sábado, 28 de fevereiro de 2009

Blitz: Eletromóveis du Dantas (BA)



Recentemente, estive em Barreiras, principal cidade da região oeste da Bahia, uma das regiões que mais cresce no país.

Tive a oportunidade de conhecer algumas redes que ainda nao conhecia pessoalmente, como a Insinuante e o Armazém Paraíba.

Em um mercado que ainda busca um amadurecimento, e cria uma série de oportunidades, me chamou a atenção, frente à todos esses concorrentes conhecidos, a figura enorme desse senhor, provavelmente o Dantas, estampado de forma avassaladora em sua fachada (calma Kassab, é na Bahia, na Bahia ! rs).

De perfil hiper-popular, oferecendo de moveis a eletrodomésticos, computadores e até bicicletas, o chamariz, de certa forma até egocêntrico funciona bem, e o jargão "Aqui o negócio é fechado na batida do martelo" vai de encontro ao perfil da loja e é replicado em comerciais e demais mídias.

Aqui no Sudeste, especificadamente em São Paulo, caso de perfil similar ocorreu com a Ultrafarma (http://www.ultrafarma.com.br/), onde o próprio dono surge até mesmo estampado no logotipo da empresa.

Se trata de autopromoção ou narcisismo puro, o fato é que a figura do dono cria simpatia e empatia (nunca confunda os dois) junto ao seu consumidor.

E você ? Quer aparecer ?


Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com/

Blitz: Promoção Portas Fechadas - Pernambucanas



Portas fechadas ?
Eu fiz e refiz essa pergunta várias vezes tentando entender o conceito dessa promoção.

Se o caráter de um varejo de perfil popular deve ser o de convidar a entrar todos que passam pela porta, deve sempre funcionar como uma "extensão" da rua ao cliente, o que uma promoção chamada de "portas fechadas" agrega.

Porta fechada para mim, lembra loja fechada. Saldos, balanços, preços de fábrica, tudo a preço de custo, esses sim são jargões e slogans convidativo e eficazes.

Com uma grande lona quase fechando a entrada, a promoção ainda utilizava o subtitulo: Nao da para ficar de fora.

E eu pergunto: Se as portas estão fechadas, então como eu entro ?


Um grande abraço e boas vendas
(e cuidado com esses planos mirabolantes !)

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com

Blitz: Brasil Cacau - A Kopenhagen popular



De olho no sucesso da Cacau Show, que com produtos de boa qualidade e preços populares (um dos carros chefes são as trufas de pouco mais de R$ 1,00), que aberta em 2001, já conta com mais de 600 pontos de venda no país, a Kopenhagen começa em breve a inaugurar as lojas de sua nova rede, voltada para a classe C, de olho no mercado aberto pela concorrente. A nova rede leva o nome de Brasil Cacau.

O idéia é combater a concorrência, protegendo a marca Kopenhagen, que continuará focada em produtos exclusivos e sofisticados.

Como um "teaser", a lona estampada traz a frase: "Em breve, o chocolate que vai deixar o Brasil apaixonado".

Se os produtos e preços parecem estar bem planejados, resta saber que gosto o chocolate vai ter. Essencial para o sucesso.


Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com/

Dúvidas de leitores: Loja de conveniência: Organização no PDV

Pergunta enviada por
Giselle de Santana Sales

Olá Caio, bom dia!

Estou fazendo um trabalho de empreendedorismo na faculdade e escolhi lojas de conveniências, na verdade terei que montar um plano de negócios, focar toda parte de lay out, estrutura de venda e atendimento.

Visitei seu blog na internet, achei materiais ótimos, mas não consegui visualizar as fotos....

Fotografei algumas lojas, toda parte de gôndolas, geladeiras e puder verificar alguns erros na composição da exposição dos produtos, como materiais de higiene próximo a alimentos, cervejas com achocolatado e por ai vai.... Também notei que há uma poluição visual muito grande na área do PDV, isso é proposital? Acredito que muitas das vendas nesse ramo são compulsivas
, mas é necessário essa quantidade tão grande de produtos em um único local ?

Peguei muitos materiais no seu blog e acredito que ficarão ótimos nos meus slides, mas gostaria de colocar algo mais visual como fotos, você poderia me ajudar nessa questão?

Att.

Giselle de Santana Sales

Olá Giselle, tudo bem ?

Acredito, pelo que você descreve, que um dos artigos que você deve ter lido é este "Dúvidas de leitores: Loja de Conveniência" (clique aqui), no qual abordamos o tema.

Ainda nao existem grandes teorias ou uma receita para o tema. Ainda nao foi possível definir, o que seria "ideal" para uma loja de conveniência. Existem alguns conceitos, existem algumas teorias, mas é a própria necessidade do mercado que vai orientar o que vender ou não.

Você não venderia refrigerantes ao lado de um supermercado, por exemplo (a concorrência seria muito dificil). Mas poderia tentar vender refrigerantes oferecendo bons salgados e lanches, vendendo o refrigerante, como correlato.

Da mesma maneira, nao existe questão certa ou errada em oferecer produtos como papel higiênico, produtos de limpeza e higiene pessoal e tantos outros. Tudo vai depender tambem do tamanho de seu ponto de venda, nao se esquecendo do que realmente é importante vender. Vender produtos correlatos ajudam, mas nunca são superiores aos produtos de venda principal, como as bebidas ou salgadinhos.

É normal ter de tudo um pouco, e na verdade, às vezes, o conceito de potência (pretendo explicar isso num outro post, num futuro próximo, para a seção "Manual de Merchandising"), às vezes é visto de maneira errônea.

Para que eu avaliasse se esta correto ou nao, talvez fosse necessário visualizar algumas das imagens que voce mencionou ter tirado.

De maneira geral, cor nao é poluição visual. Pode criar ambientes "pesados", promocionais, ou "frios demais'. Entretanto, o uso da informação, principalmente através de banners e outros equipamentos de pdv, vindo de terceiros como industrias de cigarro ou bebidas deve ser ponderado.

Lembre-se: Muita informação torna-se informação nenhuma.

Quanto ao seu trabalho, peço que qualquer conteúdo dos artigos daqui retirados seja mencionada a fonte, conforme consta no rodapé deste blog (creative commons - um site de direito autoral). Pode usar a vontade, so peço que a fonte seja citada, sempre.
Quanto às imagens, infelizmente, não tenho imagens das quais poderia lhe enviar, entretanto, pretendo abordar o tema na seção "Falando de Varejo", buscando um planograma que facilite a todos.

Espero ter lhe ajudado.

Um grande abraço

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com/

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Notícia: Shopping Centers investem em merchandising

Notícia publicada no DCI
Para acessar o site, clique aqui

SÃO PAULO - A Associação Brasileira de Shopping Centers - Abrasce - registrou aumento acumulado de 46,8% no merchandising dos malls de todo o Brasil em 2008. Esse dado não só comprova o crescimento dessa ferramenta de marketing, como também a influencia na decisão de compras, uma vez que está instalada no espaço de seu público alvo, que está com predisposição para receber esse estímulo.

Representando 18,3% das vendas praticadas no varejo, o total de faturamento dos shopping centers brasileiros em 2008 atingiu a cifra de R$ 64,6 bilhões, com crescimento de 11,4% sobre o ano de 2007. Os dados foram monitorados pela Associação, que realiza mapeamento mensal do mercado.

Notícia: Varejo opta por seguro para prevenir calote

Notícia publicada no site da PEGN.
Para acessar o site, clique aqui.

No momento em que o índice de desemprego continua em ascensão e o risco de inadimplência dos consumidores ainda mostra sinais de crescimento, os principais varejistas do País, como Ponto Frio, Magazine Luiza, Leader e Grupo Pão de Açúcar, passaram a intensificar a oferta do seguro de crédito durante a compra de seus clientes. Em geral, essas redes já contabilizam a presença deste serviço em 40% de suas vendas, e em alguns casos a procura espontânea representa quase 10% dessas adesões, informa o Diário do Comércio e Indústria.

No Ponto Frio, segunda maior do segmento de eletroeletrônicos e móveis do País, no braço de serviços financeiros PontoCred, resultado da joint venture com Unibanco Seguros & Previdência, a comercialização do seguro nas vendas a prazo foi iniciada em dezembro do ano passado. Neste mês, para alavancar as vendas no momento em que o consumidor está bastante cauteloso para gastar, principalmente em relação aos bens duráveis, a rede carioca decidiu lançar a campanha "Quitação Garantida", grátis nas compras acima de R$ 70.

"Passamos a incentivar as compras com este produto há algumas semanas para trazer o cliente à loja e que ele consuma sem medo de crise ou do desemprego. A crise é dos outros", ressalta Elcio Gomes, superintendente de Negócios do PontoCred. Considerado também um reflexo dessa turbulência econômica, o seguro já faz parte de 40% das compras a prazo.

