sexta-feira, 30 de abril de 2010

Hortifruti lança novo cartão de crédito

O cartão de crédito próprio é uma realidade que já faz parte do varejo. O desafio agora é oferecer, cada vez mais facilidades, conforto e vantagens para os clientes. Foi pensando nisso que a Hortifruti criou um novo cartão. Sem taxa de administração e anuidade, o “Cartão Hortifruti” chega para facilitar as compras. O cliente que aderir poderá solicitar dois cartões adicionais gratuitamente e ainda terá prazo de pagamento facilitado. Nas lojas, os clientes encontrarão mais de 40 produtos com descontos, promoções e prêmios exclusivos. "O cartão terá gestão própria. Vamos ter um produto bem customizado, ágil e que atenda as exigências do nosso cliente", informa Fabio Hertel, Diretor Executivo da Hortifruti. O cliente poderá efetura o pagamento da fatura do cartão nas lojas Hortifruti, na rede bancária, em caixas eletrônicos e pela Internet. “Estamos sempre buscando maneiras de atender nosso cliente da melhor forma. Facilitando as compras, estamos criando um vínculo de confiança entre o cliente e a empresa, e isso é muito bom.”, completa Fábio Hertel. O Cartão Hortifruti já nasce representando 6% do faturamento total da Hortifruti. A expectativa é de que as compras com o cartão alcancem 10% do faturamento até o final do ano.

Yoggi inaugura em maio primeira loja na Baixada (RJ)

Yoggi pretende chegar a 50 lojas em 2010
Nascida da iniciativa de dois jovens empresários, a marca de frozen yogurt carioca, Yoggi, abrirá sua primeira loja na Baixada (RJ) no dia 6 de maio. A loja, que terá uma área de 40 metros quadrados no Shopping Grande Rio, gerou 12 vagas de empregos, preenchidas por moradores da região. Até o fim do primeiro semestre a Yoggi abrirá mais 14 unidades e, até o fim no ano, a marca pretende chegar a 50 lojas.

O carro-chefe da empresa é o iogurte gelado nos sabores natural e de jabuticaba - os ‘azedinhos doces’. Outras delícias são o Yoggi blend (que mistura o frozen com frutas, cereais e chocolates), o smoothie (um suco encorpado, bem espesso), o Yoggi waffle e o Yoggimaltine (com calda de chocolate quente e Ovomaltine). Para o inverno, haverá novidades, como novos sabores de iogurte (chocolate belga, tangerina, graviola e coco) e a versão Zero - 0% açúcar e 0% gordura.

GÊNIOS DO VAREJO É TEMA DO INSPIRAÇÃO 2010

Dia 05 de maio acontece, em São Paulo, o principal evento de design estratégico do país. É a 4ª edição do Inspiração, idealizado pela F.AL (Falzoni Alves Lima) e pela J2b Marketing. Para as palestras dos ‘Gênios do Varejo’ está confirmada a presença de alguns dos mais importantes executivos, nacionais e internacionais, especializados na área.

O programa está recheado de novidades e conteúdo voltados aos profissionais de varejo, franquias, lojas e supermercados, que buscam informações relevantes, principalmente sobre o comportamento do consumidor e aplicação prática para o dia a dia de seus negócios. “Queremos mostrar não só as tendências e as vitrines das grandes marcas, como também os novos formatos de varejo já sendo testados nos diversos mercados do mundo”, explica o presidente da F.AL e idealizador do Inspiração, Manoel Alves Lima que ressalta mudanças significativas na relação do varejo com os clientes.

Segundo o executivo, o evento acontece agora, após um ano de crise mundial e quando as empresas se preparam para colocar em prática seu planejamento criado em um cenário cheio de incertezas.  ‘Queremos que os participantes se inspirem em exemplos práticos que deram certo e entendam o porquê disto. Para isso, organizamos uma seleção especial de tendências reveladoras em design, arquitetura de loja e varejo”, complementa Lima.

Inspiração deste ano tem programa cheio de alternativas para quem realmente quer se aprofundar no varejo

Manoel Alves Lima, presidente do escritório de projetos FAL – Design Estratégico para Varejo e um dos mais requisitados especialistas em visual merchandising, arquitetura e decoração de lojas, será o primeiro palestrante do evento e apresentará seu Diário de Bordo do Visual Merchandising.

Em seguida, Marimoon, a famosa blogueira e VJ da MTV, coordenará o debate sobre o Consumidor Y, do qual participarão Paulo Antonio Pedó Filho, responsável pela  marca Melissa, e Caito Maia, fundador da Chilli Beans.

Na sequência, Oscar Peña, diretor sênior global de criação e lightning design da Phillips, abordará o Lightning Innovation trazendo as tendências mundiais na área da iluminação como ferramenta estratégica de vendas no varejo.

Lincoln Seragini, presidente da SFG -Seragini Farné Guardado-, uma das maiores agências especializada em branding, design e inovação do Brasil,  falará sobre Os Segredos das Marcas Visionárias, dando dicas sobre o que há por trás de uma grande marca.

E para finalizar, Philip Rosenzweig, responsável pelo desenvolvimento do varejo e projetos dos showrooms da Giorgio Armani Corp., que detém as marcas Giorgio Armani, Empório Armani, Armani Collezioni,  e vários produtos licenciados do grupo, apresentará a palestra: Excelência: O negócio do luxo. Durante sua apresentação serão citadas experiências que podem ser aplicadas a qualquer ramo do varejo.

Inscrições para o Inspiração 2010

Para participar, os interessados devem fazer a inscrição pelo site: http://www.inspiracao2010.com.br/inscricoes.html até o dia 3 de maio, através do sistema PagSeguro. O valor é de R$ 580,00 por pessoa. Acima de cinco pessoas, o contato deverá ser feito diretamente com a organização do evento pelo email: waleska@grupocasa.com.br ou telefone: (11) 3074-0021. Mais informações estão disponíveis no site: www.inspiracao2010.com.br.

Um pouco da história do Inspiração  

Há quatro anos, Manoel Alves Lima começou a formatar encontros entre executivos e profissionais da área de design, varejo e negócios para trocar informações sobre as percepções e tendências mundiais da área. O que a princípio era um pequeno evento, tornou-se o Inspiração, hoje organizado para atender à crescente demanda do mercado, sem perder a essência inicial: apresentar temas interessantes, com conteúdo e visando a troca de experiências em prol do desenvolvimento dos negócios do varejo brasileiro. A 4ª edição do Inspiração conta com os seguintes patrocinadores e apoiadores:

Patrocínio
Philips, Ibope e Gateway Security

Apoio
ABF, Omega Iluminação, Sense Envirosell, ICSC, Retail Design Institute e Growbiz.

Serviço
Inspiração 2010 – Gênios do Varejo
Data: 05 de maio de 2010
Horário: das 8h às 14h30
Local: Hotel Renaissance - Alameda Santos, 223, Jd. Paulista - São Paulo/SP
Mais informações: www.inspiracao2010.com.br

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Venda de cerveja no Extra

Uma das apostas do Extra durante a Copa do Mundo da África do Sul é a venda de cervejas nacionais, importadas e chopp. A rede, que é patrocinadora oficial da Seleção Brasileira, espera um incremento de 30% a 40% na comercialização das bebidas durante os jogos – junho e julho – se comparado ao mesmo período do ano passado. Na Copa da Alemanha, em 2006, o crescimento na venda de cervejas analisado em relação a 2005 foi de 18%.

Vagas em estacionamentos de shoppings viram desafio para futuro do setor

Para Alshop, o aumento da frota de veículos exige que centros de compras criem novas estratégias para acolher adequadamente o público

Com condições cada vez mais acessíveis aos diferentes públicos, a compra de automóveis têm crescido a cada ano nas grandes cidades, fazendo com que os shoppings e demais centros de compras com alto fluxo de pessoas ampliem suas vagas de estacionamento, criando até mesmo espaços VIPs, estes geralmente mais caros, mas que tendem a oferecer mais garantias de segurança para o cliente e proprietário do veículo.

Apesar de alguns empreendimentos já estarem se mobilizando para a construção de mais locais para o serviço de valets, é necessário que os shoppings também busquem alternativas para as áreas mais comuns de estacionamento.

“Os centros de compras localizados em regiões nobres das cidades talvez não enfrentem grandes problemas na cobrança de vagas especiais, pois o público destes pontos naturalmente exige um tratamento diferenciado, e dispõem-se a pagar por isso, mas aqueles que frequentam os bairros mais populares, poderão sentir no bolso este valor adicional”, comenta o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun. “Cabe à indústria de shoppings criar novas e acessíveis opções para a parada destes veículos”, completa o executivo.

Alimentos impulsionam alta de preços, destaca Fecomercio

Ritmo de aumento do Índice de Preços no Varejo (IPV) continua desacelerando em São Paulo e fecha março em 0,22%

O Índice de Preços no Varejo (IPV), calculado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), apresentou alta de 0,22% em março na comparação com o mês anterior. O indicador havia registrado impulso de 0,28% em fevereiro e 0,63 em janeiro, acumulando, portanto, elevação de 1,13% no primeiro trimestre de 2010. Nos últimos 12 meses, a variação foi de 1,68%.

