonalidades que devem ser utilizadas no varejo são as mais quentes, como amarelo, vermelho e laranja. Segundo ela, essas são cores que impulsionam o consumo, aceleram a ansiedade e a tomada de decisão na hora da compra. A especialista observa também que, em muitos casos, o preto, quando misturado ao dourado, pode ser utilizado como sinônimo de elegância, conferindo uma certa sofisticação ao produto comercializado.

De acordo com Ana Paula, através de um breve estudo sobre a relação das cores com o ambiente e com a percepção das pessoas, pode-se observar que o uso adequado de uma tonalidade ou combinação pode trazer ao espaço uma sensação ideal para as compras. Além das cores quentes já citadas, a arquiterta lista os tons de violeta, que podem ser interessantes em uma sala de apresentação de produtos, e o azul, que serve para transformar a loja em uma marca que ofereça paz e serenidade. “Buscando tranquilidade, o azul pode ser utilizado em locais sugestivos, como um balcão de atendimento de reclamações, por exemplo”, sublinha.

Fonte: Jornal Exclusivo

Baú da Felicidade Crediário abre primeira loja premium

O Baú da Felicidade Crediário abriu na ultima quinta-feira (17/06), na Av. Brigadeiro Luis Antonio, em São Paulo, sua primeira loja no conceito premium. Além de produtos diferenciados e aplicação de conceitos sustentáveis e sociais, o ponto de venda conta com uma linha de mobiliário iluminada com LEDs, que reduzem o impacto ambiental do ponto de venda. A loja destaca eletrodomésticos, som e imagem, home theaters e TV de telas grandes, além de telefones celulares, câmeras digitais, computadores, laptops, impressoras e filmadoras. Entre os aspectos ecologicamente corretos da loja estão piso certificado, tinta com menor impacto ambiental nas paredes, aproveitamento da luz natural e uso de papeis (impressão e embalagens) provenientes de reciclagem e certificados por gráficas ecológicas.

Fonte: Mercado & Consumo

Mudança em cartões de crédito vai gerar economia de R$ 120 milhões para comércio de Minas

Com menores custos, lojistas poderão contratar mais, realizar novos investimentos e até reduzir preços
A unificação dos terminais de operação com cartão de crédito, que vai entrar em vigor no dia 1º de julho, deve representar uma economia anual de R$ 120 milhões para o comércio de Minas Gerais. No caso de Belo Horizonte, a economia estimada é de R$ 19,2 milhões.

Os cálculos são da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). “Essa expressiva economia anual vai representar menores custos para os lojistas que, consequentemente, poderão contratar mais, realizar novos investimentos e até mesmo diminuir seus preços em relação aos concorrentes”, afirma o presidente da CDL/BH, Roberto Alfeu, que é também presidente do Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Atualmente, há uma máquina de leitura de cartão para cada bandeira (Visa, Mastercard, American Express, por exemplo) e por cada uma delas o lojista paga, em média, um aluguel mensal de R$ 110. A partir do dia 1º de julho, uma única máquina, que o lojista vai escolher, aceitará todos os cartões de crédito que operam no mercado brasileiro.

No Brasil, a indústria do setor de cartões de pagamento apresenta alto grau de concentração. Visa e Mastercad, juntas, dominam mais de 90% dos cartões ativos (débito e crédito). A unificação dos terminais de operação vai também ampliar as oportunidades de entrada de um novo cartão no mercado, aumentando a competitividade entre as empresas o que, certamente, vai resultar em menores preços do aluguel das máquinas.

O segmento de cartões de crédito, líder de queixas do setor financeiro - segundo o Sistema Nacional de Informação de Defesa do Consumidor (Sindec) - passa atualmente pela discussão sobre quem deve ser responsável pela sua regulamentação. As empresas do setor defendem a autorregulamentação mas, para Roberto Alfeu, esse papel deve ser do próprio Banco Central.

"O movimento lojista está analisando a proposta de autorregulamentação do setor de cartões de crédito, mas entende que são necessárias regras claras sobre taxas e tarifas, que por serem extremamente altas em relação à média mundial têm afetado lojistas e consumidores", alerta Roberto Alfeu. Os juros do cartão de crédito no Brasil variam de 10% a 15% ao mês, enquanto a inflação anual tem ficado em torno de 4,5%.

No Brasil, a taxa de administração cobrada pelas empresas de cartão de crédito é, em média, de 4% ao mês, enquanto que na maioria dos países ela fica em torno de 2%. A taxa de aluguel das máquinas, que na média mundial é de cerca de R$ 70, no Brasil é de R$ 110. Na grande maioria dos países, o lojista recebe o valor da compra dois dias após ter sido efetuada pelo consumidor; aqui no Brasil, o repasse só é feito ao comércio 33 dias após a compra.