Ele conta que para bancar este seguro aos clientes, a rede negociou bastante com a seguradora para conseguir um preço diferenciado. "Para nós [Ponto Frio] o serviço é interessante, pois se o cliente não quitar suas prestações, não ficamos no prejuízo e o cliente não tem seu cadastro negativado para efetuar novas compras." O serviço custa R$ 32, valor que pode ser diluído em até dez parcelas de R$ 3,20.

Em conversa com as gerências regionais, Gomes avalia que a estratégia sensibilizou os consumidores, que até ficam contentes quando são informados do seguro gratuito em umas das 445 lojas da cadeia. Hoje, o Ponto Frio possui uma base formada por 1,2 milhão de cartões emitidos com a MasterCard. Em abril de 2010, quando a ferramenta completará dois anos de operação, a meta é estar com o dobro de plásticos emitidos.

Na avaliação de Fábio Pina, assessor econômico da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio), a garantia de renda atual e futura é fator preponderante na confiança do consumidor. "Quando este índice cai, significa que não há segurança de liquidez do dinheiro. Como a probabilidade de ficar desempregado aumentou, a venda deste serviço está mais fácil." Pina acrescenta que, conforme a crise passa e o mundo não acaba, o nível de segurança das pessoas fica um pouco mais estável.

Crescimento

A Luizaseg, por sua vez, acredita que a crise será um argumento mais forte para conseguir aumentar o volume de seguros comercializados, que já perfazem 40% do total de vendas a prazo. A companhia - joint venture entre o Magazine Luiza e a seguradora Cardif - alcançou faturamento de R$ 97 milhões ano passado, valor 41% superior ao de 2007.

"O público está mais sensível e tende a aceitar mais facilmente a oferta de um produto financeiro como este. Entretanto, o maior interesse do cliente pelo seguro ainda não foi traduzido em números maiores, mas a equipe de vendas está orientada para a nova realidade", almeja Luis Felipe Lebert Cozac, diretor-geral da joint venture Luizaseg.

Na rede da família Trajano, o valor do seguro de crédito corresponde a 5% do valor da compra. "Nosso planejamento prevê crescimento de 20% neste ano em relação a 2008. É um número importante neste contexto de crise, que será alcançado com o lançamento de produtos como o terceiro ano de garantia estendida e o seguro contra furto e perda de celular", explica Cozac.
VestuárioOutra carioca, a Leader, especializada em vestuário e utilidades domésticas, teve alta de 20% na venda do serviço nas 44 filiais de novembro de 2008 para cá. "A receptividade na oferta aumentou muito nos últimos meses", diz o gerente de Produtos e Novos Negócios, Frederico Tostes.


De acordo com o gerente da empresa, esta média de crescimento deverá ser mantida este ano, visto que foi criada uma ação promocional com inserção na TV interna explicando o funcionamento do seguro. "Nossa equipe aumentou o esforço de captação neste período, em que a instabilidade econômica gera uma oportunidade de venda e rentabiliza o negócio", analisa o executivo da Leader.

Conhecido como "Proteção Premiada", o seguro é vendido desde 2002 junto com o Bradesco e, além deste, existe outra modalidade voltada para trabalhadores informais. A rede afirma que 40% dos clientes com o cartão próprio da rede têm algum tipo de seguro. "O produto assegura nosso fluxo de caixa em ocasiões como desemprego ou roubo", diz Tostes.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Dúvidas de leitores: Quanto investir para montar uma loja ?

Pergunta enviada pelo leitor Eduardo Antunes

Olá CAIO,

Pode publicar se quiser...

Estou com um problema....quero abrir uma loja de materiais de construção embaixo de minha casa que possui uma loja de 100m2, só que tenho muitas dúvidas...não sou do ramo e gostaria de saber se vc poderia respondê-las:

1 - Qto investir (Lj bairro) ?
2 - Recebo R$ 900,00 por mês de aluguel...com a loja eu ganharia mais ?
3 - Como consigo os endereços dos fornecedores ?
4 - Quais os primeiros itens que devo comprar ?
5 - Tenho lido muito a respeito dos layout das lojas...estou por dentro deste item.
6 - Que tipo de ajuda e de quem posso conseguir ? ( qto custa esta ajuda ).

Obrigado,

Eduardo Antunes


Olá Eduardo
Terei prazer em poder lhe responder.
As suas dúvidas são comuns para quem está procurando investir em um negócio próprio. Há sempre há dúvidas quanto à investimento x lucratividade, se vale a pena, se o momento é certo, etc.
Sobre investir e quanto você pode lucrar com isso:
O momento, apesar da crise, ainda é favorável para o ramo. Principalmente para os pequenos. O consumidor está pensando mais em reformar o bem que possui, ou o local onde mora, do que comprar uma nova casa.
Sobre quanto investir, isso vai depender da situação que está o imóvel que você vai utilizar e qual será o posicionamento de sua loja, ou seja, perfil popular, ou uma loja de acabamentos, por exemplo.
Sua lucratividade vai depender de fatores como:
Localização: Se você está numa área cercada de residencias, seu lucro sera menor do que se você estivesse cercado de edifícios. Quanto maior a concentração populacional ao seu redor, melhor sua probabilidade de melhores ganhos.
Atendimento: Isso nao conta num primeiro momento, mas a forma como você atende seus consumidores pode ser um diferencial e ao longo do tempo, incrementar suas vendas. As pessoas nao vao até voce por seus preços, mas pela gentileza e simpatia que voce presta à elas.
Promoções: Uma loja boa e barata é caminho certo para o sucesso. Invista em promoções.
Eu tenho como um bom numero que para cada m² de loja, voce deveria ter como objetivo uma venda de mais de R$ 1.000,00 por mês (venda bruta). Sendo assim, seu alvo deveria ser algo em torno de R$100.000,00/mês.
Parece loucura ? Suas vendas nao devem refletir somente aquilo que está exposto. Busque vender por telefone, possuir vendedores ativos, vender para construtores. Aproveite o canal de compra de materiais que voce possui, e alavanque seu negócio para outras direções.
Observação: Para se ter uma idéia, há casos de lojas com menos de 300m² que vendem mais de R$1.000.000,00/mês.
Entretanto, de nada adianta montar uma loja e se debruçar sobre o balcão esperando por vender essa quantia. Tudo vai depender de sua capacidade de empreendedorismo. O verdadeiro segredo às vezes está além do balcão de vendas.
Sobre fornecedores, como começar e quem pode lhe ajudar:
Eu acredito que em matéria de fornecedores, cabe somente à você a escolha. Vão ser fatores como facilidade de pagamento, preço repassado, margens que vão lhe ajudar a decidir sobre o fornecedor A ou B, ou até mesmo os dois !
Num primeiro momento, uma boa saída, para ganhar força de mercado, pode ser se associar à redes de cooperativas. O poder de fogo deles na hora da compra, por resultar em compras de maiores volumes, pode lhe ajudar a atingir o preço promocional que voce prentende passar à seus consumidores. Recomendo estudar bem, pois existem diversas cooperativas, algumas vantajosas, outras, nem tanto.
Isso reflete tambem sobre como começar. Recomendo que voce estude a região, busque a deficiência dos consumidores locais e oferte o que eles procuram. Parece básico, mas não é.
Começar pelo produto básico pode ser uma boa opção, entretanto, as margens são cada vez menores e voce sempre tera dores de cabeça com concorrentes que nao trabalham com nota, caminhões que quebram, etc.
Uma boa pode ser focar na conveniência do local, principalmente se você estiver em uma zona de alta densidade populacional.
Eu espero ter lhe ajudado.
Um grande abraço e boas vendas !
(e sucesso !)
Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO

Notícia: Pequena empresa é o novo nicho da Internet

Olha api que notícia interessante, principalmente para quem está estudando entrar na Internet e não sabe nem por onde começar...


PEQUENA EMPRESA É O NOVO NICHO DA INTERNET

Notícia publicada pelo DCI
Por Erika Sena

SÃO PAULO - Apesar do movimentado e incerto cenário de crise econômica que ameaça o setor de tecnologia no País, empresas especializadas em Internet encontraram um novo nicho de negócios que deve ajudá-las a enfrentar este período difícil - a criação de plataformas tecnológicas para inserir pequenas e médias empresas no mundo do comércio eletrônico. De olho nisso, o Universo Online (UOL) e a Locaweb lançaram, há pouco mais de um mês, ferramentas específicas para este tipo de empresas e já conquistaram, juntas, mais de 2.000 cadastros de lojistas que colocaram suas empresas no universo virtual. O Google e Buscapé, especializados em busca de conteúdo na web, ficaram encarregados de dar visibilidade a esses lojistas.

A entrada de pequenas e médias empresas no varejo virtual é incentivada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e também pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, que funcionam como uma porta de acesso a esse público. Em parceria, elas promovem seminários voltados especificamente a esse nicho empresarial, indicando quem eles podem procurar para criar sua empresa na web de forma simples e de pouco investimento.