Apesar das variações registradas pelo IPV no primeiro trimestre do ano indicarem clara tendência a desaceleração no ritmo de aumento dos preços no Varejo, em março, somente cinco dos 21 grupos analisados pelo indicador apresentaram recuo em seu nível de preços médio: Combustíveis e Lubrificantes; Drogarias e Perfumarias; Eletroeletrônicos; Móveis e Decorações; e Veículos.

Para Júlia Ximenes, assessora econômica da Fecomercio, a retração percebida nos preços do setor de Combustíveis e Lubrificantes é a que mais merece atenção. Segundo a economista, o início da nova safra, a redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), e a menor quantidade de álcool combustível na composição da Gasolina (que passou de 25% para 20%) foram os fatores decisivos para este resultado. “Com queda de 2,3%, o grupo deixou de ser o vilão dos preços no varejo”, destaca.

Em março, o preço dos combustíveis cedeu, em média, 2,4%. A gasolina ficou 1,13% mais barata e o Etanol, 10,18%. Contudo, Júlia afirma que o segmento já sente uma leve pressão para os próximos meses, uma vez que altos níveis de umidade vem sendo registrados nas áreas de plantio da cana-de-açúcar, o que prejudica o processo de moagem. “Essa umidade, entretanto, não deve forçar os preços como as fortes chuvas que prejudicaram as safras passadas”, pondera.

O setor de Veículos, mesmo sem o benefício fiscal concedido pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), manteve a trajetória dos últimos meses e, em relação a fevereiro, viu os preços dos automóveis novos, dos automóveis usados e das motocicletas usadas encolherem 0,57%, 0,39% e 0,32%, respectivamente.

O termino da redução do IPI para o segmento de Móveis e Decorações também não afetou negativamente os preços desta área, que teve recuo de 0,72% em março. Já os equipamentos Eletroeletrônicos registraram queda de 0,63%, em média. Sendo os decréscimos de 0,66% nos preços de produtos de Imagem e Som e de 0,65% nos preços dos produtos de Informática, as variações mais relevantes para o setor durante o último mês.

Além destes, o segmento de Drogarias e Perfumarias também teve queda em março, atingindo valores 0,09% inferiores aos registrados em fevereiro. Entretanto, Júlia adverte que este quadro deve mudar em abril. “Por uma decisão do órgão regulador do setor, desde 31 de março, os preços dos medicamentos foram reajustados”, informa.

Vilão da História


Entre os setores do comércio varejista que apresentaram elevação nos seus preços médios, o de Alimentos é o que merece maior destaque. Segundo a economista, este foi o setor que mais empurrou a alta do IPV em março. Os produtos alimentícios vendidos em mercados ficaram, em média, 1,03% mais caros, e os vendidos em feiras, 1,77%. Contudo, alguns desses produtos apresentaram uma variação muito maior, como os legumes, que tiveram alta de 13,5% nas feiras e de 21,52% nos supermercados.

Com a chegada das novas coleções de outono-inverno às vitrines das lojas, os artigos para vestuário, que nos meses anteriores apresentaram recuo graças às queimas de estoque, registraram alta de 0,34% em março. As roupas infantis foram as peças que tiveram a maior elevação em seus preços, 1,4%. Os preços dos calçados e acessórios de vestuário saltaram 0,57%. Já os artigos de cama, mesa e banho e as roupas femininas acusaram leve variação de 0,22%.

Observando os resultados do IPV no primeiro trimestre de 2010, Júlia destaca a tendência de que os gastos com alimentos continuem subindo nos próximos meses, reflexo das perdas que as chuvas do começo do ano causaram às lavouras. Segundo ela, os preços dos combustíveis também devem ter um ligeiro incremento em abril, sem, contudo, alcançar os patamares vistos anteriormente. “Com isso, ‘vilão da história’ passará a ser o segmento alimentício”, vaticina.

Outros setores que, em março, registraram elevação em seus preços: Eletrodomésticos (1,09%), Material de Construção (0,34%), Autopeças e Acessórios (1,18%), Açougues (0,36%) e Material de Escritório e outros (0,69%).

Nota Metodológica

O Índice de Preços no Varejo (IPV) é apurado mensalmente pela Fecomercio desde 1992, tendo sido atualizado periodicamente de forma a se manter moderno e adequado ao perfil do varejo. Os dados são coletados junto a cerca de 2.000 estabelecimentos comerciais no município de São Paulo, contemplando 21 segmentos varejistas e 450 subitens pesquisados. A pesquisa conta com uma amostra mensal de aproximadamente 105 mil tomadas de preços. O indicador tem como objetivo acompanhar as variações relativas de preços praticados no comércio varejista em seus vários ramos de atividade. Os resultados obtidos, de forma bastante ampla e precisa, são úteis para o acompanhamento da variação de preços ao longo do tempo em diferentes setores do varejo, além de permitir a análise da evolução dos custos ao consumidor de acordo com o tipo específico de consumo. Permite também à indústria conhecer a evolução dos preços praticados no varejo, auxiliando na determinação de margens adequadas para a formação do preço de venda.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Vídeo: Geração Y - Gabi e o iPhone

A gente apesar de falar muito ainda não nos demos conta do real impacto que essa nova geração, a chamada geração Y irá realmente causar em tudo aquilo que a gente conhece, inclusive o varejo, o ponto-de-venda e a forma como as marcas se relacionam como seus consumidores.

Estamos apenas no começo do caminho que não sabemos onde vai parar...

Veja esse vídeo da Gabi, de apenas 1 ano, um hit do YouTube, para se tenha uma idéia da facilidade de compreensão que essa turminha tem com novos equipamentos e tecnologia.

Repare no trecho que a mãe pergunta o que ela está fazendo e ela responde: "Downloading...."



Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
Falando de Varejo
www.falandodevarejo.com.br

CDL/BH desenvolve programa para qualificação do varejo

A Faculdade de Tecnologia do Comércio (Fatec Comércio) da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), em parceria com o Minas Shopping, desenvolve mais um “Programa Qualificação no Varejo”. A abertura será amanhã, dia 28 de abril, às 8 horas, no Ouro Minas Palace Hotel, com uma palestra “A emoção vende”, ministrada pelo consultor de marketing, Rogério Caldas.

Pelo quarto ano consecutivo, o programa tem o objetivo de capacitar os lojistas do shopping, por meio de cursos, palestras, workshops e premiações motivacionais, além de proporcionar um melhor atendimento ao consumidor final. Os cursos serão ministrados gratuitamente pela Fatec até dezembro deste ano. Durante as várias etapas do projeto, os estabelecimentos recebem notas e, ao final do curso, os que obtiverem melhor desempenho serão premiados.

Internacional Shopping Guarulhos cria campanha em homenagem ao dia das mães

Com a campanha criada pela Promovisão, que traz o mote “Mostre para sua mãe que você aprendeu direitinho como fazer bonito à mesa” o Internacional Shopping Guarulhos pretende surpreender as homenageadas e superar suas vendas.

O shopping preparou uma promoção que acontece até dia 9 de maio. A cada 150 reais em compras com mais 5 reais os filhos poderão levar para casa um jogo americano do artista Tom Brito.

A campanha criada pela agência é alegre e colorida e usa como imagem principal a própria tela do artista plástico, que em conjunto com os títulos expressam de forma divertida várias formas de surpreender no almoço do dia das mães.

Para divulgação, a Promovisão produziu anúncios de mídia impressa, outdoor, spot de rádio, além de materiais de merchandising inseridos em locais estratégicos do shopping.

Workshop: Key Account Management - Implementação e Gestão

Ola a todos

A INVENT® acaba de lançar um novo workshop, excelente para o canal e profissionais que atuam em trade marketing e vendas.

Workshop: Key Account Management - Implementação e Gestão

Gerenciamento de contas chave ou KAM – Key Account Management já está incorporado no vocabulário de grande parte das organizações de todo o mundo. Baseado em simples análise de pareto (mais conhecida por curva ABC), muitas empresas reorientam suas estruturas para focar os clientes “A” (20% dos clientes que são responsáveis por até 80% das receitas). E falham!

Como aprender com acertos e erros, rediscutindo seu próprio modelo de atuação, e conhecer um modelo para implantação e gestão KA baseado em segmentação e proposta de valor?

Participe e traga sua equipe para o mais novo programa do INVENT®: Key Account Management – Implantação e Gestão, onde estarão presentes o grupo de profissionais mais seleto do mercado.

Uma oportunidade ímpar para captar esta vantagem competitiva!