"É preciso que fique claro que o comércio não é contra o cartão de crédito. Ao contrário, ele é muito importante para a nossa atividade. Somos contra esse modelo que, em vez de privilegiar a produção, privilegia o sistema financeiro. Daí a nossa defesa para que o setor seja regulamentado pelo Banco Central", assinala o presidente da SPC Brasil e da CDL/BH.

Plastrom Sensormatic apresenta novo diretor comercial

Empresa investe em experiente executivo para exercer a função

Na Plastrom Sensormatic, empresa especializada em soluções eletrônicas de segurança para o varejo, um dos pilares de sua filosofia de trabalho é investir em colaboradores com vasta experiência de mercado. Baseada nesse fato, a companhia acaba de contratar Flávio Salles para o cargo de diretor comercial. Formado em administração de empresas, pós-graduado em gestão aplicada ao varejo e com MBA em marketing e gestão de telecomunicações pela FGV - Fundação Getúlio Vargas, o novo diretor comercial possui 23 anos de experiência nas áreas de telecomunicações e varejo.

Salles iniciou sua carreira no grande varejo, e, em 1996, entrou no mercado de telecomunicações participando do lançamento da BCP no Brasil. Em 2003 foi convidado a ocupar a função de gerente de vendas diretas da Claro Telecomunicações como a missão de reestruturar o canal de vendas. De 2006 a 2010, na Motorola Industrial Ltda., como country manager para Companion Products, elaborou e reestruturou o modelo de negócio, assim como a estratégia, revisão de portfólio, posicionamento de marketing e busca de novos mercados.


Na Plastrom Sensormatic, Salles tem como desafio comandar a área comercial da empresa, planejando e coordenando toda a equipe para alcançar as metas traçadas. Para isso, o executivo contará com sua sólida experiência em elaboração e implementação de estratégias para reestruturação, prospecção, desenvolvimento de novos negócios e mercados, além da habilidade na condução de equipes com foco em melhoria de resultados. "O trabalho em conjunto é fundamental para se conquistar as metas estabelecidas. Acredito que com o conhecimento adquirido ao longo desses anos, será possível fortalecer e motivar a equipe e, consequentemente, contribuir, por meio de novas iniciativas, para o crescimento da Plastrom Sensormatic ", enfatiza Salles.

Para a companhia, a forma de trabalho do novo diretor é ideal. "Acreditamos que a fusão de profissionais experientes e qualificados com colaboradores iniciantes no mercado e outros internos e experientes é a fórmula ideal para alcançar o sucesso. A troca de experiências, a sugestão de novas ideias e o comprometimento para oferecer o melhor são essenciais para o contínuo desenvolvimento da companhia", resume Gilberto Vasconcelos, diretor geral da Plastrom Sensormatic.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Festas de São João agitam shoppings do Nordeste

Considerado um dos períodos mais importantes do varejo nordestino, as comemorações de São João rendem ações especiais aos shoppings da região

Em franca expansão, o Nordeste brasileiro vive um excelente momento na economia nacional, com um varejo cada vez mais representativo, recebendo pontos de venda de grandes marcas do Sul e Sudeste em suas capitais. E os shoppings de estados como Paraíba, Bahia, Ceará, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, entre outros, vêm realizando durante todo o mês de junho diferentes ações, a fim de tornar as festividades de São João cada vez mais expressivas.

Apresentação de arraiais juninos, muito forró, balões e bandeirinhas estilizadas distribuídas pelo mall dos empreendimentos, barracas de comidas típicas da região, além de ações promocionais envolvendo os lojistas dos centros de compras, tornam a época ideal para estimular as vendas do setor varejista. Para se ter uma ideia da importância da data ao comércio local, a prefeitura de Caruaru (PE) espera a movimentação de aproximadamente R$ 1,5 milhão na economia local, além do investimento de diversas marcas, o que representa o segundo principal período de aquecimento do município no ano.

A arrecadação com patrocínios também está crescendo. De acordo com a Aliança Comunicação e Cultura, que realiza o evento pelo segundo ano consecutivo, a captação na festa deste ano chegou a R$ 9 milhões, 50% a mais do que os R$ 6 milhões registrados em 2009. Mais de 30 patrocinadores estão envolvidos, como Ministério do Turismo, Governo de Pernambuco (por meio da Empresa Pernambucana de Turismo - Empetur), Skol, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, entre outros.