Os pequenos e médios empresários passaram a enxergar na Internet uma forma de lucrar mais, já que a crise deve forçar o consumidor a ser mais seletivo e pesquisar melhores preços, prática que pode ser facilitada com ao auxílio da rede. Segundo dados do Relatório WebShoppers, análise elaborada pelo e-bit, mais de 11,5 milhões de pessoas já compraram pela Internet no Brasil.

A Loja Virtual, solução do UOL específica para pequenas e médias empresas, é um site pré-formatado que ganha a cara do cliente por uma mensalidade de R$ 49. O pacote oferece ao lojista o domínio do seu site, hospedagem e endereço de e-mail profissional, além da ferramenta Pag Seguro para pagamento on-line.

Renato Weiner, diretor de Produtos e Serviços do UOL, explica que o objetivo da solução é fazer com que esses pequenos empresários possam entrar no mercado virtual sem burocracia, o que antes não era possível. "A nossa solução oferece toda a tecnologia e segurança que um pequeno ou médio empresário precisa para vender pela Internet, por um preço acessível", diz.

Weiner explica que o Pag Seguro é uma ferramenta desenvolvida para intermediar as transações entre os lojistas e os consumidores, para que ela seja segura e tenha menor possibilidade de fraudes, além de isentar o varejista da responsabilidade de firmar contratos com empresas de cartão de crédito, obrigação que antes afugentava o pequeno varejista do comércio via Internet.

"Nós negociamos diretamente com as companhias de cartão de crédito para facilitar a vida do pequeno varejista" , argumenta. O executivo conta que o lojista precisa pagar uma taxa que varia de 1,9% a 6,4%, no Pag Seguro, com base no valor da compra e no tipo de pagamento (cartão de crédito, débito ou boleto). "Em um mês, já conquistamos cerca de 500 lojas virtuais. A previsão é de que sejam mais de cinco mil lojas neste ano", completa Weiner.

A Locaweb, empresa especializada na criação e hospedagem de websites, lançou uma ferramenta semelhante a do UOL chamada Loja Pronta, com o diferencial de ser gratuita. A plataforma também oferece um layout pré-formatado, que pode receber a personalização da loja do cliente, incluindo a ferramenta Pagamento Certo, que possibilita ao lojista oferecer pagamento on-line em sua página na Internet.

A ferramenta para pagamento on-line também é gratuita, mas o lojista deve arcar com uma taxa de 4,5% por valor de transação realizada no site. "Vimos que esses pequenos empresários precisavam de um profissional para orientá-los. Decidimos tornar o manuseio mais fácil e simples. Já conquistamos cerca de 1.500 cadastros de lojas em nosso site", explicou Reinaldo Santos, gerente de Comércio Eletrônico da Locaweb.

Publicidade

Já o Google, gigante desenvolvedor de plataformas tecnológicas, também é parceiro da Associação Comercial de São Paulo e da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, e disponibiliza aos pequenos entrantes do comércio eletrônico a ferramenta Google Adwords, para que essas empresas recém-chegadas ao mercado virtual possam aparecer nas buscas do Google como links patrocinados. "Depois que eles [os empresários] criam o próprio site, ensinamos como devem fazer para se promover. Com essa ferramenta eles têm a oportunidade de competir com os grandes concorrentes, o que antes era muito difícil", explica Michel Sciama, gerente de Adwords do Google, que tem 90% de sua receita gerada pelos links patrocinados.

O executivo afirma que o formato criado atende exatamente ao orçamento dos pequenos empresários, já que o pagamento é realizado sob medida em formato de créditos. "Os lojistas compram uma série de palavras [em formato de anúncio] e só pagam quando a palavra é clicada", explica Sciama, que compara o pagamento com crédito pré-pago de celular. A taxa de cadastro para ter acesso à ferramenta é de R$ 20 e depois o cliente paga apenas por palavra no anúncio, como por exemplo "Flores em São Paulo".

O Buscapé, que tem 62 milhões de usuários cadastrados, também trabalha para dar visibilidade aos pequenos e médios varejistas que acabaram de entrar no mundo virtual. O sistema de cobrança é semelhante ao do Google, e é realizado por número de palavras e por visitas que o site do lojista cadastrado recebe. "Sempre demos espaço para os pequenos e médios varejistas, pois são um grande público a ser explorado. Com um custo baixo, que gira em torno de R$ 100, o varejista pode aparecer listado na busca do Buscapé junto a grandes marcas como Ponto Frio, Extra e Americanas", afirma Rodrigo Borges, diretor de Produto do Buscapé.

O executivo explica que, além do Buscapé, existe o Que Barato, que também é gratuito e pode atender a lojistas que não têm seu próprio website. O Que Barato oferece a ferramenta Pagamento Digital para possibilitar o pagamento on-line. "O custo é de 6,5% em cima do valor transacionado. Se o lojista tem um produto e quer vender pela Internet mas não tem contrato com operadoras de cartão de crédito, não entende de Internet, não quer ou não pode investir na compra de uma loja on-line, pode cadastrar seu produto no Que Barato e receber pedidos de pessoas que acessam nosso site", explica Borges.

Empresas de hospedagem de sites como Universo Online (UOL) e Locaweb lançaram ferramentas específicas para pequenos e médios varejistas interessados no e-commerce.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Dúvidas de leitores: Serviços no varejo

Pergunta enviada por Francieli Gasparin, de Caxias do Sul (RS)

Bom dia Caio

Parabéns pelo blog, e pelo sucesso..
Gostaria da sua ajuda na área de serviços no varejo.
Estou fazendo minha monografia, e peguei a area de serviços, a qualidade de
serviços no varejo. Portanto tenho que segmentar, e não sei qual tipo de varejo
seleciono para aplicar a pesquisa, e qual tipo de serviço. O que você acha?

Poderia me ajudar?

Desde já agradeço
Francieli Gasparin



Olá Francieli.

Vou tentar lhe ajudar da melhor maneira possível, entretanto, o tema é muito vasto e, escolher um foco, na minha opinião, deve ser um caminho que você deve escolher.

Antes de escolher um foco, seja supermercadistas, varejo de construção, ou varejo de combustíveis, e por ai vai, acredito que o melhor caminho seja aquele no qual você possa encontrar melhores dados e maiores contatos. Se você possui alguma facilidade de contato, como conhecidos ou profissionais de um varejo em específico, aconselho que talvez seja o caminho correto a seguir.

Em termos de literatura, o varejo de alimentos, ou supermercadistas, possuem publicações, pesquisas e dados em maior número do que qualquer outro tipo de varejo. Uma boa idéia, é buscar informações em associações como a APAS.

A boa notícia é que o tema "Serviços no Varejo", é excelente. Estamos ainda na onda da implantação de serviços. Todos buscam criar valia para o negócio, e por consequencia fidelidade de consumo através da implantação de serviços e atendimentos que criem diferenciais no mercado.

A idéia fixa é a de: "Como eu posso agradar e atender às expectativas de meu cliente ?"
Essa é a pergunta que os varejistas (de ponta) tem se perguntado, e de acordo com o tipo de produto ou varejo que estamos falando, essa pergunta gera uma serie de respostas diversas. De idéias totalmente revolucionárias, a idéias simples e criativas, vale tudo para encantar e fidelizar o consumidor.

A questão do serviço somente se tornou necessária ao passo que ao longo do tempo, a briga por preços menores seria a ruína do varejo em geral. Cada vez mais industrias e varejistas teriam de estreitar seus lucros para se manterem no mercado. Quando se criam serviços e diferenciais, criam-se valias, fortalecem-se as marcas e o preço passa a ser uma questão de segunda importância.

Por que você compra um eletrodoméstico de tal marca e nao da mais barata ? Se o preço e o visual são parecidos, o que conta não é a rede de assistências técnicas, ou a garantia dada pelo fabricante ? Ou seja, seus serviços ?
Não há um bom produto ser serviços, não á um bom serviço sem um produto.
Dentro do blog, você provavelmente encontrará varios artigos no qual o tema foi tratado indiretamente, principalmente quando falamos sobre trabalhar a marca, ou criar valia.

Eu espero, inicialmente, ter lhe ajudado.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com/

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Dúvidas de leitores: Seleção de profissionais para o varejo

Pergunta enviada por Clesia Ribeiro, de Florianópolis (SC)

Boa tarde, Caio !

Nossa ,adorei seu blog...
Estou fazendo uma pesquisa de varejo e encontrei seu blog
e gostaria muito de sua ajuda para me ajudar a formular uma entrevista p/ contratação de vendedoras p/ lj de moda feminina.
Tenho uma loja multi -marcas aqui em Florianopolis e gostaria muito de sua ajuda.


Desde já agradeço pela atenção.
Clesia


Ola Clesia,

Obrigado pelos elogios e seja bemvinda.

Contratação. Essa realmente é uma questão delicada.
O maior problema na hora de contratar, principalmente no caso dos pequenos varejos, é levar muitas vezes em conta a "emoção" do que a razão.
De cavalheiros que contratam mocinhas apenas pela bela aparência, à pessoas que sao completamente desconfiadas de tudo, e por vezes até assustam os candidatos, vemos de tudo por aí.