INFORMAÇÕES:
Data: 23 de junho de 2010
Carga horária: 8 horas (das 09h00 às 18h00)
Local: São Paulo Center – Av. Lineu de Paula Machado, 1088 / 1100 - Cidade Jardim (em frente ao Jockey Clube)
Inclui: networking-break • estacionamento • almoço • material de apoio • certificado • passaporte INVENT®
Programa completo e investimento:
Site: www.inventrade.com.br
E-mail: atendimento@inventrade.com.br
Tel: 11 3721-3787

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dúvida de leitores: Cores e iluminação em loja de bijouterias

Pergunta enviada por Cairon Oliveira, da Bélgica

Olá Caio Camargo


Meu nome é Cairon.
Vou montar uma loja de bijouterias em Uberlândia (MG).
Gostei de um modelo que vi em seu blog.
Sou novo nesse ramo, mas tenho uma pessoa que vai me ajudar a tocar o negócio, pois está nesse ramo já há quatro anos.
Gostaria de saber quais cores devo usar em uma loja de bijouterias. Minha logomarca provavelmente será marrom com rosa e verde, mas gostaria de nada muito destacado, tipo, paredes brancas com pequenos detalhes nessas cores. Busco um público-alvo mais refinado, por isso a loja deve ser bem iluminada, você não acha ?


Se tiver alguma idéia ou modelo de loja que possa me ajudar ficaria muito grato. Se tivesse uma idéia de valores para montagem de uma loja como essa também por favor me fale.


Moro em Bruxelas, na Bélgica e estou voltando pois aqui não é fácil. Se tiver qualquer idéia nesse assunto, agradeço, pois toda ajuda será bemvinda.


Obrigado,
Cairon Oliveira.


Olá Cairon.

Que barato receber o primeiro e-mail vindo de tão longe !
Cairon, pelo que analisei em suas palavras, você já tem decisões muito bem delineadas em seu próximo projeto de vida.
Já decidiu até mesmo por cores de logotipo e dentro da loja.

Fiquei curioso para saber como as três cores se ornamentam e se complementam no logotipo, mas o rosa e o verde criam uma combinação muito interessante. Eu talvez arriscaria uma fonte na cor branca, com fundo em preto, utilizando como detalhe essas duas outras cores.

Fique tranqüilo. Aposte no branco, utilizando nos detalhes de mobiliário as outras cores que estão em seu logotipo. Quanto à iluminação, eu acredito que este seja um dos componentes mais importantes da loja, capaz até mesmo de salvar ou matar um projeto todo. Bem iluminar, não significa dispor de muita iluminação. Busque uma iluminação mais amena, que procure focar produtos e peças que possam estar em destaque, tente trabalhar com nichos de exposição. Se a loja não for de rua, uma iluminação que beira uma sala de estar mais aconchegante pode ser um bom começo. Se a loja for de rua, ilumine a loja por igual com lâmpadas incandescentes, ou dicróicas, de cor levemente amarelada e complemente com uma iluminação direcionada. A única questão importante: não utilize lâmpadas tubulares, do tipo HO, ou que criem um aspecto muito frio à loja, ok?

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
Falando de Varejo
www.falandodevarejo.com.br

Já se compra até vestido de noiva pela internet

Novas tecnologias ajudam consumidor a ficar menos dependente do comércio tradicional

Daqui a quatro meses, quando Fernanda Figueiredo entrar no salão para a cerimônia de seu casamento, os convidados nem vão desconfiar que seu vestido de noiva veio do outro lado do mundo, mais precisamente de Xangai, na China.

Com um clique num site de vestidos de noiva, Fernanda resolveu um problema que para a maioria das noivas consome noites de sono e muitas idas à Rua São Caetano, polo de lojas de roupas para casamento que fica na cidade de São Paulo. "Não tenho paciência nem tempo a perder", diz a médica de 28 anos.

Ela viu o vestido num blog. Gostou do modelo e observou que ao lado da foto havia um endereço eletrônico. Foi só seguir o caminho do shopping virtual até chegar a um site chinês de roupas de casamento.

A melhor parte foi descobrir que o vestido custava US$ 319. Com mais US$ 30 de frete, o preço subiu para US$ 349, um pouco mais de R$ 600, pagos com cartão de crédito. "Se fosse fazer o primeiro aluguel gastaria entre R$ 3 mil e R$ 5 mil", calcula ela.

Apesar do temor de comprar algo que não lhe servisse ou que não fosse entregue no prazo, ela decidiu se arriscar. Primeiro porque faltava muito tempo até o dia do casamento. O site também dava as indicações de como tirar as medidas para obter o tamanho do manequim. Além disso, o comprador acompanha o estágio no qual está o produto, da confecção até o desembarque no porto brasileiro.

"Encomendei o vestido em novembro do ano passado e, 30 dias depois, estava na minha casa, no Rio de Janeiro", diz a médica. O vestido era exatamente o que ela tinha visto na foto. "O material é de ótima qualidade. Só precisei ajustar um pouco."

Pelo ajuste, ela gastou mais R$ 300 na costureira. Ao todo, desembolsou menos de R$ 1 mil pelo vestido de noiva. "Achei muito barato, não tive trabalho e encontrei mais opções do que teria nas lojas físicas", observa.

Ferramentas. Fernanda é um exemplo de como as novas tecnologias, como internet e celular, estão se tornando ferramentas para o consumidor ficar menos refém das lojas tradicionais.

"Antes, quando só existiam lojas físicas, o varejo era um território conhecido. Agora as lojas tradicionais terão de se reinventar para atender ao cliente", afirma Alejandro Souto Padron, sócio da área de Global Business Service da IBM Brasil, fazendo referência à possibilidade que o comércio eletrônico dá ao consumidor de pesquisar e comparar preços e até comprar produtos do outro lado do mundo.

A consultoria acaba de concluir pesquisa em seis países - três emergentes (Brasil, Índia e China) e três economias maduras (Estados Unidos, Reino Unido e Canadá) -, para saber o que os consumidores esperam e desejam das lojas no futuro.

A principal constatação é que não é possível atuar no varejo tradicional sem considerar tecnologias como internet, celular, quiosques eletrônicos e até a TV digital, que mal começou no Brasil. A pesquisa revela, por exemplo, que nos países emergentes há uma parcela maior de consumidores com disponibilidade de usar duas ou mais tecnologias na hora de ir às compras na comparação com consumidores de países desenvolvidos.

Metade dos brasileiros, assim como 50% dos indianos, já dispõem de duas ou mais tecnologias antes de bater o martelo nas compras nas lojas físicas. Essa participação só é superada pela China, onde 56% dos consumidores estão nessa condição. Ao contrário do que se pensa, em economias maduras como Reino Unido, EUA e Canadá, a fatia de consumidores com predisposição de usar duas ou mais tecnologias antes de comprar é menor, 37%, 28% e 23%, respectivamente.

"O brasileiro é ávido por tecnologia. Ele sai de casa sem carteira, mas se esquecer o celular, volta", observa Padron. Segundo ele, apesar de ainda não estar disponível no País, 81% dos 3 mil brasileiros ouvidos na pesquisa manifestaram a vontade de fazer compras usando o controle remoto, quando esse instrumento da TV digital estiver em funcionamento. O resultado é bem superior ao obtido na média dos seis países pesquisados para esse quesito, que foi de 64%.

Também 77% dos brasileiros estão abertos a comprar pelo celular usando mensagem de texto quando esse instrumento estiver disponível, mostra a pesquisa da IBM. Essa parcela supera a média obtida entre os seis países pesquisados, que foi de 62%.

De acordo com a enquete, a principal atividade dos consumidores que procuram sites de compras é comparar preços (96%). Outras atividades frequentes são acompanhar o cronograma de entrega do produto (84%), obter cupons de descontos (77%) e escrever ou ler resenhas de produtos (56%).

Classes. Ao contrário do que se pensa, no Brasil as classes menos abastadas, D e E, que formam a base da pirâmide social, não são reféns das lojas físicas do comércio tradicional. Uma parcela considerável desse estrato social já tem acesso a tecnologias que podem influenciar suas decisões de compras, como consultar preços em outras lojas.

Mais de um terço (35%) da classe E brasileira e quase a metade da classe D (48%) dispõem de duas ou mais tecnologias, como celular e internet, que podem ser acionadas na hora de ir às compras, aponta a IBM. Mas a liderança no acesso a tecnologias continua sendo dos estratos sociais de maior poder aquisitivo, as classes A (75%) e B (56%).

Fonte: Estadão

Dúvida de leitores: Campanha promocional para a loja

Pergunta enviada por Rogerio Camburian

Olá Caio.


Venho novamente recorrer ao seu blog para uma opinião. Suas dicas são de grande valia no meu dia a dia.
Tenho uma loja de materiais para construção num bairro de classe CDE.
Já tentei aquelas promoções do tipo “Só Hoje”, divulgando com carro de som e panfletos pelo bairro, mas não obtive sucesso.
Estava pensando em fazer a mesma promoção, porém, divulgando com uma semana de antecedência, como por exemplo, “Só neste sábado”.
Caso esta ação promova um maior fluxo de clientes, estenderia a idéia para todas as semanas trocando sempre de produto, como por exemplo, escolhendo produtos de alto giro como areia, pedra, cimento, cal, argamassas, etc...