“Há tempos que observamos um aumento da participação do Nordeste no varejo brasileiro, e a indústria de shoppings não pode ficar neutra à esta tendência. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) espera que os centros de compras preparem cada vez mais ações que reforcem o potencial de comercialização das lojas neste período, aproximando dos empreendimentos milhões de pessoas esperam o ano todo por esta festa, que recebe investimentos cada vez maiores das empresas do setor varejista e da iniciativa privada”, salienta o presidente da entidade, Nabil Sahyoun.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Consumidor nunca esteve tão confiante

Segundo pesquisa da Fecomercio, há mais de 15 anos os paulistanos não se mostram tão otimistas quanto no primeiro semestre de 2010

O consumidor paulista nunca começou o ano tão confiante. É o que revela o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), aferido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), que registrou impulso de 4% em junho na comparação com o mês anterior. Com este resultado, o indicador saltou dos 152,9 pontos, em maio, para os 158,9 atuais, praticamente repetindo o melhor resultado de toda a série histórica, iniciada em 1994, de fevereiro deste ano, quando o ICC registrava 159 pontos. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve um incremento de 18,1%, o que consolida o primeiro semestre de 2010 como o de maior nível de otimismo em mais de 15 anos.

Para Thiago Freitas, assessor econômico da Fecomercio, o resultado do ICC se deve, pela permanência dos excelentes resultados, principalmente no âmbito interno, como a estabilização do nível de desemprego em patamares historicamente baixos, sucessivos ganhos dos rendimentos das famílias e, ampliação nas concessões das carteiras de crédito. “Ainda precisamos somar a este cenário a desaceleração dos preços correntes, o que reduz eventuais perdas inflacionarias e assegura o poder de compra, o que sustentará o consumo em um patamar razoável”, aponta. Freitas também considera a euforia natural que toma o brasileiro nos períodos de Copa do Mundo como um dos fatores a influenciar o ICC. “O otimismo tradicionalmente tende a aumentar nesta época”, pondera.

O economista ainda destaca que é nítida a evolução da confiança do consumidor diante da situação geral mais favorável da economia, resultado esse comprovado no faturamento real das vendas do comércio varejista, que obteve um extraordinário incremento de 11% no primeiro trimestre do ano ante igual período de 2009, averiguada na Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), também da Fecomercio. “A saída quase incólume da economia brasileira da recente crise financeira internacional parece ter fortalecido ainda mais a percepção dos consumidores que estão se sentindo mais seguros ante as ameaças de uma turbulência caracterizada como agora na zona do Euro”.


Momento atual e expectativas para o futuro

Os dois indicadores que compõem o ICC, o Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) e o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), apresentaram incremento em relação ao mês anterior. O resultado mostra que a percepção que os consumidores têm em relação ao futuro é ainda mais otimista do que a avaliação do presente.

Em comparação com maio, o IEC saltou 4,9%, atingindo 162,5 pontos. Os consumidores que recebem mais de 10 salários mínimos mensais são os mais seguros e atingiram 167,9 pontos este mês. Aqueles que com ganhos inferiores a este total também apresentaram um aumento significativo de confiança, registrando incremento de 6,1% (162,8 pontos).

Já o ICEA apontou elevação de 2,5% em relação ao mês anterior, atingindo 153,5 pontos. Em junho, os consumidores com mais de 35 anos ficaram 5% mais confiantes no cenário atual, atingindo o mesmo patamar de confiança daqueles com menos de 35 anos, 153,8 pontos. Ou seja, os consumidores com menos de 35 anos mantiveram sua avaliação estável em relação a maio.

Alshop apresenta novos dados sobre a indústria de shoppings no Brasil

Segundo levantamento feito pela entidade, indústria de centros de compras cresce a pleno vapor, e há a expectativa de vários empreendimentos chegarem ao País

Como parte do ciclo de atividades promovido pela 10ª Brasilshop – Feira e Congresso Internacional de Varejo, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) divulgou, em coletiva de imprensa realizada no último dia 9 de junho, em São Paulo, números atualizados sobre o desempenho da indústria de shoppings em todo o País neste primeiro semestre de 2010.

Cada vez mais, os consumidores de centros de compras são atraídos pelos diferentes processos de modernização, expansão e ampliação dos segmentos de atendimento, a partir do aumento das opções de lazer com salas de cinema de última geração; teatros; grande variedade gastronômica nas praças de alimentação; academias de ginástica cada vez mais equipadas; entre outras opções que geram um aumento no fluxo de pessoas, e consequentemente, mais vendas.