Antes de mais nada, eu recomendo altamente que você procure uma pessoa com experiência na área de RH para lhe ajudar com melhor resultado nessa sua questão.

Quantas vezes nao acreditamos em pessoas que só descobrimos as reais personalidades tempos depois ?
Quantas vezes não vemos por aí problemas de pessoas que pareciam cheias de energia e disposição, mas que devido à problemas, até mesmo de origem pessoal, e ocultadas durante o processo de entrevista, nao rendem de acordo com o esperado ?

Somente um profissional qualificado podera encontrar esses "problemas" ocultos em seus candidatos. De dinâmicas de grupo à testes e entrevistas pessoais, existem varias maneiras de se definir a personalidade do candidato antes mesmo de seu primeiro dia de ofício.
Se sua empresa não permite ainda a contratação de uma pessoa exclusiva para isso, busque o serviço em uma agencia de qualidade, busque um serviço terceirizado, que pelo menos "pré" selecione algumas pessoas.

Acredito que alguns conceitos são subjetivos e variam na verdade da SUA personalidade e nao da do candidato. Com algumas pessoas conseguimos desenvolver o que costumamos a chamar de "química", que para outras pessoas acabam nao funcionando.

Eu sempre acredito na neutralidade, com uma boa dose de simpatia.

As roupas nao precisam da descrição de uma freira, entretanto nao precisam da ousadia de uma moda-praia. Roupas muito curtas ou justas em excesso, somente quando o perfil da loja permite.
O sorriso e a simpatia devem ser mais importantes do que as experiências anteriores. Saber sorrir e ser atenciosa sem ser oferecida demais ou chata demais é um dom raro.
Mesmo que sua loja possua um perfil mais popular, ou atenda uma determinada "tribo", como surfistas ou skatistas, acredito que a linguagem utilizada deve ser neutra. Procure pessoas que nao possuem vícios de linguagem. Excesso de gírias ou palavrões devem ser a todo custo evitados.
Tatuagens, piercings e coisas do gênero hoje já possuem uma aceitação melhor no mercado. Entretanto um look "exclusivo" demais, só no caso que o perfil da loja permitir.

Eu acredito que o mais importante é que você (e todos que estejam lendo) entenda que assim como o logotipo, os moveis, e os produtos que você vende, seus funcionários devem ter a "cara" de sua loja, fazendo parte assim, de seu posicionamento dentro do mercado.

Espero ter lhe ajudado.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com

Notícia: Pequeno varejo cresce 10,8% em 2008

Notícia publicada no Diario do Grande ABC
Por Soraia Abreu Pedrozo

Apesar da crise financeira internacional, o pequeno varejo - que representa as micro e pequenas empresas - encerrou 2008 com alta de 10,8% nas vendas em comparação a 2007. Isso é o que aponta a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo realizada mensalmente pela Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) com base em cerca de 600 estabelecimentos comerciais paulistas.

O resultado foi impulsionado principalmente pelo desempenho do setor de materiais de construção, que registrou alta acumulada até dezembro de 29,9%. O segmento de móveis e decorações também contribuiu, com elevação de 9,4% nas vendas, seguido pelo ramo de vestuário, tecidos e calçados, com incremento de 8%.

Em seguida, encontram-se medicamentos e perfumaria (5,9%), produtos alimentícios (3%) e eletrônicos (2,2%). Já o setor que mais sofreu queda no comércio no ano passado foi o de autopeças e acessórios com retração de 14,2% em 2008.

AVALIAÇÃO - Para Fábio Pina, economista da Fecomercio, ao final de 2008 havia mais pessoas empregadas e com mais renda do que no mesmo período no ano anterior, por isso o resultado positivo.

Se considerarmos apenas o desempenho dos setores nos últimos dois meses de 2008, o ramo de materiais de construção apresentou recuo de 4,4% em novembro e leve recuperação de 0,5% em dezembro. Já o setor de móveis e decorações obteve retração de 3,5% em novembro e crescimento de 5,9% em dezembro.

O destaque no último mês do ano ficou por conta do segmento de vestuário, tecidos e calçados, que, embora tivesse caído 0,2% em novembro, registrou alta de 46,4% em dezembro.

Outro motivo que pode ter influenciado no saldo de elevação nas vendas do ano passado, na opinião do economista, é que as micro e pequenas empresas demoraram mais para ver as vendas crescerem enquanto a economia estava aquecida e, agora, com a turbulência, parece que ainda não sentiram as pressões do momento.

"Acredito que ainda no primeiro trimestre essas empresas não vão sentir os reflexos da crise, mas no segundo trimestre sim. Com certeza devemos ter uma queda nos números deste ano em comparação a 2008", diz Pina.

Manual de Merchandising: Espaço Plano



Ola a todos

Da série Manual de Merchandising, vamos falar de "ESPAÇO PLANO"

Olhe esta imagem acima.

No quadrinho (01), a gondola nao lhe parece fraca, vazia, dando uma aparencia de loja fraca, sem produtos, e provavelmente "até falindo" na cabeça do cliente ?
Após aplicarmos a técnica de Espaço Plano no quadrinho (02), temos como resultado uma gôndola muito melhor abastecida, mais agressiva, e melhor para o ponto de venda, como no quadrinho (03).

Se o estoque de um determinado produto estiver baixo, estes devem ser puxados para frente, utilizando sempre o limite do equipamento.

Nem que a frente seja formada por apenas 1 embalagem, o interessante é criar esse quadro positivo de impacto visual.

Esta técnica também é conhecida como "puxada de frente"

Obs: Não se deve esquecer de respeitar a validade dos produtos, colocando à frente os produtos com vencimento mais próximo, no caso de duas ou mais embalagens. Vai à frente, para ser levado primeiro, aquele que já está para vencer.

CONHEÇA MAIS DICAS DE MERCHANDISING: CLIQUE AQUI

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
@falandodevarejo

Manual de Merchandising: Verticalização de Produtos

Ola a todos

Estou retomando o "Manual de Merchandising", onde pretendo apresentar algumas técnicas de modo a expor, e por consequencia, vender melhor.
O tema é bem complexo, vamos falar hoje de verticalização.

Veja a imagem abaixo:



Olhando para a imagem da esquerda, se eu lhe perguntar quantas cores ou modelos voce pode identificar, certamente, você levará mais tempo a responder do que comparando com a figura da direita.

A novidade é que ambas as as fotografias possuem o mesmo numero de produtos.

O "acerto visual" é criado através da verticalização dos produtos.

E porquê funciona ? Simples. Temos como habito de leitura, o movimento da esquerda para a direita e de cima para a baixo. A "leitura da gondola funciona da mesma maneira: Lemos os produtos da esquerda para a direita. Assim sendo, podemos organizar produtos, tipos e cores utilizando dessa informação.

Verticalização de Produtos
Não há como, dado o giro de estoque que temos, padronizarmos a exposição das peças, de maneira que fique corretamente assegurado o local exato de cada produto, no que chamamos de planograma.

Entretanto, precisamos à todo custo, buscar novas formas de melhor padronizar a exposição de nossos produtos, principalmente no auto-serviço, onde esse se faz mais importante.

As figuras abaixo têm como função ilustrar algumas maneiras onde a verticalização pode ser empregada, de modo a facilitar o trabalho de exposição e reposição dos produtos.

Não há modo certo para a exposição de produtos. A verticalização se faz necessária, porém não obrigatória. Expor os produtos de forma horizontal, na maioria dos casos também funciona.

O que vale nessa hora é o bom senso e a criatividade do executor.

i. Produto: Modelos Horizontalizados, Cores Verticalizadas



Nesse caso, os modelos do produto foram horizontalizados.
As cores foram dispostas no sentido vertical.

ii. Produto: Modelos Verticalizados, Cores Horizontalizadas



Nesse caso, os modelos do produto foram verticalizados.
As cores foram dispostas no sentido horizontal.

iii. Produto Horizontalizado Por Tamanho, Cores Verticalizadas


Nesse caso, os modelos do produto foram horizontalizados segundo seu tamanho, do menor (em cima) para o maior (embaixo)
As cores foram dispostas no sentido horizontal.

Nesse caso vê-se que existe uma quantidade maior de embalagens médias do que das outras. O que fazer ?
Deve-se, depois de montar a seqüência completa (grande, médio, pequeno), colocar na última bandeja o excesso de embalagens.

iv. Verticalização apenas por cores



Quando um produto estiver isolado de uma maneira que seria somente verticalizado segundo critérios de cores, deve-se proceder da seguinte maneira:

Colocar primeiro (esquerda para direita) as cores que existem em menores quantidades
Colocar na seqüência as cores com maiores quantidades em estoque.
Isso facilita o giro de peças que possuem uma gama variada de cores, mas que possui pouca venda.