O objetivo maior é o de atrair novos clientes para a loja. Gostaria de sua opinião.


Obrigado,
Rogerio Camburiam


Olá Rogério.

Conte com o blog sempre que precisar.
Seu caso é muito interessante. Vamos analisar.

Acho que o grande erro está no produto em si. Mesmo que a promoção que busca criar uma “sensação de oportunidade única” que você está utilizando, à exemplo de redes como Casas Bahia e Marabráz, você tem que analisar o contexto de seu produto, ou seja, material para construção.

Eu como cliente posso ser seduzido em pensar na idéia de uma oportunidade única de comprar até mesmo um televisor para minha casa, mas a idéia de iniciar uma reforma é um processo bastante complexo, que envolve planejamento e muita decisão.

Uma promoção como as que você vem trabalhando exigiria que um consumidor já estivesse com a reforma em andamento e a necessidade real de consumir aquilo que você está vendendo exatamente naquele dia. Algo realmente muito difícil de se atingir.

Melhor do que buscar postegar a situação e dar mais alguns dias, por que você não busca alguma promoção que crie uma cultura de compra, como por exemplo:

“Todo sábado é dia da Tinta na loja (XXX)”. Descontos imperdíveis.
“Toda segunda é dia do material básico na (XXX)”. Ofertas incríveis.

Vamos pensar dessa forma: Se você conseguir implantar bem esta idéia, e para isso, regularize a distribuição de panfletos e até mesmo o bom e velho carro de som, e mesmo que eu não estivesse pensando em pintar minha casa nesse momento, quando eu pensasse, lembraria que no sábado você tem boas ofertas em sua loja.

Provavelmente eu teria a curiosidade de pesquisar em sua loja. Vender é com você e sua equipe.

Pense nisso.

A propósito: se funcionar, não se esqueça de contar para a gente como foi !


Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
Falando de Varejo
www.falandodevarejo.com.br

Dia das Mães: Consumidor irá gastar até R$ 100 com o presente

Segundo pesquisa da CDL/BH, 57,88% dos entrevistados não gastarão mais do que esse valor com as compras. Roupa será o item mais procurado

Pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) no período de 12 a 20 de abril com 410 consumidores da capital mineira, apontou que o ticket médio para o Dia das Mães deve ficar entre R$ 51 e R$ 100. Em 2009, 38,86% dos entrevistados responderam que ficariam nesta faixa de valor. Este ano, 31,19% gastarão até R$ 50 com o presente e 7,07% responderam que irão gastar entre R$ 101 e R$ 250. Em seguida, estão 3,54% dos consumidores que escolherão presentes no valor entre R$ 251 e R$ 500 e apenas 0,32% dos entrevistados afirmaram que desembolsarão mais de R$ 500,01 com o presente.

A forma de pagamento para este ano continua sendo o dinheiro, de acordo com 51,29% dos consumidores. Em 2009 esta forma de pagamento foi responsável por 45,78% das respostas. Para este ano, após o dinheiro, estão: parcelado no cartão de crédito (19,35%), cartão de débito (17,42%), à vista no cartão de crédito (7,1%), a prazo no cheque (1,94%), à vista no cheque (1.61%), parcelado no cartão da própria loja (0,97%) e à vista no cartão da própria loja (0,32%).

Quem respondeu que comprará o presente parcelado, não deve ultrapassar duas parcelas. Esta foi a resposta de 36,56% dos entrevistados. Em seguida estão: três parcelas (28,05%), uma (17,07%), quatro (10,98%), cinco (3,66%), seis (1,22%), sete (1,22%) e oito (1,22%). “O consumidor está mais atento ao planejamento financeiro”, afirmou o presidente da CDL/BH, Roberto Alfeu.

Local das compras – Segundo 40,52% dos entrevistados as compras serão realizadas nos centros comerciais, assim divididos: Savassi e outros centros comerciais e na região onde mora (21,24%) e na região central/hipercentro (19,28%). Os shoppings respondem por 40,2% da preferência dos consumidores, os shoppings populares por 4,9% e a internet por 2,61%. Os consumidores que afirmaram não ter preferência pelo local das compras totalizam 11,76%.

O presente ideal segundo 39,91% dos consumidores é roupa. Em segundo lugar os calçados e acessórios com 18,42% da preferência, seguido de perfumes/cosméticos (9,65%), eletro/eletrônicos (6,58%), jóias/bijuterias (6,14%), CD´s/DVD´s (5,92%), flores (3,29%), livraria e papelaria (3,07%), telefone celular (2,63%), bombons (1,97%), móveis (1,32%) e cama, mesa e banho (0,34%).

A cada dia o consumidor está ficando mais exigente. Segundo 38,19% dos entrevistados, o que mais os agradam na loja é o atendimento qualificado. Em seguida estão: preço (27,51% dos entrevistados), ambiente agradável (11,0%), qualidade/mix de produtos (8,41%), facilidade de pagamento (8,41%), proximidade de casa (1,94%), acesso e estacionamento (1,94%), grife/marca (1,62%) e segurança (0,97%).

Data das compras – Como nos anos anteriores os consumidores deixarão para a última hora as compras. De acordo com 65,16% dos entrevistados, as compras só serão feitas no mês de maio. 18,39% dos consumidores afirmaram que comprarão o presente ainda este mês, 8,39% disseram que já compraram e 8,06% responderam que estão comprando.

LupaLupa e MegaMate se destacam com mulheres no comando de franquias

Habilidade de fazer atividades simultâneas é uma das grandes características delas

A presença das mulheres no mercado de trabalho vem aumentando de forma significativa. Um estudo feito apontou que em fevereiro deste ano, as mulheres já representam 21,88% dos cargos mais elevados em grandes empresas (presidentes e CEOs). Uma prova disso, é que as mulheres hoje estão à frente de grandes redes de franquias no Brasil.

A habilidade de fazer atividades simultâneas é uma das grandes características desse público, que vem sendo aproveitada não só em cargos mais simples como administrativos, mas também na direção de grandes empresas, como é o caso da rede de franquias MegaMatte. A empresa trabalha com alimentação saudável no estilo fast-food e está presente na região Sudeste. A diretora executiva, Fátima Rocha, afirma que cerca de 70% do seu quadro de funcionários é composto por mulheres, o que traz grandes benefícios para a empresa. “Nós temos algumas habilidades mais desenvolvidas do que os homens. Nossa maneira de administrar o negócio é de forma mais organizada porque conseguimos resolver mil coisas ao mesmo tempo e nossa sensibilidade é mais aguçada”, finaliza a diretora.

Outra marca de franquias de sucesso é a rede LupaLupa, especializada em óculos e acessórios, que tem como diretora Carmen Cohen. A empresária afirma que a presença da mulher no mercado de trabalho é extremamente importante. “Acredito no sucesso do nosso trabalho na área por conta da agilidade nas atividades, maior flexibilidade e sensibilidade para lidar com o público”, diz a diretora.
Hoje a rede está com 55 unidades em funcionamento entre lojas e quiosques e pretende dobrar esse número até o final do ano.

A MegaMatte, hoje com mais de 15 anos de mercado e 52 unidades franqueadas abertas, decidiu investir nesse modelo e inaugura seu primeiro ponto neste mês, no Terminal Rodoviário de Niterói. Para o diretor de desenvolvimento da rede, Rogério Gama, o baixo custo e a alta rentabilidade do modelo, junto com a mobilidade, são algumas das vantagens. A adaptação para vários locais como shoppings, academias e mercados seria uma ótima opção para quem deseja entrar neste segmento sem enfrentar muitos riscos.

A Lupa Lupa tornou-se um verdadeiro sucesso pela sua variedade de produtos e quantidade de pontos de venda espalhados pelo Brasil. A empresa possui diversos quiosques, com mais de 100 modelos de óculos para o consumidor. Para Diego Ramos, os quiosques se tornaram uma grande opção de investimento no franchising. “Tanto os consumidores quanto os lugares onde são instalados os quiosques merecem atenção pela alta capacidade de consumo, principalmente porque atendemos desde público infantil ao adulto” afirma Ramos.

Varejo popular na internet é tema de debate

A utilização do comércio eletrônico pela classe C vai ser o tema do próximo F5, organizado pela Associação Brasileira das Agências Digitais RS (ABRADi-RS). O evento acontece dia 04 de maio, às 20h, no Espaço de Eventos da FNAC, no BarraShoppingSul.

A classe C já detém 90% do poder de compra do varejo no país e o acesso deste público à internet está em crescimento acelerado. Por isso, a ABRADi-RS convidou o gerente de e-commerce das lojas Marisa, Thiago Barros Pereira para debater o tema.