Segundo a Alshop, de janeiro a junho deste ano, 14 novos shoppings entraram em operação, agregando conforto, climatização e facilidade de estacionamento. Destes, cinco foram abertos na região Nordeste (dois no estado do Ceará, dois no Maranhão e um em Pernambuco); dois no Centro-Oeste (um em Brasília e outro em Mato Grosso do Sul); três na região Sudeste (sendo um no estado de São Paulo e dois em Minas Gerais); e quatro no Sul (dois no Rio Grande do Sul e dois em Santa Catarina). Com isso, o Brasil passa a contar com 725 empreendimentos no País.

Soma-se a isso o crescimento de 14,5% nas vendas do primeiro semestre de 2010, resultado este obtido por meio de pesquisa realizada pela TNS Research International. Estes 14 novos centros de compras correspondem a um incremento de 1,97% sobre a posição de dezembro de 2009 apontado pela Alshop na época, representando um investimento total de R$ 1,750 bilhões até então.

Pelo censo realizado pela entidade no fim do ano passado, os shoppings do País abrigavam cerca de 94.318 lojas, e com as informações obtidas recentemente, 1.821 novos estabelecimentos comerciais chegarão juntos a estes novos empreendimentos, totalizando 96.139, que representa um acréscimo de 1,93% sobre a quantidade mensurada em dezembro de 2009.

Ainda segundo a entidade, no quesito geração de empregos, foram criados 18.100 novos postos de trabalho, considerando-se apenas as lojas abertas neste primeiro semestre do ano, totalizando aproximadamente 961.100 funcionários nos estabelecimentos de shoppings, um crescimento de 1,92% ante dezembro de 2009. Já em relação à quantidade de colaboradores atuando nos empreendimentos, houve um incremento de 1.050 funcionários, produzindo 73.050 colaboradores, 1,46% a mais do que o último mês do ano anterior.

Previsão para o 2º semestre de 2010

A partir de julho, espera-se a chegada de 25 novos shoppings em todo o Brasil, conforme programação de inaugurações informada pelas administradoras do setor. Confira a ilustração abaixo, incluindo o total de novos estabelecimentos comerciais projetados para cada região:

Regiões do Brasil
           Quantidades
Estados
Shoppings
Lojas
São Paulo
11
2352
Rio de Janeiro
5
844
Minas Gerais
3
861
Espirito Santo
1
66
Total Região SUDESTE
20
4123



Sergipe
1
122
Bahia
1
215
Total Região NORDESTE
2
337



Amazonas
1
180
Acre
1
150
Total Região NORTE
2
330



Paraná
1
218
Total Região SUL
1
218



Total Brasil
25
5008

Vendas do varejo brasileiro têm forte avanço em abril

Vendas têm expansão de 9,1% na comparação anual e mantêm momento positivo do setor; no ano, alta é de 11,8%

Números divulgados nesta manhã pelo IBGE mostram que as vendas do varejo brasileiro tiveram em abril um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado, levando o acumulado de 2010 a uma expansão de 11,8% sobre os primeiros quatro meses de 2009. Em relação aos meses, anteriores, porém, o ritmo de expansão desacelerou (9,2% em dezembro, 10,4% em janeiro, 12,2% em fevereiro e 15,7% em março), devido em grande parte ao efeito calendário (a Páscoa no início de abril contribuiu para a alta mais forte nas vendas em março). “O crescimento de quase dois dígitos nas vendas reflete a melhoria das condições macroeconômicas do país, com maior volume de crédito, juros mais baixos, aumento da renda da população e confiança do consumidor em alta”, comenta Luiz Goes, sócio-sênior e diretor da GS&MD - Gouvêa de Souza, consultoria especializada em varejo e distribuição.

O resultado do varejo brasileiro ficou, mais uma vez, acima do desempenho das principais economias do mundo. Nos Estados Unidos, as vendas do varejo cresceram 8,6% na comparação com abril de 2009, enquanto nos países da Zona do Euro houve queda de 1,5% em relação ao ano passado.

Em abril, todos os segmentos do varejo apresentaram crescimento acima de 5%, sendo que os segmentos mais dependentes de crédito tiveram alta ainda mais acentuada. Esse cenário, na opinião do especialista da GS&MD, decorre de uma clara melhora no cenário macroeconômico nacional. “Setores como veículos, tecidos / vestuário, móveis / eletroeletrônicos e materiais de construção tiveram um desempenho muito fraco no início de 2009, por conta da crise financeira global. Isso vem favorecendo o crescimento muito acelerado desses segmentos, mesmo com o fim da isenção de IPI”, comenta o consultor.