Exemplo:
Vamos tomar como exemplo a exposição de chuveiros.
Qual a cor de chuveiro que mais vende no mercado ? Branco, certo ?
E com certeza, também esta é a cor que você mais possui estoque. Os clientes ao pensarem em um chuveiro para casa, já pensam em um chuveiro branco.
Se uma empresa decide lançar novas cores no mercado, como comumente o fazem, como apresentar essas cores aos clientes ?
Seguindo critérios de verticalização e leitura, iremos apresentar para nossos clientes primeiro as cores que ele desconhece (lembre-se de como montamos o layout de uma loja: viu como os conceitos se repetem ?).
Em sentido de leitura, primeiro eu “leio” as novas cores, depois vejo o que sei que já existe: a cor branca.

CONHEÇA MAIS DICAS DE MERCHANDISING: CLIQUE AQUI

Um grande abraço e boas vendas !

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO

Fachadas: Atraindo o cliente da maneira correta através de uma fachada interessante

Ola a todos.

O assunto de hoje é sobre fachadas

Quem não gosta de ser bem atendido e sentir-se em um ambiente agradável quando entra numa loja? A organização interna é muito importante para conquistar a clientela. Mas não podemos esquecer que antes de chegar nesse ponto, o cliente precisa cruzar a porta, ou seja, precisa interessar-se a entrar na loja.

É neste momento que se torna necessário o cuidado com a apresentação do estabelecimento, ou seja, com a fachada do local. De nada vai adiantar um ambiente interno prático e bonito, se a entrada da loja não chamar a atenção do cliente.

O cuidado principal deve estar sempre voltado para o nome da loja. O ideal é colocar o nome do estabelecimento em destaque e, nas lojas de rua, a fachada deve apresentar a identificação do número e telefone. Informações como a marca de parceiros ou colaboradores, em excesso, podem "sufocar" o principal que é o NOME da sua própria loja. Além disso, muita informação provoca uma verdadeira poluição visual, o que não estimula ninguém a lançar um olhar mais atento.

E como montar a fachada, então?
O bom gosto e a harmonia devem estar combinados na hora de se planejar a fachada.

Cor: O tom escolhido pode funcionar como um reforço visual da marca e é uma solução eficiente e econômica. Cores claras sujam com facilidade e não despertam tanto as atenções. Procure utilizar tons que destaquem a entrada do local. Independentemente das cores e da marca, você deve buscar aquelas que se destaquem no entorno onde está implantada a edificação. Se você quer que sua marca apareça, não pinte de verde uma edificação que fica de fundo para uma mata fechada, por exemplo.

Alumínio e derivados: O uso desse tipo de material ainda é arrojado, mas devido ao seu uso bastante difundido, já não é uma opção tão nova e diferente para criar grande destaque visual, porém economiza-se na hora de construir e são instalados rapidamente. Se for essa sua escolha, uma dica vai para a manutenção, pois em longo prazo, podem gerar alguns pequenos gastos, por isso tente buscar composições com versões coloridas desse tipo de material.

Revestimentos cerâmicos: com preços acessíveis, são de fácil aplicação e existem em variações antipixação. Tome cuidado para não exagerar na mistura de cores e motivos. Isso evita que a entrada de sua loja fique cansativa para quem olha.

Iluminação: Um bom arquiteto, ou profissional da área pode orientá-lo sobre algumas opções, como o back light, o front light ou o neon - todos interessantes para chamar a atenção, desde que esteja funcionando perfeitamente. Assim também, colocados estrategicamente, spots, refletores e holofotes podem criar um interessante e chamativo jogo de luzes e sombras. Não se esqueça que durante a noite, mesmo a loja estando fechada, ela ainda pode funcionar como um chamariz para novos clientes. Esteja sempre visível.

Além da escolha do material é preciso manter sempre a fachada em ordem, limpa e atraente para quem passa em frente ao local. A manutenção da fachada é essencial - esteja sempre atento às lâmpadas queimadas, adesivos sujos ou rasgados, pintura ou pastilhas muito sujas etc. Cuidados como esses se mostram eficazes na hora de manter a clientela e conquistar novos olhares.

Um grande abraço e boas vendas
Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO

Vendendo bem no Carnaval

E é Carnaval. Chega a época de uma das comemorações mais importantes do país.
Turismo, hotelaria, gastronomia e outros serviços aproveitam da presença maciça de turistas e foliões para lucrar mais.

E o varejo ? E sua loja ? Como fazer para aproveitar mais essa onda de carnaval e folia ?

O clima é o de festa, e o ideal é procurar ao máximo representar na loja este mesmo clima. O Carnaval é uma das poucas épocas do ano onde o excesso visual e sonoro é encarado como normal pelos clientes. Cores, panfletos, musica, tudo pode ser utilizado para criar um clima festivo e descontraído no ponto de venda.

Papel picado: Papel picado, serpentinas e confetes dão o tom despojado e de ofertas que sua loja precisa. Na ausência ou na impossibilidade de contar com materiais como confetes prontos, simples jornais e revistas picados podem resolver a situação. Mas seja atento: Em quantidade pequena, parecerá mais sujeira e descuido do que folia. Por isso, não se acanhe: Abuse.

Som: A variedade é ampla, de simples músicas de CD´s e rádios, à presença de bandas ou até mesmo um karaokê improvisado, de tudo vale. O mais importante é não se esquecer de que, como estamos no Carnaval, a musica deve funcionar como uma fantasia, e refletir o clima, e todas as taxas referentes à prefeituras e impostos (como ECAD) devem estar regularizados, caso contrário, a folia poderá virar multa e dor de cabeça.

Crianças: Crianças são a alma do carnaval. Crie eventos e atividades voltados à criançada. Essa é uma roda de mão dupla. A criança distraída faz com que os pais ou acompanhantes tenham mais tranqüilidade para comprar, assim como simplesmente levar uma criança para participar da folia, já faz com que os mesmos se sintam desconfortáveis se nada levarem. De bandinhas, à pintura no rosto, passando por palhaços ou simplesmente um espaço para as crianças “pularem”, já é o suficiente. Não se esqueça de deixar uma pessoa qualificada para a supervisão e cuidado das crianças. A responsabilidade é sempre sua.

Ofertas: Aproveite que nem todos gostam de carnaval, e que muitos aproveitam o dia para descansar, ler jornal ou ver televisão, crie excelentes ofertas. Quem precisa comprar e não tinha tempo, vai procurar utilizar o tempo do feriadão para a compra. O que você vai oferecer para este cliente ?


Um grande abraço e boas vendas !
(e um ótimo Carnaval – proteja-se, e se beber, não dirija)

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com/

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Outros Blogs: PDV Ativo



Ola a todos

Hoje eu trago a vocês mais um blog interessante, o PDV Ativo.
Á exemplo do que mostro na coluna Blitz aqui do blog, onde mostramos vitrines e conceitos inovadores, este é um blog dedicado integralmente ao trabalho realizado pelas equipes de promoções dentro dos pontos de venda.

O mais interessante é que o blog tambem mantem um canal onde é possível enviar as fotos de seus trabalhos.

Mande seus trabalhos ! Divulgue-os aqui no Falando de Varejo e agora também no PDV Ativo.
O link do blog também já se encontra em nossa coluna de links

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com

Notícia: Padronizar e personalizar serviços: dois lados da mesma moeda

Artigo publicado no Portal Fator Brasil

Algumas empresas, especialmente as do ramo de prestação de serviços, ainda desconhecem o valor que a padronização somada à personalização tem para a qualidade de um sistema de gestão eficiente. Ao contrário do que uma primeira análise pode sugerir, muito mais do que antagônicas, ambas as abordagens são complementares. Entender que o seu cliente deve perceber o “padrão” do processo de atendimento é muito importante, porém não é tudo. Mais do que uma abordagem padronizada, a receita para avançar na escala de satisfação do cliente é adicionar, obrigatoriamente, uma dose adequada de um segundo “P” que é a “personalização”.

A importância dessa padronização é tamanha que, desde 1º de dezembro de 2008, há uma série de regras que regulamentam o Serviço de Atendimento ao Consumidor das prestadoras de serviços de telefonia, televisão por assinatura, planos de saúde, aviação civil, empresas de ônibus, energia elétrica e sistema bancário. Abaixo, listo três delas: .O cliente deverá ser atendido em até um minuto

. Ao selecionar a opção de falar com o atendente, o consumidor não poderá ter sua ligação finalizada sem que o contato seja concluído; e

. É proibido, durante o atendimento, exigir a repetição da demanda do consumidor.

Apenas no que se refere a estes itens, o PROCON contabiliza, desde janeiro deste ano, 71% de reclamações sobre a demora no atendimento, 47% dizem respeito às ligações interrompidas e 46% das pessoas relatam que tiveram que contar seus problemas mais de uma vez. Ainda segundo o órgão de defesa do consumidor, o primeiro e segundo lugar no ranking de reclamações pertencem a duas prestadoras de serviços.