Referência em varejo popular, a Marisa está completando 10 anos de vendas pela internet, num modelo integrado às 227 lojas físicas e que já representa 0,7% do faturamento da rede. O F5 é gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail: abradirs@abradirs.com.br


Fonte: SEGS

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Supermercados começam a encolher no País

O tamanho das lojas do varejo de alimentos no Brasil está encolhendo, revertendo uma tendência de crescimento acelerado de pontos de venda gigantescos que predominava desde a década de 80 na época da inflação galopante. Nos últimos dois anos, enquanto o número de lojas menores, que incluem o modelo de vizinhança e o atacarejo (formato que mistura o atacado com o varejo), deu um salto, o volume de lojas maiores, como os hipermercados e supermercados, teve um crescimento inexpressivo ou até diminuiu, revela o Relatório Anual da revista Supermercado Moderno. As lojas de atacarejo são, em média, 25% menores que os hipermercados. A área de vendas das lojas de vizinhança é 46% a dos supermercados.

Segundo a pesquisa, que está na 39ª edição e é uma espécie de radiografia do varejo de alimentos, de 2007 para 2009, o número de lojas de vizinhança cresceu 134% - de 333 para 779 unidades. O número de lojas de atacarejo também mais que dobrou: eram 90 unidades em 2007 e somavam 197 no fim de 2009. Em contrapartida, houve retração no número de lojas de supermercados, de 1,5% em dois anos, e a quantidade de lojas de hipermercados aumentou apenas 8% nesse período.

A pesquisa mostra que essa tendência é clara quando se avalia as três gigantes do varejo de supermercados: Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart. O tamanho médio das lojas dessas três companhias diminuiu 6,4% em dois anos, levando-se em conta todos os formatos de lojas.

Na análise do coordenador da pesquisa, Valdir Orsetti, a mudança de perfil do varejo de alimentos, de grandes para pequenas lojas é fruto da vários fatores combinados. O primeiro deles é ascensão social das classes de menor poder aquisitivo para os estratos mais abastados. "Com crédito e renda, o consumidor quer fazer as compras perto de casa e gastar o tempo livre para o lazer", explica. Além disso, a estabilidade da moeda chancelou as compras mais frequentes e em menor volume, pois os preços não mudam do dia para noite como ocorria na época da hiperinflação.

Por último, ele acrescenta que uma fatia significativa da população está envelhecendo. Por razões físicas, esses consumidores não têm disposição de percorrer grandes lojas quando vão às compras e optam pelas lojas menores, próximas de suas residências. De acordo com a pesquisa, as lojas de vizinhança e os atacarejos estão presentes praticamente em todo o País, com forte concentração nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste. O Sudeste reúne quase a metade (49%) das lojas de atacarejo, e o Norte e Nordeste, 24%. No caso das lojas de vizinhança, o Sudeste responde por 60% delas, e o Norte e Nordeste, por 37%

Fonte: Agencia Estado

Nota do Caio: Essa é uma tendência que afeta num primeiro momento os supermercados, mas se mostra como tendência para todo o varejo.

Pontos importantes:

1) Está cada vez mais caro e raro encontrar grandes espaços nos grandes centros que permitam a instalação de megalojas, como hipermercados e homecenters.

2) Não se trata apenas da questão da idade, mas ninguém tem mais tempo para procurar produtos. Consumidores precisam de soluções rápidas.

3) Do mesmo modo, a pluraridade dos hipermercados e dos produtos que fazem parte do mix das lojas, criou uma imagem de que possuem preços, porém não se tratam de especialistas em nenhum tipo de produto, por mais que venham buscando evidenciar isso em suas peças de comunicação. Consumidores que buscam produtos mais diferenciados ou com características específicas, tendem a buscar lojas especializadas.


Um grande abraço e boas vendas !

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Supermercado médio atrai investidor externo

Enquanto Grupo Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart disputam palmo a palmo as vendas na Região Nordeste, empresas menores, como o Grupo Giassi, do sul, são assediadas por grandes redes e por investidores estrangeiros, interessados em ampliar a participação com a aquisição de empresas que têm forte atuação em Santa Catarina e Paraná, onde a renda per capita é maior do que em outras localidades do País.

Para o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, as redes locais chamam a atenção de investidores por seu poder de penetração nas áreas onde atuam. De acordo com Sussumu, o fato de essas empresas já possuírem uma carteira de clientes pode garantir às grandes companhias o equilíbrio em mercados nos quais elas ainda não atuam, ou em que desejam ampliar participação. "Se pegarmos uma empresa de médio porte, ou mesmo uma pequena, no campo regional ela é grande e até maior que as redes de expressão nacional."

Em mercados fechados, como a Região Sul, é comum a sondagem de redes que buscam associar-se a empresas de expressão no mercado local, para penetrar onde a concorrência é bastante acirrada e o consumidor está acostumado com a regionalização e com lojas como Supermercados Giassi, Angeloni, Imperatriz e Bistek. Com dez lojas em Santa Catarina, e pronto para faturar R$ 805 milhões este ano, o empresário e presidente do Grupo Giassi, Zefiro Giassi, diz que é constantemente sondado por empresários de outros estados -e até por representantes de grupos estrangeiros- para vender os ativos de sua empresa. "Sempre aparece alguém querendo comprar, ou algum corretor do mercado tentando fazer uma proposta", afirmou.

Sem revelar o valor das propostas ou o nome dos proponentes, ele conta que as redes de maior expressão no estado têm atraído a atenção de pessoas interessadas em se instalar na Região Sul através da compra de lojas locais. "Toda empresa que ganha poder de negociação e que tem carteira de clientes vira alvo de outras redes", conta Zefiro, que afirma que não tem interesse em se desfazer dos ativos de sua companhia. "Nunca pensei em vender a empresa."

O presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Adriano Manoel dos Santos, acredita que o mercado no sul gera oportunidades para os negócios, que acompanham a média nacional de faturamento. Santos, porém, evitou falar de fusões; disse que é um movimento normal do mercado e citou a aquisição da rede Sonae em 2005, pelo Walmart Brasil, braço da megavarejista norte-americana no País. "Fora esse caso, não tenho notícias de alguém vendendo."

Na época foram pagos 635 milhões de euros pelos ativos da supermercadista, acima dos 600 milhões previstos pelo mercado. Com a transação, o Walmart Brasil ficou com 37 hipermercados Big, 91 supermercados Mercadorama, 12 Maxxi Atacado, quatro centros de distribuição, três postos de gasolina, sete restaurantes e um frigorífico. No Paraná, 35 supermercados e um centro de distribuição, nove lojas Big, 24 supermercados Mercadorama e dois Maxxi Atacado.

Nordeste

Com o crescimento acelerado da economia nordestina nos últimos anos, e pelos resultados animadores das empresas locais, que crescem a taxas acima das do mercado, o interesse de investidores fica evidente na busca de marcas locais, que detêm a preferência do consumidor nordestino. No Ceará, por exemplo, as lojas da rede de supermercados Superfamília foram incorporadas pela Cencosud, empresa chilena que também controla a sergipana GBarbosa, considerada a quarta maior supermercadista do País pelo ranking da Abras.

Segundo o presidente da Federação das Associações do Comércio, Indústria e Agropecuária do Ceará (Faic), Francisco Barreto, o crescimento do mercado leva redes de fora a buscar parceria com empresas locais para chegar com maior facilidade ao consumidor final. "Muita gente diz que não vai vender, mas se a empresa chega com dinheiro eles vendem", diz. Barreto conta que a dificuldade em competir em preço baixo com a bandeira de "atacarejo" (atacado e varejo) das três principais varejistas -como Atacadão, Assaí e Maxxi, braços de Carrefour, Grupo Pão de Açúcar e Walmart, respectivamente- também dificulta a rentabilidade dos negócios das empresas que cedem às propostas de fusão. "É difícil competir com eles. Se você chega no interior, quando eles abrem uma loja abocanham 30% do mercado."

União

A rede Pinheiros, de Fortaleza (CE), é um exemplo de rede menor que, para competir com multinacionais, aposta na união do comércio local.

Honório Pinheiro, proprietário do Pinheiros Supermercados, se uniu à Super Rede, central de negócios de que fazem parte oito empresas do Ceará:o Supermercado Cometa, o Supermercado do Povo, o Compre Certo, o Frangolândia Supermercados, o Mercadinho São Luiz, o Polar e o Supermercado Lagoa; todas as lojas têm forte presença regional. Tendo registrado um faturamento de R$ 100 milhões no ano passado, Honório diz que espera obter crescimento de 40% em 2010, meta para a qual se prepara por meio da abertura de mais 2 lojas, que totalizarão 9 supermercados, na capital e no interior cearense.

Hoje, a rede Pinheiros conta com 1.100 funcionários e com uma central de distribuição. O proprietário afirma que a concorrência vem por parte das grandes redes, como Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart. O empresário comenta que embora a disputa com as grandes redes seja árdua, ele rejeita fazer fusões.

Fonte: DCI

Giuliana Flores investe em segurança para loja virtual com selo Site Blindado

Com o objetivo de prover maior segurança junto aos e-consumidores, a Giuliana Flores, líder no comércio de flores, arranjos e presentes pela internet, adotou o selo de certificação Site Blindado, concedido pela empresa Site Blindado S/A, empresa especializada em segurança web para portais de internet que oferece soluções de proteção contra hackers utilizando a tecnologia Cloud Computing (Security in the Cloud).