Dentre os setores mais dependentes de crédito, Móveis e Eletrodomésticos tiveram uma expansão de 22,7% na comparação anual, abaixo dos 25,4% do mês anterior. “Se por um lado houve o fim do IPI reduzido, por outro a Copa do Mundo impulsiona a venda de aparelhos de TV”, afirma Goes. Material de Construção apresentou avanço de 19,3%, mantendo o momento positivo, enquanto Veículos e Motos, Partes e Peças tiveram expansão de 18,9% nas vendas. O setor de Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação, porém, apresentou um crescimento de 5,9%, muito abaixo dos 35,6% de março. “Uma série de fatores contribuiu para esse avanço moderado, como a base muito forte de comparação, as compras de celulares no período pré-Páscoa e uma maior atenção dos consumidores para itens relacionados à Copa, como televisores”, conta Goes.

O segmento de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, tradicionalmente o carro-chefe do varejo, teve um crescimento de apenas 5,6%, o que decorre diretamente do efeito calendário. Ainda assim, o segmento foi responsável por 31,7% da taxa geral de expansão do varejo brasileiro em abril.

Entre os fatores que vêm estimulando o consumo neste primeiro semestre estão o aumento do poder de compra da população, com expansão da massa salarial; as taxas de juros relativamente baixas; e a confiança dos consumidores, em níveis elevados historicamente. “Essa conjunção de fatores estimula os consumidores não apenas a adquirir bens duráveis, mas também itens de menor valor, e leva todo o varejo a crescer”, afirma o consultor.

A GS&MD - Gouvêa de Souza projeta para 2010 um cenário positivo para o varejo brasileiro. “A alta dos juros e a própria base de comparação mais forte farão com que o varejo cresça mais moderadamente nos próximos meses. Ainda assim, mais uma vez o setor terá uma expansão acima do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, com destaque para os bens duráveis em um ano de Copa do Mundo”, finaliza Goes.

Spoleto e Azeite Andorinha promovem "segunda do verde"

Toda segunda-feira é ‘dia do verde’ no Spoleto, ou seja, as saladas são as estrelas do cardápio! A partir de sete de junho, a data vai ficar ainda mais apetitosa. Em parceria com o azeite Andorinha, o Spoleto lança uma promoção para levar a Portugal um consumidor, com direito a acompanhante e todas as despesas pagas por uma semana.

A mecânica é simples: toda segunda-feira, na compra de qualquer salada do menu, o cliente ganha um frasquinho (20ml) de azeite da marca Andorinha e pode retirar na loja um postal para participar da promoção e concorrer à viagem. Com o postal em mãos, é só acessar o hotsite segundadoverde.com.br e postar uma frase com as palavras Spoleto, Andorinha, Verde e Sabor.

O post mais criativo será o vencedor, que ganhará passagem de ida e volta para Portugal, com direito a acompanhante e todas as despesas de hospedagem e alimentação pagas durante sete dias. O vitorioso vai conhecer in loco as plantações de oliveiras e o lagar do futuro (que será inaugurado em setembro) na região do Alentejo, de onde são colhidas as azeitonas para a produção do azeite português Andorinha (uma das marcas comercializadas pela Bunge, líder no setor de panificação e confeitaria no Brasil).

O Spoleto e o Andorinha investiram € 130 mil (euros) na ação, que estima distribuir 100 mil ‘garrafinhas’ do azeite durante todo o mês de junho e receber a visita de mais de 30 mil participantes no hotsite www.segundadoverde.com.br.

A ‘Segunda do Verde’ surgiu há três anos com o objetivo de incentivar o consumidor a ter uma alimentação mais saudável. “Além de oferecer um cardápio mais saudável, queremos também presentear nossos clientes. Como a arte está no DNA do Spoleto, resolvemos desta vez criar um concurso cultural, explorando a criatividade de nossos consumidoroes, e buscamos como parceiro o Azeite Andorinha para realizar este sonho conosco”, declara Amanda Ribeiro, gerente de marketing do Spoleto.

O cardápio “verde” do Spoleto conta com várias sugestões de saladas e molhos sem glúten, preparados com conservantes suaves, como mel e mostarda light e caesar. As saladas podem ser acompanhadas por proteínas (polpettone, frango ou peito de peru) ou por massas (penne, fusilli integrale ou farfalle) e levam de quatro a oito ingredientes (dependendo do tamanho), mais o mix de folhas verdes. Há também carpaccio de carne e combinados com molho de alcaparras. Os preços de todos os pratos variam de R$ 7,90 a R$ 17,40. Consulte nossos endereços: www.spoleto.com.br