Dessa forma, fica claro que mesmo com as normas já pré-estabelecidas, as prestadoras ainda têm dificuldade para atender as expectativas dos clientes

A prestação de serviços não é algo muito fácil, pois envolve interação com o cliente. Muitas vezes, inclui interface entre funcionários e clientes. E é relativamente fácil esquecermos que somos “pessoas servindo pessoas”, ou seja, cada qual com suas particularidades, preferências e problemas.

Uma habilidade importante a ser exercitada neste contexto é a empatia, ou “a capacidade de me colocar no lugar do outro” (eu gostaria que fizessem comigo, isso que estou fazendo com esse alguém?).

Nessa linha, um exercício fantástico que costumo indicar para os executivos de empresas de serviços é o de romper alguns filtros, ou seja, colocar-se no lugar de um cliente e ligar para o seu call center. Até mesmo o exercício inverso é extremamente válido: fazer o trabalho do próprio call center e atender os consumidores. Posso garantir que a partir daí a sua percepção sobre o nível de serviço que está sendo oferecido será muito diferente.

Ir até onde os problemas estão costuma ser um ótimo elixir para melhorar a gestão!

Para refletir: qual a proporção entre capacitação “comportamental” e treinamento “técnico” para o seu pessoal de atendimento? Lembre-se que questões técnicas sempre poderão oferecer surpresas (“perguntas difíceis”) e a chave do sucesso para um bom atendimento é saber contornar uma eventual deficiência técnica, sem que o cliente se sinta desassistido.

. Por: Rogério Campos Meira, Engenheiro Mecânico, Mastère em Management de La Qualité pela ENSAM – França, Certified Quality Auditor, Certified Manager of Quality/Organizational Excellence e Certified HACCP Auditor pela ASQ – EUA e diretor-executivo da Academia Tecnológica de Sistemas de Gestão (ATSG).

Notícias: Como evitar rupturas nas empresas familiares

Notícia publicada no Portal Fator Brasil

O custo do dinheiro no Brasil faz com que os acionistas e proprietários das empresas familiares revertam as receitas que geram para o próprio negócio, dificultando o acúmulo de riqueza pessoal. Esta foi uma das principais questões discutidas ontem por cerca de 25 empresários - acionistas e herdeiros de empresas familiares - durante reunião no WTC Clube de Negócios de São Paulo.

Segundo o consultor Fernando Curado, presidente do Comitê de Empresas Familiares do WTC Clube de Negócios, é preciso que as empresas desse segmento aprendam a separar as riquezas pessoais do próprio negócio, para manter a saúde financeira tanto da empresa quanto da família.

Em sua palestra, ele destacou também que é comum os problemas das empresas familiares serem atribuídos a diferenças de relacionamentos pessoais mas muitas vezes essas questões têm origem econômica ou até tecnológica e acabam tornando-se pessoais quando não são detectadas a tempo. A próxima reunião do Comitê de Empresas Familiares ficou marcada para o mês de abril.


Perfil do WTC Clube de Negócios: O WTC Clube de Negócios faz parte do World Trade Center São Paulo e é uma rede internacional de relacionamento, presente em 314 cidades no mundo, em mais de 90 países, o que o posiciona como maior associação de executivos do planeta. O principal objetivo é promover o relacionamento entre seus sócios e estimular a internacionalização de negócios entre as empresas.

Notícia: Varejo prevê inflação com novo ICMS

Notícia publicada pela Gazeta Mercantil
C3(Gazeta Mercantil/1ª Página - Pág. 1)
(Cintia Esteves)

São Paulo, 19 de Fevereiro de 2009 - Os empresários do varejo paulista estão preocupados com os rumos que suas redes podem tomar devido à entrada de novos produtos no regime de substituição tributária.

Para o setor, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pago antecipadamente pelo fabricante pode provocar uma "inflação forçada" no comércio e fazer, até mesmo, com que as redes percam clientes. Jorge Gonçalves Filho, diretor-geral da C&C, maior varejista de materiais de construção do País, teme que alguns clientes, como pequenas construtoras, passem a comprar diretamente da indústria, já que os fabricantes não precisam aplicar a margem de valor agregado neste tipo de venda.

Para o coordenador adjunto da administração tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Guilherme Rodrigues Silva, a preocupação não tem fundamento. "As margens foram baseadas em pesquisas fornecidas pelos próprios setores e somente sentirá impacto nos negócios a empresa que sonegava impostos", diz.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Notícia: Pequeno varejo fecha 2008 com alta de 10,8%

Notícia publicada pelo site PEQUENAS EMPRESAS, GRANDES NEGÓCIOS
Para acessar a matéria, clique aqui

As vendas do pequeno varejo (micro e pequenas empresas) fecharam 2008 com crescimento acumulado de 10,8%, segundo a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV) da Fecomercio. Em dezembro, o comércio varejista cresceu 15,2%, descontados os efeitos da inflação, puxados pelos setores de Materiais de Construção, com alta acumulada até dezembro de 2008 de 29,9%, Móveis e Decorações (9,4%) e Vestuário, Tecidos e Calçados (8%).

Em relação ao desempenho mensal, o segmento de Materiais de Construção passou de uma queda de 4,4% em novembro para um crescimento de 0,5% em dezembro. Já o setor de Móveis e Decorações teve queda de 3,5% e novembro com recuperação em dezembro para 5,9%. O destaque de crescimento no mês de dezembro de 2008 foi para o ramo de Vestuário, Tecidos e Calçados, que havia recuado 0,2% em novembro para uma alta de 46,4% no último mês de no ano passado.

Segundo a pesquisa, o setor que mais sofreu queda em 2008 foi o de Autopeças e Acessórios com retração de 14,2% em 2008. Medicamentos e Perfumaria teve crescimento de 5,9% no acumulado do ano seguido por Produtos Alimentícios (3%) e Eletrônicos (2,2%).

O economista da Fecomercio Fábio Pina explica que o estudo de faturamento das pequenas empresas não captou em 2008 os efeitos da crise financeira global. Para ele, o consumidor terminou 2008 com mais renda e mais emprego do que tinha ao final de 2007, justificando os resultados positivos. "Aparentemente as pequenas empresas demoraram mais para verem suas vendas crescerem quando o ciclo econômico mundial estava positivo, e parecem ainda não terem recebido as pressões dessa nova fase de retração mundial", afirma Pina.

Perspectiva 2009

Já no final de 2008, devido à crise, o país (e também o Estado de São Paulo) presenciou ondas de demissões que, ao longo dos próximos meses, deve surtir efeitos muito negativos sobre o total da massa de rendimentos real. "Além desse efeito real espera-se um efeito estatístico negativo: a base de comparação de 2008 é boa, o que dificulta a manutenção de taxas de crescimento elevadas. Ou seja, ainda no primeiro trimestre desse ano as taxas de crescimento podem mostrar forte desaceleração dentre as pequenas empresas do varejo", finaliza.

Notícia: Brasil já venceu a pior parte da crise, diz Ipea

Notícia publicada pelo Portal UOL
Para acessar a notícia, clique aqui

Rio de Janeiro, 18 fev (EFE).- O Brasil já passou pelo pior momento da crise financeira e pode esperar uma melhoria inclusive no primeiro semestre deste ano, diz um estudo divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Segundo a entidade pública de estudos econômicos, os efeitos da crise internacional, que provocaram um "dezembro negro" para a indústria, podem ser superados nos próximos meses com as ações já adotadas pelo Governo, entre as quais se destacam reduções de impostos e aumentos de créditos.

"Existem vários elementos que permitem inferir uma possível melhoria nas condições econômicas do país nos próximos meses, ou pelo menos no segundo semestre de 2009", afirma o estudo.

"Em outras palavras: o cenário recessivo observado nos países desenvolvidos não se estenderá à economia brasileira", acrescenta.

A divulgação da análise coincidiu com as declarações nas quais o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, destacou os sinais de reação dos setores atingidos pela crise, como eletrodomésticos, automóveis e têxteis.

Ele citou, entre outros sinais, as contratações anunciadas pela indústria têxtil, o aumento das vendas de automóveis e a não concretização da previsão de que o Brasil seria invadido por importações de países com altos estoques e que não puderam colocar seus produtos em nações desenvolvidas.

"Continuamos otimistas e pensando que poderemos passar melhor pela crise que vários outros países em situação mais grave", afirmou o ministro.

O mesmo otimismo foi apresentado pelo diretor de Estudos Setoriais do Ipea, Marcio Wohlers, na entrevista coletiva na qual apresentou os resultados do documento "Crise Internacional: reações na América Latina e canais de transmissão no Brasil".

Segundo Wohlers, os indicadores econômicos de janeiro, principalmente o crescimento da produção de automóveis e o aumento do consumo de energia elétrica, permitem pensar na superação dos fatores que provocaram uma forte queda na indústria no final do ano passado.

"A possibilidade de que o dezembro negro da indústria se repita no primeiro trimestre é muito pequena", declarou.