A adoção do selo de certificação de segurança atesta que a loja virtual de flores está protegida, deixando os e-consumidores livres de fraudes na hora da compra online.

Diariamente, a fim de manter as operações do site sem perigo, são realizadas análises de vulnerabilidade, auditando os dados contidos no portal da loja virtual de flores, garantindo a segurança da informação.

“Enquanto varejistas online, nosso principal objetivo com este selo é mostrar aos internautas a segurança que o site da Giuliana Flores traz, além de deixá-los mais confortáveis para finalizar sua compra”, conclui Juliano Souza, gerente de marketing da empresa.

O selo Site Blindado pode ser visualizado em todas as páginas do site da Giuliana Flores, e assegurando a integridade da loja online.

Fonte: AdNews

Bangu Shopping anuncia expansão com 33 novas operações

O Bangu Shopping anuncia o seu projeto de expansão que ampliará em 12% sua área de compras e entretenimento para os moradores da Zona Oeste. Com 33 novas operações, dez serão redes de fast food e as outras irão reforçar o mix de lojas femininas e masculinas, com âncoras como a Riachuelo, já confirmada. “Com a nova classe média sendo apontada como forte consumidor, a idéia é levar grandes marcas para esse público que não só deseja, mas que, agora, também pode comprar”, afirma a superintendente do Bangu Shopping, Valéria Lage.

Com investimento total de R$ 23 milhões, a expansão do Bangu Shopping irá gerar 500 empregos diretos e indiretos, além de aumentar em 15% as suas vendas anuais. A previsão é de que a expansão seja inaugurada em novembro de 2010. O shopping recebe hoje cerca de 1,5 milhões de pessoas por mês e a tendência é que o fluxo aumente em 8%.

Como as paredes internas do empreendimento são tombadas pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o projeto de ampliação manterá o estilo europeu de construção, respeitando a estrutura da antiga Fábrica de Tecidos Bangu, fundada ali em 1889. De acordo com a superintendente do Bangu, a idéia é manter a identidade do shopping e ao mesmo tempo modernizá-lo, implantando conceitos de sustentabilidade. “ Uma das soluções para tornarmos o ambiente em shoppings mais agradável para os clientes é o uso de teto de vidro, que além de diminuir o isolamento com o lado de fora, ainda aproveita a luz natural para iluminação”, afirma Valéria.

O Bangu Shopping, administrado pelo grupo Aliansce, foi inaugurado em 2007 onde era a antiga Fábrica de Tecidos Bangu. É referencia na Zona Oeste como pólo de compras, com as atuais 200 lojas, e de entretenimento com a programação do cinema Cinesytem e da atração infantil Magic Games. Conta com mega lojas da Casa & Vídeo, Centauro, Di Santinni, Insinuante, Ponto Frio e Ri Happy. E as âncoras Casas Bahia, C&A, Leader, Lojas Americanas, Kalunga e Leroy Merlin. O shopping também conta com a Universidade Unisuam e a primeira unidade do Rio Poupa Tempo, que reúne cerca de 400 tipos de serviços para a população.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Congresso Internacional de Varejo desembarca no mês de junho em SP

Em seu décimo ano, evento promovido pela Alshop promete reunir os principais nomes do setor em todo o mundo

A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) realizará entre os dias 9 e 12 de junho, no Centro de Convenções do Expo Center Norte, em São Paulo, a 10ª Brasilshop – Feira e Congresso Internacional do Varejo, onde dezenas de especialistas e conferencistas de renome mundial debaterão sobre os principais temas do setor, por meio de 20 palestras cujo conteúdo programático envolverá assuntos de interesse de todos aqueles que desenvolvem trabalhos no varejo, tais como visual merchandising; moda; qualificação de mão-de-obra; marketing; entre outros temas; além de amplas análises acerca do cenário econômico mundial; tendências do setor para os próximos anos; e redes sociais.

As “super sessions” terão aproximadamente uma hora e meia de duração, e as palestras simultâneas cerca de uma hora, e para este ano, o Congresso já possui presenças confirmadas de grandes empresários e empreendedores de sucesso em suas áreas de atuação, como Ricardo Sayon, diretor-proprietário da Ri Happy Brinquedos; Eric Feigenbaum e Ron Knoth, respectivamente presidente e professor de Visual Merchandising da LIM College; Nelson Barrizzelli, consultor de varejo; Alexandre da Costa, proprietário da Cacau Show; Gilberto Caldart, presidente da Mastercard; e muitos outros nomes de destaque. A Brasilshop 2010 terá ainda a participação especial de Washington Olivetto, presidente da agência de publicidade W/Brasil; e de Paulo Henrique Amorim, jornalista da Rede Record de Televisão.

Entre os congressistas esperados para o evento estão empresários lojistas; executivos do varejo e profissionais de shopping de diversas áreas, como diretores, gerentes financeiros, de marketing e de operações; franqueados, franqueadores; acadêmicos ligados ao varejo; fundos de pensão; estudantes do ensino superior e de pós-graduações.

“A Brasilshop têm sido o melhor evento de negócios, relacionamento e troca de experiências do varejo brasileiro que eu já conheci. E a participação de profissionais de diversos países, além de nomes importantes do setor nacional só ratifica a importância de um evento que ninguém pode ficar de fora”, comenta o diretor-executivo da MARKAM Marketing e Informação, Marcelo Bicudo.

Em 2009, a Brasilshop recebeu mais de 39 mil visitantes, em parceria com a ABF Franchising Expo, considerada a maior e mais importante feira de franquias da América Latina, realizada pela Associação Brasileira de Franchising, e que também estará presente em 2010, sendo uma oportunidade adicional de todos estreitarem relações comerciais e concluir negócios com os principais nomes do varejo de todo o País. A expectativa é que mais de 45 mil pessoas compareçam aos dias da feira e congresso, que terá também ampla cobertura jornalística dos principais veículos de comunicação do País.

“Governo tem muita regularização que não gera melhoria alguma”, afirma Delfim Netto

Fecomercio organiza encontro com grandes nomes da economia brasileira para debater qual o tamanho e a importância do Estado no desenvolvimento do país

“Não é necessário reestatizar para crescer”. A afirmação, feita pelo ex-presidente da Petrobrás e da Embraer, Ozires Silva, representa a opinião de alguns dos mais importantes pensadores do desenvolvimento econômico brasileiro, que se reuniram ontem (20/4), na Fecomercio-SP, para discutir o tema central da campanha presidencial de 2010: qual o papel do estado no desenvolvimento econômico do País.

Durante o debate, Paulo Rabello de Castro, presidente do Conselho de Planejamento Estratégico da Fecomercio, destacou a importância dos investimentos feitos pelo Estado, principalmente no campo social, mas criticou a manutenção da alta carga tributária no país. “É essencial que o próximo governo revise a tributação”, aponta.

“Precisamos resolver o desastre que é a tributação em cascata”, concorda Luiz Gonzaga Belluzzo, professor do Instituto de Economia da Unicamp. Rabello de Castro dá um passo adiante e censura o Governo, que segundo ele, retira com uma mão o que dá com a outra. “Os maiores prejudicados pela tributação absurda que temos no Brasil, são as pessoas com menos recursos”, aponta. “É indecente. O consumidor tem o direito de saber exatamente quanto paga de imposto em cada mercadoria.”

Belluzzo levanta outro ponto relevante ao abordar relação do Estado com o Mercado, para ele, duas instituições que não podem ser pensadas isoladamente. “Claro que não faz sentido o Estado continuar como o principal agente de mercado, mas há problemas que só o Governo pode resolver”, completa.

José Celso Pereira Cardoso Jr., diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (DIEST) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), segue o pensamento do professor da Unicamp e afirma que é preciso entender qual a função do Estado para o desenvolvimento brasileiro. “Desenvolvimento não é só crescimento econômico”, assinala.

Para Ozires Silva a função do Estado deve ser capacitar os jovens para que o setor produtivo se torne mais competitivo. “Não podemos pensar no Brasil como ‘campeão das commodities’”, ironiza. “Precisamos agregar valor aos nossos produtos, e isso só virá com uma bela reforma na educação.”

Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, defende que o Estado deveria concentrar seus esforços em ações fundamentais para a sociedade, como educação, saneamento e saúde. No entanto ele é direto ao afirmar que seria um erro reestatizar qualquer coisa. “Quando eu estimulei as estatais, era porque o setor privado não tinha musculatura para fazer o que era necessário”, explica. “Enquanto as privatizações, no Brasil, alcançaram um ótimo resultado, o Governo criou muita regularização que não gera melhoria alguma.”

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Magazine Luiza + Lojas Cem: Mais uma grande fusão nas próximas semanas?

Deu na coluna do João Dória Jr, na IstoÉ Dinheiro:

"Mais duas gigantes do varejo negociam fusão. As convesas entre Lojas Cem e Magazine Luiza estão bem avançadas. Luiza Helena Trajano deve bater o martelo da compra da empresa da família Dalla Vecchia nas próximas semanas. Magazine Luiza e Lojas Cem não se pronunciam. Mas ambas ajustam os ponteiros."

O link está aqui.

Nota do Caio: O que parecia certo, com a consolidação dessas fusões começa a apresentar um cenário de incertezas e especulações, o que não é bom para ninguém, nem para o varejo, tampouco para a indústria, principalmente numa época de mercado aquecido como estamos. Vamos esperar o resultado dessas três últimas uniões e como vão atuar os seis players (Magazine Luiza, Pao de Açúcar, Casas Bahia, Ricardo Eletro, Insinuante e agora Lojas Cem) que podem se tornar três grandes grupos. Ou será que lá na frente dois?

Ninguém sabe...

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
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Vídeo: IBM inova com sistema que interage com cores.

Veja só que legal essa campanha que a IBM criou, para evidenciar a importância e o impacto das novas tecnologias e de sistemas inteligentes no mundo de hoje.

No exemplo do vídeo, um painel que lê e corresponde com o consumidor reproduzindo as cores que este está vestindo.

Color Sensitive Interactive Billboard from milton cj on Vimeo.




Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
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Pequenas empresas aderem ao comércio eletrônico

Luís Sampaio é um dos proprietários da Mundo Corrida, loja de artigos para praticantes de corrida de rua. O site vende camisetas, tênis e medidores de frequência cardíaca, entre outros itens relacionados à modalidade.

A empresa iniciou as atividades em março de 2009 pelo mundo virtual, mas já planeja abrir lojas físicas na capital paulista, em Brasília e Belo Horizonte. Com faturamento anual na casa dos R$ 2 milhões, Sampaio é um exemplo de pequeno empresário que encontrou na internet uma aliada para iniciar e expandir seu empreendimento.

Os números mostram o crescimento da popularidade da rede como canal de venda entre os pequenos empresários. Segundo dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), organização que desenvolve e monitora meios seguros de transações virtuais, em 2009, 20% dos R$ 10,5 bilhões faturados com o comércio virtual, ou e-commerce, entraram nos caixas de empresas de pequeno porte.

Gerson Rolim, diretor executivo da Camara-e.net, afirma que a participação das pequenas empresas nas vendas virtuais cresceu de 19%, em 2008, para 20% no ano passado. Rolim explica que a grande oportunidade dos pequenos está no atendimento a públicos específicos. "Alguém que comercialize roupas de tamanho grande (manequins 48 a 56) ou artigos para consumidores que têm um hobby", exemplifica.

Ele acredita que, além de evitar a guerra de preços com companhias de maior musculatura econômico-financeira, a prática permite oferecer um conhecimento diferenciado das necessidades do público, caminho seguro, garante ele, para atrair clientes.

A inexistência de fronteiras na internet obriga o empresário a ter uma operação de logística bem estruturada, a fim de entregar os pedidos em tempo hábil. "O mercado conta com várias empresas especializadas em serviços de entrega, inclusive os correios (ECT)", diz o diretor da Camara-e.net.

Rolim observa que outro ponto importante do negócio é uma estrutura que permita a segurança financeira das operações. O mercado conta com empresas que oferecem ferramentas de processamento de pagamentos por meio de cartões e análise de risco de crédito dos clientes, além da proteção contra fraudes. "Cerca de 80% das operações no comércio virtual são pagas com cartão de crédito", explica ele.

Igor Senra, diretor de operações da MoIP, empresa especializada em tecnologia financeira e em gestão de pagamentos na internet, afirma que a representatividade dos pequenos varejistas (faturamento anual até R$ 180 mil) na carteira da empresa, subiu de 8,2% em 2008 para 9,6% em 2009. Atualmente, afirma Senra, é possível montar um site próprio a partir de R$ 30.

A alternativa à página própria são sites que permitem o cadastramento de produtos para venda e gerenciam toda a operação até conclusão do pagamento (leia texto nesta página). Foi a opção de André Paschoin, que há 13 anos fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e em 2006 ampliou seu negócio com reforma e venda destes produtos. "Miro quem não têm condições de comprar o produto novo", diz.

Segundo Paschoin, a venda de unidades reformadas representa cerca de 45% de sua receita mensal, hoje em torno de R$ 8,8 mil, que inclui serviços de conserto e venda de peças de reposição para outros estados. "No caso das peças, deixei São Paulo de fora para não concorrer comigo mesmo." As informações são do Jornal da Tarde.

Fonte: Ultimo Segundo


Contratação temporária para Dia das Mães

CDL/BH oferece 1.200 vagas gratuitas para cursos nas áreas de vendas, caixa e estoque
Entidade ainda encaminha candidato à vagas de emprego


Para atender à demanda de contratações temporárias para o Dia das Mães, que somente este ano deve girar em torno de 3.300 só em Minas Gerais, a Fatec Comércio, a faculdade da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) está oferecendo 1.200 vagas gratuitas para cursos nas áreas de vendas, caixa e estoquista. A entidade ainda encaminha o candidato à vagas de emprego, via o Banco de Oportunidades e o Sine CDL.

Esta é uma grande oportunidade para jovens e adultos ingressarem no mercado de trabalho. Para participar é preciso ter idade a partir de 16 anos e que esteja ou já tenha, no mínimo, cursado o ensino médio. Não há limite de idade.

As inscrições podem ser feitas na sede da CDL/BH, localizada na avenida João Pinheiro, 495, bairro Funcionários, de 9 às 17 horas.

Shopping Grande Rio comemora 15 anos de existência realizando os sonhos de seus clientes nas principais datas do varejo

Campanha de Dia das Mães, “Grandes Sonhos e Grandes Momentos” sorteará um Meriva Joy nas compras acima de R$ 150

A comemoração do Dia das Mães no Shopping Grande Rio começa no dia 20 de abril, com a campanha “Grandes Sonhos e Grandes Momentos”, que dará cupons para concorrer a um carro Meriva Joy a cada R$150 em compras. Ao longo de 2010, os 15 anos do Grande Rio serão o foco das campanhas das principais datas do varejo. “Nós queremos reforçar a importância do shopping nos grandes momentos da vida de nossos clientes, assim como sua participação na concretização de grandes sonhos, como o de ser mãe”, afirma Luis Antônio Marques, superintendente do Shopping Grande Rio.

Para Luis Antonio, os presentes mais procurados serão os calçados e itens de vestuário, uma boa opção para as mamães aproveitarem a data para renovar o armário com as novas coleções de outono/inverno. “A previsão é que a movimentação no mall supere a do ano passado, com aumento de 20% nas vendas e no fluxo de pessoas”, prevê o presidente da Associação dos lojistas do Shopping Grande Rio, Jones Tadeu Amaral de Britto.

Para participar, os clientes deverão apresentar a nota fiscal de compra no balcão de trocas e responder à pergunta da promoção: “Qual é o Shopping que proporciona “Grandes Sonhos e Grandes Momentos?”. As compras feitas com o Cartão Visa e/ou Visa Electron darão direito a três cupons. O sorteio será realizado no dia 10 de maio.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Blitz: O que rola por aí...

Olá a todos !

Peço desculpas pelas poucas atualizações desta semana.
Além da correria aqui no escritório (grandes novidades em breve!), acabei me ausentando por um problema de saúde...novo em folha, vamos seguindo.

Há muito tempo não trago novas imagens para o Blitz aqui no blog. Em nossa página lá no Facebook (você ainda não conhece? então clica aqui), tenho trazido algumas imagens, além de ter aberto o espaço para que todos também possam contribuir com novas imagens...

Então, segue o que eu andei "capturando" por aí:


Fast Shop (acima): Nichos são uma forma de exposição de produtos muito utilizada hoje em dia, principalmente para criar destaques. A rede Fast Shop além de utilizar muito bem este conceito, utiliza este acabamento em acrílico que realça ainda mais os produtos. Muito bom !

C&A (acima): Muito interessante este trabalho de visual merchandising apresentando a nova linha da C&A.

Produto sem preço ? Belíssima ilha montada em um supermercado, evidenciando um produto de Páscoa (foto tirada às vesperas do feriado). Só um problema: cadê o preço ? Sem preço, ninguém compra....

Yes! Nós temos bananas! Com um pouco de imaginação, até mesmo bananas podem ter uma exibiçao diferenciada. Fotografado em um supermercado da rede Sonda.

Mais real, impossível: Criativa vitrine para apresentar uma nova linha de televisores, onde o garoto empina um papagaio (ou pipa), que parece "sair" da tela.



Suco: Muito boa essa ilha montada em um supermercado, com o suco sendo derramado de verdade em uma grande jarra.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
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Alshop aponta que o varejo impulsiona a geração de empregos formais no Brasil

O Ministério do Trabalho e Emprego informou hoje (15/04) que a economia brasileira criou 266.415 postos de trabalho com carteira assinada em março, número recorde para o mês. Até agora, e ainda segundo o Instituto, o ano de 2010 registrou 657.259 postos de trabalho. O comércio varejista, por sua vez, promete ser um dos segmentos com maior contratação de trabalhadores durante este ano, sendo esperada a abertura de 850 mil novas vagas, 700 mil somente no estado de São Paulo.