Segundo o Ipea, apesar de a crise financeira ter agravado a situação, vários elementos anteriores indicavam que o ciclo de expansão iniciado pela indústria brasileira em 2004 já estava em seu ápice e que o setor começaria a sofrer uma desaceleração.

"Em vários setores o uso da capacidade instalada já estava no nível mais alto em muitos anos e começavam a surgir preocupações pela escassez de capacidade produtiva e de mão-de-obra qualificada", afirma o documento do Ipea.

Segundo o estudo, nesta conjuntura, agravada pela crise internacional, a taxa de crescimento anual da produção industrial desabou do 6,8% de setembro até o 3,1% de dezembro.A produção industrial brasileira diminuiu em dezembro 12,4% em comparação a novembro e 14% em comparação ao mesmo mês de 2007, sua maior queda histórica.

Apesar de a crise ter provocado uma grande redução do crédito no Brasil, a situação já começou a melhorar, afirma o Ipea.

Apesar de as concessões de empréstimos terem caído significativamente em outubro e novembro, o volume em dezembro já estava em níveis similares aos de antes da crise (setembro), acrescenta.

"A estabilidade dos indicadores medidos por diferentes instituições em janeiro e a recuperação do índice de confiança do consumidor permitem pensar que não haverá uma piora drástica da situação no primeiro trimestre do ano", informa o organismo.

"Há sinais de que janeiro não foi um mês tão difícil. O volume de vendas e produção de automóveis cresceu. O consumo de energia elétrica também cresceu. Em resumo, embora não seja possível afirmar que haverá uma recuperação da indústria já nos primeiros meses, talvez seja possível dizer que o pior do ajuste da indústria já passou", conclui.

Evento: Associação Comercial de São Paulo discute o futuro do varejo

Ola a todos
A Associação Comercial de São Paulo, ACSP, estará realizando um evento sobre as tendências de varejo, vistas na última NRF.

Há alguns tempos atrás, antes da feira se realizar, o blog entrevistou Alberto Serrentino, da Gouvêa de Souza (GSMD), que explicou a importância do evento (NRF) para o varejo.

Um dos temas interessantes a serem abordados será a questão da crise, e como ela nos afetará no futuro próximo.

Imperdível.

Maiores informações pelo tel: (11) 3244-3535, ou por e-mail: gmiachon@acsp.com.br

Associação Comercial de São Paulo discute o futuro do varejo

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) realiza, na terça-feira (03/03/09), das 8h30 às 12h30, à Rua Boa Vista, 51 - 11º andar, um evento sobre tendências do Varejo discutidas na NRF (National Retail Federation). As palestras, que serão realizadas por profissionais do mercado que estiveram na NRF, em janeiro deste ano, debaterão tendências no varejo no mercado nacional e internacional.

Programação:

08h30 - Welcome Coffee
09h00 - Abertura
09h10 - Crise: depende de você - Edmour Saiani (1)
09h55 - NRF 2009: Tendências e Caminhos - Ricardo Pastore (2)
10h40 - Coffee Break
11h00 - Tendências do varejo apresentadas na NRF 2009 e sua aplicação no Brasil - Francisco Alvarez (3)
11h45 - Tecnologia do Varejo na NRF – Henry Fuckner (4)
12h30 - Encerramento

Currículo dos palestrantes:

1 - Edmour Saiani - Sócio da Ponto de Referência, Capacitação Empresarial em Gestão Estratégica de Atendimento.

2 - Ricardo Pastore - Coordenador do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM e sócio do GrowBiz Group, onde é responsável pela Divisão de Consultoria de Varejo.

3 - Prof. Dr. Francisco Alvarez - Professor dos cursos de graduação de marketing da USP e dos MBAs da FIA e da ESPM, possui dois livros publicados nas áreas de Vendas e Trade Marketing. É diretor da Trade Marketing Assessoria, especializada em gestão de Vendas, Trade Marketing e Varejo. Como executivo, implantou a primeira loja da Lacoste no Brasil e desenvolveu o projeto de Franquias da rede.

4 - Henry Fuckner, é diretor de Negócios Corporativos da Bematech S.A., empresa multinacional brasileira de automação comercial.
Um grande abraço e boas vendas
Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO

Dúvidas de leitores: História do varejo de construção no Brasil

Pergunta enviada por Marcelo Costa, de Curitiba (PR)

Meu nome é Marcelo, estou fazendo o curso de pós graduação em gestão empresarial na UFPR de Curitiba. Estou fazendo um trabalho sobre materiais de construção, e gostaria de saber se você tem o conceito de "home center" e algum histórico sobre a chegada delas no Brasil.

Desde já agradeço.

"O importante da educação não é apenas formar um mercado de trabalho, mas formar uma nação, com gente capaz de pensar." (José Arthur Giannotti) - vou deixar a frase - ótima ! Aliás, vou deixar essa frase no rodapé do blog - permanentemente.

Atenciosamente
Marcelo Costa

Olá Marcelo.

Sim ! Tenho esse conceito

A história completa desse varejo você vai encontrar no livro “Comércio de Materiais de Construção – Fatores de Progresso”, de autoria de Geraldo Hélio Guimarães Amorim. Esse livro foi editado numa parceria promocional entre a Anamaco e a Deca, datado de , e acredito que é uma das raras publicações a respeito. Eu recomendo você tentar contatar a Deca ou a própria Anamaco (www.anamaco.com.br), para tentar ao menos, algum scan desse capítulo.

De forma resumida, posso colocar da seguinte forma para você:

Acredito que você já deve ter visto na Internet, que o conceito de auto-serviço chegou no Brasil, por volta dos anos 50, com a implantação do supermercado PEG & PAG. O conceito nasceu nos EUA, na década de 30, com o supermercado King Cullen. O conceito só foi chegar no varejo de construção, no final dos anos 60. Durante esse período, nosso mercado se dividiu da seguinte forma:

Até a 2ª Guerra Mundial

Pequenos –Profissionais que vendiam algum produto em especial, como calheiros e encanadores que trabalhavam “em casa”, revendendo seus produtos e serviços
Médios – Especializados em um segmento, tal como a CASA DA BÓIA, um dos mais antigos do Brasil.
Atacadistas – Grandes quantidades, mas somente de uma marca. Eram praticamente um canal direto, industria - consumidor final.

Após 2ª Guerra Mundial – Alterações conforme o crescimento da industria nacional, o boom da expansão no Brasil.

Lojas se diferenciavam apenas pelo tamanho, oferecendo o mesmo mix. Haviam lojas pequenas, grandes, mas nenhuma oferecia nenhum diferencial.
Lojas com balcão de atendimento em formato de “U” – No centro dessas começam a expor produtos como louças – é o nascimento da exposição do tipo show-room.

Até então, o atendimento era quase que por completo via balcão

Em 1968 (apenas em 68 !!! Depois de quase 20 anos de implantação do auto-serviço no país)

A Uemura Materiais para Construção, é a primeira empresa do setor a implantar o conceito.
Lançam o auto-serviço dentro do varejo de construção, e por conseqüência, do home-center, oriundo dos supermercadistas.
A loja inteira funciona como uma grande vitrine. É possível visualizar todos os produtos comercializados facilmente.

Ainda a saber:

A questão balcão x auto-serviço ainda é vista com receio por grande parte dos varejistas, principalmente os pequenos.
Mesmo na região Sudeste e Sul, principalmente nas cidades do interior, o conceito de balcão ainda é muito forte e encontra muita resistência.
Para muitos lojistas, um dos maiores entraves, além da questão cultural, é o risco em relação à pequenos furtos.Há diversos estudos que mostram que a exposição de produtos aumenta tanto as vendas que compensa qualquer tipo de perdas em relação à pequenos furtos.

O maior choque, e o qual eu dou razão, é em função da questão cultural.

Que a loja fica melhor, mesmo visualmente, não há dúvidas, entretanto, se você não educar, catequizar o seu cliente, conforme eu gosto de dizer, não há como de um dia para o outro ele deixar de comprar no balcão e “passar no caixa”.

O avanço dos supermercadistas através dos anos facilita um pouco o entendimento, entretanto, principalmente em cidades mais simples, o “olho-no-olho” com o atendente e a conversa amiga, são conceitos importantíssimos para o sucesso dos negócios. Qualquer mudança deve ser gradual e mensurada de modo a não cometer erros.

Espero ter lhe ajudado !


Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Dúvidas de leitores: O que é melhor para a fachada ?

Pergunta enviada pelo leitor João Victor Almeida, da Divinor (Salvador/BA)

Olá Caio,

Nós somos aqui de Salvador-BA, e nesse período de baixa nas vendas, pensamos em renovar a fachada da nossa loja. Li seu artigo sobre fachadas e acredito que será de grande ajuda sua opinião. Trabalhamos com forros, divisórias e iluminação, temos o layout da fachada, (que infelizmente não pode ter mais do que 60cm de altura), e gostaria que, por favor, desse uma olhada e opinasse a respeito.





Agradeço desde já.
João Victor Almeida





Olá João Victor

Existem duas coisas que são necessárias levar em consideração.