Os shoppings serão responsáveis também por um grande volume de contratações, com expectativa de geração de 57,2 mil vagas nos 44 empreendimentos que serão inaugurados em 2010 por todo o Brasil. Até 2012 serão cerca de cem novos shoppings construídos, um investimento aproximado de R$ 8,9 bilhões por parte das empreendedoras do setor, cujo retorno financeiro será atribuído, em grande parte, ao fluxo de vendas nas lojas, aumentando ainda mais a importância de uma equipe de vendas bem preparada.

A alta rotatividade de trabalhadores em alguns Estados (demissão e admissão de empregados, geralmente por salário menor), também é outro ponto de destaque do desempenho do varejo, devido à escassez de mão-de-obra qualificada e experiente em algumas regiões do País. Cerca de 187,6 mil vagas não encontrarão candidatos habilitados a preenchê-las, apresentando índices diferentes entre os estados da Federação, havendo em São Paulo uma grande ausência de trabalhadores capacitados, enquanto que na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, por exemplo, poderão registrar excesso de trabalhadores preparados para a ocupação destas vagas.

“Para o varejo acompanhar a atual expansão econômica e obter sucesso em seus negócios, inclusive mantendo cada vez mais ativa a geração de empregos, é preciso que os empresários do setor tomem as devidas providências, como programas de capacitação de funcionários, a fim de apresentar em seus pontos de venda trabalhadores cada vez mais preparados para a recepção ao público, pois o consumidor de hoje é extremamente criterioso e procura um atendimento cada vez mais personalizado, totalmente envolvido com a marca e o cliente”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Cliente não pode ser forçado a passear dentro da loja

Empresas devem estabelecer o menor caminho entre a entrada e a saída, de modo que o cliente possa deixar as lojas sem que tenha de fazer um tour pelas mesmas. Esse é o entendimento do juiz Cezar Augusto Rodrigues Costa, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que determinou as lojas de decoração Etna e Tok & Stok a reestruturar o percurso interno dos estabelecimentos.

A Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Rio, autora da ação, alegou que as empresas usavam de estratégia de marketing para induzir o consumidor a comprar. Outra determinação da Justiça é que ambas as lojas apresentem, em 24 horas, um certificado do Corpo de Bombeiros atestando a segurança dos estabelecimentos.

De acordo com o juiz, as rotas de escape e de emergência devem ser sinalizadas, preservadas e desobstruídas, o que não acontece hoje. Com informações da assessoria de imprensa da Alerj.
(Processo 2010.001.076371-8)

Nota do Caio: A rota forçada era vista por muitas empresas como uma tendência na evolução do desenho de layout e disposição de mercadorias...fim da festa.


Dona Florinda estréia coleção com vitrine interativa



A Dona Florinda lançou a coleção Rock Ballads com a primeira vitrine interativa do Norte e Nordeste. A loja do Shopping Iguatemi de Fortaleza contou com apresentação diferenciada das novas peças da marca, que esbanjam todo o glamour do universo do rock em um formato pioneiro e inovador, onde os clientes serão seduzidos também pelo mundo digital, a interatividade e o movimento.

“Antes, a vitrine era estética e estática”, explica a gerente de marketing da Dona Florinda, Iorrana Aguiar. “Mas isso já faz parte do passado. Nosso objetivo com essa ação é promover a interatividade e potencializar a relação do consumidor com a marca. Acreditamos na mudança do ‘consumer’ para ‘prosumer’, que se trata do consumidor mais proativo, que participa do desenvolvimento e do crescimento da empresa. Agora, ele pode ir além das dicas e sugestões às vendedoras sobre a coleção, passando a contribuir inclusive na criação da vitrine”, reforça a gerente.
À exemplo do filme Minority Report, ao tocar a vitrine o consumidor visualiza diversas imagens do catálogo da nova coleção, imprimindo movimento e mudanças a cada toque. Uma nova composição surge a cada segundo, propondo um novo conceito de vitrine, interativa e dinâmica, seduzindo através da tecnologia o consumidor final da Dona Florinda.

Além dos clientes poderem dar uma cara nova à vitrine a cada momento e literalmente botar o seu dedo na marca Dona Florinda, a nova coleção traz o puro glamour do rock, rica em aplicações, estampas, transfers e metalizados.

“A vitrine virtual deve atrair não só o cliente da marca, mas seus pais, irmãos, parentes e amigos. A novidade high tech deve interessar ao público de todas as idades que circulam no Shopping Iguatemi”, aposta Iorrana, antecipando que até o final do ano a marca irá movimentar ainda mais a loja com diferentes atrações e ações de marketing.
Para marcar o lançamento da coleção Inverno 2010, a Dona Florinda também investe em um novo site. As experiências interativas serão filmadas e ganharão posts no endereço virtual futuramente.

Extra patrocina Universo do Futebol e aquece a torcida para a Copa

Evento realizado na Bienal do Ibirapuera traz mesa redonda, exposições, palestras e games interativos

Faltando menos de três meses para evento esportivo mais aguardado pelos brasileiros, o Extra, patrocinador oficial da seleção brasileira, começa a aquecer a torcida para a Copa do Mundo da África do Sul. A bandeira do Grupo Pão de Açúcar decidiu investir em um espaço que reúne fotos, filmes, games, mesa redonda, exposição sobre a história das copas e diversas ações interativas sobre futebol. Trata-se do Universo Futebol que acontecerá entre os dias 15 e 18 de abril na Bienal do Ibirapuera - Rua Sena Madureira, 1225 , em São Paulo. No debate sobre o futuro e o desempenho do futebol brasileiro, estarão presentes jornalistas, esportistas, como Zetti e Ricardo Oliveira, e especialistas em marketing de grandes empresas como Nike e Sangsung.

No espaço Universo do Futebol, os visitantes poderão fazer um paralelo entre a história da televisão e as conquistas brasileiras na Copa. Um estande mostrará a evolução dos televisores nos últimos anos e apresentará a mais nova tecnologia de imagem que estará disponível no mercado ainda este ano: a TV 3D . Além disso, o evento traz descontos exclusivos para quem for ao evento com preços até 40% mais baratos do que os praticados no mercado.

O Universo do Futebol conta também com exposição de fotos, games interativos para os jovens, estande do Pão de Açúcar Esporte Clube (PAEC), etc. A expectativa é que mais de cem mil pessoas passem pelo Universo do Futebol nesses três dias de evento.

Em ritmo de Copa do Mundo desde o final de 2009, o Extra também lançou o portal www.torcidaextra.com.br que reúne informações, jogos, vídeos e notícias sobre a Copa do Mundo na África do Sul. Segundo a Diretora Executiva do Grupo Pão de Açúcar, Sylvia Leão, o Extra viu no patrocínio da seleção a oportunidade para reforçar a brasilidade da marca e para levar experiências inesquecíveis aos clientes da rede. “Temos como foco a família e a torcida pela seleção brasileira é um ícone que une varias gerações ao redor de uma paixão nacional. Esses valores têm grande sinergia com o Extra e nada mais oportuno que aliar esses conteúdos numa mesma campanha e dividir com o povo brasileiro a expectativa em torno do evento mais esperado do próximo ano”, revela a executiva.

Vendas

Em ano de Copa do Mundo, as lojas do Extra e do Ponto Frio apostam na venda de aparelhos de televisão e aquecem os estoques. As redes apostam num crescimento de vendas 110% maior que o resultado do primeiro semestre de 2009. Ambas as bandeiras do Grupo Pão de Açúcar acreditam que as vedetes desse ano serão as TVs LCD de 32 e 42 polegadas, na resolução Full HD.

Os lançamentos já chegaram nas lojas esse mês e grande novidade será maior variedade de aparelhos com tecnologia Led. “Nessa Copa, a linha de LED receberá maior destaque em telas maiores como 46 e 55 polegadas. Existe também uma grande expectativa em torno dos aparelhos 3D, que devem chegar ao mercado ainda esse ano”, avalia a Diretora Executiva do Grupo Pão de Açúcar, Sylvia Leão. Visando oferecer variedade e preço baixo, o Grupo Pão de Açúcar antecipou as compras e adiantou 60% do estoque do ano de Tvs para o primeiro semestre, em função da Copa.

As televisões digitais com conversor embutido também devem crescer em vendas esse ano. As expectativas do Grupo apontam uma elevação na comercialização do produto em torno de 60% se comparado ao começo de 2009. Além da Copa do Mundo, outro motivo para o crescimento da venda dessa tecnologia é a queda do preço médio dos aparelhos que diminuiu 30% em relação a 2009.

Serviço - Universo do Futebol Extra
Data: 15 à 18/04
Local: Bienal do Ibirapuera
Horário:
Quinta e sexta: 12h às 21h
Sábado: 10h às 22h
Domingo: 10h às 20h