Antes de considerar qualquer anúncio ou letreiro disposto em uma fachada, o que devemos levar em consideração é principalmente a visibilidade deste, o quanto este será visível. De acordo com essas questões relativas à localização e disposição de informações, podemos saber onde deve ser exposto da maneira correta o logotipo, onde devemos dispor informações, se vale a pena dispormos muitas ou poucas informações e por aí vai. Um exemplo:

Quando falamos em um outdoor, devemos considerar, por exemplo, que a pessoa fará a leitura enquanto está passeando de carro, e portanto, não adianta colocarmos muitas informações, ou letras pequenas. A informação deve ser lida em um instante, e entendida da mesma forma. Só assim o mesmo é eficaz.

Quando falamos de ”fachada”, devemos considerar o conjunto como um todo, composto de edificação + anúncios (painéis) e não apenas a lona ou o letreiro isolados. Um painel como este pode ser excelente para uma loja, e péssimo para outra. Não dá para considerar isoladamente.

Quanto ao layout e disposição de informações, de maneira geral, eu acredito que o resultado está muito interessante.


Existe um bom peso para a marca, talvez ainda em formação, e por isso, você resolver salientar as informações forros-divisórias-iluminação, o que é muito importante. As pessoas buscam sua loja ainda pelos produtos, não por sua marca. Essa pode ser uma boa estratégia.



Outra questão interessante, é o telefone em letras garrafais e a utilização de imagens ilustrativas. Isso facilita muito à compreensão de seus consumidores, e auxilia a “lembrar” que você existe no local.

O material no qual você usa para dispor estas informações também é importante, pois pode agregar valor ou criar uma imagem para seu consumidor.
Painéis em lona são mais baratos, mas por serem uma solução usual, mas não costumam agregar valor à fachada.

Entretanto, pelo excelente custo x benefício, são ótimas para lojas de posicionamento e perfil popular

Boas opções de fechamento são painéis em madeira ou materiais metálicos, como alumínio ou ainda telhas metalizadas (dispostas no sentido horizontal criam uma ótima impressão)

Espero ter lhe ajudado.


Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com/

Notícia: Cross merchandising para driblar a crise

Notícia publicada no site Administradores
Para acessar a matéria no site, clique aqui

Por * Christiany Zanotto Sena - www.administradores.com.br

Diante da crise global que envolve os grandes mercados e, mais ainda, com a preocupação e a insegurança gerada pelas previsões negativas sobre o consumo em todo o mundo, o setor supermercadista brasileiro precisa apostar na inovação para manter as vendas e o crescimento do setor. Neste cenário, o cross merchandising se configura como uma grande e atrativa alternativa do segmento. Trata-se de um investimento criativo para incentivar a compra não-planejada pelo shopper.


O cross merchandising é definido como o sistema de exposição no qual o produto é exibido em um local diferente de seu ponto natural na gôndola. O alvo do cross merchandising inclui produtos considerados "acessórios", que geralmente não constam na lista básica de compras do consumidor e, por isso, não foram planejados. O principal objetivo do sistema é forçar a lembrança do consumidor por meio de uma exposição diferenciada que pode acontecer de três maneiras distintas.

Uma delas, e a mais comum, é caracterizada por avanços de gôndola e cintas clip strip no próprio setor natural de exposição do produto. Neste cenário, as peças têm por objetivo destacar o produto em displays diferentes, que avancem na área normal de exposição, e garantem visibilidade ou mensagens que chamem a atenção do consumidor para o produto na gôndola. Frequentemente, esta exposição tem o poder de atrair o comprador para uma marca específica, que salta aos olhos diante de uma vasta gama de produtos da mesma categoria.

Uma segunda opção de cross merchandising é a utilização de displays ou cintas clip strip para exposição de produtos complementares. Ou seja, expor produtos geralmente consumidos juntos, aproveitando um dos itens que sempre estão na lista básica de compras do shopper. Um dos grandes exemplos utilizados é o da maionese exposta ao lado da geladeira de refrigerados, como salsichas e hamburgueres, lembrando o consumidor de que ela é fundamental no sanduíche da família.

Estes dois conceitos de exposição têm como objetivo gerar a compra por impulso, afinal, a atenção do consumidor foi tomada por uma peça diferenciada, com design e arte arrojados, justamente para evidenciar o produto e aumentar a expectativa de compra.

A terceira grande oportunidade de cross merchandising, e a que gera maior impulsividade na compra, é a exposição do produto em local estratégico. O caixa, ou check out, é, sem dúvidas, o ponto alto do cross merchandising. Enquanto o shopper aguarda sua vez, em uma fila com quatro, cinco ou dez pessoas, há tempo suficiente para observar tudo o que está à sua volta. Neste meio tempo, uma gama de expositores com produtos variados, como chocolates, pilhas e revistas, entre outros, pode ser bastante atraente a quem aguarda o momento final das compras. O fácil acesso a estes produtos também aumenta o convite à compra não-planejada, dando a impressão de que aquele produto, lembrado no último momento, é na verdade indispensável.

Este dispositivo estratégico de exposição, colocado próximo aos caixas, foi batizado pelo setor como "papa-fila" e tem tido ótima aceitação por parte dos consumidores. Outra vantagem desta configuração de exibição dos produtos está na conseqüência mais direta: com o aumento das vendas, ganham tanto a rede varejista quanto o anunciante.

Atualmente, o papa-fila é uma peça implementada pelo anunciante, como um incentivo ao aumento das vendas de sua própria marca. Neste caso, uma peça bem decorada, chama ainda mais a atenção do consumidor.

Porém, existem grandes redes de varejo que já perceberam no papa-fila uma grande oportunidade para geração de compra por impulso, de vários tipos de produtos e marcas. As promoções expostas nesta área da loja também soam muitas vezes como imperdíveis, já que são exibidas no último momento das compras, sem meios de comparação direta com os produtos da gôndola.

Há ainda dois motivos especiais: os produtos de venda por impulso são os que garantem maior rentabilidade às lojas e, consequentemente, o cross merchandising pode incentivar a venda dos mesmos, principalmente àqueles que são os primeiros a serem descartados da lista de compras, ou seja, os mais afetados diretamente em momentos de crise. Invista neste conceito de material e avalie os melhores pontos do PDV para implementar o mesmo. Locais inteligentes trarão respostas mais rápidas, rentáveis e efetivas.

Christiany Zanotto Sena é diretora comercial da Az4 Group

Notícia: Preços caem pelo 2º mês seguido em SP

Notícia publicada no site da Gazeta Mercantil
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As ofertas de veículos nas concessionárias e as liquidações dos setores de vestuário e eletroeletrônicos levaram o Índice de Preços no Varejo (IPV), calculado pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio), a registrar a sua segunda queda consecutiva. Em janeiro, o IPV recuou 0,2%, na comparação com dezembro, quando o índice já havia recuado 0,04%, ante o mês de novembro.

O segmento de Veículos apresentou em janeiro queda de 3,46%, na comparação com dezembro, enquanto Vestuário, Tecidos e Calçados, recuou 0,71%, e Eletroeletrônicos, 0,74%. "Apesar das duas quedas, ainda não podemos assegurar que existe uma tendência de redução para os próximos meses. Houve um realinhamento dos preços", avalia Julia Silveira Ximenes, economista da Fecomercio.

Na contramão, registraram alta nos preços os setores de Supermercados (0,40%), Feiras (2,12%), Drogarias e Perfumarias (0,79%), Móveis e Decorações (0,63%) e Eletrodomésticos (1,03%).

Segundo a economista, o aumento verificado nos alimentos, que estão representados nos grupos Supermercados, Feiras, Açougues e Padarias - cuja representatividade no IPV chega a 40% - foi motivado pela instabilidade climática. "Houve uma menor oferta de produtos no varejo e conseqüente alta de preços por excesso e escassez de chuva. É o caso do trigo consumido no Brasil que vem da Argentina. Lá, a seca prejudicou a safra do produto e afetou o abastecimento", completa Julia.

Para os próximos meses, a expectativa é de que os produtos alimentícios continuem influenciando o aumento no índice geral, mas em proporções inferiores às registradas em 2008, pois não há pressões de custos agrícolas. "Por outro lado, o excesso de chuvas pode agravar o andamento de algumas safras e é possível que os produtos in natura ainda sejam afetados", afirma a pesquisadora da Fecomercio.

De acordo com Julia, em janeiro houve a quarta queda consecutiva do grupo Veículos. O setor, que teve uma trajetória de vendas bastante aquecida ao longo de 2008, começou a demonstrar sinais de perda de retração a partir de setembro, com os desdobramentos da crise atual.

"Com a retração das vendas e o encurtamento de prazos para financiamento, houve excedente de oferta e grande parte das montadoras concedeu férias coletivas com o objetivo de reduzir estoques. Aliado a isto, a redução de IPI para modelos populares faz com que os preços reduzam", afirma. (Redação - InvestNews)